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DT-5 - Características e Especificações <strong>de</strong> Geradores<<strong>br</strong> />
2. NOÇÕES FUNDAMENTAIS<<strong>br</strong> />
2.1. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO<<strong>br</strong> />
A característica principal <strong>de</strong> um gerador elétrico é<<strong>br</strong> />
transformar energia mecânica em elétrica. Para<<strong>br</strong> />
facilitar o estudo do princípio <strong>de</strong> funcionamento,<<strong>br</strong> />
vamos consi<strong>de</strong>rar inicialmente uma espira imersa<<strong>br</strong> />
em um campo magnético produzido por um ímã<<strong>br</strong> />
permanente (Fig.2.1.1). O princípio básico <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
funcionamento está baseado no movimento relativo<<strong>br</strong> />
entre uma espira e um campo magnético. Os<<strong>br</strong> />
terminais da espira são conectados a dois anéis,<<strong>br</strong> />
que estão ligados ao circuito externo através <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
escovas. Este tipo <strong>de</strong> gerador é <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
armadura giratória.<<strong>br</strong> />
tem um caráter complexo e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da forma da<<strong>br</strong> />
sapata polar. Com um <strong>de</strong>senho conveniente da<<strong>br</strong> />
sapata po<strong>de</strong>remos obter uma distribuição senoidal<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> induções. Neste caso, a f.e.m. induzida no<<strong>br</strong> />
condutor também varia com o tempo sob uma lei<<strong>br</strong> />
senoidal.<<strong>br</strong> />
A Fig. 2.1.2.a. mostra somente um lado da bobina<<strong>br</strong> />
no campo magnético, em 12 posições diferentes,<<strong>br</strong> />
estando cada posição separada uma da outra <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
30º.<<strong>br</strong> />
A Fig. 2.1.2.b. nos mostra as tensões<<strong>br</strong> />
correspon<strong>de</strong>ntes a cada uma das posições.<<strong>br</strong> />
Já nos <strong>geradores</strong> <strong>de</strong> campo giratório (Fig. 2.1.3) a<<strong>br</strong> />
tensão <strong>de</strong> armadura é retirada diretamente do<<strong>br</strong> />
enrolamento <strong>de</strong> armadura (neste caso o estator)<<strong>br</strong> />
sem passar pelas escovas. A potência <strong>de</strong> excitação<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>stes <strong>geradores</strong> normalmente é inferior a 5% da<<strong>br</strong> />
potência nominal. Por este motivo, o tipo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
armadura fixa (ou campo girante) é o mais<<strong>br</strong> />
utilizado.<<strong>br</strong> />
Fig. 2.1.1 - Esquema <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />
gerador elementar (armadura girante)<<strong>br</strong> />
Admitamos que a bobina gira com velocida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
uniforme no sentido da flecha <strong>de</strong>ntro do campo<<strong>br</strong> />
magnético "B" também uniforme (Fig.2.1.1).<<strong>br</strong> />
Se "v" é a velocida<strong>de</strong> linear do condutor em relação<<strong>br</strong> />
ao campo magnético, segundo a lei da indução<<strong>br</strong> />
(FARADAY), o valor instantâneo da f.e.m. induzida<<strong>br</strong> />
no condutor em movimento <strong>de</strong> rotação é<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>terminada por:<<strong>br</strong> />
e = B.l.v.sen(B^v)<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
e - força eletromotriz (f.e.m.)<<strong>br</strong> />
B - indução do campo magnético<<strong>br</strong> />
l - comprimento <strong>de</strong> cada condutor<<strong>br</strong> />
v - velocida<strong>de</strong> linear<<strong>br</strong> />
Fig. 2.1.2 a e b - Distribuição da Indução Magnética<<strong>br</strong> />
sob um Pólo.<<strong>br</strong> />
Para N espiras teremos:<<strong>br</strong> />
e = B.l.v.sen(B^v).N<<strong>br</strong> />
A variação da f.e.m. no condutor em função do<<strong>br</strong> />
tempo é <strong>de</strong>terminada pela lei da distribuição da<<strong>br</strong> />
indução magnética sob um pólo. Esta distribuição<<strong>br</strong> />
Fig. 2.1.3 - Esquema <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />
gerador elementar (armadura fixa).<<strong>br</strong> />
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