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Revista MB Ed. 31 2017

Edição 31 da Revista MB Rural

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do solo, estamos falando não só<br />

em corrigir o solo em um ou dois<br />

elementos. O maior benefício do<br />

uso correto das ferramentas de<br />

manejo da fertilidade é a elevação da<br />

produtividade com eficiência no uso<br />

dos insumos – inclusive diluindo os<br />

outros custos. Sendo assim, todas as<br />

estratégias de melhoria e construção<br />

da fertilidade do solo devem estar<br />

alinhadas à segurança produtiva<br />

e produtividade, sobretudo a fim<br />

de garantir que o investimento em<br />

fertilidade realmente seja eficiente,<br />

consistente e acumulativo.<br />

Fica fácil explicar a questão<br />

da eficiência ao compararmos os<br />

resultados dos fertilizantes em nossas<br />

lavouras (pastagem ou cultura<br />

agrícola) com o aproveitamento do<br />

combustível dos carros. O combustível<br />

é o mesmo, mas a transformação<br />

de combustível em km rodados<br />

é de cada carro, ou melhor, de cada<br />

motorista. Assim também são os nutrientes<br />

aplicados ao solo. Nutrientes<br />

aplicados em ambientes mal preparados<br />

para recebê-los não trazem<br />

respostas expressivas e daí se explica<br />

grande parte das reclamações e casos<br />

onde o uso de fertilizantes não<br />

trouxe os resultados desejados.<br />

Para evidenciar melhor<br />

mostramos na Tabela 01 que a variação<br />

de apenas um parâmetro na<br />

fertilidade do solo pode modificar<br />

totalmente o aproveitamento dos<br />

nutrientes. No caso, somente a variação<br />

do pH do solo pode representar<br />

perdas extremamente significativas<br />

no investimento.<br />

Deste modo, apenas para<br />

reforçar a importância da tabela<br />

acima, posso ter dois produtores<br />

rurais aplicando doses iguais de<br />

um nutriente e obterem resultados<br />

produtivos muito diferentes.<br />

Da mesma forma que solos<br />

aparentemente férteis, pela análise<br />

do elemento em si, podem não<br />

apresentarem respostas produtivas<br />

condizentes por apresentarem<br />

o pH como fator limitante. Tal<br />

informação reforça claramente que<br />

a vigilância das condições de pH<br />

do solo e o uso da calagem com<br />

intervalos regulares são essenciais<br />

para preservar a resposta das plantas<br />

à adubação. Além disso, nos mostra<br />

mais uma premissa: Quando<br />

investir em fertilidade tenha uma<br />

Fonte: Lopes 1984 citado por Aguiar 2010<br />

PH DO SOLO<br />

4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0<br />

NITROGÊNIO 20 50 75 100 100 100<br />

FÓSFORO 30 32 40 50 100 100<br />

POTÁSSIO 30 35 70 90 100 100<br />

ENXOFRE 40 80 100 100 100 100<br />

CÁLCIO 20 40 50 50 83 100<br />

MAGNÉSIO 20 40 50 50 80 100<br />

%<br />

Fonte: Lopes 1984 citado por Aguiar 2010<br />

PH<br />

visão<br />

DO SOLO<br />

sistêmica do sistema de<br />

produção – inclusive das culturas<br />

futuras.<br />

%<br />

Finalmente vemos que ainda<br />

há muito que se falar sobre manejo e<br />

construção da fertilidade do solo.<br />

Temas como manejo da<br />

fertilidade com foco perfil do solo,<br />

impactos da melhoria da matéria<br />

orgânica, fontes de fósforo, novos<br />

adubos (tecnologias embutidas),<br />

dentre outros assuntos de essencial<br />

importância ao produtor certamente<br />

farão parte dos nossos próximos<br />

artigos.<br />

Ainda sim, lembre-se que<br />

seu solo é seu maior patrimônio<br />

– aproveitar-se dele de forma<br />

correta, com atitudes embasadas<br />

e competência, será essencial para<br />

o sucesso do seu negócio. Sendo<br />

assim, conte conosco, pois estamos<br />

aqui para servi-lo.<br />

4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0<br />

NITROGÊNIO 20 50 75 100 100 100<br />

FÓSFORO 30 32 40 50 100 100<br />

POTÁSSIO 30 35 70 90 100 100<br />

ENXOFRE 40 80 100 100 100 100<br />

CÁLCIO 20 40 50 50 83 100<br />

MAGNÉSIO 20 40 50 50 80 100<br />

EDIÇÃO 02 | ANO 07 | MAI/JUN <strong>2017</strong><br />

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