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WEG-curso-dt-5-caracteristicas-e-especificacoes-de-geradores-artigo-tecnico-portugues-br

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DT-5 - Características e Especificações <strong>de</strong> Geradores<<strong>br</strong> />

Os <strong>geradores</strong> <strong>WEG</strong> da linha G possuem como<<strong>br</strong> />

padrão isolamento classe H e os da linha S<<strong>br</strong> />

isolamento classe F.<<strong>br</strong> />

A figura abaixo ilustra a elevação <strong>de</strong> temperatura<<strong>br</strong> />

no enrolamento so<strong>br</strong>e a temperatura do ar<<strong>br</strong> />

ambiente. Esta diferença total, comumente<<strong>br</strong> />

chamada <strong>de</strong> “Elevação <strong>de</strong> Temperatura” ou<<strong>br</strong> />

simplesmente “T”, é a soma da queda <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

temperatura interna com a queda externa.<<strong>br</strong> />

Fig. 7.2.1 - Ilustração da elevação <strong>de</strong> temperatura<<strong>br</strong> />

em uma máquina elétrica.<<strong>br</strong> />

O projeto da máquina visa reduzir a queda interna<<strong>br</strong> />

(melhorar a transferência <strong>de</strong> calor) para po<strong>de</strong>r ter<<strong>br</strong> />

uma queda externa maior possível, pois esta é que<<strong>br</strong> />

realmente ajuda a dissipar o calor. A queda interna<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> diversos fatores.<<strong>br</strong> />

As relações dos pontos representados na figura<<strong>br</strong> />

acima com a temperatura, são explicadas a seguir:<<strong>br</strong> />

A Ponto mais quente do enrolamento, no interior<<strong>br</strong> />

da ranhura, on<strong>de</strong> é gerado o calor proveniente<<strong>br</strong> />

das perdas nos condutores;<<strong>br</strong> />

AB Queda <strong>de</strong> temperatura na transferência <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

calor do ponto mais quente (interior da<<strong>br</strong> />

bobina) até a parte externa da bobina. Como o<<strong>br</strong> />

ar é um péssimo condutor <strong>de</strong> calor, é<<strong>br</strong> />

importante que não haja "vazios" no interior<<strong>br</strong> />

da ranhura, isto é, as bobinas <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

compactas e a impregnação <strong>de</strong>ve ser perfeita;<<strong>br</strong> />

B Queda através do isolamento da ranhura e do<<strong>br</strong> />

contato <strong>de</strong>ste com os condutores <strong>de</strong> um lado e<<strong>br</strong> />

com as chapas do núcleo do outro. O emprego<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> materiais mo<strong>de</strong>rnos melhora a transmissão<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> calor através do isolante. A perfeita<<strong>br</strong> />

impregnação melhora o contato do lado<<strong>br</strong> />

interno, eliminando os espaços vazios. O bom<<strong>br</strong> />

alinhamento das chapas estampadas melhora<<strong>br</strong> />

o contato do lado externo, eliminando<<strong>br</strong> />

camadas <strong>de</strong> ar que prejudicam a transferência<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> calor;<<strong>br</strong> />

BC Queda <strong>de</strong> temperatura por transmissão através<<strong>br</strong> />

do material das chapas do núcleo;<<strong>br</strong> />

C Queda no contato entre o núcleo e a carcaça;<<strong>br</strong> />

CD Queda <strong>de</strong> temperatura por transmissão através<<strong>br</strong> />

da espessura da carcaça.<<strong>br</strong> />

Graças a um projeto mo<strong>de</strong>rno, uso <strong>de</strong> materiais<<strong>br</strong> />

avançados e processos <strong>de</strong> fa<strong>br</strong>icação aprimorados<<strong>br</strong> />

sob um permanente controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, os<<strong>br</strong> />

<strong>geradores</strong> <strong>WEG</strong> apresentam uma excelente<<strong>br</strong> />

transferência <strong>de</strong> calor do interior para a superfície,<<strong>br</strong> />

eliminando assim os "pontos quentes" no<<strong>br</strong> />

enrolamento.<<strong>br</strong> />

Temperatura externa da máquina:<<strong>br</strong> />

Era comum, antigamente, verificar o aquecimento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> uma máquina elétrica medindo, com a mão, a<<strong>br</strong> />

temperatura externa da carcaça. Em máquinas<<strong>br</strong> />

mo<strong>de</strong>rnas este método primitivo é completamente<<strong>br</strong> />

errado.<<strong>br</strong> />

Como comentado anteriormente, os critérios<<strong>br</strong> />

mo<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> projeto procuram aprimorar a<<strong>br</strong> />

transmissão <strong>de</strong> calor internamente, <strong>de</strong> modo que a<<strong>br</strong> />

temperatura do enrolamento fique pouco acima da<<strong>br</strong> />

temperatura externa da carcaça, on<strong>de</strong> ela<<strong>br</strong> />

realmente contribui para dissipar as perdas. Em<<strong>br</strong> />

resumo, a temperatura da carcaça não dá indicação<<strong>br</strong> />

do aquecimento interno da máquina nem <strong>de</strong> sua<<strong>br</strong> />

qualida<strong>de</strong>. Uma máquina fria por fora po<strong>de</strong> ter<<strong>br</strong> />

perdas maiores e temperatura mais alta no<<strong>br</strong> />

enrolamento do que uma máquina exteriormente<<strong>br</strong> />

quente.<<strong>br</strong> />

7.2.4. Medida da temperatura do<<strong>br</strong> />

enrolamento<<strong>br</strong> />

É muito difícil medir a temperatura do enrolamento<<strong>br</strong> />

com termômetros ou termopares, pois a<<strong>br</strong> />

temperatura varia <strong>de</strong> um ponto a outro e nunca se<<strong>br</strong> />

sabe se o ponto da medição está próximo do ponto<<strong>br</strong> />

mais quente.<<strong>br</strong> />

O método mais preciso e mais confiável <strong>de</strong> se medir<<strong>br</strong> />

a temperatura <strong>de</strong> um enrolamento é através da<<strong>br</strong> />

variação <strong>de</strong> sua resistência ôhmica com a<<strong>br</strong> />

temperatura, que aproveita a proprieda<strong>de</strong> dos<<strong>br</strong> />

condutores <strong>de</strong> variar sua resistência, segundo uma<<strong>br</strong> />

lei conhecida.<<strong>br</strong> />

A elevação da temperatura pelo método da<<strong>br</strong> />

resistência, é calculada por meio da seguinte<<strong>br</strong> />

equação, para condutores <strong>de</strong> co<strong>br</strong>e:<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

t = Elevação da temperatura do enrolamento;<<strong>br</strong> />

t1 = Temperatura do enrolamento antes do ensaio<<strong>br</strong> />

(praticamente igual a do meio refrigerante,<<strong>br</strong> />

medida por termômetro);<<strong>br</strong> />

t2 = Temperatura do enrolamento no fim do<<strong>br</strong> />

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