RCIA - ED. 157 - AGOSTO 2018
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COWORKING<br />
Conceito inovador de trabalho colaborativo<br />
ganha espaço em Araraquara<br />
Com custos altos de manutenção, os tradicionais escritórios estão aos<br />
poucos migrando para os espaços de trabalho compartilhados.<br />
Os chamados “coworkings”, que<br />
basicamente são espaços de trabalho<br />
compartilhados entre diversos profissionais<br />
e empresas, vêm crescendo<br />
nos últimos anos, principalmente em<br />
grandes centros urbanos. Mas muita<br />
gente ainda desconhece o sentido da<br />
palavra – e até estranha – quando<br />
ouve o conceito pela primeira vez.<br />
Por definição, coworking é um<br />
novo modelo de trabalho, que preza o<br />
compartilhamento. Envolve principalmente<br />
profissionais liberais, autônomos,<br />
freelancers e pequenas empresas,<br />
que se reúnem em um mesmo<br />
ambiente físico para compartilhar experiências,<br />
conhecimentos, contatos,<br />
custos, entre outras coisas.<br />
“A ideia do coworking em si<br />
acompanha o jeito de trabalho da<br />
faculdade, com vários amigos e<br />
profissionais com quem você pode<br />
trocar experiências, num trabalho<br />
colaborativo. O que acontece é que<br />
depois que você se forma, existe um<br />
rompimento – cada profissional se<br />
torna independente e você perde o<br />
contato com esses profissionais”,<br />
relata Willian Sormani, arquiteto e<br />
proprietário do “Coletivo”.<br />
MODELO DE NEGÓCIO<br />
Ele diz que uma das intenções<br />
do coworking é resgatar a interação<br />
perdida. “Coworking é mais filosofia<br />
do que modelo de negócios. Isso me<br />
levou a abrir esse negócio, a filosofia<br />
do compartilhamento”, ressalta.<br />
Willian conta que, antes de abrir<br />
o seu próprio espaço, pesquisou sobre<br />
o tema por quatro anos e visitou<br />
muitos locais aqui no Brasil e fora do<br />
país. “A hora que surgiu a oportunidade<br />
de ter o meu próprio empreendimento,<br />
com local e investimento,<br />
o meu projeto e todas as pesquisas<br />
(que são as partes mais difíceis) já<br />
estavam prontos. Então não foi muito<br />
complexo fazer esse modelo de negócio<br />
funcionar”, conta.<br />
Uma das dificuldades que ele<br />
aponta sobre a gestão é relacionada<br />
à captação de clientes. Willian diz que<br />
a aceitação é difícil, pois envolve uma<br />
questão de mudança de mentalidade.<br />
CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />
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