as atividades de pequenos grupos nas empresas ... - Anpad
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Elo entre objetivos <strong>de</strong> “<br />
crescimento do pessoal” e<br />
aumento na qualida<strong>de</strong> e<br />
produtivida<strong>de</strong>.<br />
Há uma intensa relação entre os<br />
objetivos <strong>de</strong> fortificar o<br />
“espírito”<strong>de</strong> grupo, melhorar a<br />
comunicação no trabalho e a<br />
motivação com os objetivos <strong>de</strong><br />
aumentar a qualida<strong>de</strong> e a<br />
produtivida<strong>de</strong>. Tudo isto como<br />
conseqüência comum d<strong>as</strong><br />
estratégi<strong>as</strong> <strong>de</strong> APG’s mutuamente<br />
com a <strong>de</strong>scentralização d<strong>as</strong><br />
<strong>de</strong>cisões no trabalho.<br />
Disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra A esc<strong>as</strong>sez da mão-<strong>de</strong>-obra<br />
incentivava o trabalho em grupo.<br />
Não há uma intensa relação entre<br />
os objetivos <strong>de</strong> aumentar a<br />
satisfação no trabalho e <strong>as</strong><br />
melhori<strong>as</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e<br />
produtivida<strong>de</strong>, visto que <strong>as</strong><br />
APG’s agem como estratégi<strong>as</strong><br />
estanques, alimentando dois<br />
objetivos gerenciais <strong>de</strong> forma<br />
separada e distinta. Além disso,<br />
<strong>as</strong> APG’s não estimulam e nem<br />
apoiam a formação <strong>de</strong> <strong>grupos</strong>,<br />
m<strong>as</strong> a satisfação no trabalho, o<br />
que parece um incentivo<br />
individual às pesso<strong>as</strong> e não a<br />
<strong>grupos</strong>.<br />
Não havia esc<strong>as</strong>sez da mão <strong>de</strong> obra<br />
tal qual no Japão.<br />
Quadro 2. elaborado pelo autor com b<strong>as</strong>e n<strong>as</strong> figur<strong>as</strong> 1 e 2.<br />
Segundo <strong>as</strong> pesquis<strong>as</strong> feit<strong>as</strong> por Cole (1989) e o que foi possível constatar na filial norteamericana<br />
pesquisada, <strong>as</strong> APG’s do tipo CCQ difundid<strong>as</strong> na cultura americana são orientad<strong>as</strong><br />
para <strong>de</strong>senvolver o talento dos trabalhadores em administrar melhori<strong>as</strong> da forma que melhor lhes<br />
garanta retorno financeiro e “status” individual. São estratégi<strong>as</strong> pouco dirigid<strong>as</strong> a objetivos <strong>de</strong><br />
espírito <strong>de</strong> grupo e motivação. Seu foco principal parece ser dirigido ao aumento da qualida<strong>de</strong> e<br />
produtivida<strong>de</strong> dos meios <strong>de</strong> produção e satisfação dos empregados através <strong>de</strong> estímulos e<br />
recompens<strong>as</strong> que buscam a promoção individual, e não através do crescimento técnico e pessoal<br />
homogêneo e <strong>de</strong>vidamente distribuído entre os <strong>grupos</strong> compostos pelo quadro <strong>de</strong> trabalhadores<br />
da empresa.<br />
Embora a empresa norte-americana pesquisada pelo autor tenha adotado o mo<strong>de</strong>lo<br />
japonês <strong>de</strong> APG’s, os resultados <strong>de</strong> cunho qualitativo e quantitativo da pesquisa sugerem que<br />
este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> organização do trabalho(APG/CCQ Japonês) a medida que adaptou-se na<br />
América, <strong>as</strong>semelhou-se muito ao mo<strong>de</strong>lo norte-americano d<strong>as</strong> APG’s construído conforme <strong>as</strong><br />
pesquis<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cole(1989). Desta forma, verificou-se que a proposta do CCQ japonês adotada n<strong>as</strong><br />
empres<strong>as</strong> american<strong>as</strong> e na empresa pesquisada no RGS é conduzida por propósitos diferentes que<br />
n<strong>as</strong> japones<strong>as</strong>. Estes propósitos diferentes, por sua vez, pareceram justificar os distintos<br />
resultados obtidos com a utilização d<strong>as</strong> APG’s n<strong>as</strong> empres<strong>as</strong> japones<strong>as</strong> e american<strong>as</strong>.<br />
6.BIBLIOGRAFIA<br />
BOYD, Harper W. et alli. Marketing Research. Text and c<strong>as</strong>es. Homewood, Il., R.D. Irwing,<br />
1989, 7th edition.<br />
BARDIN, Laurence. Análise <strong>de</strong> Conteúdo. Rio <strong>de</strong> Janeiro, edições 70, 1977-225p.<br />
CAMPUS, Vicenti Falconi, 1940. TQC : gerenciamento da rotina do trabalho do dia-dia. Belo<br />
Horizonte - FCO, Escola <strong>de</strong> Engenharia da UFMG, Rio <strong>de</strong> Janeiro : Bloch, 1994.<br />
COLE, Robert. Strategies for Learning. California: University of California, 1989.<br />
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