público sentava para apertar as saideiras do dia, ouvindo o show da banda “Contra Las Cuerdas”. No dia seguinte, a médica uruguaia Raquel Peyraube falou sobre “O que perguntam e o que necessitam saber os médicos e os pacientes sobre a can<strong>na</strong>bis medici<strong>na</strong>l”. Às 16 horas mais um brasileiro tomou conta do mic. Era o militante e colega de profissão, Matias Maxx, recentemente premiado com uma bolsa da agência Pública para produzir uma reportagem especial sobre como o prensado, consumido no Brasil, é feito lá no Paraguai. Esse era o tema da palestra, que conseguiu entreter e informar a plateia de forma ple<strong>na</strong>, com direito a galera pedindo para tirar foto com o Capitão Presença (perso<strong>na</strong>gem de Ar<strong>na</strong>ldo Branco inspirado no jor<strong>na</strong>lista e fotógrafo fumeta carioca) e tudo, no fi<strong>na</strong>l. Ainda no sábado rolou também o Fórum da Can<strong>na</strong>bis no <strong>Uruguai</strong> Hoje, encerrando os trabalhos do dia com participação de mesa cheia contando, inclusive, com membros do governo <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, como representantes do IRCCA, o Instituto de Regulação e Controle da Can<strong>na</strong>bis. Nesse dia, quem terminou a programação cultural foi a banda “Congo”, entoando clássicos do reggae mundial como Bob Marley, Jimmy Cliff e Peter Tosh. No dia seguinte, às 20h, os últimos acordes soaram com a banda “Senda 7”, grupo de amigos que se uniram em Montevideo para fazer boa música. Sucesso total. Os destaques do domingo ficaram por conta da “Carpa de Cultivo”, localizada no jardim, era como uma tenda onde cerca de 30 pessoas podiam se encontrar para ouvir bate-papos interessantes como o “Cultivo Vegano, Método Gulliver para Iniciantes”, apresentado por Talita Chef e Dr. Sativa. Nos três dias, rolou por lá Introdução ao Cultivo ministrada pela galera da Urugrow. Ainda no domingo, pra fechar, no centro de conferência, a última atividade foi dos brazucas Matias e Daniel Paiva, que passaram seu documentário sobre o processo de legalização no <strong>Uruguai</strong>, gravado em 2014 e 15. Sobre o que achou do evento, como um todo, Daniel disse que “o evento bem é legal, gostei das bandas. Teve música muito boa. Então se fosse um festival de música, já seria um bom festival, pois todo dia teve bandas boas”, confirmou. <strong>Hempada</strong> | 14 Projeto 09.indd 14 02/01/2018 20:12:07
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