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Revista Novembro 2017

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A capela e o cemitério dos Ingleses foram<br />

c o n s t r u í d o s n a m e s m a é p o c a ,<br />

possivelmente quando da aquisição da<br />

mina no terceiro quartel do século XIX por<br />

mineiros ingleses. Naquela ocasião, era<br />

comum aos estrangeiros construir<br />

cemitérios apartados dos brasileiros; foi o<br />

que aconteceu com a comunidade<br />

anglicana da região de Passagem.<br />

Atualmente, estas importantes estruturas<br />

encontram-se em estado de abandono. O<br />

telhado da igreja já desabou, sendo que<br />

suas paredes de alvenaria de pedra, que<br />

ainda guardam testemunhos de reboco<br />

com pintura apresentam evoluído processo<br />

de degradação, acelerado pela intrusão de<br />

raízes de árvores. No interior da mesma, há<br />

vários focos de vandalismos nos pisos,<br />

sendo que seus alisares de pedra sabão<br />

estão caídos. O cemitério apresenta as<br />

l á p i d e s d e s l o c a d a s e o s t ú m u l o s<br />

aparentemente violados. Algumas placas<br />

de bronze foram extraídas. A cobertura<br />

vegetal ocupou quase totalidade da área<br />

interna, sendo que parte do muro em<br />

alvenaria de pedra também está em ruína. A<br />

usina de cloretação, também sofreu vários<br />

tipos de dilapidações. Nos últimos<br />

decênios, parte do maquinário e demais<br />

equipamentos vem sendo retirado por<br />

m o r a d o r e s d a r e g i ã o , d e v i d o ,<br />

principalmente, à falta de vigilância e<br />

medidas de proteção deste raro acervo da<br />

arqueologia industrial mineira.<br />

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Capela dos Ingleses - Jornal o Espeto

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