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Gás de xisto<br />
Produtores de gás de<br />
xisto nos EUA registraram<br />
uma saída de mais de US$<br />
30 bilhões em investimentos<br />
no primeiro semestre<br />
do ano, um sinal dos desafios<br />
enfrentados por essa<br />
indústria, uma vez que a<br />
queda nos preços do petróleo<br />
começa a surtir<br />
O Brasil vai propor na<br />
Conferência do Clima<br />
das Nações Unidas em<br />
dezembro em Paris, a<br />
COP 21, o aumento da<br />
parcela do biodiesel na<br />
mistura com o diesel mineral,<br />
hoje de 7% por litro.<br />
A proposta brasileira<br />
para Consecução do Objetivo<br />
da Convenção –<br />
Quadro das Nações Unidas<br />
sobre Mudança no<br />
Clima -, coloca: “aumentar<br />
a participação<br />
de bioenergia sustentável<br />
na matriz<br />
energética brasileira<br />
para 18% até<br />
2030, expandindo<br />
o consumo de<br />
biocombustíveis,<br />
aumentando<br />
a oferta<br />
O Centro de Cana do Instituto Agronômico realizará de<br />
4 a 6 de novembro o curso sobre manejo de pragas e nematoides<br />
em cana no IAC, em Ribeirão Preto (SP). E de 11 e<br />
12 de novembro no campus do UniSalesiano, em Araçatuba<br />
(SP) acontece o Congresso Nacional da Bioenergia. A novidade<br />
para este ano, que comemora os 40 anos do ProÁlcool<br />
e 30 anos de fundação da UDOP, são as salas de<br />
Inovações Tecnológicas em Etanol de Milho, Biomassa e<br />
Novos Produtos, que se somam às já tradicionais salas temáticas.<br />
Também, o Programa de Educação Continuada<br />
em Economia e Gestão de Empresas (Pecege) realizará o<br />
"V Seminário de Indicadores Econômicos do Setor Sucroenergético",<br />
dia 10 de dezembro, no Anfiteatro do Pavilhão<br />
de Engenharia da USP/ESALQ).<br />
Pesquisa<br />
efeito. A retirada de investimentos<br />
reflete um aumento<br />
das falências e das<br />
reestruturações na indústria<br />
do óleo de xisto nos<br />
EUA. Esta se expandiu rapidamente<br />
nos últimos<br />
sete anos, mas nunca cobriu<br />
suas despesas a partir<br />
do seu fluxo de caixa.<br />
Conferência<br />
Eventos<br />
A saída da multinacional<br />
Monsanto do setor de<br />
cana no Brasil não significa<br />
o fim do "trabalho de<br />
ponta" para o desenvolvimento<br />
da cultura, segundo<br />
nota divulgada pela Unica,<br />
reconhecendo que esse<br />
tipo de investimento é de<br />
alto risco e exige maiores<br />
aportes de recursos em<br />
comparação com outros<br />
segmentos. A nota cita outras<br />
entidades que realizam<br />
trabalho de ponta,<br />
como o CTC, a Ridesa e o<br />
IAC. A Monsanto encerrou<br />
as atividades da Cana-<br />
Vialis, com a qual operava<br />
no segmento, em função<br />
de mudanças no mercado<br />
de energia e bioenergia,<br />
que levaram a empresa a<br />
manter o foco em seus negócios<br />
principais, como sementes.<br />
de etanol, inclusive<br />
por meio do aumento<br />
da parcela<br />
de biocombustíveis<br />
avançados<br />
(segunda<br />
geração), e aumentando<br />
a parcela<br />
de biodiesel<br />
na mistura<br />
do diesel”.<br />
FAO<br />
O açúcar branco brasileiro<br />
está tomando o lugar<br />
das exportações tailandesas<br />
em alguns mercados da<br />
Ásia por causa do frete<br />
marítimo global barato e<br />
em um momento de oferta<br />
restrita da Tailândia. As<br />
Renováveis<br />
Açúcar<br />
Cotações<br />
As cotações internas do<br />
açúcar cristal estão em alta<br />
desde meados de agosto,<br />
mesmo sendo período de<br />
safra no Centro-Sul, conforme<br />
o Cepea/Esalq/USP.<br />
O principal motivo é a vantagem<br />
que a exportação tem<br />
mantido frente ao mercado<br />
doméstico, influenciada<br />
pela valorização do dólar<br />
sobre o Real, além de a atual<br />
temporada ser mais alcooleira<br />
que as anteriores.<br />
Os combustíveis renováveis<br />
não são um fator determinante<br />
para a alta ou baixa<br />
nos preços dos alimentos<br />
pelo mundo. O argumento,<br />
defendido repetidamente<br />
pelo setor sucroenergético<br />
com base em estudos publicados<br />
nos últimos anos, foi<br />
novamente endossado, desta<br />
vez pela Organização das<br />
Nações Unidas para Agricultura<br />
e Alimentação em<br />
seu Índice de Preços. Segundo<br />
o levantamento, ao<br />
contrário dos falsos mitos<br />
que associam a expansão<br />
dos biocombustíveis com a<br />
queda na produção alimentar,<br />
petróleo e energia é que<br />
são os maiores responsáveis<br />
pelas variações tarifárias das<br />
commodities. O boletim reforça<br />
a sustentabilidade dos<br />
ofertas de açúcar refinado<br />
da Índia também estão levando<br />
vantagem com a diminuição<br />
da disponibilidade<br />
do açúcar branco<br />
da Tailândia, esgotada pela<br />
vigorosa demanda chinesa.<br />
A participação das energias<br />
limpas, como eólica, solar e<br />
biomassa na matriz energética<br />
continua em crescimento.<br />
Se estima que para <strong>2015</strong>,<br />
40,6% da matriz energética<br />
do país será composta por<br />
fontes renováveis, percentual<br />
superior ao verificado em<br />
2014, de 39,4% . Se for considerada<br />
somente a matriz<br />
de oferta de energia elétrica,<br />
se estima para <strong>2015</strong> que<br />
75,6% sejam de fontes renováveis,<br />
indicador um ponto<br />
percentual superior ao verificado<br />
em 2014.<br />
biocombustíveis no cenário<br />
internacional, e cita o setor<br />
sucroenergético brasileiro<br />
como um dos líderes neste<br />
processo de conscientização.<br />
<strong>Outubro</strong> <strong>2015</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 17