_BALAIO PRAZERES_FN_39_WEB
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8 Publicação da Revista Figuras&Negócios<br />
<strong>BALAIO</strong>•PONTOS TURÍSTICOS<br />
já estaríamos estorricados e prontos<br />
para virar para o outro lado para<br />
acabar de assar…<br />
• Uma brisa constante a<br />
amenizar o calor e suave o bastante<br />
para não incomodar.<br />
• A baía lindíssima de ondas<br />
calmas, bem diferentes das que se<br />
enfrentam na costa ocidental de<br />
Portugal, com uma areia finíssima logo<br />
após a rebentação que permite um<br />
agradável baloiçar das ondas.<br />
• Baixíssima taxa de ocupação<br />
permite um atendimento cuidado e<br />
atencioso nos restaurantes junto à praia<br />
e a quem deveremos obrigatoriamente<br />
recorrer.<br />
Existem pelo menos dois espaços<br />
junto ao mar que merecem as nossas<br />
visitas.<br />
O primeiro, O Farol, por indicação<br />
do nosso amigo e onde fomos recebidos<br />
com um bom Caldo de Peixe. Ótimo<br />
para começo de hostilidades. Detetado<br />
o Calulu de Peixe, verificamos que só<br />
por encomenda. Ficou assim marcado<br />
para o dia seguinte. Ainda bem que<br />
o fizemos, pois estava muito bom e<br />
acompanhado por um funje de bombó<br />
bem batido.<br />
O segundo, Mares de Amboim, foi a<br />
sua frequência animada a nos chamar<br />
durante uma das nossas deambulações<br />
noturnas a pé (oh Luanda quando nos<br />
permitirás estes pequenos prazeres?),<br />
onde a temperatura perfeita, que nos<br />
lembrou as melhores noites de Verão em<br />
Portugal, nos impele ao passeio. Algo<br />
que aqui podemos fazer sem o menor<br />
receio e onde acabamos por apanhar<br />
banhos de gente simpática e divertida<br />
organizada em grupos carnavalescos<br />
dos diversos bairros da cidade que<br />
percorrem a cidade individualmente e<br />
de uma forma aparentemente aleatória<br />
parando a dançar à frente de quem<br />
quiser pagar uns míseros 500 Akz.<br />
Voltámos ao Mares no dia seguinte<br />
para experimentar uns petiscos, uma<br />
boa maneira de avaliar a cozinha<br />
de um restaurante sem dar cabo da<br />
carteira. A qualidade do choco frito,<br />
superior ao do primeiro espaço fez-nos<br />
voltar no dia seguinte e encomendar<br />
uma massada de peixe para o almoço.<br />
Estava boa a massada, mas que<br />
poderia estar melhor se tivesse maior<br />
diversidade de peixe e sobre tudo se<br />
tivesse uma ervinha que faz milagres<br />
nestas coisas, os coentros!<br />
Para terminar não posso deixar de<br />
referenciar uma pequena gentileza<br />
destes espaços que frequentamos e<br />
que por certo se estende aos restantes,<br />
a de nos disponibilizarem cadeiras de<br />
praia gratuitamente e com colchões<br />
o que nos levou a pensar se haverá<br />
mesmo necessidade de sair de Luanda<br />
para encontrar serviços civilizados e<br />
inteligentes…<br />
Voltaremos!