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Abastece BA 41 - A HORA DA VIRADA

A solução que vai devolver a competitividade ao setor.

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“<br />

“Sem os atacadistas<br />

abastecedores,<br />

estes canais<br />

teriam enorme<br />

dificuldade para<br />

oferecer mercadorias<br />

de empresas de todos<br />

os portes de acordo<br />

com a preferência<br />

do consumidor”<br />

Nelson Barrizzelli,<br />

Coordenador de<br />

Projetos da FIA<br />

Para Emerson Destro, o presidente<br />

da A<strong>BA</strong>D, os números alcançados<br />

pelo setor resultado são<br />

muito positivos e sinalizam que a<br />

categoria está caminhando na<br />

direção certa.<br />

Números da Bahia - Os dados<br />

também revelam que a crise<br />

atingiu o desempenho dos agentes<br />

de distribuição baianos. O<br />

setor na Bahia que no ano passado<br />

ainda tinha conseguido avançar<br />

acima da média nacional, em<br />

2017 registrou uma retração de<br />

4,5% em relação ao ano anterior,<br />

alcançando o montante de R$<br />

11,7 bilhões.<br />

Mas se os dados gerais do estado<br />

apontam para uma retração, é<br />

interessante observar, que as 29<br />

empresas que participaram da<br />

pesquisa, na contramão, conseguiram<br />

avançar. Enquanto o<br />

setor como um todo retrocedeu e<br />

perdeu faturamento, elas registraram<br />

um crescimento de 5%<br />

sobre o resultado do ano anterior.<br />

“<br />

Uma das conquistas mais<br />

relevantes da Bahia em 2016 foi<br />

a ampliação da participação no<br />

faturamento nacional, alcançando<br />

a marca de 4,6%. Em 2017, o<br />

estado retrocedeu um pouco,<br />

respondendo por 4,3% do faturamento<br />

geral do setor no país,<br />

mas não chegou a sua condição<br />

em 2015, que era de apenas<br />

1,6%. Apesar de ter mantido a<br />

relevância do mercado consumidor<br />

baiano para o setor, a Bahia<br />

acabou perdendo uma posição<br />

no Ranking Geral, saindo da 7ª<br />

para a 8ª colocação, abrindo<br />

espaço para o estado de Pernambuco<br />

ocupar a sétima colocação<br />

(4,9%).<br />

Entre os estados do Nordeste, o<br />

estado de Pernambuco e a Bahia<br />

se destacaram, e lideram o<br />

ranking regional, seguidos da<br />

Paraíba que manteve a mesma<br />

posição do ano anterior. Numa<br />

visão geral, com exceção de<br />

Pernambuco que teve uma significativa<br />

recuperação, e a Paraíba<br />

que manteve o mesmo desempenho<br />

do período anterior, todos os<br />

demais estados da Região apresentaram<br />

queda.<br />

Apesar dos números indicarem<br />

todo o esforço das empresas<br />

baianas para fazer frente à crise,<br />

o presidente da AS<strong>DA</strong>B, Antônio<br />

Cabral, acredita que o desempenho<br />

da Bahia ainda pode ser<br />

muito melhor. “Mesmo com todo<br />

o cenário adverso, conseguimos,<br />

com muito trabalho, manter<br />

quase todos nossos indicadores,<br />

mas esse resultado ainda está<br />

muito aquém do nosso potencial”,<br />

argumenta.<br />

O presidente destacou que a<br />

Bahia responde por cerca de 10%<br />

do consumo nacional, mas representa<br />

menos de 5% do fatura-<br />

mento do setor atacadista distribuidor<br />

no país. “Temos muito<br />

espaço para crescer e gerar<br />

milhares de novos empregos”,<br />

defende.<br />

Destaques baianos – Algumas<br />

empresas baianas foram destaques<br />

no levantamento. Entre as<br />

10 maiores empresas da modalidade<br />

Atacado de Balcão, o Café 2<br />

de Julho, de Feira de Santana,<br />

aparece na terceira posição. Já na<br />

modalidade Operador de<br />

Vendas, duas empresas baianas<br />

entraram na lista das 10 maiores:<br />

a Mix Ideal, de Salvador, e a Mirasol,<br />

de Feira de Santana, figurando<br />

na primeira e na décima posição<br />

respectivamente. E na modalidade<br />

Atacado de Autosserviço,<br />

o Atakadão Atakarejo, também<br />

de Salvador, aparece na segunda<br />

colocação.<br />

Faturamento por região -<br />

Avaliando o volume de faturamento<br />

por estado, os dados do<br />

Ranking sinalizam que a Bahia<br />

recuou sua participação no faturamento<br />

nacional do setor,<br />

caindo para a oitava colocação.<br />

As primeiras três posições, já são<br />

ocupadas pelos estados de São<br />

Paulo, Minas Gerais e Rio de<br />

Janeiro há mais de três anos. A<br />

quarta posição, que no ano<br />

passado foi ocupada pelo Paraná,<br />

este ano foi conquistada pelo<br />

estado de Santa Catarina, que<br />

subiu uma posição.<br />

O Distrito Federal, que em 2016,<br />

conseguiu pela primeira vez em<br />

quatro anos, ocupar a sexta posição,<br />

chegou em 2017, ao quinto<br />

lugar do ranking. O Paraná, que<br />

no ano anterior, ocupou a quarta<br />

colocação, esse ano, recuou para<br />

a sexta posição. O estado de<br />

Pernambuco ganhou duas posições,<br />

saindo da nona colocação<br />

abastece <strong>BA</strong> | julho/agosto 2018 | 25

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