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Hempada #09 - Cobertura Especial na ExpoCannabis Uruguai

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que o fumo colombiano ainda está<br />

longe de atingir a excelência canábica<br />

dos países que já legalizaram<br />

a erva (exemplo ao lado).<br />

No Rio de Janeiro, o tráfico das<br />

favelas (em especial o Comando<br />

Vermelho), começou a oferecer<br />

<strong>na</strong>s bocas um suposto “skunk”, que<br />

se encontra em um patamar de<br />

qualidade levemente superior ao<br />

famoso fumo colombiano. Normalmente<br />

ele é vendido por 10 reais/<br />

grama.<br />

Subindo ainda mais de nível, e<br />

pegando mais notas no bolso, as<br />

grandes cidades já contam com<br />

um comércio de maconha sem<br />

prensagem, feitas em peque<strong>na</strong>s<br />

plantações perdidas <strong>na</strong> selva de<br />

pedra. Só neste meio é possível<br />

encontrar aquele camarão digno<br />

de ser capa de revista e com alto<br />

poder psicoativo. O custo desta<br />

brisa é elevado. Cada grama do<br />

“verdinho” pode custar entre 50 e<br />

80 reais/grama.<br />

Importante registrar que o preço<br />

pago pelo brasileiro para fumar<br />

uma maconha de alto nível não é<br />

diferente do que se paga <strong>na</strong>s lojas<br />

legalizadas dos Estados Unidos ou<br />

Amsterdam. Nestes locais, um bom<br />

strain dificilmente custa menos de<br />

20 dólares/grama.<br />

Mesmo prensada e maltratada<br />

de todas as formas, a maconha segue<br />

sobrevivendo a estupidez desta<br />

política proibicionista. A legalização<br />

ainda é um sonho distante<br />

para o Brasil, mas só ela pode nos<br />

tirar do ranking de piores países<br />

para se fumar um baseado. H<br />

#<br />

Projeto 09.indd 24 02/01/2018 20:12:18

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