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RANKING<br />
BSBIOS ficou em 410º lugar em vendas líquidas no País<br />
Com foco em energia sustentável,<br />
tem uma unidade no Rio Grande do<br />
Sul e uma no <strong>Paraná</strong>, em Marialva<br />
DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />
ABSBIOS, uma das maiores<br />
produtoras de biodiesel<br />
do Brasil, figura<br />
novamente no ranking publicado<br />
pela Revista Exame, na<br />
edição especial “Melhores e<br />
Maiores <strong>2016</strong>” - referente ao<br />
ano 2015.<br />
Na publicação anterior, a<br />
empresa não constava da<br />
lista e nesta alcançou a posição<br />
410º, entre as maiores<br />
em vendas líquidas, com a<br />
soma de R$ 1.531,8 bilhões<br />
(US$ 392,3 milhões). Mostrando<br />
o crescimento da<br />
BSBIOS, entre as cem maiores<br />
da região Sul ela se posicionou<br />
no 58º lugar melhorando<br />
21 posições em relação<br />
ao ano anterior.<br />
No critério que avaliou as<br />
quatrocentas maiores empresas<br />
do agronegócio do país,<br />
a BSBIOS passou de 110º<br />
lugar para o 91º. Já entre as<br />
maiores empresas de agronegócio<br />
da região Sul ocupou o<br />
25º lugar.<br />
“Estamos focados em produzir<br />
uma energia sustentável,<br />
menos poluente, que gera<br />
benefícios no campo e desenvolvimento<br />
ao País. Para<br />
tanto, investimos e ampliamos<br />
a capacidade de nossas<br />
plantas industriais”, destacou<br />
o diretor presidente da<br />
BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella<br />
comemorando a liderança<br />
brasileira na produção<br />
de biodiesel alcançada no primeiro<br />
semestre desse ano.<br />
A BSBIOS possui duas unidades<br />
industriais, localizadas<br />
em Passo Fundo (RS) e Marialva<br />
(PR). A capacidade total<br />
da empresa é de processar<br />
1,180 milhão litros de<br />
biodiesel ao dia, produzidos<br />
principalmente a partir da<br />
soja.<br />
Na região Sul ela<br />
se posicionou<br />
no 58º lugar<br />
melhorando 21<br />
posições em<br />
relação ao<br />
ano anterior<br />
EVENTO<br />
Biodiesel valoriza a produção agrícola<br />
O presidente da Aprobio, Erasmo<br />
Battistella enalteceu os aspectos<br />
positivos ao agregar valor à soja<br />
com o biocombustível<br />
ASSESSORIA DE<br />
COMUNICAÇÃO<br />
Opresidente da Associação<br />
dos Produtores de<br />
Biodiesel do Brasil<br />
(Aprobio) e diretor presidente<br />
da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella,<br />
afirmou que o biodiesel<br />
valoriza toda a cadeia produtiva<br />
da soja e, principalmente, o<br />
agricultor brasileiro, em palestra<br />
sobre o desenvolvimento dos<br />
biocombustíveis no Brasil ministrada<br />
durante Global Agribusiness<br />
Fórum <strong>2016</strong>.<br />
O evento foi realizado nos<br />
dias 4 e 5 de julho no Grand<br />
Hyatt São Paulo e contou com<br />
a presença de lideranças do<br />
agronegócio no Brasil, além do<br />
presidente interino Michel Temer,<br />
do governador do Estado<br />
de São Paulo Geraldo Alckmin e<br />
dos ministros da Agricultura,<br />
Blairo Maggi, de Minas e Energia,<br />
Fernando Bezerra, e das Relações<br />
Exteriores, José Serra.<br />
“O agricultor brasileiro foi o<br />
grande beneficiado com a valorização<br />
do biodiesel, quando<br />
antes apenas o farelo de soja<br />
tinha valor. Na inclusão social,<br />
em torno 40% dos grãos vêm<br />
da agricultura familiar, beneficiando<br />
anualmente cerca de<br />
100 mil famílias”, colocou<br />
Erasmo Battistella.<br />
Mas ante a apresentação dos<br />
dados positivos, o presidente<br />
da Aprobio explicou que ainda<br />
é preciso investir mais no setor<br />
para ampliar as demandas.<br />
“Hoje produzimos 4,1 bilhões<br />
de litros de biodiesel, 60% da<br />
nossa capacidade. A maioria da<br />
nossa produção de soja é exportada<br />
em grãos, quando poderia<br />
ser trabalhada aqui. Assim<br />
cresceremos no setor globalmente,<br />
com potencial de exportar<br />
um produto com valor<br />
agregado”, avaliou.<br />
Palestra foi ministrada durante<br />
Global Agribusiness Fórum <strong>2016</strong><br />
O empresário também ressaltou<br />
a necessidade do cumprimento<br />
da legislação brasileira,<br />
que prevê o aumento gradual<br />
de biodiesel ao diesel, para<br />
que o setor cresça ainda mais.<br />
Hoje o combustível renovável<br />
participa com apenas 7% na<br />
mistura.<br />
“Não é só uma questão de<br />
valorização do agricultor, mas<br />
de saúde pública. Estudos da<br />
USP, ministrados pelo professor<br />
Paulo Saldiva, mostram<br />
que 20% de biodiesel a mais<br />
nos automóveis movidos a<br />
diesel representariam 13 mil<br />
vidas poupadas por doenças<br />
relacionadas à qualidade do ar<br />
apenas nas cidades de São<br />
Paulo e Rio de Janeiro. Em outras<br />
palavras, o biodiesel só<br />
tem aspectos positivos para o<br />
desenvolvimento do País”, finalizou<br />
Erasmo.<br />
10<br />
<strong>Julho</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>