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Jornal Paraná Outubro 2015

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USINA<br />

Central do <strong>Paraná</strong> quer investir R$ 100 milhões<br />

Com o replantio dos canaviais seria possível retomar produção de etanol e açúcar<br />

e gerar 3 mil novos empregos. Mas tudo depende da reintegração<br />

de posse de propriedades invadidas ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO<br />

A Usina Central do<br />

<strong>Paraná</strong>, sediada em Porecatu,<br />

norte do <strong>Paraná</strong>, pertencente<br />

ao Grupo Atalla, está disposta<br />

a investir R$ 100 milhões<br />

para replantar os canaviais<br />

que foram degradados<br />

por integrantes de movimentos<br />

de trabalhadores sem<br />

terra. Com o replantio, a<br />

Usina Central poderia retomar<br />

a moagem de cana e<br />

gerar pelo menos 3 mil novos<br />

empregos, beneficiando<br />

os moradores de Porecatu,<br />

Prado Ferreira, Florestópolis<br />

e cidades vizinhas.<br />

Há alguns anos os proprietários<br />

da Usina Central vêm<br />

solicitando ao governo do<br />

Estado que cumpra as decisões<br />

judiciais de reintegração<br />

de posse de 14 sítios e fazendas<br />

– total de 25 mil hectares<br />

- invadidos por grupos de<br />

sem terra. As invasões começaram<br />

em 2008 e a justiça<br />

concedeu liminares de reintegração<br />

de todas as propriedades,<br />

porém o governo do<br />

<strong>Paraná</strong> não cumpre a determinação.<br />

Com as áreas invadidas, não<br />

há a possibilidade de plantio<br />

e, em consequência, não há<br />

cana para moer. Em períodos<br />

normais de safra, a Usina<br />

gera cinco mil empregos diretos,<br />

mói dois milhões de<br />

toneladas de cana, produz<br />

cerca de quatro milhões de<br />

sacas de açúcar e 50 milhões<br />

de litros de etanol. Hoje apenas<br />

1,2 mil pessoas estão<br />

empregadas na usina, a grande<br />

maioria, sem ter o que<br />

fazer, apenas batendo o cartão<br />

e aguardando o fim do<br />

expediente.<br />

Em Florestópolis, por<br />

exemplo, segundo o prefeito<br />

Onicio de Souza, cerca<br />

de 700 pessoas trabalham<br />

para a usina. O município<br />

tem 12 mil habitantes."Quando<br />

a usina não<br />

está funcionando, cria um<br />

Em períodos normais de safra mói dois milhões de toneladas de cana<br />

problema muito sério para<br />

nosso município. Estas 700<br />

pessoas são mais de 20% da<br />

nossa força de trabalho. E<br />

muitas famílias dependem<br />

deste emprego. É um absurdo<br />

a indústria continuar<br />

parada", disse Onicio.<br />

O prefeito de Centenário<br />

do Sul, Luiz Nicácio, que<br />

também é presidente da<br />

Amepar – Associação dos<br />

Municípios do Médio Paranapanema,<br />

informa que no<br />

município dele a questão<br />

nem é tanto o emprego, mas<br />

a arrecadação."Não temos<br />

tantos trabalhadores da nossa<br />

cidade empregados na usina,<br />

mas ela é dona de várias áreas<br />

aqui em Centenário e que<br />

não estão produzindo por<br />

causa das invasões. Isto afeta<br />

muito a nossa arrecadação",<br />

disse Nicácio.<br />

O gerente administrativo<br />

da Usina Central do <strong>Paraná</strong>,<br />

José Aparecido Batinga, diz<br />

que a empresa está disposta<br />

a iniciar os investimentos<br />

para o plantio de cana imediatamente<br />

à desocupação<br />

das áreas. "O governo precisando<br />

arrecadar impostos, a<br />

população precisando de<br />

emprego, não dá para entender<br />

porque o governador<br />

não cumpre as ordens judiciais<br />

de reintegração de<br />

posse", diz Batinga.<br />

<strong>Outubro</strong> é Rosa e Novembro é Azul na Santa Terezinha<br />

Comprometida com o movimento internacional<br />

<strong>Outubro</strong> Rosa, a Usina Santa Terezinha<br />

promove, anualmente, em todas as suas<br />

unidades produtivas, corporativo e logística,<br />

diversas ações para a prevenção e diagnóstico<br />

precoce do câncer de mama. Entre as atividades<br />

realizadas estão a distribuição de materiais<br />

educativos, palestras, orientações,<br />

confraternizações, adesivagem de veículos e<br />

mobilizações para a realização de exames de<br />

saúde.<br />

Este ano, no Corporativo, a campanha integrou<br />

os movimentos <strong>Outubro</strong> Rosa e Novembro<br />

Azul e promoveu uma palestra prevenção<br />

do câncer de mama para todos os colaboradores.<br />

“Todo homem tem uma mãe, filha ou esposa<br />

que deve se preocupar com a prevenção<br />

do câncer de mama. É importante que eles<br />

também participem e se tornem multiplicadores<br />

dessas informações”, explicou a colaboradora<br />

Beatriz Egea Rodrigues Davidoski, do<br />

setor de Gestão em Saúde.<br />

Nas unidades, as palestras e informativos<br />

abrangeram mulheres dos setores agrícola, industrial<br />

e administrativo. Em Cidade Gaúcha,<br />

o ambulatório Santa Terezinha foi disponibilizado,<br />

durante três dias, para o atendimento ginecológico<br />

e realização do exame preventivo de<br />

câncer de colo de útero e mama. A Unidade<br />

Rondon também promoveu – em parceria com<br />

a Unipar (Universidade Paranaense) – um dia<br />

de beleza com atividades para a valorização da<br />

saúde e autoestima da mulher.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> - <strong>Outubro</strong> <strong>2015</strong>

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