Revista Pós-Venda Pesados 23

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PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT AGOSTO/SETEMBRO 2019
P
PERSONALIDADE
relações de parceria e duráveis no tempo.
Por isso, hoje temos uma oferta também
muito forte trabalhando com fornecedores
onde a relação preço / qualidade, se
ajusta aquilo que o mercado também nos
solicita. Dou-lhe o exemplo, da Diesel
Technics, que tem sido um fornecedor
muito importante no nosso crescimento
e na nossa estratégia.
O que representa mais na atividade da
Visoparts: os produtos premium ou os
de segunda linha?
A representatividade de cada uma deles é
de 50%. Gostaria de ressalvar que quando
falamos em segunda linha, não está em
causa a qualidade, antes pelo contrário.
Nunca entramos naquela fase experimentalista
dos produtos muito baratos, que colocavam
em causa a qualidade e que trouxe
problemas a muita gente. A qualidade dos
produtos que comercializamos é para nós
estratégica para a consolidação do nosso
crescimento como empresa.
Quais as mais recentes novidades que
têm sido introduzidas ao nível das peças
/ marcas?
Na nossa atividade isso é uma constante,
pois estamos permanentemente a fazer
crescer as linhas de produto e introduzir
as novidades que nos são proporcionados
pelos nossos fornecedores. Destaco que temos
vindo a incorporar muito os sensores
de NOX, catalisadores, filtros de partículas,
pois a procura tem aumentado muito
nesta áreas, sendo novos segmentos que
estão a aparecer.
Para além das peças para camiões, a
Visoparts trabalha também as peças
para semirreboques?
São a nossa essência. A Visoparts nasceu
precisamente com peças para semirreboques,
sendo uma área que não queremos
deixar e onde investimos bastante e vamos
continuar a investir. É, por assim dizer, mais
uma das nossas diferenças e temos vindo
a reforçar bastante a nossa presença neste
setor. Tudo o que seja peças e componentes
para semirreboque nós estamos como
“peixe na água”.
E quanto ao negócio dos autocarros...
As peças para autocarros é um negócio que
ainda não estamos envolvidos. Aliás, diria
que ainda não delineamos uma estratégia
para trabalhar essa área, mas como existem
outros projetos a realizar proximamente,
como é o caso das novas instalações, depois
nos permitirão pensar no desenvolvimento
de novas áreas de negócio, como a dos autocarros.
De qualquer forma já vendemos
alguma coisa nos autocarros, mas sabemos
que é um negócio especifico e que terá que
ter uma estratégia da nossa parte.
Muitos operadores têm vindo a apostar
na abertura de diversas filiais, incluindo
em Viseu. A Visoparts não vai seguir
essa estratégia?
Temos sempre muito cuidado com as análises
que fazemos e nas decisões que tomamos.
É um assunto e um projeto que a
Visoparts tem em cima da mesa há alguns
anos e que nunca foi abandonado. Nunca
nos sentimos em condições de avançar para
um projeto destes, até porque neste momento
não temos espaço para armazenar
nem para fazer grandes volumes para po-
dermos alimentar uma segunda casa. Por
outro lado, considero que ao abrir outra
filial terá que ser algo que justifique estarmos
perto do nosso cliente. A facilidade
que existe atualmente de enviar a mercadoria
para o nosso cliente, considero que
a abertura de uma filial terá que ser estrategicamente
muito bem pensada, para de
facto ser uma mais valia para nós e para
o cliente.
Refiro que a maior parte dos nossos clientes
nem são de Viseu, é assim há muito
tempo, mas a verdade é que toda a gente
vem para aqui vender.
No meu entender, os clientes são os mesmos
ou menos que há 10 anos atrás e
continuam-se a abrir casas de peças em
todo o lado!!!
Como viu a chegada nos últimos anos
de diversos operadores a Viseu?
Há cerca de cinco anos começou a falar-se
muito da Visoparts. Até essa altura, fomos
fazendo o nosso percurso de uma forma
muito sustentada e respeitando sempre
os player´s de mercado. A concorrência
está atenta e olhou para os números da