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IDM Resumos Encontros Científicos 2016<br />

Em relação a perda óssea marginal, estudos clínicos apresentaram uma media de 0.7<br />

a 2.6 mm de perda óssea marginal após um período de 1 ano. Apenas um estudo comparativo<br />

entre cirurgia “flapless” versus cirurgia convencional com retalho foi realizado para avaliar<br />

perda óssea marginal dos implantes. Os autores apresentaram uma pequena redução na perda<br />

óssea nos implantes instalados sem retalho com 2.1 mm e convencional com retalho com 2.8<br />

mm. Os autores também concluíram que a carga imediata apresenta fatores de risco potenciais<br />

a este tipo de técnica.<br />

Por outro lado, estudos clínicos retrospectivos comparativos realizados com avaliação<br />

da profundidade do tecido mole periimplantar com sondagem, índice de sangramento, índice<br />

de placa e espessura de mucosa queratinizada; não constataram diferenças significativas no<br />

comportamento deste tecido entre as duas modalidades de cirurgia.<br />

Complicações trans-operatórias<br />

Apesar de uma redução na morbidade e no desconforto pós-operatório existem<br />

aspectos que devem ser ressaltados na cirurgia sem retalho (“flapless”). As complicações<br />

trans-operatórias desta técnica devem ser discutidas e avaliadas. Em um estudo de 10 anos<br />

foi observado que as complicações mais comuns são a fenestração da parede vestibular do<br />

leito e a deiscência óssea marginal. A falta de estabilidade primaria nos casos de carga<br />

imediata também é uma das possíveis complicações relatadas, que mudam o planejamento e o<br />

tempo de tratamento. Portanto, esta ocorrência deve ser considerada como possível<br />

intercorrência, que acarretará em uma mudança no tratamento, nos casos de carga imediata, e<br />

deve ser prevista e apresentada ao paciente como um fator de risco.<br />

A cirurgia sem retalho é uma técnica que depende de um planejamento virtual<br />

precbaseado em um software de computador. Por isso o sucesso deste procedimento depende<br />

de uma analise previa da condição óssea (quantidade e qualidade) e da habilidade do<br />

cirurgião.<br />

Conclusões<br />

1. A cirurgia guiada apresenta uma maior precisão com um posicionamento favorável dos<br />

implantes possibilitando uma melhor reabilitação protética<br />

2. A tecnologia do planejamento virtual é de fácil execução e permite a sua apresentação<br />

ao paciente de uma forma mais motivadora.<br />

3. A cirurgia guiada caracteriza-se pela a utilização de um guia pré-fabricado, baseado em<br />

um planejamento virtual ou em um protótipo, podendo ser realizada com ou sem<br />

retalho (“Flapless”) e em rebordos edêntulos unitários ou múltiplos.<br />

4. A cirurgia sem retalho (“Flapless”) apresenta uma menor morbidade e um conforto<br />

maior no pós-operatório cirúrgico. Entretanto existem fatores de riscos tais como:<br />

fenestração da parede do leito, deiscência marginal e baixa estabilidade primária do<br />

implante.<br />

5. Um planejamento virtual adequado depende de um exame de imagem em tomógrafo<br />

do tipo Cone Beam e um software compatível com o sistema de implante a ser<br />

utilizado.<br />

6. O sistema CAD-CAM de confecção de guias, pilares, restaurações, coroas, estruturas<br />

metálicas ou cerâmicas favorece a sua prática na clinica nas reabilitações protéticas<br />

convencionais e sobre implantes.<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017 EJM

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