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de relatos que pude ouvir, infelizmente<br />
sem poder gravar, já que o<br />
pessoal era muito restritivo quanto a<br />
mostrar seu rosto ou ter seus nomes<br />
citados nesta matéria. Isto pelos fatos<br />
ocorridos em 2014.<br />
O melhor relato que tive foi de<br />
nosso amigo Pierre (anonimizado),<br />
um francês muito gente fi<strong>na</strong> que participava<br />
da copa como juiz da High<br />
Times já há 14 anos! Ele tinha uma<br />
sacola enorme com pelo menos uns<br />
40g entre buds, hash e hash oil de<br />
diversas variedades, todas as cores<br />
e sabores. Ele pediu que seu rosto<br />
não fosse mostrado pois em 2014<br />
ele teve uma infeliz visita da polícia<br />
francesa em sua casa assim que<br />
apareceu para um ca<strong>na</strong>l francês comentando<br />
sobre o evento. Pierre me<br />
explicou que além do Judge’s Pass<br />
de 200 euros, os juízes têm que<br />
comprar as variedades que estão<br />
participando da copa em cada coffeeshop<br />
(as quais variavam de 10<br />
a 30 euros/g, 40 a 120 reais/g),<br />
experimentar, e preencher uma folha<br />
com informações e as notas que<br />
ele entrega para o pessoal da organização<br />
no último dia, quando os<br />
pontos são computados e os vencedores<br />
escolhidos.<br />
Alguns donos de coffeeshops que<br />
não estavam participando tinham<br />
uma visão mais crítica, diziam que<br />
a High Times não era mais a mesma<br />
e que o evento daquele ano não fazia<br />
muito sentido pois viam um foco<br />
muito comercial por parte da High<br />
Times em celebrar o evento de 30<br />
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