Maturidade, a responsabilidade de ser voce mesmo, Osho
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COPYRIGHTS®TELMO ARISTIDES DOS SANTOS<br />
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mo<strong>de</strong>los, também não po<strong>de</strong>mos abraçar mo<strong>de</strong>lo algum, senão o que vem do<br />
coração, no centro, no interior, on<strong>de</strong> o Divino repousa.<br />
A cultura, a política e a religião são contrárias ao amor, contra os<br />
sentimentos, tornando-os chulos, ridículos, menosprezando-os, cunhando-os<br />
<strong>de</strong> sentimentalismo.<br />
“Elas con<strong>de</strong>naram todos os amantes eras a fio pelo simples fato <strong>de</strong> que o<br />
amor não pertence à cabeça, mas ao coração. Um homem que é capaz <strong>de</strong><br />
amar <strong>de</strong>scobrirá seu <strong>ser</strong> cedo ou tar<strong>de</strong> – e, quando uma pessoa <strong>de</strong>scobre o<br />
próprio <strong>ser</strong>, ela se liberta <strong>de</strong> todas as estruturas, <strong>de</strong> todos os padrões. Ela se<br />
liberta <strong>de</strong> toda a escravidão. É pura liberda<strong>de</strong>” (p. 22).<br />
“A maturida<strong>de</strong> é um renascimento, um nascimento espiritual. Você nasce<br />
novamente, é novamente uma criança. Com olhos inocentes, você começa a<br />
olhar a existência. Com carinho no coração, você se aproxima da vida. Com<br />
silencia e inocência, você penetra o mais íntimo do <strong>ser</strong>. Você não é mais<br />
apenas ‘cabeça’. Agora você a usa, mas ela é sua <strong>ser</strong>va. Primeiro você se<br />
torna o coração, e, então, você até <strong>mesmo</strong> o transcen<strong>de</strong>.<br />
Ir além <strong>de</strong> pensamentos e sentimentos e se tornar simplesmente uma<br />
‘esseida<strong>de</strong>’ são coisas da maturida<strong>de</strong>. <strong>Maturida<strong>de</strong></strong> é o florescimento máximo<br />
da meditação” (p. 22).<br />
“Esse é o único modo <strong>de</strong> recuperar a verda<strong>de</strong>ira infância: primeiro vocÊ<br />
tem <strong>de</strong> perdê-la. É muito estranho, mas eis como é a vida. É bem paradoxal,<br />
mas a vida é um paradoxo. Para conhecer a real beleza <strong>de</strong> sua infância, você<br />
tem <strong>de</strong>, primeiro, perdê-la; caso contrário, você nunca a conhecerá” (p. 24).<br />
“No momento em que você se dá conta <strong>de</strong> que fazer parte <strong>de</strong> qualquer<br />
socieda<strong>de</strong>, qualquer religião, qualquer cultura é continuar a <strong>ser</strong> infeliz, um<br />
prisioneiro – nesse momento você começa a se livrar <strong>de</strong> suas ca<strong>de</strong>ias. A<br />
maturida<strong>de</strong> está a caminho, você está reconquistando sua inocência” (p. 24).<br />
“Quando uma pessoa envelhece com total consciência, ela se torna<br />
madura. Envelhecer + consciência, experiência + consciência, isso é<br />
maturida<strong>de</strong>” (p. 25).<br />
“Mas você leva a consciência para as suas experiências – in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />
que faça, do que lhe aconteça, você está alerta, atento, consciente, você está<br />
avaliando a experiência <strong>de</strong> todos os ângulos, está tentando enten<strong>de</strong>r-lhe o<br />
significado, você está tentando penetrar-lhe a essência, o que lhe aconteceu;<br />
você está tentando viver isso intensa e totalmente – então isso não é só um<br />
fenômeno superficial. No fundo do seu coração, algo está mudando com isso.<br />
Você está mais alerta. se isso foi um erro, essa experiência, você nunca o<br />
cometerá novamente” (p. 25/26).<br />
“Um homem que está ganhando maturida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>cidiu que não ficará<br />
com raiva <strong>de</strong> novo, não – esse é o sinal <strong>de</strong> um homem que não está<br />
amadurecendo. O homem maduro nunca se <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> pelo futuro; a própria<br />
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