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Maturidade, a responsabilidade de ser voce mesmo, Osho

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COPYRIGHTS®TELMO ARISTIDES DOS SANTOS<br />

32<br />

O que isto representa senão a concretização do único cultivo que <strong>de</strong>vemos<br />

nos <strong>de</strong>ter: do amor, do verda<strong>de</strong>iro amor, do amor livre, incondicional.<br />

“Eu não estou dizendo para você não apren<strong>de</strong>r a dizer não. Estou dizendo<br />

para você apren<strong>de</strong>r a dizer não quando for a hora <strong>de</strong> dizer não, sem se<br />

pren<strong>de</strong>r a ele” (p. 135).<br />

O autor explicita os modos <strong>de</strong> ação e <strong>de</strong> recepção. Isto é, um está para fora<br />

e o outro está para <strong>de</strong>ntro e cita exemplo em Jesus e Krishna, o primeiro pela<br />

ação e o segundo pela recepção-emanação.<br />

“Há um modo <strong>de</strong> ação; este é o modo exterior. E há um modo <strong>de</strong> inação<br />

também: você não faz nada, simplesmente <strong>de</strong>ixa acontecer. Nós esquecemos<br />

essa linguagem. Essa linguagem esquecida tem <strong>de</strong> <strong>ser</strong> aprendida novamente.<br />

[...] Passe cada vez mais do modo <strong>de</strong> ação para o modo receptivo, passivo.<br />

Não estou dizendo para <strong>de</strong>ixar o mundo da ação – porque isso o <strong>de</strong>ixará<br />

<strong>de</strong>sequilibrado novamente. Nesse momento você está <strong>de</strong>sequilibrado. Você<br />

só tem um modo para a sua vida, e esse é a ação, fazer algo. Há pessoas que<br />

não po<strong>de</strong>m pensar em se sentar em silêncio; isso é impossível. Elas não<br />

po<strong>de</strong>m proporcional a si mesmas um momento <strong>de</strong> relaxamento. Só estão<br />

interessadas na ação. Se algo estiver sendo feito elas estão interessadas.” (p.<br />

136/137).<br />

Portanto, é preciso ter um equilíbrio na ecologia interna e externa. O “eu”<br />

consciência-essência com o “eu” consciência-mente. Isto é proporciona a<br />

pessoa a abertura para a compreensão <strong>de</strong> si mesma e <strong>de</strong> sua individualida<strong>de</strong>,<br />

dimensão e divinda<strong>de</strong>.<br />

“Na realida<strong>de</strong>, não há nenhum esforço, nem o <strong>de</strong> olhar para a flor. Isso não<br />

requer esforço. Seus olhos estão abertos, a flor está ali... Cria-se um momento<br />

<strong>de</strong> profunda comunhão quando o que é olhado e quem olhar <strong>de</strong>saparecem.<br />

Então, há beleza, há bênção. De repente, você não é o ob<strong>ser</strong>vador, e a flor não<br />

é o ob<strong>ser</strong>vado – porque, para ob<strong>ser</strong>var, ainda <strong>de</strong>ve haver alguma coisa.<br />

Agora você está ali e a flor está ali, e <strong>de</strong> alguma maneira você sobrepõe os<br />

limites um do outro” (p. 137).<br />

Chamo isto <strong>de</strong> integração-interação. É perceber que a mesma energia que<br />

viceja no “<strong>ser</strong>” ob<strong>ser</strong>vado viceja na pessoa-ob<strong>ser</strong>vador. É perceber a<br />

comunicação <strong>de</strong>stas energias e o Todo que elas integram em perfeita<br />

harmonia do “sim”.<br />

“Esses momentos raros têm <strong>de</strong> <strong>ser</strong> criados cada vez mais. Eu não posso<br />

dizer que eles têm <strong>de</strong> <strong>ser</strong> cultivados, não posso dizer que você <strong>de</strong>ve treinar<br />

para esses momentos, não posso dizer que você tem <strong>de</strong> fazer algo – porque<br />

outra vez isso <strong>ser</strong>á usar a linguagem do modo <strong>de</strong> ação e <strong>ser</strong>á algo muito mal<br />

interpretado. Não; eu só posso dizer que você aceite esses momentos cada<br />

vez mais” (p. 138).<br />

“Sentado no jardim, você só começa a sentir que está <strong>de</strong>saparecendo.<br />

Apenas veja como se parece o mundo quando você se afastou <strong>de</strong>le, quando<br />

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