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Revista Dr Plinio 257

Agosto de 2019

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Perspectiva pliniana da História<br />

Samuel Holanda<br />

RMG (CC3.0)<br />

Navios veleiros “Érebo” e “Terror” em expedição<br />

na Nova Zelândia em agosto de 1841<br />

uma parte dos passageiros estivesse<br />

tomando refeição, porque foram<br />

encontrados nos pratos de sobremesa<br />

restos do que comiam. E sem<br />

nenhum sinal de luta interna – ninguém<br />

lutou, não houve começo de<br />

incêndio nem infiltração de água. O<br />

navio estava perfeito, flutuando sem<br />

rumo pelos mares.<br />

Nações que se tornaram os<br />

navios errantes da História<br />

Qual foi o mistério que levou a tripulação<br />

inteira – supõe-se que sejam<br />

navios de passageiros, pais, mães, filhos,<br />

enfim, parentelas e outros avulsos<br />

– a saírem do navio para irem a<br />

outra embarcação? E por que motivo<br />

os que transportaram essa gente<br />

não levaram reservas de comida? Podem<br />

imaginar que prejuízo para um<br />

navio levar bocas e não água doce,<br />

alimentos? O que houve?<br />

Em uma revista histórica francesa<br />

li um artigo muito bem feito e cheio<br />

de casos desses, que levantava a seguinte<br />

hipótese: Tudo bem analisado,<br />

só há uma conjetura cabível, mas<br />

que não tem base científica: terem<br />

vindo entes de outros astros e levado<br />

essa população inteira para outro<br />

planeta.<br />

Não estou opinando nem pelo<br />

sim nem pelo não, porque acho impossível<br />

opinar, mas é um mistério<br />

enormemente pitoresco, interessante,<br />

acho até atraente... Eu, por mim,<br />

gostaria de visitar um navio assim!<br />

Há navios cujas ruínas estão em<br />

ilhas e desertos, dentro dos matos...<br />

uma população viveu lá, floresceu,<br />

morreu. E não se sabe quando e por<br />

que deixaram aquele lugar. Não foram<br />

mortos, porque não se encontraram<br />

cadáveres. Não foi guerra,<br />

porque não há sinal de combate. O<br />

que aconteceu? É pitoresco.<br />

Pois bem, há civilizações que se<br />

tornaram os navios errantes da História.<br />

O homem responde pela<br />

sua nação perante Deus<br />

Nossa civilização tanto entrelaçou<br />

o mundo, que não nos passa pela cabeça<br />

de sermos algum dia um povo<br />

navio errante da História. Mas imaginem<br />

que venham os castigos previstos<br />

em Fátima, e restem uns punhados<br />

populacionais pelo mundo.<br />

Pode ser que os componentes de alguns<br />

desses punhados morram muito<br />

velhos e não tenham descendência,<br />

está acabado. Mas, há outras na-<br />

Juízo Final - Catedra<br />

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