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que o fumo colombiano ainda está<br />
longe de atingir a excelência canábica<br />
dos países que já legalizaram<br />
a erva (exemplo ao lado).<br />
No Rio de Janeiro, o tráfico das<br />
favelas (em especial o Comando<br />
Vermelho), começou a oferecer<br />
<strong>na</strong>s bocas um suposto “skunk”, que<br />
se encontra em um patamar de<br />
qualidade levemente superior ao<br />
famoso fumo colombiano. Normalmente<br />
ele é vendido por 10 reais/<br />
grama.<br />
Subindo ainda mais de nível, e<br />
pegando mais notas no bolso, as<br />
grandes cidades já contam com<br />
um comércio de maconha sem<br />
prensagem, feitas em peque<strong>na</strong>s<br />
plantações perdidas <strong>na</strong> selva de<br />
pedra. Só neste meio é possível<br />
encontrar aquele camarão digno<br />
de ser capa de revista e com alto<br />
poder psicoativo. O custo desta<br />
brisa é elevado. Cada grama do<br />
“verdinho” pode custar entre 50 e<br />
80 reais/grama.<br />
Importante registrar que o preço<br />
pago pelo brasileiro para fumar<br />
uma maconha de alto nível não é<br />
diferente do que se paga <strong>na</strong>s lojas<br />
legalizadas dos Estados Unidos ou<br />
Amsterdam. Nestes locais, um bom<br />
strain dificilmente custa menos de<br />
20 dólares/grama.<br />
Mesmo prensada e maltratada<br />
de todas as formas, a maconha segue<br />
sobrevivendo a estupidez desta<br />
política proibicionista. A legalização<br />
ainda é um sonho distante<br />
para o Brasil, mas só ela pode nos<br />
tirar do ranking de piores países<br />
para se fumar um baseado. H<br />
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