maria cristina salimena da silva - UFF
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sobrevi<strong>da</strong> praticamente normal e uma regeneração do tecido muscular eficiente<br />
(Bulfield, Siller et al., 1984).<br />
O músculo do mdx apresenta poucas alterações histológicas no período<br />
pós-natal, porém, logo após o desmame, inicia-se a fase de mionecrose<br />
extensa (Cullen e Mastaglia, 1980) acompanha<strong>da</strong> por intenso infiltrado<br />
inflamatório constituído principalmente de macrófagos, linfócitos T e raros<br />
linfócitos B (Mcdouall, Dunn et al., 1990; Spencer, Walsh et al., 1997; Lagrota-<br />
Candido, Vasconcellos et al., 2002). Na oitava semana de vi<strong>da</strong> pós-natal, a<br />
mionecrose é parcialmente compensa<strong>da</strong> pela regeneração <strong>da</strong> miofibra, sendo<br />
evidente um elevado número de fibras regenera<strong>da</strong>s com nucleação central<br />
(Nonaka, 1998). Nos camundongos mdx mais idosos- com 24 semanas- ain<strong>da</strong><br />
ocorre uma discreta mionecrose com redução na regeneração e aumento na<br />
fibrose, porém, após 52 semanas de vi<strong>da</strong> pós-natal, os camundongos mdx<br />
apresentam um declínio significativo do peso corporal e <strong>da</strong> massa muscular<br />
(Lefaucheur, Pastoret et al., 1995). As fibras musculares do mdx idoso<br />
apresentam grande variação no tamanho, inclusive com miofibras atrofia<strong>da</strong>s,<br />
fragmenta<strong>da</strong>s e aumento <strong>da</strong> fibrose no endomísio (Pastoret e Sebille, 1995;<br />
Lagrota-Candido, Vasconcellos et al., 2002).<br />
Resultados <strong>da</strong> dissertação de mestrado (Salimena, Lagrota-Cândido et<br />
al.,2004) mostraram que camundongos mdx machos e fêmeas apresentavam<br />
diferenças no processo de regeneração muscular nas diferentes fases <strong>da</strong><br />
doença. As fêmeas apresentavam menor inflamação e mionecrose, porém<br />
maior regeneração muscular e deposição de tecido adiposo que os<br />
camundongos machos na i<strong>da</strong>de adulto jovem (6 semanas pós-natal), porém as<br />
alterações eram mais graves nas fêmeas idosas (24 semanas). Estes <strong>da</strong>dos<br />
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