Hempada #09 - Cobertura Especial na ExpoCannabis Uruguai

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e transportar a erva sem nenhuma
preocupação com a degradação
que ela pode sofrer. A prensagem
é umas das “inovações” do mercado
negro.
Foi buscando uma forma de tornar
o transporte da droga mais seguro
e discreto que o narcotráfico
passou a prensar a maconha antes
de encaminhá-la para os grandes
centros urbanos. Feita a prensagem,
a maconha pode passar meses
guardada em ambientes inadequados,
esperando o momento
certo para atravessar as rodovias
do país.
Em fantástica reportagem in loco
(disponível no site da Agência Pública)
sobre o cultivo e prensagem
de maconha no Paraguai, o jornalista
e Capitão Presença Matias
Maxx cita problemas no cuidado
com a planta na hora da colheita e
da prensagem, que é feita em ambientes
sem nenhum cuidado com
a limpeza e livre para circulação
de insetos (que eventualmente entram
no pacote prensado que chega
na sua casa).
Tudo isso faz parte de um castigo
cruel passado pela erva até
chegar ao dichavador do usuário.
Sendo um produto natural, que
após a colheita entra em processo
de apodrecimento, a transformação
que a maconha vai passar
após ser compactada em forma
tijolo não será positiva. Isso contribui
para que seu fumo fique com
aquela aparência de terra escura
que em nada lembra os baseados
de Amsterdam ou da Califórnia.
Entretanto, nem tudo tem cheiro
de amônia (provocado pelo processo
de apodrecimento natural
da erva) para o usuário brasileiro.
Nos últimos meses, ganhou espaço
no mercado negro a famosa maconha
colombiana: menos prensada
que a concorrente paraguaia, de
gosto melhor e um preço mais elevado.
Mas é importante registrar
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