REVISTA GALERIA POR MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO 07
Camilo Santana - Os valores que orientam a gestão do governador inspirado no trabalho do pai. O legado empreendedor continuado por Odilon Peixoto + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
Camilo Santana - Os valores que orientam a gestão do governador inspirado no trabalho do pai.
O legado empreendedor continuado por Odilon Peixoto
+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
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COM<strong>POR</strong>TAMENTO<br />
FOTO ISRAEL RODRIGUES “NENEM”<br />
FOTO ISRAEL RODRIGUES “NENEM”<br />
VENTOS<br />
RADICAIS<br />
COM LITORAL EXTENSO E ABASTECIDO COM FORTES VENTOS DURANTE<br />
O ANO TODO, O CEARÁ É O LUGAR PERFEITO PARA A PRÁTICA DE KITESURF<br />
<strong>POR</strong> JÉSSICA COLAÇO<br />
Não são apenas o visual e o mar convidativo<br />
que fazem do litoral cearense uma<br />
característica tão especial do Ceará.<br />
Os ventos fortes, que refrescam a ida até<br />
a praia e geram oportunidades de negócio,<br />
são também o diferencial para a prática de<br />
esportes, entre eles o kitesurf. A modalidade começou<br />
a ser praticada na década de 1980, pelos irmãos franceses<br />
Legaignoux, e chegou ao Brasil por volta dos anos<br />
2000, quando o Rio de Janeiro recebeu uma etapa do<br />
circuito mundial de kitesurf. Mas é no Ceará que as<br />
pipas e pranchas conseguem as melhores manobras e<br />
também de onde saem os grandes nomes desse esporte.<br />
Um deles é Carlos Mário, mais conhecido como Bebê,<br />
de apenas 19 anos, que sagrou-se tricampeão mundial<br />
da modalidade durante o Super Kite Brasil, etapa final<br />
do World Kiteboarding League que foi disputada na<br />
praia do Cumbuco, no Ceará, em dezembro do ano<br />
passado. Outro cearense que brilhou na competição foi<br />
Set Teixeira, que ficou em terceiro lugar na competição<br />
e superou os resultados obtidos em disputas anteriores.<br />
E não são apenas os talentos locais que desfrutam<br />
das ondas cearenses no kite. Natural de São Paulo,<br />
o atleta e professor de kitesurf Ygon Maia veio para o<br />
Ceará há 12 anos, com o intuito de dar aulas sobre o<br />
esporte em um espaço criado por um amigo. “Saí de<br />
uma cidade enorme que não tinha mar e vim parar na<br />
beira da praia, realizei o sonho de todo paulistano,<br />
e isso graças ao kite”, afirma ele, que hoje continua<br />
a dar aulas sobre o esporte e é também professor de<br />
treinamento funcional. Praticante de esportes aquáticos<br />
desde criança, Ygon conheceu o kitesurf na represa<br />
de Guarapiranga, em São Paulo. “Vi a possibilidade<br />
de velejar com menos e me divertir mais do que no<br />
windsurf, e acabei aprendendo meio que na raça, porque<br />
não tinha escola de kite na época”, lembra ele.<br />
Aqui, Ygon encontrou o paraíso: um litoral<br />
com extensa faixa de areia, o que deixa a prática<br />
do esporte mais segura, livre de pedras ou outros<br />
obstáculos; ventos fortes o ano todo e diferentes<br />
experiências proporcionadas pela variedade de locais<br />
em que é possível praticar a modalidade. “Tem lagoa,<br />
com superfície lisa, tem mar com onda, mar mais liso,<br />
bocas de rio que deixam o visual alucinante”, lista o<br />
atleta, que indica a Praia do Futuro, em Fortaleza,<br />
para velejar com pranchas de surf, enquanto o mar do<br />
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