09.05.2017 Views

Maturidade, a responsabilidade de ser voce mesmo, Osho

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COPYRIGHTS®TELMO ARISTIDES DOS SANTOS<br />

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Assim, somos, ao final e ao cabo, todos políticos. Queremos mudanças<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estas alcançam os outros não a nós <strong>mesmo</strong>s. Então, quando<br />

alçamos o po<strong>de</strong>r toda proposta transformadora, força que nos o<br />

proporcionou, é rechaçada a fim <strong>de</strong> manter o estado <strong>de</strong> coisas que<br />

combatemos. Que Deus perdoe nossas almas pela covardia que mantém no<br />

cárcere das prisões da vida a maioria da população mundial para gerar<br />

imenso materialismo a uma minoria hipócrita e fingida, que se escon<strong>de</strong> sob<br />

todas as formas <strong>de</strong> máscaras!<br />

Combato há muito a materialização da sexualida<strong>de</strong> da mulher e a venda<br />

<strong>de</strong> sua sensualida<strong>de</strong>, banalizando-a a mero produto <strong>de</strong> consumo e não <strong>de</strong><br />

vida e prazer, daí, o crescente homossexualismo masculino, posto que, a<br />

mulher é como um objeto qualquer que se po<strong>de</strong> comprar e usa, mas não<br />

conquistar e amar. Enquanto o homem – em sua convivência do interessar<br />

pelo outro – encontra no <strong>mesmo</strong> homem a mesma fragilida<strong>de</strong>, angustia,<br />

sensibilida<strong>de</strong> exsurgindo a complementação que <strong>de</strong>veria ocorrer ao<br />

<strong>de</strong>sabrochar o interesse pelo outro sexo.<br />

Mas, o outro sexo é consumista, é material, tem um preço, ven<strong>de</strong>-se, é<br />

corrompido, e, portanto, não encontra nele a correspondência <strong>de</strong><br />

complementarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sentimentos e espírito. É como se a mulher fosse<br />

biônica, mecânica.<br />

A prova disto é que para ven<strong>de</strong>r uma caneta é preciso aparecer uma<br />

“bunda” feminina, uma mulher seminua. E o que é pior, em todos os<br />

veículos <strong>de</strong> comunicação. Destarte, a pessoa em <strong>de</strong>senvolvimento está o<br />

tempo todo em contato com a mercantilização do sexo feminino, a novida<strong>de</strong><br />

é sem dúvida o sexo masculino, o mistério do outro igual.<br />

Veja o que diz o autor: “A socieda<strong>de</strong> era boa quando você tinha catorze<br />

anos, porque ela lhe dava bastante sexo – toda a socieda<strong>de</strong> é extremamente<br />

sexual; o sexo parece <strong>ser</strong> a única mercadoria escondida em cada mercadoria.<br />

Se você quer ven<strong>de</strong>r um caminhão <strong>de</strong> <strong>de</strong>z toneladas, você tem <strong>de</strong> usar uma<br />

mulher nua. O <strong>mesmo</strong> <strong>ser</strong>ve para uma pasta <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes. Isso faz diferença:<br />

uma mulher nua sempre está por trás <strong>de</strong> tudo, sorri<strong>de</strong>nte. De fato, a mulher é<br />

vendida. O caminhão não é vendido, as pasta <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes não é vendida – a<br />

mulher é que é vendida... Em toda a parte o sexo é vendido” (p. 47).<br />

E sexo não é amor, e sem amor não há caminho, sem caminho não há nada<br />

a <strong>ser</strong> alcançado e, se não há o que <strong>ser</strong> alcançado só há um vazio. O homem<br />

torna-se um vazio. Advêm daí a angústia e todas as formas <strong>de</strong> doenças que<br />

hoje experimentamos.<br />

“As úlceras são as marcas da ambição. Se você tem úlceras, isso mostra que<br />

você é um homem muito próspero. Se não tem nenhuma úlcera, você é um<br />

homem pobre; sua vida foi um fracasso, você falhou totalmente. Se você tem<br />

seu primeiro ataque cardíaco perto dos 42 anos, você é um gran<strong>de</strong> sucesso.<br />

Você <strong>de</strong>ve <strong>ser</strong> pelo menos ministro ou um rico industrial, ou <strong>mesmo</strong> um ator<br />

famoso; caso contrário, como você explicará o ataque cardíaco? Um ataque<br />

<strong>de</strong>sses é a <strong>de</strong>finição do sucesso” (p. 49).<br />

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