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DT-5 - Características e Especificações <strong>de</strong> Geradores<<strong>br</strong> />
Fig. 7.11.2 – Esquema simplificado do regulador <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tensão.<<strong>br</strong> />
Fig 7.11.4 - Característica <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Fig 7.11.3 - Análise geométrica das tensões e<<strong>br</strong> />
correntes.<<strong>br</strong> />
Como po<strong>de</strong>mos ver na Fig. 7.11.3, a soma<<strong>br</strong> />
geométrica das duas tensões (Ust = Ua + U1) é<<strong>br</strong> />
máxima quando o gerador fornece corrente reativa.<<strong>br</strong> />
Com carga puramente resistiva, a soma geométrica<<strong>br</strong> />
quase não <strong>de</strong>svia da tensão proporcional entre U e<<strong>br</strong> />
W. Logo, um aumento na potência reativa, faz com<<strong>br</strong> />
que o gerador "veja" um aumento do valor atual da<<strong>br</strong> />
tensão do gerador. Teremos então uma diminuição<<strong>br</strong> />
da corrente <strong>de</strong> excitação provocando estabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
na tensão terminal.<<strong>br</strong> />
Normalmente a influência estática da corrente<<strong>br</strong> />
reativa é escolhida tal que, para uma corrente<<strong>br</strong> />
reativa da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za da corrente nominal<<strong>br</strong> />
do gerador, correspon<strong>de</strong> a uma queda na tensão<<strong>br</strong> />
interna no regulador <strong>de</strong> aproximadamente 5%.<<strong>br</strong> />
DIVISÃO DE POTÊNCIA ATIVA (W):<<strong>br</strong> />
Para dois <strong>geradores</strong> operando em paralelo, se a<<strong>br</strong> />
carga é aumentada, ocorre uma redução em suas<<strong>br</strong> />
velocida<strong>de</strong>s, a qual é sentida pelos sistemas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
controle <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> das máquinas primárias.<<strong>br</strong> />
Os reguladores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> agem para<<strong>br</strong> />
restabelecer a velocida<strong>de</strong> normal. Assim a divisão<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> carga entre dois <strong>geradores</strong> é <strong>de</strong>terminada pelas<<strong>br</strong> />
características dos reguladores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> das<<strong>br</strong> />
máquinas primárias.<<strong>br</strong> />
Se um sistema tem características <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tipo "a" (Fig. 7.11.4) e outro tipo "b", eles irão<<strong>br</strong> />
dividir a carga numa proporção Pa e Pb quando<<strong>br</strong> />
estiverem operando em uma velocida<strong>de</strong> S.<<strong>br</strong> />
O controle <strong>de</strong> carga em cada unida<strong>de</strong> é conseguido<<strong>br</strong> />
ajustando as características do regulador <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
velocida<strong>de</strong> “para cima ou para baixo”.<<strong>br</strong> />
DIVISÃO DE REATIVOS (VA):<<strong>br</strong> />
A tensão aplicada em uma carga conectada a dois<<strong>br</strong> />
<strong>geradores</strong> é <strong>de</strong>terminada pela excitação total nos<<strong>br</strong> />
mesmos.<<strong>br</strong> />
Geradores idênticos com reguladores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> suas máquinas primárias com características<<strong>br</strong> />
iguais divi<strong>de</strong>m cargas ativas igualmente e se<<strong>br</strong> />
possuírem mesma excitação divi<strong>de</strong>m VA reativos<<strong>br</strong> />
também igualmente. Assim cada gerador opera com<<strong>br</strong> />
mesmo FP.<<strong>br</strong> />
Um acréscimo <strong>de</strong> excitação em um dos <strong>geradores</strong><<strong>br</strong> />
irá causar um aumento na tensão do sistema e este<<strong>br</strong> />
gerador irá suprir uma maior parcela dos VA<<strong>br</strong> />
reativos.<<strong>br</strong> />
Um <strong>de</strong>créscimo na excitação do outro gerador fará<<strong>br</strong> />
com que a tensão terminal volte ao valor original,<<strong>br</strong> />
mas irá agravar a diferença na divisão dos VA<<strong>br</strong> />
reativos.<<strong>br</strong> />
Ajustes da excitação dos <strong>geradores</strong>, então,<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>terminam não só a tensão aplicada à carga, mas<<strong>br</strong> />
também a divisão <strong>de</strong> reativos entre os <strong>geradores</strong>.<<strong>br</strong> />
7.12. CÁLCULO DA BOBINA DE<<strong>br</strong> />
ATERRAMENTO DO PONTO ESTRELA DE<<strong>br</strong> />
GERADORES<<strong>br</strong> />
Quando ligamos cargas monofásicas em <strong>geradores</strong><<strong>br</strong> />
trifásicos, principalmente se estas cargas forem<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sequili<strong>br</strong>adas, teremos uma influência<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>rável da terceira harmônica. Por<<strong>br</strong> />
conseqüência, teremos circulação <strong>de</strong> corrente <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
seqüência zero pelo circuito. Para conseguirmos<<strong>br</strong> />
eliminar ou diminuir este efeito, <strong>de</strong>ve-se utilizar<<strong>br</strong> />
uma reatância limitadora da corrente no neutro<<strong>br</strong> />
aterrado do gerador.<<strong>br</strong> />
Esta reatância po<strong>de</strong> ser calculada da seguinte<<strong>br</strong> />
forma:<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
Xdr =<<strong>br</strong> />
Un<<strong>br</strong> />
.0,3<<strong>br</strong> />
3 In<<strong>br</strong> />
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