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E s t e c a m i n h o f o i s u b s t i t u í d o<br />
posteriormente por outros tantos acessos<br />
mais baixos. Em 1782, José Pereira Arouca<br />
foi encarregado de dirigir as obras da nova<br />
estrada entre Vila Rica e Mariana,<br />
passando pela Vila de São Vicente<br />
(Passagem de Mariana). A nova estrada foi<br />
construída a mando do governador Dom<br />
Rodrigo José de Meneses. Assim o<br />
caminho antigo ficou, paulatinamente, em<br />
desuso.<br />
Este trecho de antiga estrada e as<br />
estruturas associadas a este complexo<br />
arqueológico, merece especial atenção por<br />
meio de programas de recuperação de<br />
áreas degradadas ou reconversão<br />
ambiental e paisagística, bem como, ações<br />
e projetos que visem a sua valorização, pois<br />
trata-se de um dos primeiros sítio-estrada e<br />
estruturas compostas , tais como,<br />
fazendas, comércio, moradias rurais,<br />
capela, ruínas, algumas ainda não<br />
identificadas, dessas duas importantes<br />
cidades históricas.<br />
Considerando as iniciativas a respeito da<br />
proteção e valorização do patrimônio<br />
arqueológico de Ouro Preto (Morro da<br />
Queimada) e de Mariana (Morros do Gogô e<br />
Santo Antônio);reitera-se a necessidade de<br />
preservação desse antigo trecho de<br />
caminho real como percurso arqueológico e<br />
cultural, que se pode constituir em um dos<br />
mais importantes empreendimentos<br />
culturais e socioambientais das cidades do<br />
ciclo do ouro.<br />
Esta conectividade patrimonial e umbilical<br />
entre estas antigas vilas coloniais não pode<br />
continuar abandonada e relegada ao<br />
descaso.<br />
Detalhe de ruína no trecho inicial do caminho (Taquaral) Ouro Preto. Foto: A. Baeta, 2015.<br />
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