Maturidade, a responsabilidade de ser voce mesmo, Osho
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COPYRIGHTS®TELMO ARISTIDES DOS SANTOS<br />
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todas as religiões <strong>de</strong>saparecerem do planeta. As crianças sem<br />
condicionamento po<strong>de</strong>m fazer esse milagre acontecer porque amanhã elas<br />
<strong>ser</strong>ão jovens, maduras e não cristãs nem hindus nem maometanas” (p. 87).<br />
Não posso compreen<strong>de</strong>r este pensamento do autor ainda, principalmente<br />
diante da referência constante a Deus. Mas, posso enten<strong>de</strong>r somente <strong>de</strong> uma<br />
forma: que a religião constituída por homens em nome <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong> um Deus<br />
humanizado e, portanto, que se fere e se vinga por causa <strong>de</strong> nossas ações, é<br />
que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>saparecer, porque na essência o homem encontrará sua<br />
maturida<strong>de</strong> e nela a religiosida<strong>de</strong> ou espiritualida<strong>de</strong>, que o re-ligará (assim<br />
<strong>mesmo</strong>) a Deus.<br />
E Deus sendo amor e puro amor, tudo se transformará e, a face da Terra se<br />
renovará e, adoração a Deus <strong>ser</strong>á, então, sem dúvida alguma, “em verda<strong>de</strong> e<br />
em espírito”.<br />
“E você tem <strong>de</strong> tornar o amor o ponto central da sua vida, porque só por<br />
meio do amor é que você po<strong>de</strong> ir além da natureza cega do mundo do<br />
sobrenatural, on<strong>de</strong> nenhuma cegueira existe, on<strong>de</strong> você se torna um<br />
vi<strong>de</strong>nte”(p. 87).<br />
“A liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu filho é mais valiosa, porque o seu filho é o futuro da<br />
humanida<strong>de</strong>” (p. 88). Logo, pretensos pais, atentam para a existência do<br />
verda<strong>de</strong>iro amor antes <strong>de</strong> conceber e para o sutil da vida <strong>de</strong> seus filhos<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> concebidos!<br />
“E uma criança que recebeu liberda<strong>de</strong> – <strong>mesmo</strong> contra os próprios pais – o<br />
respeitará para sempre, permanecerá grata a você para sempre” (p. 88); por<br />
isto, <strong>de</strong>ve cada um promover um processo <strong>de</strong> autolibertação e<br />
amadurecimento. Trata-se <strong>de</strong> transformação transcen<strong>de</strong>ntal do <strong>ser</strong> infantil<br />
para o <strong>ser</strong> maduro. E como toda transformação é traumática para aqueles<br />
que não a po<strong>de</strong>m compreen<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>ve aquele que a abraçar tornar-se<br />
consciente do <strong>de</strong>safio, discussões e barreiras que surgirão.<br />
Do contrário, permanecerá cheio “<strong>de</strong> raiva, <strong>de</strong> fúria, <strong>de</strong> ódio pelos pais,<br />
porque o que eles fizeram é imperdoável” (p. 88). É bom lembrar que muitos<br />
ódios dos pais são transferidos a outras pessoas diante da veneração<br />
equivocada e da idolatria a eles <strong>de</strong>spendida.<br />
“O amor é um espelho espiritual. Ele o alimenta, integra, o prepara para a<br />
jornada interior; faz com que você se lembre do seu rosto original” (p. 91).<br />
“O amor o alertará cada vez mais sobre o que é possível, mas não cumprirá<br />
o prometido. Ele o frustrará – e só na frustração profunda é que está a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar ao seu próprio <strong>ser</strong>. Só os que amam conhecem a<br />
alegria da meditação” (p. 92).<br />
Não quer isto dizer que o amor <strong>de</strong>ve <strong>ser</strong> uma aventura em busca <strong>de</strong> um<br />
<strong>de</strong>sastre emocional. Não! Mas a frustração advém justamente porque o amor<br />
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