as atividades de pequenos grupos nas empresas ... - Anpad

- Fuji Electric: 99 propostas por operário.
- Pentel: 43 propostas por operário.
Como um todo, a Hitachi Corporation recebeu uma média de 39 propostas por operário.
Isto não significa que represente o padão japonês. Significa que representa um dos padrões de um
estrato das empresas japonesas.
2.2.4. Conclusão da pesquisa em empresas japonesas
Através da pesquisa realizada por Davidson(1982), observa-se que os sistemas japoneses
de APG’s são devidamente esquematizados para se tornarem uma estrutura poderosa e altamente
sofisticada no sentido de alcançar objetivos gerenciais gerais e específicos. A participação dos
trabalhadores é encorajada através da pressão dos companheiros, benefícios para afiliados aos
grupos, e competição inter-grupos inerente ao sistema. Em sua pesquisa, Davidson(1982)
afirma constatar que “a estrutura do grupo é usada para formalizar objetivos específicos e
compromissos consistentes com a estratégia gerencial geral em todos os níveis da organização”.
Esta afirmação permite transparecer os limites, as fronteiras, ou seja, as limitações do uso das
técnicas estatísticas e de análise de soluções de problemas por parte dos operários, diante dos
objetivos e interesses específicos demandados pela estratégia gerencial em todos os níveis da
organização.
Entretanto, segundo os resultados da pesquisa de Davidson(1982) o registro da atividade
de pequenos grupos na Musashi Works indica o tremendo potencial de tais programas para
melhorar resultados na operação. Estas atividades sistematizam e aceleram a realização de
benefícios na curva de experiência em todos os aspectos das operações. Como uma força para a
melhoria da qualidade e eficiência, a atividade de pequenos grupos representa uma importantes
vantagem competitivas do sistema industrial japonês. Tais atividades são particularmente
importantes em indústrias tais como a de semicondutores, onde a mudança técnica é freqüente e a
evolução do processo é rápida.
2.3. O Modelo norte americano das APG’s
2.3.1 A problemática das empresas norte americanas
Segundo a pesquisa de Cole(1989), até a década de 80 as APG’s eram muito pouco
conhecidas nos EUA. Os líderes empresariais não sentiam necessidade de mudança na
organização e administração dos empregados. A alta rotatividade de funcionários se tornara
comum e a habilidade de treinar pessoas e colocá-las em um dado cargo, tão rapidamente, era
rotina, não constituindo, propriamente, um problema grave para as empresas. No início dos anos
70 as empresas americanas enfrentavam altos índices de rotatividade e absenteísmo. Na General
Motors Co., entre 1965 e 1969 o absenteísmo subiu cerca de 50%, índices de rotatividade
subiram mais de 70%, reclamações subiram 38% e demissões por motivos de disciplina
cresceram mais de 40%.
O surpreendente é que, conforme Cole(1989), os administradores americanos não interpretavam
estes números como um problema sério. Pelo contrário, eles estavam habituados a este tipo de
instabilidade do quadro de funcionários e argumentavam poder treinar pessoas e colocá-las em
um dado cargo com facilidade, mesmo que isto exigisse um planejamento extra. Desta forma, os
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