Revista Penha | abril 2018

A NOVA VIDA DO
CENTRO SOCIAL DE
S. JOÃO EVANGELISTA
O apoio aos idosos do CENTRO SOCIAL E PARO-
QUIAL DE S. JOÃO EVANGELISTA foi nascendo
aos poucos. Há quatro décadas, primeiro como um
centro de convívio “para umas quarenta pessoas”,
conta a irmã Ângela Lopez das Franciscanas Missionárias
de Maria, diretora técnica e a alma desta
casa.
Irmã, que tendo começado a trabalhar no antigo
bairro da Curraleira em 1974, é parte integrante
da história do Centro. A atual configuração existe
desde 1991, recorda, lembrando que foi inaugurado
“na mesma altura do massacre de Santa Cruz,
em Timor”. A própria igreja de S. João Evangelista
era também muito recente, de 1989.
Na altura, foi a Santa Casa da Misericórdia que
impulsionou a criação do centro de dia, que abriu
já “com cerca de oitenta utentes”. A Santa Casa
assegurava o apoio a noventa utentes do serviço
de apoio domiciliário, mas era da cozinha do Centro
de S. João Evangelista que saíam as refeições
para estas cento e setenta pessoas. “E só estavam
quatro pessoas na cozinha!”.
Agora, foi tempo de renovação, de tornar o espaço
mais luminoso. “O Centro já precisava de obras”
consideram as assistentes sociais e animadoras
Soraia Rebelo e Inês Silva. E os “utentes gostaram”
deste espaço com uma nova vida.
Neste momento, o Centro alberga cem seniores,
todos autónomos porque ali têm de chegar pelo seu
pé. A utente mais idosa tem 93 anos e há pessoas
que a irmã Ângela conhece desde a Curraleira.
Almoçam, lancham, têm serviço de enfermagem,
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