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USINA<br />
Central do <strong>Paraná</strong> quer investir R$ 100 milhões<br />
Com o replantio dos canaviais seria possível retomar produção de etanol e açúcar<br />
e gerar 3 mil novos empregos. Mas tudo depende da reintegração<br />
de posse de propriedades invadidas ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO<br />
A Usina Central do<br />
<strong>Paraná</strong>, sediada em Porecatu,<br />
norte do <strong>Paraná</strong>, pertencente<br />
ao Grupo Atalla, está disposta<br />
a investir R$ 100 milhões<br />
para replantar os canaviais<br />
que foram degradados<br />
por integrantes de movimentos<br />
de trabalhadores sem<br />
terra. Com o replantio, a<br />
Usina Central poderia retomar<br />
a moagem de cana e<br />
gerar pelo menos 3 mil novos<br />
empregos, beneficiando<br />
os moradores de Porecatu,<br />
Prado Ferreira, Florestópolis<br />
e cidades vizinhas.<br />
Há alguns anos os proprietários<br />
da Usina Central vêm<br />
solicitando ao governo do<br />
Estado que cumpra as decisões<br />
judiciais de reintegração<br />
de posse de 14 sítios e fazendas<br />
– total de 25 mil hectares<br />
- invadidos por grupos de<br />
sem terra. As invasões começaram<br />
em 2008 e a justiça<br />
concedeu liminares de reintegração<br />
de todas as propriedades,<br />
porém o governo do<br />
<strong>Paraná</strong> não cumpre a determinação.<br />
Com as áreas invadidas, não<br />
há a possibilidade de plantio<br />
e, em consequência, não há<br />
cana para moer. Em períodos<br />
normais de safra, a Usina<br />
gera cinco mil empregos diretos,<br />
mói dois milhões de<br />
toneladas de cana, produz<br />
cerca de quatro milhões de<br />
sacas de açúcar e 50 milhões<br />
de litros de etanol. Hoje apenas<br />
1,2 mil pessoas estão<br />
empregadas na usina, a grande<br />
maioria, sem ter o que<br />
fazer, apenas batendo o cartão<br />
e aguardando o fim do<br />
expediente.<br />
Em Florestópolis, por<br />
exemplo, segundo o prefeito<br />
Onicio de Souza, cerca<br />
de 700 pessoas trabalham<br />
para a usina. O município<br />
tem 12 mil habitantes."Quando<br />
a usina não<br />
está funcionando, cria um<br />
Em períodos normais de safra mói dois milhões de toneladas de cana<br />
problema muito sério para<br />
nosso município. Estas 700<br />
pessoas são mais de 20% da<br />
nossa força de trabalho. E<br />
muitas famílias dependem<br />
deste emprego. É um absurdo<br />
a indústria continuar<br />
parada", disse Onicio.<br />
O prefeito de Centenário<br />
do Sul, Luiz Nicácio, que<br />
também é presidente da<br />
Amepar – Associação dos<br />
Municípios do Médio Paranapanema,<br />
informa que no<br />
município dele a questão<br />
nem é tanto o emprego, mas<br />
a arrecadação."Não temos<br />
tantos trabalhadores da nossa<br />
cidade empregados na usina,<br />
mas ela é dona de várias áreas<br />
aqui em Centenário e que<br />
não estão produzindo por<br />
causa das invasões. Isto afeta<br />
muito a nossa arrecadação",<br />
disse Nicácio.<br />
O gerente administrativo<br />
da Usina Central do <strong>Paraná</strong>,<br />
José Aparecido Batinga, diz<br />
que a empresa está disposta<br />
a iniciar os investimentos<br />
para o plantio de cana imediatamente<br />
à desocupação<br />
das áreas. "O governo precisando<br />
arrecadar impostos, a<br />
população precisando de<br />
emprego, não dá para entender<br />
porque o governador<br />
não cumpre as ordens judiciais<br />
de reintegração de<br />
posse", diz Batinga.<br />
<strong>Outubro</strong> é Rosa e Novembro é Azul na Santa Terezinha<br />
Comprometida com o movimento internacional<br />
<strong>Outubro</strong> Rosa, a Usina Santa Terezinha<br />
promove, anualmente, em todas as suas<br />
unidades produtivas, corporativo e logística,<br />
diversas ações para a prevenção e diagnóstico<br />
precoce do câncer de mama. Entre as atividades<br />
realizadas estão a distribuição de materiais<br />
educativos, palestras, orientações,<br />
confraternizações, adesivagem de veículos e<br />
mobilizações para a realização de exames de<br />
saúde.<br />
Este ano, no Corporativo, a campanha integrou<br />
os movimentos <strong>Outubro</strong> Rosa e Novembro<br />
Azul e promoveu uma palestra prevenção<br />
do câncer de mama para todos os colaboradores.<br />
“Todo homem tem uma mãe, filha ou esposa<br />
que deve se preocupar com a prevenção<br />
do câncer de mama. É importante que eles<br />
também participem e se tornem multiplicadores<br />
dessas informações”, explicou a colaboradora<br />
Beatriz Egea Rodrigues Davidoski, do<br />
setor de Gestão em Saúde.<br />
Nas unidades, as palestras e informativos<br />
abrangeram mulheres dos setores agrícola, industrial<br />
e administrativo. Em Cidade Gaúcha,<br />
o ambulatório Santa Terezinha foi disponibilizado,<br />
durante três dias, para o atendimento ginecológico<br />
e realização do exame preventivo de<br />
câncer de colo de útero e mama. A Unidade<br />
Rondon também promoveu – em parceria com<br />
a Unipar (Universidade Paranaense) – um dia<br />
de beleza com atividades para a valorização da<br />
saúde e autoestima da mulher.<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> - <strong>Outubro</strong> <strong>2015</strong>