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Experiência <strong>na</strong> Expo Can<strong>na</strong>bis<br />
Montevideo 2017<br />
por Cadu Oliveira<br />
No segundo fi<strong>na</strong>l de sema<strong>na</strong><br />
de dezembro a cidade de<br />
Montevideo foi, mais uma<br />
vez, sede da ExpoCan<strong>na</strong>bis.<br />
Calcula-se que cerca de 10 mil pessoas<br />
compareceram aos três dias de evento.<br />
Stands, palestras, shows e espaços gastronômicos<br />
eram as opções do cardápio<br />
canábico da feira, que estava repleta<br />
de brasileiros. Marcamos presença nos<br />
três dias, observando a movimentação e<br />
compartilhando o prazer de conhecer a<br />
galera que acompanha nosso trabalho.<br />
Paraná, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo,<br />
Curitiba, Florianópolis e até Fortaleza,<br />
conheci gente de todos esses lugares por<br />
lá. Além de amigos e muitos contatos, o<br />
que mais se fazia era fumaça. Quase<br />
<strong>na</strong>da <strong>na</strong> parte interior da Expo, onde estavam<br />
os stands, pois a galera preferia<br />
tacar fogo <strong>na</strong> área exter<strong>na</strong>. Para o bom<br />
aproveitamento da brisa de todos os<br />
presentes, a organização disponibilizou<br />
mesas de ping-pong, pebolim, tangas e<br />
almofadas dispostas <strong>na</strong> grama, uma máqui<strong>na</strong><br />
de surfe ao estilo “touro mecânico”<br />
e até um mega escorregador inflável.<br />
Cheguei no dia 7 de dezembro, um<br />
dia antes da primeira data da Expo. No<br />
hotel onde fiquei hospedado estava um<br />
grupo de pelo menos 10 outros brasileiros,<br />
todos que também viajaram exclusivamente<br />
para conhecer a feira. A maioria<br />
estava indo pela primeira vez. Dentre<br />
eles, Mandacaru, autor da revista Maconha<br />
Brasil, com que tive a honra de viajar<br />
em diversas missões de jor<strong>na</strong>lismo canábico<br />
em copas pela América Lati<strong>na</strong>. Como<br />
a galera chegou antes de mim, já estavam<br />
todos devidamente armados. Quer<br />
dizer, “armando” seus “porros’, como<br />
dizem por lá, “apertar” um “baseado”.<br />
O caminho das pedras para se achar<br />
um bom fumo no <strong>Uruguai</strong> ainda está pela<br />
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