31.07.2018 Views

RCIA - ED. 157 - AGOSTO 2018

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Luiz Antonio Pavan, Wilson José Orselli, José Carlos Terezani, Cláudio Almeida e Vilcides Pedro, na formação<br />

de um grupo musical que embalou os anos 60 em brincadeiras dançantes, bailes e festas escolares.<br />

Eles foram como The Snakes para<br />

São Paulo. Voltaram como Os Panteras.<br />

A foto parece ter o cheiro da madrugada<br />

de um certo dia do mês de abril de 1963.<br />

No vazio da noite, entre o silêncio da Casa<br />

dos Padres Redentoristas e a Igreja de Santa<br />

Cruz, o romatismo da José Bonifácio e São<br />

Bento se anima com o som que sai do Piston<br />

empunhado pelo menino Vilcides.<br />

A música “Tema de Lara”, de Maurice Jarre,<br />

acabara de invadir o Cine Odeon, numa<br />

dessas sessões em que as meninas apertavam<br />

as mãos do namoradinho, numa trégua de<br />

amor eterno e que se de lá alguém ouvisse,<br />

cairia na quadra do Colégio São Bento, onde<br />

se fazia badalada festa junina.<br />

Os cinco meninos, de abril a junho,<br />

mergulharam em um apurado repertório<br />

para animar o Baile The Winter Bossa Nova<br />

Day. Seria aquela a primeira apresentação de<br />

um grupo promissor recomendado por José<br />

Ignácio Pizzani, Trindade, Altino e Zé Rubens<br />

de Barros, alunos da época, em busca de caixa<br />

para o Baile de Formatura.<br />

The Snakes, ou simplesmente Os Cobras,<br />

sentiam o mundo explodir nas cores de<br />

um novo tempo, de compromissos e<br />

responsabilidades dentro de uma cidade com<br />

pouco mais de 50 mil habitantes.<br />

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />

77|

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!