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DT-5 - Características e Especificações <strong>de</strong> Geradores<<strong>br</strong> />

7.10. DIAGRAMA DE CARGA<<strong>br</strong> />

Para se operar seguramente um gerador <strong>de</strong>vemos<<strong>br</strong> />

conhecer os seus limites <strong>de</strong> operação. Estes limites<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>terminados pela potência da máquina<<strong>br</strong> />

acionante, estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento, excitação<<strong>br</strong> />

do campo e limite térmico do gerador. Estas<<strong>br</strong> />

condições são todas analisadas através do diagrama<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> carga (fig. 7.10.2). Neste diagrama po<strong>de</strong>mos<<strong>br</strong> />

analisar a área <strong>de</strong>ntro do qual o gerador po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

funcionar e então avaliar as condições <strong>de</strong> operação<<strong>br</strong> />

da máquina.<<strong>br</strong> />

A construção do diagrama não será abordada neste<<strong>br</strong> />

<strong>curso</strong> e, apenas com base nos diagramas obtidos,<<strong>br</strong> />

são tecidos comentários dos limites do gráfico.<<strong>br</strong> />

O limite da máquina acionante é <strong>de</strong>finido pela<<strong>br</strong> />

potência útil entregue pelo gerador, e <strong>de</strong>terminada<<strong>br</strong> />

pelo limite da máquina primária (linha F-D do<<strong>br</strong> />

gráfico).<<strong>br</strong> />

O limite <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>terminado pela curva<<strong>br</strong> />

B-C, on<strong>de</strong> é <strong>de</strong>finida a máxima potência (ângulo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

carga máxima δ da fig. 7.10.1).<<strong>br</strong> />

Com a redução da excitação (carga capacitiva<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scrito no item 2.3.c).<<strong>br</strong> />

Fig. 7.10.1 - Ângulo <strong>de</strong> carga máximo δ.<<strong>br</strong> />

Fig. 7.10.2 - Diagrama <strong>de</strong> Carga <strong>de</strong> Máquinas Síncronas (Curva <strong>de</strong> Capabilida<strong>de</strong>).<<strong>br</strong> />

Ao atingir a excitação zero teremos somente a<<strong>br</strong> />

potência que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do conjugado <strong>de</strong> relutância,<<strong>br</strong> />

e a variação se faz com do<strong>br</strong>o do ângulo <strong>de</strong> carga δ<<strong>br</strong> />

(conforme <strong>de</strong>scrito no item. 2.6.). Para excitação<<strong>br</strong> />

zero, o ângulo <strong>de</strong> carga seria 45º para a máxima<<strong>br</strong> />

potência. Este limite po<strong>de</strong> ser visto na curva A-B. O<<strong>br</strong> />

limite térmico da armadura é <strong>de</strong>terminado pelas<<strong>br</strong> />

perdas no estator e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ventilação da<<strong>br</strong> />

máquina. As perdas prepon<strong>de</strong>rantes são as joules,<<strong>br</strong> />

ocasionadas pela corrente <strong>de</strong> armadura (curva C-<<strong>br</strong> />

D). O limite térmico do rotor é <strong>de</strong>terminado pela<<strong>br</strong> />

corrente <strong>de</strong> excitação, e ocorre na região <strong>de</strong> carga<<strong>br</strong> />

indutiva, on<strong>de</strong> serão necessárias fortes excitações<<strong>br</strong> />

(curva D-E).<<strong>br</strong> />

O gerador <strong>de</strong>verá ser capaz <strong>de</strong> operar com uma<<strong>br</strong> />

variação <strong>de</strong> + ou - 10% <strong>de</strong> tensão.<<strong>br</strong> />

A redução <strong>de</strong> tensão reduzirá a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

fornecer potência reativa capacitiva, aquecerá o<<strong>br</strong> />

estator e aumentará o ângulo <strong>de</strong> carga. Por outro<<strong>br</strong> />

lado, o aumento da tensão provocará maior<<strong>br</strong> />

estabilida<strong>de</strong> (carga capacitiva), menor ângulo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

potência, e maior aquecimento do enrolamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

excitação. Para uma utilização segura do gerador,<<strong>br</strong> />

todos os pontos <strong>de</strong> operação <strong>de</strong>verão estar na<<strong>br</strong> />

região interna do diagrama <strong>de</strong> carga, observando-se<<strong>br</strong> />

a máxima potência ativa e reativa. Po<strong>de</strong>mos<<strong>br</strong> />

observar no gráfico que a maior limitação se<<strong>br</strong> />

encontra na região <strong>de</strong> cargas capacitivas. Estas<<strong>br</strong> />

porém não correspon<strong>de</strong>m a condição <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

funcionamento.<<strong>br</strong> />

Os <strong>geradores</strong> <strong>de</strong> baixa tensão tem sua principal<<strong>br</strong> />

aplicação a alimentação <strong>de</strong> equipamentos<<strong>br</strong> />

industriais ou aplicações específicas como<<strong>br</strong> />

telecomunicações, on<strong>de</strong> teremos cargas<<strong>br</strong> />

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