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Hidrologia e GestÃo Territorial<br />
DELIMITAÇÃO AUTOMÁTICA DE ÁREAS DE DRENAGEM A PARTIR<br />
DE MDE TOPODATA: UM ESTUDO NO AQUÍFERO URUCUIA<br />
Autores: Moura, M.F. 1 ; Castilho, A.S. de 1<br />
1<br />
CPRM - Serviço Geológico do Brasil<br />
Área de drenagem de uma bacia hidrográfica pode ser compreendida<br />
como área na superfície terrestre formada por um rio principal<br />
e seus tributários, limitada pelos divisores de água. A delimitação adequada<br />
da mesma, bem como de sua rede de drenagem, é essencial<br />
para identificação e análise das relações existentes entre os variados<br />
elementos da paisagem, sendo uma unidade ambiental estratégica<br />
para fins de planejamento, monitoramento e gerenciamento. As áreas<br />
de drenagem salienta-se, também podem ser delimitadas a partir de<br />
uma estação fluviométrica, ou seja, os limites consistem em uma superfície,<br />
cuja saída pode ser monitorada no exutório desta área, que<br />
seria a própria estação.<br />
Desse modo, este trabalho buscou a automatização da delimitação<br />
das áreas de drenagem das estações fluviométricas existentes no<br />
interior e próximo ao aquífero Urucuia (disponibilizadas no Sistema<br />
de Informações Hidrológicas – HIDROWEB, pertencente à ANA) e das<br />
novas estações que estão sendo instaladas através do Projeto Urucuia<br />
da CPRM. O Aquífero Sedimentar Urucuia está localizado na margem<br />
esquerda do Rio São Francisco, em sua grande parte na Bahia, contribuindo<br />
na manutenção das vazões deste significativo rio. O projeto<br />
visa desenvolver estudos de disponibilidade hídrica superficial e subterrânea,<br />
monitorando e simulando cenários.<br />
Hidrologia e GestÃo Territorial<br />
A APLICAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE ÁGUAS<br />
SUBTERRÂNEAS NO DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES<br />
EXPLOTÁVEIS DE UMA PORÇÃO DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO<br />
Autores: Alexandre Luiz Souza BORBA 1 ; Margarida Regueira da COSTA 1 ; Enjolras de Albuquerque Medeiros LIMA 1 ;<br />
Fernanda Soares de Miranda TORRES 1 ; Carlos Alberto Cavalcanti LINS 1<br />
1<br />
CPRM - Serviço Geológico do Brasil<br />
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) desenvolveu o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS), composto<br />
por uma base de dados de poços permanentemente atualizada e com módulos capazes de realizar consultas, pesquisas, extrações<br />
e gerações de relatórios, auxiliando a gestão adequada da informação hidrogeológica e a sua integração com outros sistemas<br />
de águas. Através deste sistema foi possível elaborar o Diagnóstico sobre as Condições Explotáveis de uma Porção do Semiárido<br />
do Estado de Pernambuco, constituído pelos municípios de Cedro, Mirandiba, Salgueiro, São José do Belmonte, Serrita,<br />
Verdejante e Terra Nova, região inserida no Polígono das Secas, com clima semiárido do tipo quente e seco, período de estiagem<br />
em média de 6 a 7 meses/ano, índice pluviométrico entre 400 a 600 mm/ano, temperatura média é de 24o C, Com regime de<br />
chuvas irregulares e torrenciais por poucos meses do ano.<br />
Relacionada a esta área de estudo, o Banco de Informações do SIAGAS possui 2.818 fontes de captações cadastradas,<br />
incluindo poços tubulares, poços amazonas e surgências, dos quais 1.986 foram selecionados com base em informações de<br />
profundidade, vazão, salinidade e situação de funcionamento, parâmetros básicos capazes de subsidiar os respectivos órgãos<br />
municipais no planejamento de melhorias no sistema de fornecimento de água.<br />
A partir do Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea concluído em 2005 pela CPRM em parceria com a<br />
Secretaria de Energia do Ministério de Minas e Energia (MME), foi identificado uma grande quantidade de poços não instalados<br />
e paralisados, que representam um grande potencial de água subterrânea não aproveitada, localizada próxima a comunidades<br />
com sérios problemas de abastecimento para o consumo primário, secundário e também para dessedentação animal.<br />
Mosaico das imagens TOPODATA (MDE) que recobrem a área<br />
do Aquífero Urucuia.<br />
A metodologia envolveu a delimitação automática das áreas<br />
de drenagem, através da utilização de modelos digitais de elevação<br />
(MDE), nos quais as diferenças altimétricas identificam a drenagem<br />
e delimitam as linhas dos divisores, da fonte TOPODATA (INPE), por<br />
meio da extensão ArcHydro no ArcGis 10.2. Para a segmentação automática<br />
de tais áreas foi necessário realizar etapas de integração e processamento em ambiente SIG, através de mosaicagem<br />
dos modelos digitais de elevação, definição da projeção, preenchimento de depressões, direção do fluxo, cálculo do fluxo<br />
acumulado, geração da rede de drenagem, hierarquização da rede de drenagem e delimitação das bacias das estações. Posteriormente,<br />
foi executado um processo detalhado de averiguação de compatibilidade entre a hidrografia de base topográfica<br />
oficial (IBGE – 1:250.000) e a rede extraída de modo automático. Ressalta-se que também ocorreu a comparação entre os<br />
valores das áreas de drenagem dos afluentes das estações da rede hidrometeorológica, delimitadas de forma automática e<br />
daquelas disponibilizadas pela ANA.<br />
Na problemática de inferir qual área de drenagem seria adotada, foram calculados desvios que, quando ultrapassavam o<br />
valor de 10%, indicavam que a área gerada seria a utilizada. O processo automático de delimitação de bacias (e, por conseguinte,<br />
de sua rede de drenagem) apresentou-se vantajosa em relação ao benefício proporcionado. A utilização do MDE, representando<br />
de forma adequada as feições topográficas e a hidrografia, de certa forma compatível com oficial, revela-se significativo para exploração<br />
em ambiente SIG. Tais dados atuarão como subsídios para realização de cálculos de precipitação média, vazão, dentre<br />
outros, que auxiliarão no estudo hidrológico do aquífero em questão.<br />
PALAVRAS-CHAVE:<br />
BANCO DE INFORMAÇÕES DO SIAGAS, POLÍGONO DAS SECAS,<br />
CONDIÇÕES EXPLOTÁVEIS, FORNECIMENTO DE ÁGUA<br />
PALAVRAS-CHAVE:<br />
ÁREA DE DRENAGEM, AQUÍFERO URUCUIA, MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO<br />
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