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Revista Penha | junho 2016

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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eventos<br />

<strong>Penha</strong> de França<br />

Os vencedores do POP<br />

Escolas<br />

Os delegados das 26 turmas<br />

participantes no POP Escolas<br />

escolheram os projetos vencedores<br />

deste primeiro Programa de<br />

Orçamento Participativo dedicado<br />

apenas aos estabelecimentos<br />

de ensino.<br />

Foi escolhido um parque<br />

infantil, robots para o ensino da<br />

programação e tornar as aulas de<br />

matemática mais interessantes,<br />

o arranjo de um campo de futsal<br />

e uma rampa para andar de skate.<br />

Muitos parabéns a todos os que<br />

participaram nesta iniciativa!<br />

Orquestra Ligeira na<br />

Paiva Couceiro<br />

O já tradicional concerto de<br />

Primavera da Orquestra Ligeira<br />

da Casa Pia proporcionou uma tarde<br />

fantástica a todos os presentes.<br />

Um dia em cheio<br />

no Bairro Horizonte<br />

Um dia preenchido com muito que<br />

aproveitar no Bairro Horizonte.<br />

Desde skate a um churrasco, todos<br />

gostaram das Festas Comunitárias<br />

do User Convida.<br />

A favor da escolha<br />

A <strong>Penha</strong> de França assinalou<br />

o Dia Internacional de Combate<br />

à Homofobia pedindo aos cidadãos<br />

que partilhassem a sua mensagem.<br />

O resultado não podia ter sido<br />

mais feliz.<br />

A história das nossas<br />

escolas<br />

Não faltou animação na exposição<br />

‘Nossas Escolas Têm História’, no<br />

Espaço Multiusos, ou não fosse ela<br />

pensada e feita pelos professores<br />

e crianças para contar a história das<br />

escolas da <strong>Penha</strong>.<br />

O segredo do herbicida<br />

usado na <strong>Penha</strong><br />

Face às recentes notícias do potencial<br />

perigo cancerígeno do Glifosato,<br />

herbicida comummente utilizado, a<br />

Junta de Freguesia informa que utiliza<br />

um herbicida biológico: vinagre a 15%.<br />

Um produto que pode utilizar no seu<br />

jardim, quintal ou horta.<br />

A <strong>Penha</strong> mexe-se!<br />

Não se esqueça, a próxima atividade<br />

do ‘<strong>Penha</strong> a Mexer’ é no dia 19,<br />

na Paiva Couceiro com Tai-Chi e Artes<br />

Marciais.<br />

Santos-o-Novo,<br />

a joia escondida<br />

Classificado como Imóvel de Interesse Público desde<br />

1983, o Convento de Santos-o-Novo, é uma joia da<br />

Freguesia com uma história que muitos não conhecem.<br />

Imponente, o antigo convento<br />

das comendadeiras da Ordem<br />

de Santiago de Espada, ou<br />

comendadeiras espatárias – também<br />

conhecido por Recolhimento de<br />

Santos-o-Novo –, tem um aspeto<br />

exterior despojado, mas um interior<br />

com a mesma grandeza que se<br />

adivinha de fora.<br />

Atualmente alberga uma Residência<br />

Assistida para idosos, da Santa Casa<br />

da Misericórdia, e a Residência<br />

Universitária Prof. José Pinto Peixoto,<br />

do ISCTE – Instituto Universitário<br />

de Lisboa.<br />

Mandado edificar no início do<br />

século XVII, durante o reinado de<br />

Filipe II, demorou cerca de 80 anos<br />

a construir, sem nunca ter ficado<br />

concluído. A sua história começa na<br />

zona de Santos, durante a ocupação<br />

romana, quando os corpos de<br />

três mártires cristãos, Veríssimo,<br />

Máxima e Júlia, foram lançados ao<br />

Tejo atados com pedras e voltaram<br />

a aparecer na margem do rio,<br />

naquele local. Mais tarde, D. Afonso<br />

Henriques manda ali construir<br />

uma igreja, que doou à Ordem<br />

de Santiago.<br />

A 5 de setembro de 1490,<br />

as comendadeiras da Ordem<br />

de Santiago de Espada saem de<br />

Santos‐o-Velho e mudam-se para<br />

um edifício o lado oriental da cidade.<br />

No início do séc. XVII foi decidido<br />

construir um novo mosteiro, com<br />

melhores condições, e em 1609<br />

foi lançada a primeira pedra do<br />

atual convento.<br />

As obras terminam em 1685, ficando<br />

por fazer um projetado segundo<br />

claustro, por exemplo. De qualquer<br />

modo, o claustro que foi construído<br />

é monumental, sendo um dos<br />

maiores da Península Ibérica – diz-se,<br />

aliás, que é o maior claustro coberto<br />

de Portugal e Espanha.<br />

No terramoto de 1 de novembro<br />

de 1755 o convento é seriamente<br />

atingido, ficando inabitável.<br />

É reconstruído, mas 18 anos depois<br />

é afetado por um grande incêndio.<br />

As religiosas permanecem em<br />

Santos-o-Novo até 1895, mesmo<br />

depois de decretada a expulsão das<br />

ordens religiosas. Quatro anos mais<br />

tarde, muito degradado, entra em<br />

obras, “por razões de saúde pública”.<br />

O seu espólio é espalhado por várias<br />

instituições, com destaque para<br />

o Museu Nacional de Arte Antiga,<br />

onde, por exemplo, está o chamado<br />

‘Retábulo de Santos-o-Novo’,<br />

do pintor Gregório Lopes.<br />

Em 1911 é lá instalada uma Escola<br />

Primária Superior e mais tarde<br />

a Escola Primária n.º 15. Volta<br />

à sua tradição de albergar: acolhe<br />

o Instituto Sidónio Pais, para os<br />

filhos dos professores do ensino<br />

primário, e um Recolhimento, para<br />

viúvas e filhas de oficiais do Exército<br />

e Armada e de funcionários públicos.<br />

Pode ser visitado através de<br />

marcação, nomeadamente através<br />

da Santa Casa da Misericórdia<br />

de Lisboa que ainda em fevereiro<br />

organizou uma visita guiada.<br />

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