Revista Coamo - Maio de 2018
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EMPREENDEDORISMO<br />
passar o bastão do seu negócio. “Sucessão é uma<br />
preocupação. Significa criar novas gerações. Agora<br />
nós vamos para a agricultura digital, pecuária<br />
com inteligência artificial, e o jovem tem nisso<br />
uma a<strong>de</strong>rência gran<strong>de</strong>. Então qualquer agricultor<br />
precisa ter um grupo humano que goste <strong>de</strong> mexer<br />
com isso”, sugere.<br />
Para o especialista, um fator que po<strong>de</strong> ajudar<br />
na hora da sucessão familiar rural é contar a história<br />
do empreendimento. “Quando a gente é jovem, a<br />
gente esquece e, por isso as histórias têm <strong>de</strong> ser contadas.<br />
O pioneirismo dos nossos pais, avós e bisavós,<br />
dá uma força gigantesca para enfrentar obstáculos”,<br />
recomenda.<br />
Profissão promissora<br />
Se para a agricultura a permanência<br />
ou início na ativida<strong>de</strong> é positiva, imagine para<br />
o cooperativismo? É a união <strong>de</strong> pessoas que<br />
move o sistema. Mas, também é a cooperação<br />
que fortalece o campo. Trata-se <strong>de</strong> uma via <strong>de</strong><br />
mão dupla. É bom para os dois lados o atual<br />
cenário agrícola observado na área <strong>de</strong> ação<br />
da <strong>Coamo</strong>. Afinal <strong>de</strong> contas, o cooperativismo<br />
permite que o associado tenha mais renda e<br />
conquista uma condição social melhor, e os<br />
cooperados é que movimentam a cooperativa.<br />
O presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, José<br />
Roberto Ricken <strong>de</strong>staca como muito positiva a<br />
situação atual dos jovens agricultores. “A opção<br />
Presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken <strong>de</strong>staca<br />
como muito positiva a situação atual dos jovens agricultores<br />
<strong>de</strong> muitos é o campo, eles escolhem viver no<br />
campo, mas saem para se aperfeiçoar e ter um<br />
resultado na agropecuária. Esse retorno é uma<br />
opção <strong>de</strong>les, pois hoje a agricultura traz condições,<br />
muitas vezes, até melhores <strong>de</strong> renda.”<br />
Ricken lembra a mudança <strong>de</strong> cenário<br />
no mercado profissional. “O jovem antes cursava<br />
a faculda<strong>de</strong> buscando um emprego em<br />
empresas ou no Estado. Mas, essa opção está<br />
muito limitada. Tendo, então, a opção <strong>de</strong> estar<br />
no meio rural, um caminho profissional muito<br />
promissor”, explica.<br />
Para o cooperativista, também é muito<br />
difícil nos tempos atuais separar a zona urbana<br />
da rural. “Muitos agricultores moram na cida<strong>de</strong><br />
e têm sua ativida<strong>de</strong> profissional no campo,<br />
ou até mesmo moram nas suas proprieda<strong>de</strong>s<br />
rurais. O acesso à tecnologias como a internet<br />
está muito mais fácil e as cida<strong>de</strong>s no interior<br />
do Paraná, por exemplo, estão próximas do<br />
meio rural. ”<br />
O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> José Aroldo<br />
Gallassini, <strong>de</strong>staca o trabalho realizado pela<br />
cooperativa por meio do programa <strong>de</strong> formação<br />
<strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas.<br />
“Esse trabalho <strong>de</strong>sperta a condição <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r<br />
nos participantes. Não basta ser um lí<strong>de</strong>r, é<br />
preciso estar preparado para exercer essa<br />
função. Com isso garantimos o futuro do<br />
cooperativismo, pois não basta simplesmente<br />
produzir grãos, a cooperativa vai agregar<br />
valor a essa produção, e o jovem precisa estar<br />
consciente que sua atuação é importante<br />
para ela se <strong>de</strong>senvolver.”<br />
<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 23