Novembro/2015 - Referência Industrial 169
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
TECNOLOGIA<br />
Foto: SCM Tecmatic<br />
Além de substituir diversas máquinas de mesa como<br />
as tupias, furadeiras e as as enormes quantidades de gabaritos<br />
e espaço para tal, o centro de usinagem garante a<br />
precisão nos trabalhos e também diminui drasticamente<br />
o tempo de produção, contribuindo ainda na redução do<br />
prazo de entrega do móvel.<br />
Outra vantagem é o software que acompanha a máquina,<br />
uma vez que o mundo está cada vez mais conectado, e<br />
os equipamentos industriais não fogem a esta tendência.<br />
“No caso da Homag, com o software woodWOP, o operador<br />
pode desenhar peças em pouco tempo de maneira<br />
simples e intuitiva tanto diretamente na máquina, quanto<br />
em um computador do escritório. Isto faz com que as horas<br />
de elaboração de uma peça por um marceneiro sejam<br />
transformadas em minutos”, revela Rogério.<br />
Na SCM Tecmati o sistema embarcado no centro de<br />
usinagem também é ponto importante a ser considerado.<br />
Ele deve permitir flexibilidade de conectividade externa,<br />
sendo fator determinante de sucesso. “Infelizmente é fácil<br />
encontrar equipamentos que possuem pouca ou nenhuma<br />
conectividade externa”, desabafa Jaison.<br />
A família de centro de usinagem Pratika, da SCM, possui<br />
alto nível de conectividade, pois dispõe do software<br />
embarcado Genio/Xilog, permitindo geração automática<br />
de programação para o centro de usinagem. “Esta interatividade<br />
entre o software embarcado e os de desenho irão<br />
determinar a velocidade de criação e customização do projeto”,<br />
diz Jaison.<br />
ESCOLHA CERTA<br />
O mercado já dispõe de centros de usinagens compactos<br />
que podem perfeitamente se adequar ao espaço e realidade<br />
produtiva das marcenarias. Sobre qual centro é o mais<br />
indicado para cada tamanho de marcenaria, Nilson Violato<br />
do Senai pontua que o equipamento deve ir de encontro<br />
ao modelo de negócio que a marcenaria tem. “Há centros<br />
de usinagem de vários modelos e desempenho. Todos irão<br />
atender um viés que está atrelado à engenharia do produto<br />
que fabricam”.<br />
Ele exemplifica. “Uma marcenaria que faz móveis sob<br />
medida em painéis e não utiliza grandes variações em seus<br />
projetos pode adquirir um modelo convencional de três eixos<br />
que irá trazer resultados significativos. Portanto quanto<br />
maior a complexidade de sua engenharia melhor estudar as<br />
opções viáveis”, explica.<br />
O correto a fazer na hora da escolha é realizar um bom<br />
estudo, levando em conta o melhor desempenho e o menor<br />
investimento. “A relação custo-benefício é a orientação fundamental”,<br />
pondera Nilson.<br />
Vale lembrar que o treinamento de quem vai operar o<br />
equipamento e de como as informações deverão chegar até<br />
ele são fundamentais.<br />
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