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Revista Penha | julho 2016

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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D. Olinda<br />

Padaria UNPAC General Roçadas<br />

Há 40 anos<br />

a alimentar<br />

a <strong>Penha</strong><br />

Se há coisa que não falta na mesa do português típico, é<br />

o pão, seja para o lanche ou para acompanhar a refeição<br />

principal. Olinda Mendes da Costa sabe-o muito bem,<br />

ou não atendesse diariamente os clientes há mais de 40<br />

anos!<br />

Chamemos-lhe como todos lhe chamam quando entram<br />

pela porta da padaria: D. Olinda. Podemos encontrála<br />

atrás do balcão, no número 149 da Avenida General<br />

Roçadas, todos os dias. Abre o estabelecimento às 7h da<br />

manhã, fecha às 13h, reabre às 17h para dar por terminado<br />

o dia pelas 19h. “É à hora que as pessoas vêm comprar<br />

o pão”, justifica a senhora com a maior naturalidade do<br />

mundo.<br />

A casa está ali desde 1972, há 44 anos, portanto, com o<br />

nome da casa mãe, a UNPAC – União das Panificadoras do<br />

Chile, que tem outras lojas nas imediações. “É uma vida<br />

inteira, dá para conhecer as pessoas quase todas aqui das<br />

redondezas!”. Há de resto quem venha visitá-la só para lhe<br />

dar dois dedos de conversa.<br />

“Se querem pão como<br />

deve ser, cozido a lenha,<br />

têm de o vir buscar<br />

aqui.“<br />

Sobre o negócio, a D. Olinda conta-nos: “Vende-se um<br />

bocadinho de tudo: além do pão temos pastéis de nata,<br />

mil-folhas, bolas de Berlim, salgados… O negócio já esteve<br />

melhor, porque hoje em dia os supermercados tiram muita<br />

venda. Se bem que o pão dos supermercados não presta<br />

para nada! Toda a gente sabe disso. Se querem pão como<br />

deve ser, cozido a lenha, têm de o vir buscar aqui. Quem<br />

come consecutivamente pão do supermercado, estou em<br />

crer que vai sofrer do estômago”. Eis o vaticínio de quem<br />

tem mais de 40 anos de experiência…<br />

Seja como for, o pão é um bem de primeira necessidade,<br />

e a D. Olinda está de bem com isso: “Há-de haver sempre<br />

gente a comprar pão. E como eu gosto de estar aqui, não<br />

me queixo de nada!”.<br />

21<br />

AF_JFPF REVISTA JULHO.indd 21 01/07/16 18:55

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