Maturidade, a responsabilidade de ser voce mesmo, Osho
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
COPYRIGHTS®TELMO ARISTIDES DOS SANTOS<br />
20<br />
“Todas as religiões não foram senão uma calamida<strong>de</strong>. Só faça amor<br />
quando estiver pronto para ocupar um espaço próprio para a meditação. E<br />
crie uma atmosfera própria para a meditação enquanto estiver fazendo<br />
amor” (p. 83).<br />
“Você dá à luz uma criança <strong>de</strong> acordo com o seu estado <strong>de</strong> amor. Se um<br />
pai está <strong>de</strong>sapontado, ele <strong>de</strong>veria pensar sobre isso: que essa é a criança que<br />
ele mereceu. Os pais nunca criam a possibilida<strong>de</strong> para que uma alma<br />
superior e mais evoluída penetre no útero – porque o esperma masculino e o<br />
óvulo feminino só criam a oportunida<strong>de</strong> para a alma penetrar. Eles criam a<br />
oportunida<strong>de</strong> para um corpo, <strong>de</strong> modo que alguma alma possa encarnar.<br />
Mas você só atrairá o tipo <strong>de</strong> pessoa que a sua ativida<strong>de</strong> sexual tornar<br />
possível” (p. 83).<br />
Infere-se, pois, a importância do sexo na vida humana como fluxo <strong>de</strong><br />
energia e re-ligação (assim <strong>mesmo</strong>) com o Todo, com o Universo; por isto<br />
<strong>de</strong>ve ele <strong>ser</strong> cultivado e venerado e não menosprezado, <strong>de</strong>sprezado, e<br />
banalizado como o é na socieda<strong>de</strong> atual. O sexo é a completu<strong>de</strong> que se<br />
estabelece entre o homem e uma mulher espiritualmente falando, <strong>de</strong> sorte<br />
que esta “energia” <strong>de</strong>ságua no corpo por meio do sexo, dando o sentido da<br />
complementarida<strong>de</strong>.<br />
Só assim <strong>ser</strong>á possível a geração <strong>de</strong> uma criança <strong>de</strong> luz, na luz e pela luz,<br />
portanto, livre <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a origem, liberta para sempre, para a ascensão.<br />
“Na realida<strong>de</strong>, a criança que nasceu da meditação não po<strong>de</strong> <strong>ser</strong><br />
condicionada; ela se rebelará contra isso. Só as pessoas medíocres po<strong>de</strong>m <strong>ser</strong><br />
condicionadas” (p. 84); daí, percebe-se quantas existem no mundo.<br />
“E um casal capaz <strong>de</strong> criam um clima propício à meditação enquanto faz<br />
amor não é um casal comum. Eles terão respeito para com o filho. Este é um<br />
convidado do <strong>de</strong>sconhecido, e você tem <strong>de</strong> respeitar o convidado. Os pais<br />
que não têm respeito para com seus filhos estão fadados a <strong>de</strong>struir a vida<br />
<strong>de</strong>les” (p. 84/85).<br />
No mais sutil das relações percebe-se, quase sempre, como regra, que os<br />
pais não respeitam os filhos. Poucos são os que assim proce<strong>de</strong>m. Os pais<br />
dominam os filhos e os controla – preten<strong>de</strong>m – continuamente. E o filho<br />
aprisionado que não se dá conta <strong>de</strong> sua individualida<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> sua<br />
gran<strong>de</strong>za diante <strong>de</strong> Deus, suporta o jugo com submissão, embasado sempre<br />
em dogmas religiosos <strong>de</strong> resignação que nada tem a ver com escravidão e<br />
anulação <strong>de</strong> si <strong>mesmo</strong>.<br />
Jesus <strong>de</strong>u-nos exemplo por sua própria trajetória. Não satisfez a vonta<strong>de</strong><br />
dos pais, mas a <strong>de</strong> Deus com o qual, pela meditação/oração, estabeleceu a<br />
ligação infinita. Por várias vezes <strong>de</strong>ixou claro que sua compaixão e amor pelo<br />
próximo não significaria negar a si <strong>mesmo</strong> e a Deus em si.<br />
O negar a si <strong>mesmo</strong> e tomar a sua cruz e seguir-lhe, é negar-se a si para<br />
receber um plus da Luz <strong>de</strong> Deus, significa afastar-se do orgulho para aceitar<br />
ALL RIGHTS RESERVED