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Revista Mercado Imobiliário e Construção - Rondonópolis MT - Parte integrante da Edição 10.323 do jornal A Tribuna MT (Ano 50) - Setembro/2019
Revista Mercado Imobiliário e Construção - Rondonópolis MT - Parte integrante da Edição 10.323 do jornal A Tribuna MT (Ano 50) - Setembro/2019
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- FOTO: KUYA COMUNICAÇÃO<br />
pág. 26<br />
pág. 30<br />
ILUSTRAÇÃO/MONTAGEM COM O PROJETO DO EDIFÍCIO SPLENDORE<br />
pág. 39<br />
AS NOVAS ROTAS<br />
DE DESENVOLVIMENTO<br />
QUE BROTAM<br />
NA CIDADE<br />
pág. 08<br />
OS DESAFIOS E<br />
GARGALOS<br />
PARA FORTALECER O<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
pág. 12<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
AS OBRAS<br />
RODOVIÁRIAS<br />
QUE MUDAM A CARA DA<br />
ENTRADA DA CIDADE<br />
&<br />
setembro 2019 1<br />
Revista Mercado Imobiliário e Construção | Rondonópolis MT - Encarte Edição 10.323 - Setembro/2019 - A Tribuna Ano 50 - Valor do exemplar: R$ 25,00<br />
pág. 68
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
2 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 3
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
4 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 5
DISTANTE DA CRISE!<br />
O sorriso no rosto da maioria dos empresários do<br />
setor evidencia que o <strong>mercado</strong> imobiliário em Rondonópolis<br />
não foi impactado pela crise nacional que<br />
atinge, no momento, vários segmentos da economia<br />
rondonopolitana. Pode até ser contraditório, mas a<br />
realidade é que, enquanto outros setores reclamam<br />
das vendas, a construção civil e o <strong>mercado</strong> imobiliário<br />
local vivem em um mundo à parte, marcado por projetos,<br />
lançamentos e muitas aquisições.<br />
É isso que poderemos ver retratado nesta terceira<br />
edição da Revista Mercado Imobiliário & Construção,<br />
do A TRIBUNA, que relata a boa fase desses importantes<br />
segmentos da economia rondonopolitana. Com<br />
o sucesso dos empreendimentos imobiliários, Rondonópolis<br />
vem atraindo investidores de diversas partes<br />
do país, que estão comprando áreas e apostando em<br />
inúmeros novos projetos.<br />
São novos residenciais, loteamentos, construções<br />
particulares e, principalmente, edifícios. Veremos<br />
nesta edição que os edifícios residenciais e também<br />
comerciais estão sendo o grande sucesso do <strong>mercado</strong><br />
imobiliário rondonopolitano. Os empreendimentos na<br />
área estão tendo grande aceitação na cidade e, nessa<br />
onda, vários lançamentos de prédios serão feitos ainda<br />
neste ano de 2019.<br />
Outra onda em expansão no município, também<br />
abordada nesta <strong>revista</strong>, é a vivida pelo <strong>mercado</strong> de<br />
energia solar fotovoltaica. Cada vez mais acessível,<br />
esse tipo de energia vem se expandindo em todos os<br />
setores e atraindo mais interessados. Também pudera:<br />
a redução nos valores das contas de energia elétrica<br />
pode chegar até a 90%/95%, dependendo do caso,<br />
além dos inúmeros benefícios para o meio ambiente.<br />
Uma outra reportagem especial evidenciará que<br />
a expansão do <strong>mercado</strong> imobiliário e da construção<br />
civil transformam, da noite para o dia, algumas regiões<br />
da cidade. As novas rotas de desenvolvimento<br />
surgem onde os empreendimentos e investimentos<br />
não param de acontecer, como na região ao norte<br />
do prolongamento da Rua Rio Branco e na região do<br />
Grande Sagrada Família.<br />
Apesar desse crescimento, a população de Rondonópolis<br />
está mais exigente. Não quer apenas morar<br />
melhor, mas também qualidade de vida no ambiente<br />
urbano. Se depender dos projetos, as áreas verdes em<br />
parques urbanos e praças se multiplicarão na cidade<br />
nos próximos anos. E também preparamos um raio-x<br />
completo das novas áreas de lazer e contemplação<br />
projetadas para o município.<br />
E o <strong>mercado</strong> imobiliário local pode expandir<br />
ainda mais e transformar a cidade realmente em<br />
um verdadeiro canteiro de obras. Isso seria possível,<br />
conforme veremos em matéria especial nesta edição,<br />
caso as políticas econômicas em curso pelo Governo<br />
Federal deem resultados. Aliás, empresários do setor<br />
estão bastante animados com as perspectivas futuras<br />
da economia nacional.<br />
Contudo, nem tudo são flores em meio ao progresso<br />
de Rondonópolis. Inúmeros problemas de infraestrutura,<br />
mobilidade e urbanismo geram desafios e limitações<br />
para o crescimento do município. Nesse sentido, uma<br />
reportagem discorre que setores da sociedade cobram<br />
uma maior celeridade na atualização do Plano Diretor<br />
Municipal (PDM), instrumento de política de desenvolvimento<br />
e expansão urbana, que está atrasado.<br />
Esta Revista é mais um material jornalístico feito<br />
com a credibilidade do A TRIBUNA, com quase 50 anos<br />
de tradição e que tão bem sabe retratar as diferentes<br />
faces da nossa pujante e surpreendente Rondonópolis.<br />
Uma boa leitura a todos!<br />
ÍNDICE<br />
As novas rotas de desenvolvimento da cidade....................08<br />
Licenciamento Ambiental na Construção Civil.........................11<br />
Desafios e gargalos para fortalecer o desenvolvimento.... 12<br />
Escritura pública proporciona maior segurança jurídica...... 15<br />
Paisagismo: “Prefeitura precisa dar exemplo para a<br />
sociedade”........................................................................................ 16<br />
Remax Correta chega aos 31 anos sendo referência................17<br />
O planejamento em prol de um crescimento ordenado..... 18<br />
“É preciso estar atento às questões legais”...............................20<br />
Gestora se desponta no <strong>mercado</strong> imobiliário local................. 21<br />
Mercado espera por melhoras na economia....................... 22<br />
Agência imobiliária é grata surpresa no <strong>mercado</strong> local........24<br />
Concresul apresenta o decorado do Gran Lux.........................25<br />
Todos de olho no grande potencial a cidade e região........ 26<br />
Família Zanolla investe em construção de centro<br />
gastronômico..................................................................................28<br />
Rondonópolis oferece o melhor em acabamento...................29<br />
Os edifícios são a sensação do <strong>mercado</strong> local.................... 30<br />
Tradição em móveis na cidade de Rondonópolis.....................34<br />
Loteamento oferece diversos diferenciais na cidade..............36<br />
Acabamentos com qualidade e garantia...................................38<br />
Splendore chega trazendo muitas inovações no <strong>mercado</strong>....39<br />
Grupo FV investe em novas tecnologias de construção.........44<br />
Rondonópolis - Mato Grosso<br />
Localizada em um ponto estratégico do ponto de vista geográfico,<br />
no entroncamento das BRs 163 e 364, Rondonópolis<br />
é uma das mais importantes cidades da região Centro-<br />
Oeste, por conta de sua matriz econômica baseada no<br />
agronegócio, que hoje é o segmento da economia nacional<br />
que mais cresce, sendo responsável por cerca de 1/4 do<br />
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e sendo um dos setores<br />
que mais geram empregos e renda, além de ser fun-<br />
EXPEDIENTE<br />
REVISTA MERCADO IMOBILIÁRIO & CONSTRUÇÃO<br />
REALIZAÇÃO A TRIBUNA MATO GROSSO<br />
PARTE INTEGRANTE - EDIÇÃO Nº 10.323 - SETEMBRO/2019<br />
DIRETORES<br />
Samuel Logrado de Souza<br />
Maria Janice Logrado de Souza<br />
Aroldo Marmo de Souza Junior<br />
EQUIPE DE REDAÇÃO<br />
A TRIBUNA, assessorias e colaborações.<br />
Redator: Márcio Sodré dos Santos<br />
DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />
Deisi Santos, Fábio Munaro, Gilson Gioanni,<br />
Mara Oliveira, Naide Neves, Rosana Logrado<br />
FOTOGRAFIAS<br />
A TRIBUNA<br />
Assessorias de Imprensa<br />
CAPA<br />
Fotomontagem Kuya Comunicação<br />
DIAGRAMAÇÃO<br />
A TRIBUNA<br />
Construtoras valorizam ações em prol da comunidade.........45<br />
Imobiliária Satélite já vendeu mais de 20 mil casas...............46<br />
Estruturas próprias de produção agilizam obras....................47<br />
A energia solar é a bola da vez............................................48<br />
Carga tributária na construção civil...........................................50<br />
Saiba como acertar na hora de montar um espaço verde.... 51<br />
Plano Vida oferece benefícios em diversas áreas....................52<br />
Boas estratégias para marketing imobiliário.......................... 54<br />
Atendimento especializado em Ortopedia e Traumatologia....56<br />
Khalil Zaher tem projeto premiado pela Escola da Inteligência..58<br />
Pólo da UNIP agora é realidade em Rondonópolis.................59<br />
Aperfeiçoando a gestão da empresa através da contabilidade....60<br />
O extintor na prevenção aos incêndios......................................62<br />
Leibniz: Uma nova realidade educacional para Rondonópolis....66<br />
A Contabilidade como ferramenta de gestão empresarial....67<br />
Obras vão mudar a cara da entrada da cidade...................68<br />
Extintores: necessários, mas esquecidos...................................70<br />
Garantindo segurança e tranquilidade aos clientes............... 71<br />
Parques urbanos prometem melhorar qualidade de vida.72<br />
Holding familiar: uma boa alternativa......................................76<br />
Quando se corre o risco de perder 25% da produção? ................77<br />
Análises de solo resultaram em melhora no rebanho...........78<br />
Soluções para incrementar a produtividade............................79<br />
Coluna Social Atitude............................................................80<br />
damental para o equilíbrio da balança comercial brasileira.<br />
Em Rondonópolis está localizado o maior terminal ferroviário<br />
da América Latina, por onde passa grande parte da produção<br />
de grãos do país rumo aos portos e dali para todo o mundo.<br />
Por conta de sua importância econômica, o município é polo<br />
da região Sudeste do Estado, composto por mais 18 municípios.<br />
Segundo o IBGE, a última projeção de população para Rondonópolis<br />
era de 232.491 habitantes neste ano de 2019.<br />
CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
ARTES<br />
Ezequiel Silva (Mega Gráfica A TRIBUNA),<br />
Agências: CW7, Dom Pedro, Duo, Innova,<br />
Mercatto, Outz, Zap.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
6 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 7
Expansão<br />
AS NOVAS ROTAS DE<br />
DESENVOLVIMENTO DA CIDADE<br />
Rondonópolis é uma cidade que não pára!<br />
Em questão de meses, novos comércios, mais<br />
casas e residenciais mudam o cenário de vários<br />
bairros e vias.<br />
O processo de crescimento é notório em<br />
todo o perímetro urbano local. Nesse processo,<br />
percebe-se hoje dois grandes eixos de expansão<br />
municipal, sendo um na região em direção<br />
ao norte da cidade, tendo o prolongamento da<br />
Rua Rio Branco como referência, e outro em<br />
direção à região conhecida como Grande Sagrada<br />
Família, tendo as avenidas dos Estudantes<br />
e Júlio Campos como principais referências.<br />
Confira, a seguir, um perfil dos grandes<br />
eixos de crescimento locais:<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Novos residenciais não param de surgir na região ao final do prolongamento da Rua Rio Branco<br />
EXPANSÃO AO NORTE COM FOCO POPULAR<br />
Vista do alto é como se uma nova cidade<br />
estivesse nascendo nessa região de Rondonópolis.<br />
Os telhados de novas habitações se multiplicam<br />
em meio aos novos residenciais que<br />
não param de surgir rumo ao norte do município,<br />
tendo como referência o prolongamento<br />
da Rua Rio Branco.<br />
Antigamente o bairro chamado Vila Rica<br />
era a principal referência. Hoje é apenas um em<br />
meio a tantos residenciais e loteamentos que<br />
não param de surgir ali. Estão nessa região o<br />
Residencial Dom Osório Stofell, Jardim do Parque,<br />
Jardim da Mata, João Moraes, Antônio Geraldini,<br />
Padre Lothar, Mathias Neves, Paiaguás,<br />
Dona Neuma, Melquíades Figueredo de Miranda,<br />
entre outros. E essa região ainda vai receber<br />
novos empreendimentos imobiliários.<br />
Trata-se de uma região do município em<br />
expansão com foco na habitação popular. Apesar<br />
disso, a instalação de um grande hospital<br />
particular nessa região, em parte da área do<br />
antigo aeroporto municipal, também deve fazer<br />
com que futuramente haja um fomento das atividades<br />
empresariais e de prestação de serviços<br />
médicos em seu entorno e imediações.<br />
“O entorno do novo hospital, na área do<br />
antigo aeroporto, é uma região de expansão<br />
muito voltada para o público de renda mais<br />
baixa. No entanto, deve ter uma reação no<br />
<strong>mercado</strong> de prestadores de serviços ligados à<br />
saúde diante desse empreendimento. A tendência<br />
é que essa região do antigo aeroporto<br />
venha a se tornar um novo núcleo de saúde na<br />
cidade, não deixando de existir na Vila Birigui.<br />
Essa região é alta, com uma vista muito bonita<br />
da cidade e que tem tudo para expandir”, analisa<br />
o corretor de imóveis Vicente Dalberto, da<br />
Remax Correta, com mais de 20 anos de experiência<br />
no segmento.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Região após o prolongamento da Rua Rio Branco cresce com foco na habitação popular<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
8 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Entre as vias de destaque dessa região está<br />
a Rua Rio Branco e seu prolongamento. Na<br />
região do bairro Monte Líbano, essa via experimenta<br />
um crescimento comercial, dispondo<br />
de vários super<strong>mercado</strong>s, lojas diversas, prestadores<br />
de serviços, casa lotérica, entre outros.<br />
Contudo, há uma tendência de que o comércio<br />
também avance rumo ao prolongamento da<br />
Rua Branco, que foi duplicado em 2017. Com a<br />
forte expansão residencial, também comporta<br />
um novo grande super<strong>mercado</strong>.<br />
Uma novidade do poder público nessa<br />
região é o investimento na continuação da<br />
duplicação do prolongamento da Rua Rio<br />
Branco à partir da Avenida Contorno Norte,<br />
chegando até a BR-364. A obra, segundo a<br />
Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo<br />
será de responsabilidade da Prefeitura<br />
de Rondonópolis.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Prolongamento da Rua Rio Branco, a partir da Avenida Contorno Norte, será duplicada até a BR-364<br />
CRESCIMENTO COM MISTURA<br />
DO POPULAR AO LUXO<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Região do Grande Sagrada Família é bastante eclética no <strong>mercado</strong> imobiliário, indo dos bairros<br />
populares aos condomínios de luxo<br />
Júlio Campos e Paulista. Nessas vias a abertura<br />
de novas empresas é crescente, indo desde empreendimentos<br />
verticalizados de luxo ao ramo de<br />
alimentação e prestadores de serviços.<br />
Destaca-se nessa região a valorização e expansão<br />
comercial na Avenida Júlio Campos, que tem<br />
recebido os maiores edifícios da cidade. O corretor<br />
imobiliário Vicente Dalberto, da Remax Correta,<br />
acredita que a emancipação da universidade deve<br />
fortalecer ainda mais essa região. Também colabora<br />
com essa expansão o fato dessa região ainda<br />
possuir muitos terrenos para serem ocupados.<br />
Uma novidade do poder público nessa região<br />
é a promessa de construção de nova ponte sobre<br />
o Rio Vermelho ao final da Avenida W-11, com investimento<br />
de cerca de R$ 12 milhões do Governo<br />
do Estado. Para que essa obra seja viabilizada, a<br />
Prefeitura também investe em obras de drenagem<br />
no acesso à ponte, no valor de R$ 1,037 milhão,<br />
além de contrapartida do Estado.<br />
Contudo, a viabilização da nova ponte ainda<br />
depende da abertura de acesso à BR-364 e da<br />
pavimentação e obra de drenagem ao longo da<br />
própria Avenida W-11. A falta de infraestrutura<br />
nessa região ainda é o principal entrave para seu<br />
crescimento mais vigoroso.<br />
A região do Grande Sagrada Família e adjacências,<br />
incluindo a expansão para além do Parque<br />
de Exposições, também fazem bonito quando<br />
o quesito é crescimento dentro do cenário de Rondonópolis.<br />
Nesse caso, os investimentos não são<br />
apenas populares, mas bastante eclético, também<br />
contemplando o luxo e o setor comercial.<br />
Além do Sagrada Família, estão novos bairros e<br />
residenciais como João Antônio Fagundes, Sitio Farias,<br />
Azaléia e Margarida, Parque das Rosas, André<br />
Maggi, Granville, SunFlower, Village do Cerrado,<br />
Juscelino Farias, Bispo Pedro Casaldaliga, Recanto<br />
do Parque, Três Américas, Altamirando, Grande<br />
Conquista, Alfredo de Castro, entre outros.<br />
O grande chamariz dessa região continua<br />
sendo a proximidade com o Shopping, a Universidade<br />
Federal de Rondonópolis e o Parque de<br />
Exposições. A região ainda é cortada por muitas<br />
vias duplas, como as avenidas dos Estudantes,<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Destaca-se nessa região a valorização e expansão comercial na Avenida Júlio Campos<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 9
OUTRAS REGIÕES QUE SE DESTACAM E<br />
DE GRANDE POTENCIAL<br />
Vários loteamentos continuam apostando e se instalando ao longo do Anel Viário<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Alta Vista, o residencial Edelmina Querubim, entre<br />
outros mais antigos. Vários novos investimentos<br />
nesse segmento estão previstos na via.<br />
VILA BIRIGUI<br />
A região da Vila Birigui e do Jardim Guanabara<br />
experimenta um crescimento interessante. Nela a expansão<br />
se dá principalmente ligada a estabelecimentos<br />
com base na prestação de serviços de saúde.<br />
Em função da proximidade com a Santa Casa de<br />
Misericórdia, o Hospital Regional, a Materclin e o Pronto<br />
Atendimento, essa região se tornou uma espécie de<br />
centro médico em Rondonópolis, com modernas clínicas<br />
de médicos, dentistas e profissionais da saúde.<br />
Essa região tem como principais vias de acesso a<br />
Rua Fernando Correa da Costa, a Rua Arnaldo Estevan,<br />
a Avenida Presidente Médici e a Avenida Ary Coelho.<br />
Na área residencial, o filão em desenvolvimento atualmente<br />
está mais concentrado em edifícios que começam<br />
a aparecer na região, inclusive na Rua Rio Branco.<br />
Grandes vazios também fazem parte dessa região,<br />
especialmente no entorno do Caiçara Tênis Clube e<br />
fundos da Faculdade Anhanguera, no bairro Salmen,<br />
sendo propícios a novas ocupações residenciais.<br />
Na verdade, a cidade de Rondonópolis é permeada<br />
de várias regiões em franca expansão.<br />
Não se pode esquecer nesse contexto as imediações<br />
de todo o Anel Viário em Rondonópolis,<br />
principalmente no trecho entre a MT-130 e a<br />
Avenida dos Estudantes.<br />
O entorno do Anel Viário é foco especialmente<br />
de investimento na área de loteamentos, sendo<br />
que alguns já consolidados, outros recém-liberados<br />
para construção e outros em fase de implantação,<br />
fora os que ainda vão ser lançados. O grande<br />
problema atualmente é a péssima condição de<br />
trafegabilidade do Anel Viário.<br />
Somente ao longo do Anel Viário aparecem<br />
loteamentos como o Granville II, o Royal Boulevard,<br />
Parque dos Lírios, Parque das Laranjeiras,<br />
Montreal, Porto Ferreira, Vila Mineira,<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Setor de prestação de serviços na área de saúde valoriza região da Vila Birigui e Jardim Guanabara<br />
VILA GOULART PODE SE TORNAR<br />
A NOSSA “MARINGÁ”<br />
A cidade de Maringá, no Paraná, é conhecida<br />
por ser uma referência em espaços verdes,<br />
vias duplicadas e qualidade de vida no Brasil. E<br />
a região da Vila Goulart, em Rondonópolis, do<br />
outro lado do Rio Vermelho, tem tudo para se<br />
tornar uma espécie de “Maringá” em solo rondonopolitano.<br />
Primeiramente, a região da Vila Goulart se<br />
destaca pela ampla área verde e excelente vista<br />
da cidade. Ela abriga a maior área verde dentro<br />
Essa região tem projetos<br />
importantes em articulação,<br />
a exemplo da estruturação do<br />
Parque Municipal, na confluência<br />
das avenidas Poguba e Beira Rio”<br />
da cidade, no caso o Parque Natural Municipal<br />
de Rondonópolis, com 146 hectares. Além disso,<br />
abriga ainda o Horto Florestal, principal ponto<br />
de lazer em meio à mata na cidade.<br />
Essa região tem um potencial futuro de valorização<br />
muito grande em Rondonópolis. Isso porque<br />
ela tem projetos importantes em articulação,<br />
a exemplo da construção dos equipamentos<br />
de lazer e infraestrutura do Parque Municipal,<br />
na confluência das avenidas Poguba e Beira Rio,<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
10 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
com investimento de quase R$ 7 milhões.<br />
Outro investimento que mudará o aspecto<br />
da região é a duplicação da Avenida Poguba,<br />
de cerca de R$ 6,7 milhões. Além da duplicação<br />
da via, haverá sistema de drenagem de águas<br />
pluviais, calçadas com acesso para portadores<br />
de deficiências, sinalização horizontal e vertical,<br />
iluminação e ciclovia.<br />
Não se pode esquecer que a região da Vila<br />
Goulart, que tradicionalmente recebeu casas<br />
de bom padrão construtivo, abriga vários condomínios<br />
fechados de residências de alto padrão.<br />
Caso os investimentos projetados saiam<br />
do papel, a região tem tudo para ser alvo das<br />
grandes construtoras e empreendedores do<br />
<strong>mercado</strong> imobiliário.<br />
Hoje a região abriga a via mais moderna<br />
da cidade: a Beira Rio, ligando a Avenida Lions<br />
Internacional com a BR-364. Outro ponto forte<br />
é a proximidade com as áreas industriais, aeroporto<br />
e saídas da cidade.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Duplicação da Avenida Poguba, em um investimento de cerca de R$ 6,7 milhões,<br />
valorizará região da Vila Goulart<br />
LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
Advogado Josuel da Silva Júnior<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Em síntese, o licenciamento ambiental (Lei Federal<br />
nº 6.938/1981) consiste em um procedimento<br />
administrativo pelo qual o órgão competente<br />
previamente analisa a possibilidade de conceder<br />
licença para a localização, instalação, ampliação<br />
e/ou operação de empreendimentos ou atividades<br />
que possam degradar ou causar impactos ao meio<br />
ambiente.<br />
Via de regra, a competência para concessão da<br />
licença ambiental pertence aos órgãos estaduais,<br />
entretanto, a Lei Complementar nº 140/2011 atribuiu<br />
competência administrativa aos municípios,<br />
nos empreendimentos de impacto local ou que<br />
afetem Unidades de Conservação do Município.<br />
Todo empreendimento ou atividade que cause<br />
ou possa causar, efetiva ou potencialmente, impacto<br />
ambiental estará sujeito ao licenciamento<br />
ambiental, o enquadramento de cada tipo de atividade<br />
ou empreendimento depende da regulamentação<br />
específica do órgão ambiental competente.<br />
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei<br />
Federal nº 9.605/98), construir, reformar, ampliar,<br />
instalar ou fazer funcionar, empreendimentos sem<br />
a licença ou autorização ambiental constitui crime<br />
ambiental.<br />
Ocorrendo a constatação da irregularidade,<br />
além de crime ambiental, a obra ou empreendimento<br />
poderá ser paralisado e em alguns casos<br />
fechados, com a condenação ao pagamento de<br />
multas que variam de acordo com cada caso. Sem<br />
contar nos danos provocados à imagem da empresa<br />
e possibilidade de impedimento na obtenção de<br />
financiamentos bancários e contratações junto ao<br />
Poder Público.<br />
Em regra, o licenciamento ambiental é composto<br />
por três fases: Licença Prévia (LP) – Concedida<br />
na fase de planejamento, com o intuito<br />
de atestar a viabilidade ambiental da concepção<br />
e localização do empreendimento e determinar<br />
condicionantes a serem atendidas na próxima fase.<br />
Licença de Instalação (LI) – Concede ao empreendedor<br />
o direito de construir ou instalar o empreendimento<br />
conforme especificações constantes<br />
nos planos, programas e projetos aprovados, especialmente<br />
medidas de controle ambiental para<br />
a fase de obras ou implantação.<br />
Licença de Operação (LO) – Licencia o funcionamento,<br />
após a verificação do cumprimento<br />
das exigências feitas nas licenças anteriores e das<br />
medidas de controle ambiental e condicionantes.<br />
Concedida a licença de operação, o empreendedor<br />
será obrigado a implementar as medidas de<br />
controle ambiental e as demais condicionantes<br />
estabelecidas, sob pena de ter a LO suspensa ou<br />
cancelada pelo órgão outorgante.<br />
Insta salientar que em determinados empreendimentos<br />
pode ser utilizado o Licenciamento<br />
Ambiental Simplificado (LAS), que diminui em<br />
grande escala o tempo de trâmite das licenças nos<br />
órgãos públicos.<br />
Se o empreendimento necessitar desmatar<br />
parte de determinada área é indispensável a elaboração<br />
junto a profissional habilitado do plano de<br />
compensação ambiental com o condão de evitar a<br />
aplicação de possíveis multas.<br />
Outro ponto que tem gerado multas e impedido<br />
a concessão de licença aos empreendedores é a<br />
falta de tratamento de efluentes ou a poluição de<br />
nascentes, tal transtorno pode ser evitado com estudo<br />
adequado do local para posterior elaboração<br />
do projeto que poderá contemplar, a depender do<br />
caso, a gestão dos resíduos ambientais e o tratamento<br />
dos efluentes.<br />
As consequências de não realizar o licenciamento<br />
ambiental corretamente são, em geral, bastante<br />
pesadas para as construtoras. O ônus pode<br />
acarretar em embargo, multa, suspensão das atividades<br />
e, até mesmo, processos.<br />
Para conseguir as licenças ambientais e ter<br />
projetos realmente técnicos, é necessário que o<br />
empreendedor contate profissionais que possuam<br />
conhecimento do Código Florestal Brasileiro,<br />
do Plano Diretor Municipal e das leis estaduais e<br />
federais relativas ao meio ambiente, deste modo, o<br />
empreendedor evitará prejuízos e executará projetos<br />
efetivamente sustentáveis.<br />
Por JOSUEL DA SILVA JÚNIOR, OAB/MT n°<br />
24.556-O, Especialista em Direito Ambiental e<br />
Agrário, e-mail: josuel@advresende.com.br, sócio<br />
da Resende Advogados Associados.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 11
Urbanismo e mobilidade<br />
DESAFIOS E GARGALOS PARA FORTALECER<br />
O DESENVOLVIMENTO<br />
Costuma-se dizer que o município<br />
de Rondonópolis é naturalmente<br />
vocacionado para o progresso.<br />
Com localização privilegiada em<br />
um dos principais entroncamentos<br />
rodoviários do País, a cidade cresce<br />
de forma espontânea. Mesmo sem<br />
planejamento adequado e políticas<br />
públicas eficazes, continua se reinventando,<br />
atraindo investimentos e<br />
surpreendendo o Brasil quando se<br />
trata de crescimento urbano. É nesse<br />
cenário que a Revista Mercado<br />
Imobiliário & Construção, do A TRI-<br />
BUNA, foi atrás de análises e respostas<br />
sobre como fortalecer ainda<br />
mais o desenvolvimento da pujante<br />
Rondonópolis. Confira a seguir.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Apesar do vigoroso desempenho no <strong>mercado</strong> imobiliário, Rondonópolis enfrenta<br />
desafios de planejamento e geração de empregos<br />
O DESAFIO DE DIVERSIFICAR MAIS A ECONOMIA<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
passa por um período de transição, em direção<br />
à práticas sustentáveis e de uma economia<br />
smart, ou seja, inteligente, que se baseia em novas<br />
tecnologias e novas formas de organização<br />
produtiva”, defende.<br />
Neste aspecto, o economista ressalta quais<br />
as opções existentes de se dinamizar a economia<br />
local. Em primeiro lugar, como um polo de<br />
serviços de logística, Rondonópolis pode, segundo<br />
ele, atrair e criar novos negócios a partir da<br />
disponibilidade dessas estruturas de distribuição.<br />
Por exemplo, ao invés de exportar o algodão em<br />
pluma, o município deveria retomar a atividade<br />
da indústria têxtil local. Hoje em dia, a infraestrutura<br />
da ferrovia e ótima rodovia com ligação<br />
Como polo de serviços de logística, Rondonópolis pode atrair e criar novos negócios a partir<br />
da disponibilidade dessas estruturas de distribuição<br />
Rondonópolis enfrenta o desafio de diversificar<br />
a sua economia. A avaliação é do economista<br />
Luís Otávio Bau Macedo, professor da<br />
Universidade Federal de Rondonópolis (UFR),<br />
que alerta que a dependência da produção primária<br />
do agronegócio é perigosa, pois mais de<br />
37% das exportações de Mato Grosso são destinadas<br />
à China. Para piorar a situação, as exportações<br />
são extremamente concentradas na<br />
soja em grão (48%) e seus derivados (14%). Ou<br />
seja, entende que a economia do município se<br />
encontra numa posição muitíssimo dependente<br />
das compras chinesas e da cultura da soja.<br />
O professor Luís Otávio aproveita para ressaltar<br />
que o “boom” imobiliário que Rondonópolis<br />
está passando é bem-vindo, contudo, pondera<br />
que, por si só, não é capaz de gerar um<br />
processo contínuo de desenvolvimento próprio.<br />
Acrescenta que o setor de construção civil gera<br />
empregos de remuneração baixa e possui uma<br />
janela de crescimento definido. “Portanto, é o<br />
momento de se empreenderem esforços redobrados<br />
para se diversificar e transformar a produção<br />
de Rondonópolis. A economia mundial<br />
Economista Luís Otávio Bau Macedo,<br />
professor da UFR: “é o momento de se<br />
empreenderem esforços redobrados<br />
para se diversificar e transformar a<br />
produção de Rondonópolis”<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
12 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
ao Mato Groso do Sul e São Paulo, além da modernização<br />
do aeroporto, poderiam ser utilizados<br />
como fator competitivo que antes não havia.<br />
Outro potencial pouco explorado – aponta<br />
o economista Luís Otávio – é a articulação do<br />
processamento e beneficiamento de produtos<br />
oriundos da biodiversidade regional. “Neste<br />
ponto, esse potencial não deve ser encarado<br />
apenas como alternativa de renda de subsistência<br />
para pequenos produtores rurais. Pelo<br />
contrário! A constituição de um centro tecnológico<br />
em parceria com a UFR, mediante projetos<br />
de pesquisa, e startups poderia ser utilizada<br />
para desenvolver produtos de alto valor<br />
agregado a partir da biodiversidade local. Há<br />
uma enormidade de produtos que podem ser<br />
desenvolvidos dessa forma. Mais claramente,<br />
por exemplo, uma discente do Mestrado em<br />
Gestão e Tecnologia Ambiental, onde atuo<br />
como docente, no NUPEC (Núcleo de Pesquisas<br />
do Cerrado) testou a atuação de fungos<br />
endofíticos da Moringa Oleifera, uma cultivar<br />
nativa, para fins clínicos”, destacou.<br />
Ele diz ainda que a cultura do açaí no Pará é<br />
um exemplo que poderia ser aplicado a diversos<br />
frutos do Cerrado: jatobá, mangaba, pequi, araticum,<br />
buriti, gabiroba, entre outros... O ponto central<br />
é que não basta produzir o produto in natura,<br />
mas sim processá-lo em produto de maior valor<br />
agregado. “Para isso já temos tudo, universidade,<br />
pesquisadores, empreendedores, infraestrutura e<br />
vontade de trabalhar. Basta de produzir bens primários<br />
de baixo valor agregado e alta instabilidade<br />
de preços, chegou o momento de coordenação<br />
e ousadia para um salto de desenvolvimento!<br />
É possível!”, garante o professor.<br />
O DESAFIO DE TER UMA VISÃO MODERNA<br />
DE URBANISMO<br />
Segundo especialistas, Rondonópolis carece de uma visão mais moderna de urbanismo<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
que da Seriema (agora<br />
Parque Municipal), que<br />
atendam toda a cidade.<br />
“Hoje os parques em implantação<br />
estão muito<br />
regionalizados, muito<br />
focados para os bairros”,<br />
avalia.<br />
Ex-secretário municipal<br />
de Transportes e<br />
Trânsito, Torres não esquece<br />
de externar a necessidade<br />
de discussões e<br />
busca de soluções para a<br />
mobilidade urbana. Contudo,<br />
na área de transporte,<br />
reconhece que a<br />
realidade não é fácil devido<br />
ao grande número de<br />
gratuidade no sistema, ao<br />
avanço do transporte individual,<br />
dos mototáxis e<br />
transporte por aplicativo,<br />
entre outros.<br />
O grande anseio é por mudanças na política<br />
fiscal e tributária em Mato Grosso, bem<br />
como no Brasil. “O que impede da gente crescer<br />
é que o empresário está muito receoso diante<br />
das limitações que possui”, analisa o arquiteto<br />
e urbanista Alexandre Torres, lembrando ainda<br />
da situação delicada em termos de arrecadação<br />
que Mato Grosso vive, com pouca capacidade de<br />
investimentos em infraestrutura.<br />
Partindo mais para a área do urbanismo,<br />
Torres, que faz parte do Instituto de Arquitetos<br />
do Brasil (IAB), observa que Rondonópolis possui<br />
muitos espaços vazios no perímetro urbano,<br />
que encarecem os serviços públicos. Praticamente<br />
metade da cidade é lotes baldios – acredita.<br />
Assim, aponta que é crucial retomar as<br />
discussões e dar celeridade no aperfeiçoamento<br />
do Plano Diretor Municipal, que está atrasado e<br />
foi esquecido ultimamente.<br />
No geral, o arquiteto avalia que Rondonópolis<br />
tem muito a avançar, sendo necessário<br />
uma visão mais moderna de urbanismo. “É<br />
preciso pensar e buscar grandes projetos de<br />
urbanismo para a cidade, criar uma discussão<br />
acerca do fomento do turismo local, de apresentar<br />
um novo parque municipal de grande<br />
vulto voltado para o lazer e que seja referência<br />
para toda a cidade”, disse.<br />
Nesse contexto, Alexandre Torres acredita<br />
que deveria haver um debate mais amplo e democrático<br />
de qual seria o caminho a ser tomado<br />
para o desenvolvimento mais qualificado de<br />
Rondonópolis, considerando que as discussões<br />
existentes são individuais ou vem de cima para<br />
baixo por parte da Prefeitura. O ideal – diz ele<br />
– seria criar um Conselho das Cidades nesse<br />
propósito.<br />
Ouvir e discutir com a sociedade as demandas<br />
e problemas locais, segundo ele, é<br />
essencial. O profissional entende ainda que<br />
Rondonópolis deveria ter também uma maior<br />
valorização das áreas verdes, como o ex-Par-<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
Arquiteto e urbanista Alexandre<br />
Torres: Rondonópolis tem muito a<br />
avançar, sendo necessário uma visão<br />
mais moderna de urbanismo<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 13
“É PRECISO SABER QUAL É A NOSSA VOCAÇÃO<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
PRINCIPAL!”<br />
O primeiro passo a ser dado para o desenvolvimento<br />
mais efetivo é descobrir qual é a principal<br />
vocação, de fato, de Rondonópolis. É agrícola,<br />
industrial, comercial, pólo de serviços ou pólo<br />
estudantil? O apontamento e o questionamento<br />
são feitos pelo presidente da Associação Comercial,<br />
Industrial e Empresarial de Rondonópolis<br />
(ACIR), Ernando Cabral Machado, destacando<br />
que não há um projeto para Rondonópolis focado<br />
a longo prazo, como para os próximos 50<br />
anos. A partir desse diagnóstico, é que os rumos<br />
precisam ser tomados em âmbito local.<br />
Ernando fala que não adianta ficar atraindo de<br />
forma isolada uma ou outra empresa sem grande<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
Falta de infraestrutura nos distritos industriais é considerado um<br />
péssimo cartão de visitas para atração de novas empresas<br />
Presidente da ACIR, Ernando Cabral: “O<br />
rumo é fazer uma pesquisa para saber para<br />
onde nossa cidade quer chegar”<br />
impacto na economia. Ele destaca que, independente<br />
de incentivos, as indústrias e empresas querem<br />
infraestrutura adequada para se instalarem<br />
em um local. Contudo, lamenta a realidade atual<br />
dos distritos industriais de Rondonópolis, que geram<br />
emprego e renda, mas estão em total abandono.<br />
“O rumo é fazer uma pesquisa para saber para<br />
onde nossa cidade quer chegar. Eu acho que o ideal<br />
não é atirar para todos os lados”, analisa.<br />
Nesse sentido, o presidente da ACIR diz que,<br />
caso se verifique que a vocação principal ainda<br />
seja a agropecuária, é necessário ter ações públicas<br />
e de incentivo com esse foco. No geral,<br />
acrescenta que faltam políticas e ações voltadas<br />
para a geração de emprego na cidade. Se tem<br />
emprego, ele atesta que vem novos profissionais,<br />
circula mais dinheiro, uma série de benefícios.<br />
“Estamos tentando fazer uma pesquisa na ACIR<br />
sobre o que a população de Rondonópolis espera<br />
em termos de desenvolvimento das próximas administrações.<br />
Cremos que isso vai ser importante<br />
na escolha do próximo gestor”, adianta.<br />
Apesar dessa situação, Ernando reconhece<br />
que Rondonópolis, devido ao seu potencial,<br />
cresce sozinha por si só, mas cresce de forma<br />
desordenada, sem infraestrutura de apoio, vindo<br />
depois as cobranças de estruturação. “Falta<br />
uma política para 30, 40, 50 anos para a cidade.<br />
Rondonópolis sofre com isso há muito<br />
tempo”, arremata.<br />
“MAIORES PROBLEMAS ESTÃO LIGADOS À<br />
MOBILIDADE URBANA”<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Diversos problemas no trânsito complicam o dia a dia dos motoristas rondonopolitanos e visitantes<br />
O geólogo João Carlos Casarin, inspetor do Conselho<br />
Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA)<br />
em Rondonópolis, avalia que os maiores problemas<br />
locais estão ligados à mobilidade urbana.<br />
Um primeiro aspecto citado por ele é a dificuldade<br />
de deslocamento na cidade por vários motivos.<br />
João relata que os motoristas não conseguem<br />
atravessar a cidade toda com a facilidade e fluidez,<br />
devido aos muitos tipos de obstáculos, a exemplo<br />
de vias que esbarram em bairros e outros problemas.<br />
Aponta que o acesso aos bairros é complicado<br />
e que os novos bairros deveriam ser ligados por<br />
grandes avenidas – o que não ocorre. Na verdade,<br />
entende que faltam melhores critérios para instalação<br />
de novos loteamentos em Rondonópolis.<br />
Contudo, discorre que não vê um interesse muito<br />
grande em melhorar essa questão de mobilidade<br />
em Rondonópolis, por parte da administração municipal.<br />
Ele lembra que projetou, ainda na década<br />
de 1980, a Avenida Brasil, uma via periférica importante<br />
na atualidade, ainda no primeiro mandato do<br />
ex-prefeito, e ex-governador, Carlos Bezerra.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
14 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Hoje pontua a dificuldade de tráfego entre a<br />
UFMT e o Centro pela Avenida dos Estudantes.<br />
Ele entende que essa ligação poderia ser viável,<br />
continuando com o fluxo na Rua Fernando Correa<br />
(hoje é mão única no sentido Centro-bairro), caso<br />
essa via fosse duplicada na Vila Aurora. Para isso,<br />
bastaria, segundo o profissional, tirar um pouco<br />
das calçadas e o estacionamento da Rua Fernando<br />
Correa, possibilitando seu alargamento.<br />
Outro problema citado por ele é a falta de<br />
sincronismo até hoje nos semáforos de Rondonópolis.<br />
Com isso, diz que o Centro fica apinhado de<br />
carros e o trânsito não flui. “Sinaleira sem sincronismo<br />
não adianta nada. Isso gera transtorno ao<br />
cidadão”, reclama.<br />
Conforme o inspetor do CREA, outro agravante<br />
é a grande quantidade de quebra-molas. Ele<br />
entende que é preciso ter, sobretudo na cidade,<br />
uma maior educação no trânsito, o que se faz,<br />
conforme ele, com fiscalização e orientação de<br />
profissionais in loco nas vias.<br />
Ele lembra o caso da cidade de Ijuí, no Rio<br />
Grande do Sul, onde há muito tempo existe respeito<br />
no trânsito, em especial ao uso das faixas de<br />
pedestres, algo que foi criado inicialmente com<br />
policiamento ostensivo e, no decorrer do tempo,<br />
foi sendo assimilado.<br />
Para se ter uma noção do quanto falta avançar<br />
nessa área de mobilidade, diz que até hoje<br />
Rondonópolis não dispõe de um calçadão no Centro,<br />
entre as duas principais praças, que valori-<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Geólogo João Carlos Casarin, inspetor<br />
do CREA: falta pensar melhor<br />
Rondonópolis em termos de trânsito e<br />
mobilidade<br />
zem os pedestres. Da mesma forma que foi feito o<br />
recapeamento das vias centrais, entende que deveria<br />
ser feito nas principais vias de toda a cidade.<br />
Em síntese, falta pensar melhor Rondonópolis<br />
em termos de trânsito e mobilidade. “Está faltando<br />
uma discussão de trânsito na cidade mais<br />
qualificada. Os que os administradores estão fazendo<br />
não é trânsito!”, critica o profissional, entendendo<br />
que o funcionamento adequado desse<br />
setor melhoraria a imagem da cidade.<br />
Mais um agravante é que a fiscalização eletrônica<br />
que disciplinava a velocidade nas principais<br />
vias do município parou de funcionar desde<br />
o começo de 2019. Isso tem incentivado os motoristas<br />
a retomarem práticas mais imprudentes no<br />
trânsito, o que vem sinalizando desde então em<br />
aumento de acidentes.<br />
Dados do Serviço de Atendimento Móvel de<br />
Urgência (Samu) de Rondonópolis mostram, por<br />
exemplo, um aumento no número de atendimentos<br />
relacionados a acidentes de trânsito no segundo<br />
trimestre deste ano, quando comparados<br />
com o mesmo período do ano passado.<br />
Entre os meses de abril, maio e junho de 2018,<br />
foram prestados 1.116 atendimentos para traumas<br />
(casos de colisões, quedas, atropelamentos<br />
ou capotagens). No mesmo período de 2019, o<br />
número saltou para 1.317 atendimentos, ou seja,<br />
um aumento de 201 atendimentos realizados.<br />
ARBORIZAÇÃO<br />
Falta também avançar muito em termos de<br />
arborização em Rondonópolis. Com esse entendimento,<br />
o geólogo João Carlos Casarin, inspetor do<br />
CREA, aponta que a população sofre com o clima<br />
quente. “Uma cidade quente como a nossa deveria<br />
ter árvores de 20 a 30 metros de altura. No Paraná<br />
e em São Paulo, os fios de energia passam no meio<br />
das árvores. Aqui, por causa dos fios, cortam as árvores<br />
ao meio. Não dá para entender”, desabafou<br />
ele, reforçando a necessidade de a cidade avançar<br />
em espaços verdes.<br />
Cartório do 4º Ofício<br />
ESCRITURA PÚBLICA PROPORCIONA MAIOR<br />
SEGURANÇA JURÍDICA<br />
FOTO - A TRIBUNA<br />
passa pelo inventário do falecido. Se este não deixou<br />
filhos menores ou incapazes, o processo é mais rápido<br />
porque pode ser feito em Cartório. Mas, havendo<br />
filhos menores, incapazes ou discordância entre os<br />
herdeiros, o processo terá de ser via judicial, demorando<br />
anos. Conforme Aureo, o Cartório do 4º Ofício<br />
procura sempre fazer a escritura pública e enviar<br />
para o devido registro no Cartório especializado. “O<br />
4º Ofício tem 49 anos de tradição em lavratura de<br />
escrituras, sempre com o histórico de credibilidade,<br />
pois a gente tem o máximo de cuidado para dar segurança<br />
aos atos que lavramos”, garantiu o tabelião.<br />
Além dos diversos tipos de escrituras públicas<br />
e das procurações, o Cartório do 4º Ofício tem a<br />
tradição no serviço de protesto de títulos em Rondonópolis,<br />
além dos serviços de reconhecimento de<br />
firma e autenticação de documentos.<br />
Moderna fachada do prédio do Cartório do 4º Ofício de Rondonópolis<br />
O principal serviço prestado para o <strong>mercado</strong><br />
imobiliário pelo 4º Tabelionato de Notas e Protesto<br />
de Títulos, ou Cartório do 4º Ofício de Rondonópolis,<br />
é a escritura pública de compra e venda, que acaba<br />
sendo uma garantia de regularidade na compra<br />
de um imóvel. Trata-se de um instrumento jurídico<br />
de declaração de vontades celebrado entre uma ou<br />
mais pessoas perante o tabelião.<br />
No entanto, muita gente, levando em conta no<br />
primeiro momento a economia ou o ganho de tempo,<br />
tem optado apenas pela realização das procurações<br />
na compra ou venda de imóveis. “Em alguns<br />
casos, a pessoa paga uma procuração e acha que<br />
está documentada, mas é apenas uma procuradora<br />
para transmitir algo posteriormente”, explicou o<br />
tabelião Aureo Candido Costa, alertando que essa<br />
prática pode levar a vários problemas futuros.<br />
Em caso de morte ou divórcio, alteração no estado<br />
civil, por exemplo, a procuração perde a validade.<br />
No caso de morte, a regularização da documentação<br />
Tabelião Aureo Candido Costa: “Os clientes podem<br />
confiar tranquilamente nos nossos serviços”<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 15
Paisagismo e arborização<br />
“PREFEITURA PRECISA DAR EXEMPLO<br />
PARA A SOCIEDADE”<br />
Seja em termos de paisagismo, arborização ou<br />
valorização aos espaços verdes, a cidade de Rondonópolis<br />
não tem um bom exemplo oriundo do poder<br />
público, em termos de concepção, manejo ou estética<br />
a ser seguido pela população, gerando um efeito cascata<br />
bastante negativo sobre todo o ambiente urbano.<br />
A avaliação é do empresário e paisagista Cláudio<br />
Ferreira, uma referência no segmento de paisagismo<br />
e irrigação no Estado de Mato Grosso, em uma<br />
ent<strong>revista</strong> para a “Revista Mercado Imobiliário &<br />
Construção”, do A TRIBUNA.<br />
Nesse contexto, Cláudio Ferreira observa que<br />
Rondonópolis, apesar do orçamento robusto de<br />
mais de R$ 1 bilhão ao ano, não tem sequer uma<br />
área verde ou um projeto de paisagismo que seja<br />
uma referência, um exemplo. O bom exemplo da<br />
Prefeitura, segundo ele, seria fundamental considerando<br />
que ela é a maior detentora de áreas<br />
não edificadas na cidade. Assim, aponta que<br />
ações do Município têm maior peso e responsabilidade<br />
no embelezamento e tratamento dessas<br />
áreas, primeiro, através de projeto bem-feitos e<br />
de qualidade e, depois, com construção, execução<br />
e técnicas adequadas, abrangendo fatores como<br />
concepção paisagística, drenagem, tratamento<br />
do solo, irrigação, manutenção e manejo.<br />
Contudo, hoje em Rondonópolis o que se vê<br />
são projetos de paisagismo sem preocupação com<br />
o clima e com a irrigação (aquilo que está implantado<br />
vem morrendo e o que se planta vai morrer),<br />
projetos de áreas esportivas e quadras com ausência<br />
de sombreamento no entorno, arborização<br />
e paisagismo de vias com espécies inadequadas,<br />
entre outros problemas, acarretando em desperdício<br />
dos escassos recursos do pagador de impostos.<br />
Por outro lado, Cláudio lembra da campanha pública<br />
municipal colocando cidadãos rondonopolitanos<br />
como “sujismundos”, porém sem o devido exemplo do<br />
poder público. “Temos os Ecopontos que não funcionam<br />
a contento, impossibilitando o descarte adequado<br />
dos resíduos sólidos por parte da população mais<br />
vulnerável. Não podemos acostumar com o mal feito,<br />
com serviços e produtos de péssima qualidade, como<br />
FOTOS – A TRIBUNA<br />
Empresário e paisagista Cláudio Ferreira:<br />
“Não dá mais para conduzir as coisas de maneira<br />
amadora, sem projeto e sem planejamento”<br />
é o caso da grama adquirida pela Prefeitura, um verdadeiro<br />
escândalo”, analisa.<br />
Diante dessa realidade em âmbito municipal,<br />
Cláudio Ferreira aponta que a produtividade e eficiência<br />
das atividades humanas têm sido potencializada<br />
pelo implemento científico e, para se obter melhores<br />
resultados, é indispensável o uso de tecnologia. Nesse<br />
sentido, é essencial que a administração pública<br />
da. Todos sabem que uma laranja podre numa caixa<br />
estraga todas as outras. A indicação política para<br />
cargos técnicos tem destruído a reputação dos serviços<br />
públicos. Através de seleção e concurso público<br />
se contrata o número 1, a melhor mão de obra do<br />
<strong>mercado</strong>, mas depois se contrata o pior para liderar o<br />
melhor; é aí que mora o problema, estraga tudo, tudo<br />
fica comprometido!!!”, externou.<br />
Seja no paisagismo ou na arborização, Cláudio<br />
atesta que é fundamental considerar fatores limitantes<br />
na hora da concepção de projetos. Em Rondonópolis,<br />
por ter um longo período de estiagem, o clima é preponderante<br />
na escolha da vegetação que vai compor<br />
a massa vegetal urbana. Isso também vai influenciar<br />
na necessidade de adotar uma irrigação automática<br />
ou não. “Molhar é uma coisa, irrigar é outra. Irrigar é<br />
disponibilizar o volume adequado para cada espécie<br />
vegetal, molhar é o que a Prefeitura vem fazendo com<br />
caminhões pipas; desperdiça água, estraga as plantas<br />
com jatos fortes, atrapalha o trânsito, molha irregularmente<br />
e, o pior: é mais caro que o sistema de irrigação<br />
automático”, explica. Por Rondonópolis ter alto índice<br />
de insolação, afirma que a cidade precisaria ser muito<br />
mais arborizada, pois as árvores melhoram o microclima<br />
urbano. “Entendo que deveria ter micro florestas<br />
urbanas, com áreas completamente fechadas, visando<br />
interferir positivamente no nosso microclima melhorando<br />
a qualidade de vida das pessoas”, opina.<br />
Apesar da falta de bom exemplo do<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Plantio de árvores, com o apoio da<br />
comunidade, na Avenida Bandeirantes, em Vila Operária<br />
Projeto de praça pública ofertado para trabalho<br />
filantrópico de equoterapia em Rondonópolis<br />
municipal também incorpore essa cultura, sendo que<br />
no paisagismo não é diferente. “Não dá mais para<br />
conduzir as coisas de maneira amadora, sem projeto<br />
e sem planejamento; é preciso um choque de gestão<br />
por toda a cidade”, avaliou o paisagista, reforçando a<br />
necessidade de resgatar o prestígio do serviço público.<br />
Nesse contexto, questiona o fato do poder público<br />
contratar a melhor mão de obra no <strong>mercado</strong> e não<br />
entregar o melhor serviço. “Naturalmente que falta<br />
gestão. Isso não é culpa da mão de obra contrata-<br />
ILUSTRATIVA<br />
poder público, Cláudio Ferreira, através<br />
da sua empresa Cláudio Ferreira Paisagismo,<br />
a maior em seu segmento no<br />
Estado, tem procurado contribuir com a<br />
melhora da qualidade de vida e embelezamento<br />
da cidade de Rondonópolis.<br />
Assim, tem feito doações de mudas de<br />
árvores e plantas para instituições e<br />
entidades filantrópicas, para moradores<br />
e comerciantes em diferentes bairros.<br />
Inclusive, tem feito a oferta gratuita de<br />
projetos de paisagismo para entidades<br />
filantrópicas. Também tem promovido<br />
a arborização de importantes logradouros<br />
públicos, como as Avenidas Bandeirantes<br />
e Irmã Bernarda e a Praça Bom<br />
Jesus de Vila Operária, sempre com árvores<br />
nativas. Na verdade, ele lançou o<br />
projeto “Rondonópolis 65K”, que almeja<br />
plantar/distribuir 65 mil árvores e plantas<br />
ornamentais em dez anos. Somente<br />
em 2019 são mais de 5 mil árvores a serem<br />
doadas na cidade.<br />
Diante de tudo isso, Cláudio entende<br />
que Rondonópolis precisa, na verdade, de uma espécie<br />
de zeladoria, um departamento com gente especializada<br />
em zelar, manejar e manter tudo bem cuidado na<br />
cidade. “Se vai construir algo, precisamos pensar na<br />
manutenção, nos custos de manter as coisas. O que<br />
não pode ser medido não pode ser melhorado”, argumentou<br />
o profissional. “A tomada da dianteira, de ser o<br />
exemplo das coisas bem-feitas, precisa ser da Prefeitura.<br />
As pessoas precisam de inspiração e nisso a administração<br />
municipal tem falhado gravemente”, reforçou.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
16 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
REMAX CORRETA CHEGA AOS 31 ANOS<br />
SENDO REFERÊNCIA<br />
Imobiliária Remax Correta se consolidou como uma empresa de credibilidade e<br />
confiança no <strong>mercado</strong> rondonopolitano<br />
A Imobiliária Remax Correta completa<br />
31 anos de tradição no <strong>mercado</strong> imobiliário<br />
neste mês de setembro, alcançando patamar<br />
de prestígio na cidade de Rondonópolis.<br />
Atualmente se destaca na intermediação de<br />
A TRIBUNA<br />
vendas de apartamentos, casas e terrenos<br />
nos bairros considerados nobres, com foco<br />
especial nos apartamentos das grandes<br />
construtoras locais.<br />
A Correta iniciou suas atividades em<br />
1988, trabalhando inicialmente com locação e administração<br />
de imóveis, através do fundador João Carlos Valadares Ribeiro,<br />
que em 1995 vendeu a empresa em função de sua transferência<br />
para Recife. Após perder uma fábrica de móveis em<br />
um incêndio, Vicente Dalberto fez a aquisição da imobiliária<br />
e, logo em seguida se formou em Direito, visando prestar um<br />
serviço de qualidade e, por consequência, gerando mais segurança<br />
aos clientes em relação a regularidade documental<br />
dos imóveis e na oficialização dos negócios.<br />
Diante do potencial de Rondonópolis, a Correta passou<br />
a apostar no segmento de venda de imóveis, vindo a crescer<br />
dessa forma junto com o município. Mesmo assim, venceu,<br />
ao longo da sua história, várias crises enfrentadas por problemas<br />
no agronegócio ou no setor político e econômico em<br />
geral, vindo a superá-las com um trabalho ético e eficiente.<br />
A Correta é formada hoje por três sócios: Vicente Dalberto,<br />
Milenne Macedo Luz e Helcioney da Silva Luz (o Ney). Em<br />
2018 incorporou a marca Remax visando o seu fortalecimento<br />
no <strong>mercado</strong>. A Remax é a franquia imobiliária que mais<br />
vende imóveis no mundo e que vem agregando à Correta ganhos<br />
em treinamento, marketing, conhecimento e ampliação<br />
do mix de negócios.<br />
Nessas mais de três décadas, a credibilidade se tornou<br />
uma das grandes conquistas da Remax Correta, com atuação<br />
em imóveis em todas as faixas de preços. Conta hoje com 13<br />
corretores de imóveis associados, ampliando a possibilidade<br />
de negócios. “Temos a vontade e determinação de prestar o<br />
melhor serviço à sociedade rondonopolitana”, atestam.<br />
A Remax Correta está em modernas instalações junto à<br />
Avenida Tiradentes, 2230 no Centro. Telefone: 3423-3244.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 17
Escala:<br />
1:137.778<br />
Abril/ 2019<br />
Novo Plano Diretor Municipal<br />
O PLANEJAMENTO EM PROL DE UM<br />
CRESCIMENTO ORDENADO<br />
PERÍMETRO URBANO DO MUNICIPIO DE RONDONÓPOLIS -<br />
CONFORME LEI Nº 7426_2012<br />
Rondonópolis<br />
PARQUE INDUSTRIAL DO TERMINAL DA ALL<br />
O mapa mostra o perímetro urbano atual de Rondonópolis, que se estende até o terminal<br />
ferroviário: muita área, pouca ocupação<br />
O planejamento eficaz para que Rondonópolis<br />
tenha um crescimento de forma ordenada vem<br />
sendo uma cobrança nos últimos anos de diferentes<br />
segmentos da sociedade. Apesar disso, a atualização<br />
do Plano Diretor Municipal (PDM), instrumento<br />
de política de desenvolvimento e expansão<br />
urbana, segue atrasada em Rondonópolis e sem<br />
previsão de ser finalizada.<br />
A necessidade de preparar a cidade para esse<br />
crescimento ordenado se intensificou com o começo<br />
da operação do terminal ferroviário de Rondonópolis,<br />
desde 2013, considerando que o maior<br />
afluxo de pessoas em função do empreendimento<br />
resulta em aumento nas demandas sociais.<br />
O problema é que, em 2015, foi feita uma atualização<br />
do Plano Diretor, a qual foi anulada pelo<br />
Poder Judiciário porque não haviam sido realizados<br />
os estudos de base, além de não terem contemplados<br />
elementos importantes, como estudos<br />
de mobilidade urbana, logística e elaboração de<br />
cartas geotécnicas.<br />
Importante dizer que toda essa atualização do<br />
Plano Diretor vem sendo intermediada pelo Ministério<br />
Público. Portanto, todos os trabalhos que<br />
estão sendo realizados são frutos de um acordo<br />
firmado entre Ministério Púbico, Prefeitura Municipal<br />
e a empresa Rumo Ferrovias. Nessa realidade,<br />
a Promotoria de Justiça acompanha os trâmites<br />
burocráticos para que todas as etapas sejam<br />
cumpridas na íntegra.<br />
Mesmo com essa intervenção judicial, a atualização<br />
do Plano Diretor Municipal vem ocorrendo<br />
de forma bastante morosa. Para se ter uma ideia,<br />
o Plano Diretor existente em Rondonópolis é de<br />
Legenda<br />
FOTO – IPPUR<br />
2006, deveria ter sido revisto em 2016 e, nos últimos<br />
dois anos, teve um avanço bastante tímido<br />
entre as etapas a serem cumpridas.<br />
A gerente do Instituto de Pesquisa e Planejamento<br />
de Rondonópolis (Ippur), Claudia Lugli,<br />
explica que o Plano Diretor define e orienta a<br />
ocupação de todos os espaços nas zonas rural e<br />
urbana do município, contemplando o Código de<br />
edificações e de postura, Código de uso, ocupação e<br />
parcelamento do solo, Código ambiental, Plano de<br />
Mobilidade, Perímetro urbano, entre outros.<br />
Conforme Cláudia, a inovação dessa atualização<br />
em andamento, diferente da anterior, é tratar<br />
e debater a zona rural também. Ela aponta que a<br />
BAIRROS<br />
PERIMETRO_URBANO_LEI_7426_2012<br />
RUMO<br />
Prefeitura Municipal de Rondonópolis<br />
Secretaria de Habitação e Urbanismo<br />
Núcleo de Geoprocessamento<br />
LIMITE MUNICÍPIO<br />
Ü<br />
demora na conclusão decorre da judicialização do<br />
processo, em 2015, com sua retomada a partir do<br />
ano de 2017. “A gente elabora a proposta, encaminha<br />
para o Judiciário, recebe a aprovação e caminha<br />
para as próximas etapas”, justifica.<br />
Ela expõe que os estudos que não haviam sido<br />
contemplados no princípio tiveram que ser realizados<br />
a partir de 2017, com o aprofundamento de<br />
muitos trabalhos anteriormente executados. Além<br />
de empresas especializadas, vários professores da<br />
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estiveram<br />
engajados nos trabalhos.<br />
Ainda em 2017 inúmeras oficinas comunitárias<br />
foram realizadas em todas as regiões da cidade,<br />
onde os munícipes foram convidados a apresentar<br />
como enxergam os problemas e as potencialidades<br />
de Rondonópolis. Também foram realizadas<br />
diversas reuniões técnicas setoriais, envolvendo<br />
empresários, estudantes, instituições não governamentais<br />
e religiosas, sindicatos de trabalhadores<br />
e profissionais ligados à construção civil.<br />
Uma empresa terceirizada atuou na elaboração<br />
de diversas minutas. Após isso, a Comissão<br />
Técnica Permanente de Desenvolvimento Urbano<br />
(Codeur), formada por uma equipe de profissionais<br />
técnicos, passou a analisar e revisar essas minutas.<br />
Essa etapa foi concluída no meio deste ano de<br />
2019, com o parecer enviado para o Judiciário.<br />
Um longo processo ainda há pela frente. Segundo<br />
a Prefeitura, a próxima etapa é abrir o assunto<br />
para discussão junto ao Núcleo Gestor de<br />
Acompanhamento de atualização do Plano Diretor,<br />
formado por representantes da sociedade civil e da<br />
gestão municipal. Na sequência, serão necessárias<br />
ainda audiências públicas e, por fim, aprovação da<br />
Câmara Municipal.<br />
Vale ressaltar nas próximas etapas, especialmente<br />
de audiência pública, a importância da participação<br />
da população, principalmente da sociedade<br />
civil, sendo este um grande desafio: como estimular<br />
a participação da comunidade num momento ímpar<br />
para a cidade onde serão definidas propostas<br />
diretrizes, estratégias e instrumentos de gestão.<br />
FOTO - ARQUIVO<br />
Atualização do Plano Diretor vem sendo trabalhada, em diferentes etapas,<br />
nos últimos anos em Rondonópolis<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
18 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
VAZIOS URBANOS AINDA SÃO UM<br />
DESAFIO NA CIDADE<br />
As grandes áreas vazias, com pastagens e até gado, ainda são comuns no perímetro urbano<br />
Os grandes vazios dentro do espaço urbano fazem<br />
de Rondonópolis uma cidade pouco adensada<br />
e muito esparramada. É comum ver entre um bairro<br />
e outro a existência de grandes áreas formadas<br />
por pastagem ou até matagal. Tudo isso foi fruto<br />
de marcas do processo de evolução do município,<br />
permeado pelo crescimento desordenado, falta de<br />
planejamento público e especulação imobiliária.<br />
Nessa realidade, ao longo dos tempos, vários<br />
loteamentos criados nem sempre seguiram continuamente<br />
o quadrilátero central. E a instalação de<br />
loteamentos distantes do centro da cidade, em áreas<br />
completamente vazias entre estes e o restante da cidade,<br />
também favorece a especulação imobiliária. O<br />
pior é que até o poder público criou loteamentos em<br />
áreas distantes da área atualmente ocupada.<br />
Essa postura, tanto dos agentes públicos como<br />
do <strong>mercado</strong> imobiliário, contribuiu em muito para o<br />
aumento da malha urbana de Rondonópolis e, consequentemente,<br />
também para o aumento do perímetro<br />
urbano em várias oportunidades no decorrer<br />
da história recente de Rondonópolis. Segundo especialistas,<br />
a quantidade de parcelamento foi muito<br />
além da necessidade.<br />
É justamente contextos como esse que o Plano<br />
Diretor vem debater e redefinir. É a hora de discutir,<br />
por exemplo, se é prioridade a aprovação de novos<br />
loteamentos ou se é melhor primeiro povoar os<br />
existentes. Não se pode esquecer aqui que quanto<br />
maiores forem os vazios urbanos mais cara é a<br />
manutenção e menor será a qualidade dos serviços<br />
públicos oferecidos.<br />
Quanto mais espalhada a cidade mais caro é o<br />
custo de transporte coletivo e menor sua qualidade.<br />
De outro lado, quanto mais verticalizar a cidade,<br />
com construções de edifícios, maior será a pressão<br />
sobre mobilidade, logística e serviços de água e esgoto<br />
por exemplo, alertam especialistas.<br />
“A gente ouve muito falar que Rondonópolis é<br />
uma cidade pujante, que tem riqueza e potencial.<br />
Mas até a legislação vigente hoje impede muito o<br />
crescimento. Então, a gente precisa destravar esse<br />
crescimento e, ao mesmo tempo, fazer com que isso<br />
ocorra ordenadamente”, explica a gerente do Instituto<br />
de Pesquisa e Planejamento de Rondonópolis<br />
(Ippur), Claudia Lugli, em relação a proposta do<br />
novo Plano Diretor.<br />
Aliás, a criação do terminal ferroviário expandiu<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
ainda mais o perímetro urbano local. Atualmente,<br />
o perímetro urbano de Rondonópolis se estende,<br />
seguindo pela BR-163 até o terminal ferroviário,<br />
a cerca de 20 quilômetros de distância, formando<br />
uma espécie de perna no desenho do núcleo urbano.<br />
Também se estende até a região do Grande<br />
Conquista, após o Parque de Exposições, e na outra<br />
ponta da cidade, segue até o trevo de acesso à Fátima<br />
de São Lourenço, na BR-364.<br />
“Esse atual perímetro urbano comportaria 3 ou<br />
4 cidades com a população atual de Rondonópolis.<br />
A ideia no novo Plano Diretor é tirar essa extensão<br />
de perímetro até o terminal ferroviário, sendo que no<br />
restante a ideia não é mexer muito. Onde é o terminal<br />
hoje vai ser uma zona especial, com normas específicas.<br />
Agora estamos discutindo que tipo de atividades<br />
vamos autorizar nesse complexo”, analisou Claudia.<br />
Inclusive, há um debate, por exemplo, se seria<br />
interessante ou não autorizar a implantação de residenciais<br />
no entorno do terminal ferroviário, diante<br />
do receio desta região se expandir muito e, assim,<br />
gerar o sentimento de emancipação em relação a<br />
Rondonópolis.<br />
NOVIDADES PERMEIAM PROPOSTAS<br />
PARA PLANO DIRETOR<br />
Obrigatório para cidades com mais de 20 mil<br />
habitantes, o Plano Diretor Municipal deve ser revisto<br />
a cada dez anos. No projeto de atualização em<br />
curso, várias novidades estão sendo traçadas pelos<br />
envolvidos no processo. Para a zona rural, por<br />
exemplo, a ideia é criar zonas especiais de interesse<br />
turístico, como na Rodovia do Peixe e região da Carimã,<br />
autorizando atividades que fomentem o turismo,<br />
sem esquecer a preservação do meio ambiente.<br />
Há uma proposta de criação de uma nova alça<br />
para o Anel Viário, a partir a Avenida dos Estudantes,<br />
passando pelo bairro Cidade de Deus, Avenida<br />
W-11, a nova ponte e chegando à BR-364. Em relação<br />
a ocupação e uso do solo, a proposta da equipe<br />
técnica é no sentido de uma mudança radical ao<br />
que vigora hoje. Atualmente, vigora o zoneamento<br />
de vias. Se a via é arterial ou coletora, pode receber<br />
determinadas atividades ou não. Assim, por exemplo,<br />
se há um tipo de comércio localizado em uma<br />
esquina e com frente para uma via arterial e resolve<br />
mudar essa frente para a via lateral, o alvará de<br />
funcionamento não será emitido.<br />
Claudia Lugli argumenta que, via de regra, com<br />
a nova proposta, pode-se “tudo em todo lugar”, desde<br />
que tenha as condições necessárias para a atividade.<br />
“Posso exemplificar isso, com o pedido de<br />
instalação de lava-jato para carretas no Centro, na<br />
Rua Arnaldo Estevão. Ao emitir a certidão de uso e<br />
ocupação do solo, o Município vai avaliar nesse caso<br />
se essa via tem pista de rolamento ou pavimento<br />
compatível para tráfego de carreta, se o tráfego de<br />
veículos pesados é permitido em qualquer horário.<br />
Essas condicionantes ligadas diretamente à atividade<br />
vão justificar ou negativar a autorização”, aponta.<br />
Os mais diversos anseios estão sendo analisados<br />
pela equipe técnica e, conforme os estudos, sendo propostos<br />
no planejamento urbano, a exemplo do desejo<br />
de se ter um calçadão no centro da cidade, ligando as<br />
duas principais praças. “A gente está tentando trazer<br />
uma visão mais moderna de urbanismo, para não travar<br />
o desenvolvimento da cidade e para possibilitar o<br />
bom funcionamento das atividades”, afirma.<br />
Assim, a antiga divisão da cidade por setores,<br />
como comercial, residencial ou industrial, não<br />
deve ser seguida. “Hoje a visão de urbanismo é diferente.<br />
A pessoa vive em uma região e ela quer<br />
ter serviços, emprego e lazer em um mesmo ambiente,<br />
porque evita deslocamentos e problemas<br />
de mobilidade”, acrescenta.<br />
Também é função do Plano Diretor priorizar o<br />
direito de todos os cidadãos à moradia digna, em<br />
ambiente saudável, e com acesso igualitário aos<br />
equipamentos e serviços urbanos.<br />
ARQUIVO<br />
Para a zona rural, por exemplo, a ideia é criar zonas especiais de<br />
interesse turístico, como na Rodovia do Peixe<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 19
Construção e Negócios imobiliários<br />
“É PRECISO ESTAR ATENTO ÀS QUESTÕES LEGAIS”<br />
Com a forte expansão da construção<br />
civil e dos negócios imobiliários em Rondonópolis<br />
nos últimos anos, o advogado<br />
Nilson Novaes Porto, que atua nas áreas<br />
cível e previdenciária, alerta que é preciso<br />
estar atento às leis para evitar prejuízos<br />
ou transtornos. Seja na aquisição ou<br />
no aluguel de imóveis ou na execução/<br />
contratação de obras, as observações são<br />
muitas e, portanto, torna-se fundamental<br />
a orientação de um profissional da área jurídica.<br />
Veja, a seguir, algumas precauções<br />
nas principais situações que acarretam<br />
problemas nesses segmentos.<br />
COMPRA DE IMÓVEL<br />
Nilson aponta que o primeiro cuidado<br />
deve ser em relação ao histórico da construtora,<br />
verificando a qualidade de suas<br />
obras, compromisso com os prazos acordados<br />
e conceito junto a outros clientes. Na<br />
aquisição, atenção redobrada deve ser dada<br />
aos contratos. Aliás, já é pacificado que o<br />
contrato de compra e venda de um imóvel<br />
é um típico contrato de adesão, em que as<br />
cláusulas são redigidas pela construtora.<br />
Com objetivo de garantir igualdade<br />
entre as partes, importante destacar que o<br />
contrato está sujeito ao Código de Defesa do<br />
Consumidor (CDC). Os contratos de financiamento<br />
habitacional junto à Caixa Econômica<br />
Federal ou bancos privados também<br />
são regidos pelo CDC.<br />
Nessa seara, um dos problemas mais<br />
recorrentes é com o atraso na entrega do<br />
imóvel em relação ao prazo combinado.<br />
Nilson Porto aponta que, caso a entrega<br />
não seja feita no prazo, o cliente pode requerer<br />
indenização e até a devolução dos<br />
valores pagos. Um dos entendimentos do<br />
Judiciário é que as construtoras possuem<br />
um prazo de tolerância de até 180 dias,<br />
contados da data contratual de entrega<br />
do imóvel.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Advogado Nilson Novaes Porto diz que é preciso estar atento às leis para evitar<br />
prejuízos ou transtornos nos negócios imobiliários ou na construção civil<br />
PROBLEMAS NA CONSTRUÇÃO<br />
A baixa qualidade da construção ou<br />
problemas estruturais despertam muitas<br />
vezes as mais diversas queixas após a entrega<br />
do imóvel. Segundo o Código Civil,<br />
caso a falha que afeta a segurança ou estabilidade<br />
da construção aparecer dentro dos<br />
primeiros cinco anos após a entrega, dentro<br />
do prazo de garantia, presume-se a culpa<br />
do construtor. Contudo, o prazo de prescrição<br />
para mover ação contra a construtora,<br />
que era de 20 anos a partir do aparecimento<br />
da falha, foi reduzido agora para 10 anos.<br />
Dr. Nilson Porto alerta que a entrega<br />
das chaves, geralmente, é realizada individualmente<br />
com o proprietário em seu imóvel<br />
e que, nesse momento, a vistoria é de<br />
suma importância, pois é o momento em<br />
que você verificará pessoalmente se o seu<br />
imóvel foi construído de acordo com o Memorial<br />
Descritivo. Se durante a avaliação, for<br />
identificada a necessidade de algum reparo<br />
simples, ou algum item que precise de um<br />
especialista, solicite uma nova vistoria e faça<br />
ressalva, que é o ato de contestar um possível<br />
desencontro entre o que consta no termo<br />
de vistoria e as reais condições do imóvel.<br />
CONTRATO DE ALUGUEL<br />
Outro ponto que sempre gera dor de<br />
cabeça no <strong>mercado</strong> imobiliário é o aluguel<br />
de imóveis. Da parte do locador, Nilson<br />
alerta para o cuidado básico de verificar o<br />
histórico do pretenso inquilino, inclusive fazendo<br />
a observação de que o valor do aluguel<br />
seja de até 30% da renda do mesmo.<br />
O advogado atesta que os atrasos no<br />
pagamento das mensalidades do aluguel<br />
são grandes queixas. Dependendo do contrato,<br />
o locador já pode entrar com o pedido<br />
de execução e até com o pedido de desocupação<br />
do imóvel quando do atraso do aluguel.<br />
Em relação às contas geradas durante<br />
a moradia, todas devem ser quitadas.<br />
Entre os principais itens do contrato de locação, deve ser mencionado<br />
o prazo total da locação, o prazo mínimo da mesma, o valor do<br />
aluguel, o endereço do imóvel, regras para desistência do aluguel antes<br />
do prazo estipulado e as taxas para fins de reajuste, que só pode ocorrer<br />
uma vez no ano e de acordo com o índice estipulado em contrato.<br />
Entre as obrigações de quem aluga um imóvel está mantê-lo<br />
em ordem e cuidar do local como se fosse de sua propriedade,<br />
além de devolvê-lo nas mesmas condições que o recebeu. Contudo,<br />
antes de entrar no imóvel, exija uma vistoria documentada no<br />
local para verificar possíveis problemas em relação a estrutura,<br />
analisando infiltrações e outros pontos do imóvel.<br />
Nilson Porto diz ainda que, em prédios e loteamentos fechados,<br />
os moradores precisam manter o pagamento do condomínio<br />
em dia. Caso o morador deixe de pagar o condomínio, ele pode até<br />
ter seu próprio imóvel penhorado. “Apesar da garantia constitucional<br />
de impedimento da penhora de imóvel de família, neste caso<br />
de não pagamento do condomínio pode haver a penhora”, observa.<br />
Seguindo os passos acima, tanto quem está adquirindo o primeiro<br />
imóvel ou locando poderá se prevenir de problemas futuros.<br />
Dessa forma, terá mais chances de garantir o recebimento do imóvel<br />
de forma mais segura e confiável.<br />
ACIDENTES DE TRABALHO<br />
A construção civil é um dos principais responsáveis pela ocorrência<br />
de acidentes de trabalho no Brasil, devendo ter atenção<br />
redobrada seja do empregador ou do trabalhador. Nilson alerta<br />
que os maiores cuidados devem partir do empregador/construtor.<br />
Nesse sentido, a empresa deve fornecer os EPIs (Equipamentos de<br />
Proteção Individual) adequados ao trabalho, bem como treinar e<br />
fiscalizar quanto ao uso correto.<br />
Em caso de sequelas ou morte em decorrência de acidente de<br />
trabalho, a empresa/empregador pode ser acionada a pagar indenização<br />
por danos materiais ou morais à vítima ou sua família.<br />
Contudo, o advogado pondera que a empresa/empregador se<br />
exime da culpa se estiver correta no fornecimento, treinamento e<br />
fiscalização dos EPIs, bem como pagamento dos encargos.<br />
Importante lembrar que, ocorrido um acidente de trabalho, é<br />
dever da empresa emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho<br />
(CAT), que é um formulário comunicando o acidente ocorrido com<br />
seu empregado, havendo ou não afastamento, até o primeiro dia<br />
útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à<br />
autoridade competente, sob pena de multa.<br />
Nilson exemplifica com um caso do Tribunal Regional do Trabalho<br />
de Mato Grosso (TRT), que manteve a condenação devido a um<br />
acidente de trabalho na cidade de Diamantino (MT) a uma empresa<br />
que não deu treinamento para operação de maquinário e que forneceu<br />
o EPI ao funcionário 16 dias após o começo dos trabalhos. A<br />
justiça determinou a indenização da família do trabalhador.<br />
Vale lembrar que a legislação trabalhista nessa seara de acidentes<br />
de trabalho é bem ampla. No geral, o advogado ressalta a importância<br />
da empresa buscar profissionais especializados, inclusive<br />
assessoria jurídica, para que ela possa fazer um trabalho preventivo<br />
para que os acidentes não aconteçam. Mesmo não conseguindo evitar<br />
o acidente, a empresa estará munida de dados e documentos<br />
para se resguardar perante um eventual acionamento da Justiça.<br />
(66) 3022.6066 (66) 99984.3063 (66) 99625.3640<br />
Rua Arnaldo Estevan, 874 - Centro | Frente ao INSS<br />
Rondonópolis - MT<br />
Direito Previdenciário • Direito Trabalhista • Direito Civil e Criminal • Direito Internacional<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
20 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Consultoria imobiliária<br />
GESTORA SE DESPONTA NO MERCADO<br />
IMOBILIÁRIO LOCAL<br />
Além dos diversos setores, as mulheres<br />
também estão se sobressaindo<br />
nos negócios imobiliários de Rondonópolis,<br />
um segmento até então amplamente<br />
dominado pelos homens.<br />
Um exemplo desse avanço é o da gestora<br />
imobiliária Mara Batista, que hoje<br />
é uma das principais referências no<br />
<strong>mercado</strong> imobiliário da cidade, sendo<br />
destaque na comercialização com foco<br />
em lançamentos de prédios, em uma<br />
parceria com a Salas Construtora.<br />
Essa trajetória de sucesso começou<br />
há 19 anos, quando Mara Batista<br />
tinha ainda 14 anos de idade e teve a<br />
oportunidade de começar a trabalhar<br />
como secretária na imobiliária dos<br />
tios, a Assis Imóveis. Ali, logo passou<br />
para a função de gerente financeira,<br />
depois gerente de equipe e, por fim,<br />
começou a atuar como estagiária<br />
em corretagem de imóveis, quando<br />
ingressou no curso de graduação em<br />
Gestão em Finanças Imobiliárias, formando-se<br />
no ano de 2009.<br />
Mara Batista abriu a própria<br />
imobiliária em 2010, a Inova, voltada<br />
naquela época para o segmento do<br />
programa “Minha Casa Minha Vida”.<br />
Com parceria com construtoras,<br />
prestava serviços de assessoria em<br />
construções, na intermediação de vendas e como<br />
correspondente junto à Caixa Econômica para financiamentos.<br />
Foi assim por três anos, até que por<br />
motivos pessoais foi morar em Cuiabá e, na sequência,<br />
no Paraná, locais onde continuou atuando<br />
em importantes empresas do setor imobiliário.<br />
A guinada na carreira de Mara Batista ocorreu<br />
quando ela retornou a Rondonópolis em 2017 e fez<br />
um planejamento estratégico, focando em um nicho<br />
de <strong>mercado</strong> ainda não muito explorado, no caso o<br />
de lançamentos, imóveis na planta. “Busquei priorizar<br />
uma empresa que está há 34 anos no <strong>mercado</strong>,<br />
sólida, referência em acabamento, pontualidade<br />
nos prazos de entrega das obras e maior flexibilidade<br />
de negociação: a Salas Construtora”, diz.<br />
Em pouco tempo, ela ficou conhecida no setor<br />
como a gestora que vende principalmente imóveis<br />
da Salas, não esquecendo de atender empreendimentos<br />
de outras empresas/construtoras. Inicialmente,<br />
retornou como autônoma, mas os resultados<br />
foram tão positivos, com conquista crescente<br />
de espaço e confiança de clientes e parceiros, sendo<br />
necessário em agosto de 2018 deixar de trabalhar<br />
em casa e abrir o próprio escritório no Edifício Mikerinos.<br />
Meses depois, montou a própria equipe com<br />
foco em atender a demanda cada vez crescente.<br />
Hoje Mara Batista comanda uma imobiliária<br />
com nove profissionais, sendo sete corretores de<br />
imóveis, um financeiro e um jurídico. A empresa<br />
leva atualmente o nome dela (Mara Batista Con-<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
Mara Batista, da empresa Mara Batista Consultoria<br />
Imobiliária, se tornou uma referência no <strong>mercado</strong><br />
imobiliário de Rondonópolis<br />
sultoria Imobiliária) e, desde o começo deste ano<br />
de 2019, vem investindo na profissionalização da<br />
marca. Para se ter uma ideia do sucesso nos negócios,<br />
ela ficou em junho deste ano em primeiro<br />
lugar nas vendas de imóveis da Salas Construtora<br />
em um ranking de 10 empresas e, em julho, ficou<br />
em terceiro lugar nesse mesmo ranking.<br />
“Eu associo esse destaque no <strong>mercado</strong> ao meu<br />
perfil de atuação. Participo de uma mentoria que se<br />
chama ‘Quebre as Regras’, que nos incentiva muito a<br />
trabalhar sempre focado nas pessoas”, explica Mara<br />
Batista. Pensando nisso, atesta que não tem local e<br />
nem horário fixo de atendimento. “Já fechei contrato<br />
às 22hs no meu escritório, bem como tenho flexibilidade<br />
de atender as pessoas nas suas empresas e<br />
casas. Muitas vezes, o cliente nem precisou sair de<br />
casa para adquirir imóveis na planta”, argumenta.<br />
Na decisão de alinhar as marcas, a gestora<br />
imobiliária aponta que também levou muito em<br />
conta o fato da construtora Salas ser uma empresa<br />
muito preocupada em atender bem os clientes, assim<br />
como ouvir suas necessidades em cada empreendimento.<br />
Além disso, enfatiza que a construtora<br />
oferece um leque de opções em empreendimentos<br />
que atendem diferentes públicos, desde o comercial,<br />
a exemplo do Prime Centro Empresarial, ao de<br />
alto padrão, com o Belvedere Residencial.<br />
Especialista em venda de imóveis na planta, Mara<br />
Batista argumenta que, seja para morar ou investir, é<br />
sempre um ótimo negócio. Com vistas à moradia, o<br />
imóvel na planta, segundo ela, é a oportunidade de<br />
customizá-lo do jeito que a pessoa quer, com possibilidade<br />
de mudança na planta baixa, quando permitido<br />
junto à construtora, ou de escolher piso, revestimento,<br />
cor de parede, iluminação e outros. Quanto<br />
ao pagamento, nesse caso, há condições do cliente se<br />
programar de acordo com o orçamento mensal.<br />
Quando da compra para investimento, a especialista<br />
destaca que é possível ter rentabilidade e<br />
lucratividade, porque todo o imóvel na planta tem<br />
pelo menos 50% de valorização do lançamento até<br />
a entrega das chaves. Em alguns casos, a valorização<br />
pode ser muito maior após o imóvel pronto, a<br />
exemplo do Edifício Porto Madero, no Centro, que<br />
hoje é considerado um dos metros quadrados mais<br />
caros de Mato Grosso. “No caso de rentabilidade<br />
para quem está criando uma carteira de locação,<br />
por mês, ela vai ser no mínimo 0.6% do valor final,<br />
e não do valor investido”, garante.<br />
Independente da finalidade, ela considera que<br />
imóvel sempre é o melhor investimento, pois é<br />
algo palpável, com flexibilidade na venda, rentabilidade,<br />
valorização e liquidez.<br />
Profissionais que integram a equipe da Mara Batista Consultoria Imobiliária<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 21
MERCADO ESPERA POR MELHORAS<br />
NA ECONOMIA<br />
Apesar do bom desempenho do setor em Rondonópolis, reação na<br />
economia nacional também impulsionaria ainda mais o <strong>mercado</strong> local<br />
Mesmo contando com o suporte do agronegócio,<br />
que tem sustentado as atividades nas regiões<br />
produtoras do País, empresários do setor da construção<br />
civil de Rondonópolis estão na expectativa<br />
de melhoras na economia nacional e, consequentemente,<br />
em avanços mais significativos nos seus<br />
negócios. Apesar dessa perspectiva positiva, o ano<br />
de 2019 tem sido de muitas dúvidas e sustos para<br />
esse importante setor.<br />
Neste mês de agosto, por exemplo, a Câmara<br />
Brasileira da Indústria da Construção (Cbic)<br />
informou que o governo vem atrasando o repasse<br />
de recursos à construtoras que atuam no<br />
programa “Minha Casa Minha Vida”. Segundo a<br />
entidade, a demora vinha chegando a 60 dias e<br />
somava quase R$ 500 milhões em pagamentos<br />
apenas na faixa 1 do programa, que atende famílias<br />
com renda de até R$ 1,8 mil. Esse volume<br />
era devido a um total de 512 empresas, com 900<br />
empreendimentos de habitação popular.<br />
Em Rondonópolis, os empresários Anderson<br />
Farias e Edy Veggi, do Grupo FV, que inclui as cons-<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
trutoras Paiaguás e Farias, algumas das maiores<br />
no Estado, avaliam que o novo governo está no<br />
começo, mas que quase todo dia tem sido de sustos<br />
no segmento do Minha Casa Minha<br />
Vida, diante das muitas informações<br />
que surgem. Mesmo assim, acreditam<br />
que, com a aprovação da Reforma da<br />
Previdência, a perspectiva é que haja<br />
uma mudança boa, com o governo tendo<br />
mais condições de liberar recursos.<br />
Anderson e Edy analisam que o<br />
governo vem amadurecendo muito a<br />
ideia de valorizar a construção civil no<br />
País, pois é o setor que tem condições<br />
de alavancar a economia com maior<br />
rapidez.<br />
Diante das muitas demandas, eles<br />
dizem que tem ido a Brasília com constância,<br />
havendo o apoio de alguns parlamentares,<br />
para participar de reuniões<br />
e articular meios que não venham<br />
trazer problemas para a construção<br />
civil do País. Os atrasos nos repasses na faixa 1<br />
do Minha Casa Minha Vida são confirmados. “O<br />
dinheiro até que vem tendo, mas parece que era<br />
uma portaria que faltava ser assinada. Parece<br />
que agora vão liberar. No nosso caso, isso não<br />
tem atrapalhado, mas como é subsidiado em 90%<br />
pelo FGTS e 10% pelo Orçamento Geral da União<br />
(OGU) acaba complicando. Esse 10% quando não<br />
é repassado para o faixa 1 gera um impacto no<br />
negócio, porque não assina o contrato com a Caixa<br />
por causa desse percentual, algo muito pequeno,<br />
uma coisa no nosso caso em torno de R$ 1<br />
mil”, explicam.<br />
Os empresários dizem que tem uma portaria<br />
sendo preparada para subsidiar a construção em<br />
100% pelo FGTS para as construtoras. “Aí não<br />
vamos ter mais problemas. Feito o orçamento<br />
do ano, não teremos mais dificuldade de ter que<br />
parar obras por causa de recursos do OGU que<br />
não são repassados. Vai ser usado diretamente o<br />
recurso do FGTS para construção. Creio que isso<br />
vai melhorar muito para a gente, agilizando o<br />
processo”, afirmam.<br />
Para o consumidor, Anderson e Edy informam<br />
que o crivo para o financiamento tem se mantido,<br />
mas que deve ser melhorada a taxa de juros, que<br />
deve diminuir nesse caso.<br />
MURILO RÉGIS<br />
Empresários Anderson Farias e Edy Veggi, do Grupo FV,<br />
que inclui as construtoras Paiaguás e Farias, acreditam<br />
em melhores perspectivas para a construção civil<br />
VALOR DE ENTRADA AINDA INIBE FINANCIAMENTOS<br />
Diante do grande déficit habitacional existente<br />
em Rondonópolis, tem sido cada vez maior<br />
o número de empresas que tem atuado na construção<br />
e venda de casas individuais ou de pequenos<br />
condomínios na cidade. E essa atividade<br />
também depende das condições de renda da<br />
população e de financiamento pelo programa<br />
“Minha Casa Minha Vida”.<br />
A prova do fortalecimento desse negócio é<br />
que bairros periféricos, com muitos terrenos,<br />
sofreram uma grande transformação na última<br />
década, com a construção de milhares de imóveis<br />
nesse perfil popular. Em alguns bairros da<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Construção e venda de casas individuais ou de pequenos condomínios é um<br />
negócio lucrativo explorado por inúmeras empresas na cidade<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
22 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
periferia, os imóveis pelo<br />
Minha Casa Minha são<br />
tantos que se parecem<br />
com novos residenciais.<br />
O empresário Galeno<br />
Tadeu Esteves, que atua<br />
há 11 anos nesse segmento<br />
de construção e venda<br />
de imóveis na cidade, avalia<br />
que o <strong>mercado</strong> em que<br />
atua deu uma pequena<br />
desaquecida entre 2018 e<br />
começo de 2019, mas que<br />
agora tem percebido um<br />
reaquecimento, com mais<br />
interesse de compradores.<br />
Galeno diz que passou<br />
a autuar nesse segmento<br />
porque acreditava<br />
que seria um negócio<br />
promissor diante da expansão<br />
urbana e populacional<br />
da cidade, o que<br />
acabou se confirmando.<br />
Ele diz que a maioria das<br />
casas é financiada pelo Minha Casa Minha Vida.<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
Empresário Galeno Tadeu Esteves:<br />
“Recursos para financiamento estão<br />
tendo, o problema é o valor da<br />
entrada”<br />
Bairros periféricos, com muitos<br />
terrenos, sofreram uma grande<br />
transformação na última<br />
década, com a construção<br />
de milhares de imóveis nesse<br />
perfil popular”<br />
Conforme o empresário,<br />
para quem atua nesse<br />
setor, o valor da entrada na<br />
aquisição de imóvel pelo<br />
Minha Casa Minha Vida,<br />
na faixa de até R$ 165 mil,<br />
vem sendo um empecilho.<br />
Ele aponta que a entrada<br />
necessária é de 20% do valor<br />
do imóvel, o que acaba<br />
sendo algo considerável<br />
para muita gente.<br />
Para atingir o valor<br />
de entrada, Galeno explica<br />
que muita gente<br />
acaba colocando terreno<br />
e carro no negócio. Outra<br />
opção é usar o FGTS, que<br />
hoje atinge algo entre R$<br />
17 mil a R$ 21 mil, sendo<br />
que antes o valor subsidiado<br />
era maior. “Recursos<br />
para financiamento<br />
estão tendo, o problema<br />
é a entrada”, diz.<br />
Apesar das limitantes, o empresário se diz otimista<br />
em relação a Rondonópolis. Com um grande<br />
estoque de terrenos, ele acredita que a cidade vai<br />
continuar num bom ritmo de crescimento, sendo<br />
crucial a melhora no País no acesso ao crédito e<br />
na capacidade de endividamento.<br />
“Em Rondonópolis, também acho que tudo<br />
depende de uma gestão pública mais eficiente e<br />
dinâmica, pois uma administração que impende<br />
uma empresa como a MRV, uma das maiores<br />
construtoras do Brasil, de vir para cá, está impedindo<br />
a cidade de crescer”, acrescenta Galeno.<br />
FINANCIAMENTO HABITACIONAL TEM NOVIDADES<br />
FOTO – ILUSTRATIVA<br />
Nova linha baseada no IPCA traz taxas de juros reduzidas, mas a longo prazo é arriscada<br />
Algumas novidades na área de financiamento<br />
habitacional começaram a surgir no <strong>mercado</strong><br />
brasileiro. Uma delas é o lançamento de uma<br />
nova linha de financiamento habitacional na Caixa<br />
Econômica Federal (CEF), que vai operar contratos<br />
habitacionais corrigidos pela inflação oficial medida<br />
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor<br />
Amplo (IPCA), mais uma taxa fixa.<br />
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, explicou<br />
que a nova linha trará taxas reduzidas e utilizará<br />
o IPCA no lugar da Taxa Referencial (TR), definida<br />
pelo Banco Central e considerada por Guimarães de<br />
baixa previsibilidade. Na realidade atual, de baixa<br />
inflação, a medida é muito atrativa, mas especialistas<br />
alertam que a longo prazo traz riscos.<br />
A nova linha oferece uma taxa de 4,95% do valor<br />
financiado mais correção do IPCA. A porcentagem<br />
pode chegar a 2,95% do valor financiado para quem<br />
tem as melhores relações com o banco (ter conta no<br />
banco e apresentar baixo risco de inadimplência, por<br />
exemplo). Os valores serão corrigidos mensalmente,<br />
prestação a prestação, conforme o IPCA mais recente.<br />
A linha de financiamento praticada atualmente<br />
traz uma correção de TR mais 9,75% do valor financiado.<br />
Essa porcentagem pode cair até 8,5%, sendo<br />
8,5% para clientes com boas relações com o banco.<br />
PRESTAÇÕES MENORES<br />
O que representa isso? Um imóvel de R$ 300<br />
mil, que hoje o consumidor começa pagando R$ 3<br />
mil, baixará, com 4,95% de taxa, de R$ 3.168 para<br />
R$ 2 mil. Se chegar a uma taxa de 2,95%, o consumidor<br />
chega a uma redução de 51% na prestação.<br />
Caso o cliente não queira financiar com base no<br />
IPCA, temendo um aumento muito grande na inflação<br />
no futuro, ele poderá optar pela linha já usada.<br />
JUROS PREFIXADOS<br />
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro<br />
Guimarães, disse ainda que o banco estuda oferecer<br />
crédito imobiliário com taxa de juros prefixada<br />
até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro.<br />
Tanto o IPCA quanto a TR são variáveis, e para<br />
que uma modalidade de crédito com juros prefixados<br />
possa ser oferecida, é necessário um cenário<br />
de estabilidade econômica de longo prazo, destacou<br />
o presidente da Caixa.<br />
“Para isso, tem uma série de coisas que precisam<br />
acontecer na economia e uma tranquilidade em<br />
relação à inflação, o que eu tenho muita confiança.<br />
Essa mudança do IPCA é o primeiro passo para isso”,<br />
disse Guimarães, que afirmou que essa modalidade<br />
de crédito é oferecida em economias desenvolvidas<br />
da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos.<br />
Na visão do executivo, com a inflação mantida<br />
em torno de 3% a 4%, é possível fazer essa precificação<br />
de forma tranquila.<br />
OUTROS<br />
Até o Banco do Brasil informou que pode ser<br />
o próximo a oferecer financiamento imobiliário<br />
indexado ao IPCA. Mesmo assim, o banco já anunciou<br />
em agosto novas formas de calcular o juro do<br />
financiamento imobiliário, considerando o prazo.<br />
O juro mínimo é de 7,99% ao ano.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 23
AGÊNCIA IMOBILIÁRIA É GRATA SURPRESA<br />
NO MERCADO RONDONOPOLITANO<br />
Com cerca de quatro meses de atuação, a agência<br />
imobiliária Remax Supreme já vem gerando um<br />
impacto bastante positivo em Rondonópolis, diante<br />
da grande repercussão em meio ao <strong>mercado</strong> imobiliário<br />
local, com foco no <strong>mercado</strong> de imóveis de<br />
terceiros, dispondo de estrutura moderna, proposta<br />
inovadora e profissionais especializados no setor, o<br />
que tem agradado a população.<br />
A Remax Supreme surgiu da visão dos irmãos<br />
Bruno Camargo e Julis Camargo, que já atuavam no<br />
comércio e perceberam uma grande oportunidade a<br />
ser explorada no <strong>mercado</strong> imobiliário local diante da<br />
sua forte expansão. Hoje, a agência é formada por 15<br />
profissionais, sendo 12 corretores de imóveis associados,<br />
incluindo os owners Bruno e Julis, o broker Esler<br />
Mello e o diretor administrativo Gustavo Salles.<br />
A Supreme detém a franquia Remax, de origem<br />
norte-americana, criada em 1973, diante da necessidade<br />
de melhorar o relacionamento entre donos de<br />
imobiliárias, corretores imobiliários e clientes. Prioriza<br />
três pilares: o máximo de serviços ao cliente, o máximo<br />
de comissão para o corretor de imóveis e o máximo<br />
de rentabilidade para o franqueado, disponibilizando o<br />
máximo de satisfação a todos os envolvidos.<br />
Na prática, a Remax oferece a certeza a cada indivíduo<br />
que tem um imóvel para ser comercializado<br />
ou ofertado de colocá-lo no <strong>mercado</strong> com o preço<br />
certo, se valendo do modelo de ACM (Análise Comparativa<br />
de Mercado), que determina o preço de <strong>mercado</strong><br />
do imóvel. Outro diferencial é que a franquia<br />
dispõe de uma grande rede de corretores de imóveis.<br />
Além dos 12 corretores da Supreme, dispõe da<br />
soma dos demais profissionais nas 9 unidades existentes<br />
em Mato Grosso, nas mais de 260 unidades<br />
no Brasil e 8.300 unidades no Mundo, para estarem<br />
trabalhando com esse imóvel. Dessa forma, sendo<br />
uma empresa globalizada, o cliente cria com a Remax<br />
a oportunidade de oferecer esse imóvel para<br />
mais de 110 países onde existe a franquia.<br />
Mais um diferencial da Remax é a força da marca,<br />
uma grande potência mundial, apontada como a<br />
quinta maior franquia do Mundo, sendo a número 1<br />
FOTOS - A TRIBUNA<br />
Os owners Julis e Bruno, o diretor administrativo Gustavo Salles e o broker Esler Mello, da Remax Supreme<br />
no seu segmento. Hoje é considerada a maior rede<br />
de imobiliárias no planeta e a que mais vende imóveis<br />
de terceiros no Brasil. Além disso, possui um<br />
plano de marketing para que o imóvel se torne altamente<br />
competitivo no <strong>mercado</strong> imobiliário.<br />
As vantagens de procurar a Remax Supreme não<br />
param. Quando se coloca um imóvel na agência, ele<br />
fica sob a responsabilidade de apenas um corretor,<br />
que atenderá a demanda de clientes interessados e<br />
corretores parceiros. Na Remax Supreme há um filtro<br />
qualificado, que define o perfil do cliente. Com esse<br />
filtro é possível selecionar os imóveis que tanto o corretor<br />
quanto o cliente acreditam serem<br />
as melhores opções.<br />
Em função da força do agronegócio<br />
na região e em Mato Grosso, a agência<br />
conta ainda com um corretor de imóveis<br />
especializado em imóveis rurais, como sítios<br />
e fazendas. É a certeza de bons negócios<br />
nessa importante área com segurança<br />
e conhecimento de que quem tem bom<br />
trânsito no <strong>mercado</strong> rural, seja para quem<br />
quer comprar, vender ou arrendar terras<br />
voltadas para a pecuária ou a agricultura.<br />
O foco de atuação da Remax Supreme<br />
também está em franca ascensão.<br />
O <strong>mercado</strong> de imóveis de terceiros, seja<br />
para vender, comprar ou alugar, é atendido<br />
com conhecimento pela empresa,<br />
buscando sempre o melhor negócio para os clientes.<br />
Nesse sentido, a agência está aberta a todos aqueles<br />
que querem disponibilizar imóveis ao <strong>mercado</strong> para<br />
vender ou alugar. Para isso, basta procurar a agência<br />
e entrar em contato com o corretor especialista.<br />
E as oportunidades podem estar mesmo no segmento<br />
de imóveis comerciais, que teve um pequeno<br />
recesso nos últimos anos, mas que não ficou parado.<br />
Isso porque o <strong>mercado</strong> sempre tem alguém com dinheiro<br />
suficiente esperando uma excelente oportunidade<br />
para investir em imóvel. “Na crise é o momento<br />
de ter melhores investimentos com os melhores<br />
preços, para que no futuro o investidor possa, com<br />
uma valorização do <strong>mercado</strong>, ter lucros excelentes”,<br />
atestam os profissionais da Remax Supreme.<br />
A agência possui ainda corretores de imóveis<br />
posicionados nos principais bairros/regiões de Rondonópolis,<br />
que conhecem as suas peculiaridades e<br />
vão atender adequadamente os clientes, para fazer<br />
a análise de <strong>mercado</strong>, a precificação do imóvel e<br />
encontrar os compradores/locadores certos. O objetivo<br />
é vender/alugar o imóvel da melhor forma<br />
possível, no menor tempo possível.<br />
Nesse contexto, é importante dizer da importância<br />
de se contar nas negociações com corretores<br />
de imóveis devidamente credenciados junto ao<br />
Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).<br />
Esses profissionais trazem mais segurança nas negociações<br />
imobiliárias, pois tem know how no setor,<br />
em documentação de imóveis e outros diferenciais<br />
para evitar eventuais problemas burocráticos ou<br />
prejuízos financeiros.<br />
A Remax Supreme, nessa realidade, sempre conta<br />
com um corretor que vai atender a demanda do<br />
cliente comprador e também com outro corretor para<br />
atender a demanda do cliente vendedor, para que os<br />
interesses de ambos sejam amplamente atendidos. O<br />
corretor de imóvel é, assim, a garantia de se ter um<br />
imóvel de qualidade e dentro do preço de <strong>mercado</strong>.<br />
Diante de tanta qualificação, a demanda de<br />
negócios na Supreme tem sido muito grande. “Não<br />
esperávamos que tão rápido houvesse essa demanda<br />
nesse patamar. Com essa grande aceitação, estamos<br />
recrutando mais corretores de imóveis para<br />
se associarem a Remax Supreme e atenderem os<br />
negócios na área”, enfatizam.<br />
Remax Supreme chegou oferecendo uma das estruturas<br />
mais modernas em seu segmento em Rondonópolis<br />
Essa aceitação da empresa também reflete o<br />
aquecimento no <strong>mercado</strong> de imóveis de terceiros<br />
em Rondonópolis, que tem grandes perspectivas de<br />
crescimento e desenvolvimento daqui para frente.<br />
E a Remax Supreme quer crescer junto com esse<br />
<strong>mercado</strong>, de forma sólida e constante, entregando<br />
o máximo de satisfação aos clientes.<br />
Estima-se que quase 10% do volume de vendas de<br />
imóveis (financiados e de terceiros) são feitos hoje por<br />
um corretor Remax na cidade. Mas a pretensão é que em<br />
poucos anos esse índice chegue a 30% do <strong>mercado</strong> local.<br />
A Remax Supreme está localizada na Avenida<br />
Dom Wunibaldo, 597, Centro.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
24 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
CONCRESUL APRESENTA O DECORADO DO<br />
GRAN LUX CLUB RESIDENCE<br />
Aproveitando o recebimento em<br />
suas instalações da Mostra Kasa 2019,<br />
o Edifício Gran Lux Club Residence,<br />
da Concresul Engenharia, abriu o seu<br />
apartamento decorado, evidenciando<br />
todo o seu potencial para os clientes<br />
da região. É a possibilidade dos interessados<br />
saberem como é morar no<br />
maior e mais luxuoso apartamento<br />
da cidade.<br />
Tanto a concepção arquitetônica<br />
do edifício quanto do decorado ficou a<br />
cargo da arquiteta Jânia Locatelli. “O<br />
conceito do apartamento decorado foi<br />
priorizar a amplitude dos ambientes, a<br />
integração, a comodidade e o conforto<br />
no convívio familiar, mas deixando espaços<br />
que individualizassem o convívio<br />
no receber”, explicou a profissional.<br />
Seja na edificação ou no decorado,<br />
o projeto optou pelo estilo<br />
neoclássico, um clássico moderno.<br />
Assim recebeu móveis retos, conceituais<br />
e clássicos. Todos os ambientes<br />
contam com movelaria planejada,<br />
também trabalhada neste mesmo<br />
estilo, com cores extremamente elegantes.<br />
Os quartos são amplos, com<br />
leveza nas cores e, ao mesmo tempo,<br />
com personalidade.<br />
Em cada detalhe, o decorado foi<br />
pensado em atender um público altamente<br />
exigente, que busca conforto,<br />
praticidade e rapidez no dia a dia. As<br />
persianas instaladas no apartamento<br />
são motorizadas. Os ambientes têm<br />
como primícia os materiais de fácil<br />
manutenção. As pedras e metais escolhidos<br />
para a área gourmet, lavabo,<br />
cozinha e banheiro também garantem<br />
elegância e luxo.<br />
Uma novidade no decorado foi a<br />
apresentação de um spa, com o objetivo<br />
de trazer à família um ambiente<br />
de saúde, relaxante e aconchegante.<br />
“Gosto de pensar no sentimento de<br />
quem vai usar o ambiente, o espaço.<br />
A grande primícia, tanto do edifício<br />
quanto do decorado, foi trazer aconchego,<br />
provocar a vontade de estar no<br />
apartamento, de voltar para casa ou de<br />
receber”, analisou Jânia.<br />
Vale informar que o Gran Lux Club<br />
Residence disponibiliza apenas mais<br />
dois apartamentos à venda, sendo o<br />
decorado, com 360 m², e outro com<br />
270 m², ambos no primeiro andar.<br />
Os interessados em conhecer o<br />
apartamento decorado e o projeto<br />
do empreendimento podem agendar<br />
uma visita através do telefone comercial:<br />
(66) 3411-7811.<br />
ALGUNS DOS<br />
AMBIENTES DO<br />
APARTAMENTO<br />
DECORADO DO<br />
GRAN LUX:<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 25
Negócios<br />
TODOS DE OLHO NO GRANDE POTENCIAL<br />
DA CIDADE E REGIÃO<br />
De olho nos bons resultados obtidos por vários<br />
empreendimentos imobiliários recentes, a cidade<br />
de Rondonópolis vem sendo sondada e recebendo<br />
uma grande leva de investimentos no <strong>mercado</strong><br />
imobiliário. E não é só com vistas à verticalização,<br />
com construções de edifícios, mas também de loteamentos,<br />
residenciais populares e condomínios<br />
fechados para diferentes classes sociais. A verdade<br />
é que o <strong>mercado</strong> está agitado e vai se movimentar<br />
ainda mais.<br />
Conforme dados da Secretaria Municipal de<br />
Habitação e Urbanismo, somente considerando<br />
empreendimentos horizontais, como loteamentos,<br />
residenciais e condomínios fechados, Rondonópolis<br />
está recebendo neste ano de 2019 mais de 7 mil<br />
novas unidades habitacionais, contando os projetos<br />
aprovados e em fase de aprovação. As regiões<br />
da cidade mais visadas em números de unidades<br />
habitacionais ficam ao norte, ao fim do prolongamento<br />
da Rua Rio Branco, ao longo do Anel Viário<br />
e no Grande Sagrada Família.<br />
O secretário municipal de Habitação e Urbanismo,<br />
Paulo José Correia, destaca que essa<br />
grande atração de investimentos é motivada<br />
pelos potenciais da cidade, como a posição<br />
geográfica favorável, em um entroncamento<br />
rodoviário de duas grandes rodovias e a população<br />
em constante crescimento. “Temos hoje<br />
grandes investidores nesse setor, com muitas<br />
empresas de outras cidades procurando investir<br />
em Rondonópolis, que é uma das cidades de<br />
Mato Grosso com maior volume de vendas de<br />
FOTO - TMI INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS<br />
Rondonópolis está recebendo neste ano de 2019 mais de 7 mil novas unidades habitacionais<br />
residências e imóveis”, observou.<br />
Mesmo com as dificuldades vivenciadas na<br />
economia brasileira e nas finanças públicas de<br />
Mato Grosso, Rondonópolis tem surpreendido o<br />
resto das praças pela grande recepção dos empreendimentos<br />
imobiliários. “A gente conversa com<br />
empresas de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São<br />
Paulo, Goiás e outros estados. Eles vêm para Rondonópolis<br />
não por suas belezas, mas pelas condi-<br />
ções econômicas da população e pelo volume<br />
de negócios no setor”, revela o secretário.<br />
Enquanto outras grandes cidades brasileiras<br />
estão tendo dificuldades na comercialização<br />
de novos lançamentos, em Rondonópolis<br />
a realidade é diferente. As vendas no setor<br />
estão fluindo e acontecendo. Nesse contexto,<br />
mal termina de receber uma leva de empreendimentos<br />
e a cidade já está atraindo outra<br />
leva de investimentos no setor. “Temos visto<br />
aqui empresas que vem atuar no “Minha Casa<br />
Minha Vida”, faixa 1 (área social), e partem<br />
para outros segmentos em função do potencial<br />
da cidade”, diz.<br />
Até 2012, houve um alto investimento<br />
público em habitações no segmento de<br />
moradias para populações de baixa renda<br />
na cidade. Contudo, as famílias com renda<br />
acima de R$ 1.800,00 não podiam participar<br />
do programa. Além do crescimento da cidade,<br />
percebendo essa demanda reprimida, as<br />
empresas começaram a focar em empreendimentos<br />
para classe média baixa e classe<br />
média – e estão tendo grande aceitação do<br />
<strong>mercado</strong>. “É um orgulho para nós ver construtoras<br />
locais crescendo e hoje estar no rol<br />
das melhores do Estado, bem como empresas<br />
de locais muito mais desenvolvidos vindo<br />
para cá”, enaltece o secretário.<br />
Na atual onda de investimentos, o Município<br />
tem percebido que os moradores têm<br />
buscado principalmente por imóveis em condomínio<br />
fechado e em apartamentos, devido à<br />
questão de segurança. Apesar dessa boa fase em<br />
empreendimentos privados, Paulo José observa<br />
ainda que existe uma camada da população<br />
mais carente que depende de projetos habitacionais<br />
sociais e que não estão sendo contemplada<br />
pelo governo.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Secretário municipal de Habitação e Urbanismo, Paulo José Correia: “Temos hoje grandes investidores<br />
nesse setor, com muitas empresas de outras cidades procurando investir em Rondonópolis”<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
26 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
NOVOS EMPREENDIMENTOS POR TODOS OS CANTOS<br />
Regiões da cidade mais visadas em números de unidades habitacionais ficam ao fim do<br />
prolongamento da Rua Rio Branco, ao longo do Anel Viário (foto) e no Grande Sagrada Família<br />
Os projetos de instalação de novos empreendimentos<br />
imobiliários não param de chegar à Prefeitura<br />
de Rondonópolis. São pedidos de implantação<br />
de empreendimentos voltados para variadas<br />
classes sociais, desde as mais populares até as de<br />
alta renda, na maioria das regiões do município. A<br />
única região sem interesse dos grandes investidores<br />
é a do Parque Universitário/Vila Olinda/Jardim<br />
Morumbi, do outro lado da BR-364.<br />
Em um levantamento exclusivo repassado para<br />
a Revista Mercado Imobiliário e Construção, do A<br />
TRIBUNA, a Secretaria Municipal de Habitação e<br />
Urbanismo fez um detalhamento dos principais projetos<br />
aprovados ou em fase de aprovação em 2019<br />
em Rondonópolis, nos segmentos de loteamentos,<br />
condomínios e residenciais. Em todos eles, são 7.030<br />
unidades disponibilizadas no <strong>mercado</strong>.<br />
O investimento mais expressivo é o Complexo<br />
de Condomínios Melchiades Figueredo de Miranda,<br />
após o prolongamento da Rua Rio Branco, com 1.584<br />
unidades habitacionais, em quatro etapas, sendo três<br />
delas em condomínios fechados, com obras em andamento<br />
pelas construtoras Paiaguás e Farias. Estão<br />
sendo investidos somente nesse complexo mais de<br />
R$ 180 milhões. “Essas empresas começaram no<br />
ramo de residenciais em 2019 e hoje estão entre as<br />
maiores de Mato Grosso. É um grande orgulho para<br />
nós ver esse crescimento. Isso demonstra a expansão<br />
da cidade”, avaliou o secretário municipal de Habitação<br />
e Urbanismo, Paulo José Correia.<br />
No ramo de loteamentos, um destaque é Loteamento<br />
Porto Ferreira, na continuação da Avenida<br />
Bandeirantes, entre o Anel Viário e a MT-130, que<br />
vem sendo tocado pela Habitaço Urbanismo e LPX<br />
Negócios. A primeira etapa de vendas dos lotes foi<br />
considerada um sucesso no <strong>mercado</strong> imobiliário<br />
local. Segundo a Prefeitura, o projeto consta a implantação<br />
de 784 lotes nesse espaço, que terá inclusive<br />
um parque com mais de 74 mil metros quadrados,<br />
com diversos atrativos de lazer.<br />
Com sede em Belo Horizonte, a empresa Via<br />
Sul começa a atuar no <strong>mercado</strong> local. O levantamento<br />
do Município mostra o projeto aprovado<br />
para construção do Residencial Rita Maria, com<br />
320 apartamentos em 20 blocos de 4 andares, ao<br />
lado do Big Master. Essa mesma empresa está com<br />
o projeto em aprovação do José Soares, com 680<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
unidades habitacionais em dois empreendimentos,<br />
em blocos de 4 andares, ao lado do bairro Santa<br />
Marta. A empresa mineira atua no programa “Minha<br />
Casa Minha Vida”.<br />
Oriunda da Bahia, a empresa Eldorado está com<br />
o projeto em aprovação para implantação do Mirante<br />
do Rio, próximo a Vila Mineira, para construção de<br />
252 sobrados em condomínio. Paulo José explica que<br />
essa empresa veio retomar uma obra no segmento<br />
popular, mas se encantou pela cidade e decidiu investir<br />
aqui. Inclusive, informa que essa empresa também<br />
vai investir no segmento de edifícios residenciais<br />
de grande porte, na Rua Rosa Bororo, no Centro.<br />
Ainda na região do final do prolongamento da<br />
Rua Rio Branco, o Município cita que os Grupos<br />
RNI (Rodobens) e Grupo Botuverá vão investir em<br />
um condomínio fechado de residências, com 826<br />
unidades em dois empreendimentos, entre o Residencial<br />
Mathias Neves e a BR-364. Já, nas proximidades<br />
do Anel Viário, em frente ao IFMT, a empresa<br />
Delai está com o projeto em fase de aprovação do<br />
Jardim Delai, com 554 casas.<br />
Com sede em Fortaleza (CE), a empresa Resecon<br />
está com o pedido em fase de aprovação do<br />
Sol Nascente, com 470 casas em um condomínio<br />
fechado a ser instalado próximo ao Residencial João<br />
Antônio Fagundes. Ali perto, o grupo Echer também<br />
pretende investir em um condomínio fechado de<br />
480 casas, entre o Condomínio Terra Nova e o Scheffer<br />
Ville. Próximo ao Sítio Farias, a empresa local<br />
NC Imóveis está com o projeto de um loteamento, o<br />
Jardim do Kida, com 400 lotes e praça.<br />
A empresa Setpar está com o projeto junto à Prefeitura<br />
de um condomínio de cerca de 700 casas, junto<br />
ao Anel Viário, próximo ao Residencial Laranjeiras.<br />
MAIS PROJETOS<br />
Além desses, outras empresas devem dar entrada<br />
em breve em pedidos de novos projetos nesse<br />
segmento imobiliário horizontal. No segmento<br />
de alto padrão, a reportagem foi informada, por<br />
exemplo, que um grupo tradicional na cidade tem<br />
a intenção de abrir um novo condomínio de luxo<br />
em área ao lado da UFMT.<br />
O secretário de Habitação não acredita em uma<br />
superoferta no <strong>mercado</strong>. Conforme ele, o que pode<br />
ocorrer com tantos investimentos é que o tempo de<br />
maturação de cada um pode variar. “Tem havido uma<br />
grande procura por condomínios fechados agora.<br />
Tem o ditado: bebe água limpa quem chega primeiro.<br />
Assim, os primeiros terão uma venda mais rápida e<br />
os posteriores, uma venda mais lenta”, avalia.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Novos projetos de instalação de empreendimentos imobiliários para<br />
Rondonópolis não param de chegar à Prefeitura<br />
Construção dinamiza geração de empregos<br />
Para se ter uma noção de como a construção civil movimenta a economia, basta verificar sua<br />
contribuição para a geração de empregos na cidade. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados<br />
e Desempregados, do Ministério da Economia, a construção civil é o setor com melhor saldo<br />
de geração de empregos formais nos sete primeiros meses de 2019 em Rondonópolis. Nesse período,<br />
a cidade contabiliza um saldo de 323 novas vagas nesse segmento, diante de 2.320 admissões<br />
e 1.997 demissões. Na sequência aparecem os setores de serviços, com saldo de 275 vagas, e agropecuária,<br />
com saldo de 129 vagas. Além disso, a construção civil fomenta e contribui para geração<br />
de empregos no comércio de materiais de construção, decoração e artigos para o lar, paisagismo,<br />
produção de móveis, venda de eletrodomésticos, entre outros.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 27
FAMÍLIA ZANOLLA INVESTE EM CONSTRUÇÃO<br />
DE CENTRO GASTRONÔMICO<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
Atualmente, a família Zanolla opera a Churrascaria<br />
Boi na Brasa e a cozinha industrial La Mezza<br />
Jean, Terezinha, Ivanor e Yana, da família Zanolla, preparam um grande presente para Rondonópolis<br />
Com tradição no ramo de alimentação em Rondonópolis,<br />
a família Zanolla, que detém atualmente<br />
a Churrascaria Boi na Brasa, está realizando um<br />
expressivo investimento no segmento com a construção<br />
de um amplo espaço para dar vida ao maior<br />
centro gastronômico do município e região, previsto<br />
para ser aberto em 2020. O conceito prevê carnes e<br />
massas como protagonistas.<br />
Serão 2.700 m² de área construída, contemplando<br />
espaços de refeições, estacionamento subterrâneo,<br />
cozinha central, auditório para eventos<br />
e palestras, sala de reuniões, espaço kids, entre<br />
outros. “Nós queremos proporcionar as melhores<br />
experiências aos nossos clientes, não apenas ‘vender<br />
comida’, oferecendo assim, um espaço especialmente<br />
planejado para a atividade, acessível a toda a<br />
família rondonopolitana”, adiantam os administradores<br />
Jean Zanolla e Yana Lúcia Zanolla.<br />
A família está retribuindo para a cidade de<br />
Rondonópolis a acolhida e grande receptividade ao<br />
longo dos anos nesse ramo da alimentação. Na verdade,<br />
trata-se de uma história que iniciou no Sul do<br />
Brasil, ainda na década de 90, com os diretores Ivanor<br />
e Terezinha Zanolla, que migraram para Rondonópolis<br />
em busca de um futuro melhor, em 2003,<br />
onde começaram com um restaurante na rodovia.<br />
No final de 2010, os diretores fizeram a aquisição<br />
da Churrascaria Boi na Brasa, no Centro. Ao<br />
mesmo tempo, iniciaram as atividades no setor da<br />
gastronomia industrial servindo refeições coletivas<br />
transportadas. Mais recentemente, passaram<br />
a atuar na gestão integral de cozinhas (in loco). E<br />
o sucesso da cozinha industrial resultou agora na<br />
criação de uma nova marca, a La Mezza, atendendo<br />
indústrias, construtoras, laboratórios e fazendas.<br />
“Como forma de agradecimento, agora estamos<br />
presenteando a cidade, com esse novo empreendimento<br />
na área da alimentação, com novo conceito,<br />
estrutura ampla e moderna”, explicam.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
28 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Espaço Prime Operário<br />
RONDONÓPOLIS OFERECE O<br />
MELHOR EM ACABAMENTO<br />
Empresário Neles Farias, trazendo os melhores produtos em acabamento para<br />
Rondonópolis através do Espaço Prime Operário<br />
Atuando no segmento de materiais de construção<br />
há 28 anos, a Operário atende hoje os mais<br />
exigentes clientes e profissionais de Rondonópolis<br />
através de uma loja própria especializada em acabamento<br />
personalizado das melhores marcas do<br />
A TRIBUNA<br />
<strong>mercado</strong>. Isso é ofertado através do Espaço Prime<br />
Operário, trazendo para Rondonópolis produtos<br />
inovadores, com sofisticação e qualidade.<br />
O empresário Neles Walter Ferreira de Farias<br />
conta que essa loja diferenciada surgiu a partir<br />
de uma pesquisa de <strong>mercado</strong> que mostrava que<br />
muitos clientes do segmento compravam em outras<br />
cidades, justamente porque Rondonópolis não<br />
oferecia produtos de acabamento de alto padrão e<br />
com ampla variedade de opções. Esses clientes e<br />
profissionais recorriam à capitais, como Cuiabá e<br />
Campo Grande (MS).<br />
Despertando para essa lacuna no <strong>mercado</strong>, Neles<br />
observa que a Operário trabalhou por seis anos<br />
em um projeto inovador no segmento, buscando<br />
fornecedores conceituados para trazer marcas renomadas<br />
para a região e viabilizando a criação do<br />
Espaço Prime, localizado no Residencial Sagrada<br />
Família. “Hoje, construtores, arquitetos e clientes<br />
não precisam mais sair de Rondonópolis para comprar<br />
esses produtos de alta qualidade”, atesta.<br />
Para estar sempre antenada com as tendências<br />
e os grandes centros, a empresa participa constantemente<br />
de feiras especializadas e visitas à indústrias,<br />
para dispor dos lançamentos do <strong>mercado</strong> e produtos<br />
diferenciados. Os mostruários de produtos, por exemplo,<br />
estão sempre atualizados. “Não é questão de ter<br />
produtos de alto valor, mas dispor de produtos para<br />
realizar o sonho de morar bem”, analisa o empresário.<br />
Não por menos, o Espaço Prime vem tendo uma<br />
grande receptividade no <strong>mercado</strong> rondonopolitano.<br />
“Hoje, Rondonópolis tem muitos bons profissionais,<br />
inclusive temos casas muitos bonitas na cidade porque<br />
tem grandes profissionais na área e que estão<br />
mudando nossa paisagem urbana. E somos parceiros<br />
desses profissionais da construção civil. Juntos,<br />
queremos construir casas mais bonitas e ter pessoas<br />
mais felizes”, observou Neles Farias.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 29
OS EDIFÍCIOS SÃO A SENSAÇÃO ENTRE OS<br />
CONSUMIDORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Com verticalização em alta, cenário de algumas regiões de Rondonópolis começa a se assemelhar a de grandes cidades brasileiras<br />
Os edifícios residenciais e também comerciais<br />
estão sendo o grande sucesso do <strong>mercado</strong><br />
imobiliário rondonopolitano. As vendas de cada<br />
empreendimento lançado nesse segmento vertical<br />
na cidade estão acontecendo com grande<br />
aceitação, fomentando o lançamento de muitos<br />
empreendimentos. Rondonópolis vem sendo uma<br />
referência nesse segmento para outras cidades<br />
do interior de Mato Grosso.<br />
Aliás, o município está com empreendimentos<br />
verticais que não deixam a desejar nem para<br />
a capital Cuiabá. Um exemplo é o Edifício Splendore,<br />
das empresas TMI e FINC, com 38 pavimentos<br />
acima do nível da rua, sendo apontado como<br />
o mais alto de Mato Grosso. Vindo de uma família<br />
com quase 40 anos de atuação na construção,<br />
o diretor da TMI Investimentos<br />
Imobiliários, Thiago Muniz, entende que<br />
Rondonópolis sempre foi uma cidade<br />
muito espalhada e que agora vem começando<br />
a avançar na verticalização.<br />
Thiago Muniz atesta que a verticalização<br />
é um processo muito interessante<br />
para o município, pois concentra o núcleo<br />
urbano, barateia os serviços públicos,<br />
como coleta de lixo e transporte público,<br />
e gera segurança e comodidade. E<br />
aposta que a cidade tem muito a avançar<br />
em relação à verticalização. “Rondonópolis<br />
é uma cidade de grande potencial<br />
e grande perspectiva de crescimento”,<br />
afirma. “Ninguém segura Rondonópolis,<br />
é a cidade do futuro!”, acrescenta.<br />
Entre as regiões mais propensas à<br />
verticalização, Muniz avalia que é natural<br />
que esse processo se concentre na<br />
região do Shopping, assim como outros<br />
centros urbanos, mas pode expandir<br />
mais no Centro, na Vila Aurora, altos<br />
da Rua Rio Branco, e região de hospitais,<br />
como na Vila Birigui. “Interessante que a<br />
Vila Aurora tem uma vocação altamente comercial.<br />
Inclusive, hoje está se voltando muito para<br />
essa parte comercial. A própria Vila Operária tem<br />
potencial de receber prédios devido à expansão<br />
comercial”, garante.<br />
Atualmente, Muniz está com dois grandes empreendimentos<br />
em construção em Rondonópolis,<br />
sendo um deles em parceria com a FINC Empreendimentos,<br />
no caso o Splendore, de alto padrão,<br />
voltado para um público de alto poder aquisitivo,<br />
mas que não tem tanta paixão por casas em condomínios.<br />
Ele disse que esperavam 40% de vendas<br />
para o Splendore até o final do primeiro ano de<br />
lançamento, mas que atingiram isso na primeira<br />
semana de inauguração do apartamento decorado.<br />
“O Splendore é a mais grata surpresa para nós,<br />
diante do grande sucesso”, externou.<br />
Em curto prazo, a TMI tem vários projetos em<br />
andamento nessa área de edifícios, voltados para<br />
as regiões do Shopping, Santa Casa e Centro. São<br />
três projetos que estão sendo trabalhados simultaneamente,<br />
com a intenção de fazer ao menos mais<br />
um lançamento em 2019. Diante dos diferentes<br />
lançamentos no <strong>mercado</strong> local, Thiago responde<br />
que não tem receio de que ocorra uma superoferta,<br />
pois analisa que os empresários do setor estão<br />
fazendo lançamentos com cautela. “Nosso déficit<br />
habitacional é grande e a cidade vai crescendo,<br />
indo para 300 mil habitantes”, diz.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Diretor da TMI Investimentos Imobiliários, Thiago Muniz: “Nosso déficit habitacional<br />
é grande e a cidade está crescendo, indo para 300 mil habitantes”<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
30 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
POTENCIAL ECONÔMICO DA CIDADE<br />
FOMENTA NEGÓCIOS<br />
Diretor executivo da construtora Concresul, Lucas Corrente Luz: “A gente sabia que<br />
Rondonópolis tinha potencial. A grande recepção não nos surpreendeu”<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
DEMANDA CRESCENTE DA POPULAÇÃO SUSCITA NEGÓCIOS<br />
Pessoas que nascem, que crescem, que casam,<br />
que separam, que chegam para trabalhar ou estudar.<br />
Enfim, Rondonópolis tem uma população em<br />
expansão que tem fomentado as construções e os<br />
negócios imobiliários, sejam de prédios, loteamentos<br />
e condomínios fechados para todas as classes<br />
Com grande destaque no agronegócio, em um<br />
dos mais importantes entroncamentos rodoviários,<br />
possuindo ainda um terminal ferroviário em expansão,<br />
Rondonópolis é uma região próspera, de economia<br />
forte e que circula muito dinheiro. Consequentemente,<br />
os grandes edifícios residenciais e comerciais<br />
estão atendendo essa demanda econômica.<br />
“Avalio sempre Rondonópolis de forma positiva,<br />
pois acredito muito nessa cidade, em seu crescimento<br />
e desenvolvimento”, analisa o diretor executivo<br />
da construtora Concresul, Lucas Corrente Luz,<br />
pontuando que, nesse cenário, o <strong>mercado</strong> imobiliário<br />
local sempre colhe bons resultados.<br />
Em termos de economia nacional, Lucas pontua<br />
que o <strong>mercado</strong> ainda está instável, mas que acredita<br />
que está sinalizando que vai sair dessa grave crise,<br />
pois a economia está tomando agora um rumo coerente,<br />
com destaque para a Reforma da Previdência.<br />
O diretor executivo também vê com bons olhos<br />
a redução da taxa básica de juros, a Selic, que veio<br />
para 6% ao ano, algo que há 33 anos não ocorria,<br />
visualizando os bancos com sinais de menores taxas<br />
de juros para o financiamento imobiliário. “A gente<br />
está vendo o <strong>mercado</strong> se preparando para um forte<br />
investimento em financiamento imobiliário”, aponta.<br />
Destoando do cenário brasileiro, a Concresul<br />
tem feito grandes investimentos no <strong>mercado</strong> rondonopolitano.<br />
Hoje a construtora está com dois<br />
empreendimentos em construção na cidade, com<br />
grande aceitação do <strong>mercado</strong>. O Edifício Gran Lux,<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
O Edifício Gran Lux, de alto padrão, foi um sucesso de vendas em Rondonópolis<br />
sociais. A avaliação é do corretor de imóveis Vicente<br />
Dalberto, da Remax Correta.<br />
Conforme Vicente, é preciso lembrar que<br />
Rondonópolis tem hoje mais de 230 mil habitantes,<br />
tomando corpo de cidade grande e justificando<br />
os muitos investimentos nesse segmento.<br />
de alto padrão, está com 95% de<br />
vendas e o Edifício Cidade Real, com<br />
mais de 80% comercializado.<br />
Conforme Lucas, os compradores<br />
de apartamentos estão buscando<br />
principalmente segurança e uma<br />
ampla oferta de opções de lazer.<br />
Em sua empresa, observa que entre<br />
60% a 70% das compras de apartamentos<br />
são para moradia e entre<br />
30%/40% são para investimentos.<br />
A Concresul projeta ainda dois<br />
lançamentos para este ano de 2019,<br />
sendo um edifício comercial, em<br />
parceria com a Euro Engenharia, em<br />
frente ao Shopping, e mais um edifício<br />
residencial, na região da Vila Aurora.<br />
“Temos um acabamento de alto<br />
padrão e vários diferenciais técnicos,<br />
como manta acústica na laje do piso<br />
e, no Gran Lux, revestimento termo-<br />
-acústico em todo o prédio, além de<br />
ampla oferta de lazer”, diz.<br />
A grande receptividade do Gran<br />
Lux, o primeiro na cidade no segmento<br />
de alto padrão, chamou atenção do<br />
<strong>mercado</strong>. “A gente sabia que Rondonópolis<br />
tinha potencial. A grande recepção<br />
não nos surpreendeu. Talvez tenha surpreendido<br />
os demais que não sabiam do trabalho de pesquisa<br />
que a gente vinha fazendo no setor”, externou Lucas.<br />
“Se Rondonópolis crescer 5% ao ano, são mais<br />
de 10 mil pessoas a mais ao ano na cidade. Dizem<br />
que é difícil uma cidade atingir 200 mil habitantes,<br />
mas depois que chega nesse patamar,<br />
cresce muito. E Rondonópolis está mostrando<br />
que é isso mesmo”, analisa.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 31
Nesse contexto, mesmo com todos os investimentos,<br />
Vicente pontua que são mais de 15 mil<br />
famílias sem casas apenas no segmento popular.<br />
“Quem tem dinheiro para investir ou planejamento<br />
de investir no <strong>mercado</strong> imobiliário pode fazê-lo.<br />
Acredito que em 2021 Rondonópolis vai estar vivendo<br />
um boom nessa área, apesar de hoje já estar<br />
muito bom”, aposta.<br />
Essa boa fase, segundo o corretor, é visualizada<br />
no ramo de locações. “Tenho até hoje<br />
um forte trabalho em locação. Em função disso,<br />
recebo muita gente de fora. A demanda no<br />
setor é alta. São pessoas do agronegócio, da<br />
agroindústria, além do setor educacional e de<br />
transportes. Acredito que Rondonópolis vai se<br />
tornar um pólo na área da educação em curto<br />
prazo, trazendo muito gente de fora, inclusive<br />
gente especializada, como professores doutores”,<br />
arremata.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Corretor de imóveis Vicente Dalberto: “Se Rondonópolis crescer 5% ao ano,<br />
são mais de 10 mil pessoas a mais ao ano na cidade”<br />
“ESTÁ HAVENDO UMA MUDANÇA DE<br />
COMPORTAMENTO MUITO FORTE”<br />
Tendo a segurança e a proximidade com a oferta de serviços e compras como pontos fortes,<br />
edifícios residenciais conquistam espaço em Rondonópolis<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
te diz que não teme a concorrência,<br />
mas que não descarta<br />
que possa haver uma<br />
superoferta. “Acho que tem<br />
muitas empresas fazendo estudos<br />
de <strong>mercado</strong> e, ao mesmo<br />
tempo, empresas de fora, e<br />
grandes, animadas em vir para<br />
Rondonópolis, porque estão<br />
assistindo aqui uma movimentação<br />
que em suas bases não<br />
está ocorrendo. Nessa euforia,<br />
podem criar uma oferta muito<br />
grande que não haja demanda,<br />
se não houver cautela”, alerta<br />
o empresário, reforçando que<br />
o agronegócio e suas cidades<br />
vêm despertando a atenção de<br />
empresas de todo o Brasil.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Quando a família passa a ter mais recursos,<br />
ela busca melhorar a alimentação, o vestuário, a<br />
condução e, por fim, a habitação. E esse processo<br />
vem ocorrendo em Rondonópolis, segundo avalia<br />
o empresário Helmute Holltaz, da Salas, dizendo<br />
que a cultura rondonopolitana está deixando de<br />
ser de cidade pequena e se assemelhando mais<br />
com grandes centros.<br />
Nesse processo, Helmute avalia que a verticalização<br />
vem ganhando força devido a vontade das pessoas<br />
morarem próximo dos centros de serviços, abastecimento<br />
e lazer da cidade. “As pessoas estão calculando<br />
na hora da escolha do empreendimento a distância<br />
no dia a dia até os gêneros de primeira necessidade,<br />
de serviços e de lazer. E os edifícios estão centralizados<br />
justamente para atender essa demanda”, diz ele,<br />
acrescentando que os apartamentos oferecem ainda<br />
segurança, logística, praticidade, lazer, preços de aquisição<br />
mais convidativos e menores custos de manutenção<br />
do que condomínios horizontais.<br />
Verticalização vem<br />
ganhando força devido<br />
a vontade das pessoas<br />
morarem próximo dos<br />
centros de serviços,<br />
abastecimento e lazer”<br />
Nesse contexto, Helmute entende que, além da<br />
região do Shopping, o Centro da cidade tem um grande<br />
potencial para voltar a ser foco das construtoras<br />
de edifícios, pois concentra todo comércio e prestação<br />
de serviços. “O que ocorre é que nem sempre há uma<br />
revitalização adequada para o Centro”, comenta.<br />
Em relação ao <strong>mercado</strong> de edifícios, Helmu-<br />
Empresário Helmute Holltaz: cultura<br />
rondonopolitana está deixando de ser de<br />
cidade pequena e se assemelhando mais<br />
com grandes centros<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
32 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 33
Studio G<br />
TRADIÇÃO EM MÓVEIS NA CIDADE<br />
DE RONDONÓPOLIS<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
importantes parcerias com arquitetos e<br />
engenheiros, além de experientes projetistas<br />
da cidade.<br />
Conforme Júnior Garcia, as perspectivas<br />
da Studio G são muitos positivas,<br />
considerando o crescimento e expansão<br />
do <strong>mercado</strong> imobiliário de Rondonópolis<br />
nos últimos anos. Além disso, soma-se à<br />
expectativa de melhoras no cenário econômico<br />
brasileiro. “Temos feito produtos<br />
que tem agradado muito, pois, além da<br />
qualidade, temos garantia de bons preços”,<br />
analisou o empresário.<br />
A Studio G atende a projetos para empresas<br />
dos variados ramos, consultórios<br />
e residências de Rondonópolis e cidades<br />
vizinhas, confeccionando móveis e peças<br />
para todos os tipos de ambientes. Fica localizada<br />
na Avenida Dom Bosco, 541, no<br />
Residencial Azaléia, 700 metros após o<br />
Sesc. O telefone para mais informações é<br />
o (66) 99956-1799.<br />
Studio G, fábrica de móveis planejados e estofados, vem ganhando espaço no<br />
<strong>mercado</strong> rondonopolitano<br />
Com uma longa tradição no ramo de móveis, o<br />
empresário Antônio Garcia Dias Júnior, o Júnior Garcia,<br />
continua perpetuando com excelência - e com<br />
preços dos mais competitivos - as atividades nesse<br />
segmento que tem evoluído com o crescimento e desenvolvimento<br />
de Rondonópolis. Nos últimos anos,<br />
tem atendido os mais diversos projetos através da<br />
Studio G, uma fábrica de móveis planejados que surgiu<br />
para fazer a diferença no <strong>mercado</strong> local.<br />
Toda essa trajetória começou ainda no começo<br />
da década de 1970, através do patriarca da família,<br />
o senhor Antônio Garcia Dias, que fundou a Ultra<br />
Móveis Garcia. Contudo, como filho mais velho,<br />
Júnior Garcia teve que assumir ainda cedo, aos 14<br />
anos, junto com a mãe, Maria Lourdes, a condução<br />
da empresa, devido a morte prematura do pai, em<br />
1986. Na época, vendiam móveis em geral, eletrodomésticos<br />
e eletroeletrônicos.<br />
A empresa da família foi a pioneira no ramo de<br />
móveis planejados de Rondonópolis e, mesmo com<br />
o imprevisto, foi crescendo com a cidade. Tiveram<br />
que enfrentar as dificuldades dos novos rumos, mas<br />
seguiram apostando no <strong>mercado</strong> local ao longo da<br />
década de 1990. Com a força na venda de várias<br />
marcas de cozinha, em 1995, passaram a se tornar<br />
parceira da Todeschini na cidade, ganhando uma<br />
loja exclusiva da marca no ano de 2008, trazendo<br />
um novo conceito em sofisticação no setor local.<br />
Uma nova oportunidade foi visualizada no <strong>mercado</strong><br />
com o surgimento da crise político-econômica<br />
no Brasil a partir de 2014. Júnior Garcia percebeu<br />
a necessidade de ofertar produtos exclusivos, com<br />
modernidade e qualidade no segmento de móveis<br />
planejados, mas com preços mais competitivos frente às fábricas<br />
locais. Assim, resolveu apostar e empreender mais uma<br />
vez, abrindo em 2017 a Studio G, fábrica de móveis planejados<br />
com produção própria aqui mesmo em Rondonópolis.<br />
Júnior Garcia atesta que a Studio G veio agregar qualidade,<br />
exclusividade, prazo e preços aos consumidores<br />
locais. Nos últimos anos, vem trabalhando para se consolidar<br />
no <strong>mercado</strong> com um trabalho sério e com profissionais<br />
capacitados na área da marcenaria, visando garantir<br />
inovação e bom acabamento, porém com preços acessíveis.<br />
Diante da longa experiência no setor, tem se valido de<br />
Empresário Júnior Garcia,<br />
proprietário da Studio G<br />
Equipe de profissionais da Studio G<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
34 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 35
“Porto Ferreira”<br />
LOTEAMENTO OFERECE DIVERSOS<br />
DIFERENCIAIS NA CIDADE<br />
Vista aérea da área do Loteamento Porto Ferreira, em implantação, com sua excelente localização<br />
As empresas Habitaço Urbanismo<br />
e LPX Negócios estão implantando em<br />
Rondonópolis o Loteamento Porto Ferreira,<br />
que vem sendo destaque no <strong>mercado</strong><br />
imobiliário local diante de inúmeros diferenciais.<br />
Um dos destaques é a excelente<br />
localização, na continuação da Avenida<br />
Bandeirantes, entre o Anel Viário e a MT-<br />
130, uma região de grande crescimento,<br />
valorização e privilegiada vista na cidade.<br />
Os empresários Antônio Paulo, da Habitaço<br />
Urbanismo, com sede em Goiânia<br />
(GO), e Emídio Luciano Jordão de Miranda,<br />
da LPX Negócios, afirmam que estão muito<br />
satisfeitos com a grande aceitação do Loteamento<br />
Porto Ferreira em Rondonópolis,<br />
em função dos muitos atrativos que oferece.<br />
Aliás, a primeira etapa de vendas do<br />
empreendimento foi um sucesso, estando<br />
atualmente na segunda etapa de três.<br />
Conforme Antônio Paulo, a Habitaço<br />
Urbanismo atua no setor há 20 anos, com<br />
investimentos nos estados de Goiás, Tocantins,<br />
Pará e agora em Mato Grosso. Ele<br />
atesta que o empreendimento em Rondonópolis<br />
surgiu justamente pelo interesse<br />
de expandir as atividades da empresa<br />
para o promissor <strong>mercado</strong> mato-grossense,<br />
estabelecendo para isso parceria com<br />
a LPX Negócios, com atuação local.<br />
Dentro de uma política de preocupação<br />
com a qualidade de vida dos moradores,<br />
Luciano aponta que o Loteamento<br />
Porto Ferreira terá um parque com mais<br />
de 74 mil metros quadrados, com a intenção<br />
de dar aos moradores um lugar único<br />
pra seus filhos e familiares. Junto à imen-<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
Os empresários Antônio Paulo, da Habitaço Urbanismo, e Emídio<br />
Luciano, da LPX Negócios, estão à frente do sucesso<br />
do Loteamento Porto Ferreira<br />
Parque interno vai proporcionar aos moradores<br />
um lugar único pra seus filhos e família<br />
sa área verde, o parque terá playground, estação<br />
de ginástica, pista de caminhada e ciclismo, pista<br />
de bicicross infantil, quadra de areia, pergolados<br />
para descanso, bancos, entre outros. Além disso, é<br />
o único nesse segmento na cidade com dois lagos<br />
de contemplação.<br />
Outro ponto forte é a oferta de lotes comerciais<br />
junto às vias principais, no caso do Anel Viário e da<br />
MT-130, visando explorar/aproveitar o ponto estratégico.<br />
Nessa área comercial, a infraestrutura do<br />
local é reforçada com vias mais largas, asfalto de<br />
maior espessura e postes mais altos para possibilitar<br />
entrada de carretas e atendimento das atividades<br />
empresariais.<br />
E os trabalhos de infraestrutura para implantar<br />
o novo loteamento seguem a pleno vapor. Vai<br />
contar com galeria de rede pluvial, rede de esgoto,<br />
rede de água, asfalto de melhor qualidade (o<br />
CBUQ), e iluminação pública em LED, a grande<br />
tendência no momento por ser ecológica, mais<br />
econômica e durar mais. Todo o trabalho de infraestrutura<br />
é executado por conta própria e deve<br />
durar cerca de dois anos.<br />
Para se ter uma ideia do avanço das obras de<br />
estruturação do local, o serviço de terraplanagem<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
das vias está com cerca de 50% executado<br />
e a drenagem, com cerca de 40%,<br />
devendo ser entregue ainda em 2019. Já<br />
a iluminação pública deve ser entregue<br />
neste mês de setembro. “A gente foca<br />
muito na qualidade dos serviços para não<br />
gerar insatisfação ou problemas futuros<br />
entre os moradores”, externou Antônio.<br />
“Nós convidamos toda a população,<br />
inclusive os empresários, para conhecer<br />
nossa estrutura e nosso processo construtivo,<br />
a fim de fazerem aquisições. O Porto<br />
Ferreira é uma excelente oportunidade<br />
para empresários que querem sair do aluguel<br />
ou do centro da cidade, ou ainda querem<br />
estar em um local com infraestrutura<br />
adequada”, garantiu Luciano.<br />
Os terrenos residenciais no Loteamento<br />
Porto Ferreira abrangem medições<br />
entre 200 e mais de 400 m², enquanto<br />
que os comerciais estão entre 500<br />
e 935 m². Os interessados podem procurar<br />
os corretores de imóveis credenciados<br />
na cidade ou então procurar o estande de<br />
vendas que funciona todos os dias, das 8h<br />
às 18h, no próprio empreendimento.<br />
“É tradição da Habitaço criar vários<br />
diferenciais em nossos empreendimentos,<br />
como a ampla área de lazer, para<br />
proporcionar um local mais aprazível e<br />
satisfação aos moradores”, afirmam os<br />
empresários.<br />
Após a consolidação do Porto Ferreira,<br />
as empresas Habitaço Urbanismo<br />
e LPX Negócios planejam fazer outros<br />
investimentos nesse segmento em Rondonópolis,<br />
já tendo duas outras áreas<br />
para isso.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
36 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
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MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 37
Guiramat<br />
ACABAMENTOS COM QUALIDADE E GARANTIA<br />
A Guiramat Estilo & Design vem se destacando<br />
ao longo das últimas décadas em Rondonópolis<br />
como uma grande referência em materiais de<br />
acabamento e produtos diferenciados para o lar. E<br />
a preocupação não é apenas contar com produtos<br />
nobres e de qualidade, mas oferecer respaldo técnico<br />
e garantias aos clientes.<br />
Desde 1984 a Guiramat faz parte das melhores<br />
construções em Rondonópolis. No início, com o patriarca<br />
Joaquim Miguel Solani, a empresa era especializada<br />
em materiais de construção em geral, mas com<br />
especialização em acabamento. Desde o começo o<br />
pessoal da cidade, quando queria um material de acabamento<br />
diferenciado, sempre procurava a Guiramat.<br />
Nesse período todo, a Guiramat vem buscando<br />
evoluir e acompanhar o <strong>mercado</strong>, trazer as tendências<br />
do setor de acabamento. “De uns 10 anos<br />
para cá, o segmento de acabamento mudou muito.<br />
Ficou como o de roupas, com coleções de outono/<br />
inverno e primavera/verão. De um ano para o outro,<br />
muda muito as coleções em acabamento”, explica<br />
o empresário Victor Solani.<br />
A partir de 2008 a Guiramat passou a focar de<br />
vez nos segmentos de acabamento e inovação para<br />
o lar. Com essa especialização, a loja pode oferecer<br />
mais opções e novidades aos clientes. Também<br />
inovou na cidade ao trazer a parte de eletrodomésticos<br />
diferenciados. Hoje, por exemplo, dispõe de<br />
eletrodomésticos controlados por automação, com<br />
conceituadas marcas do setor.<br />
A empresa atua nas áreas de piso, revestimento,<br />
louças, metais, iluminação, automação, eletrodomésticos<br />
e pintura, ou seja, todo o acabamento da casa. “A<br />
mais recente novidade é a oferta de tintas, trazendo<br />
uma marca nova na região, desenvolvida com tecnologia<br />
que a torna lavável e garante a fixação das cores<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Guiramat se tornou uma grande referência em materiais de acabamento e<br />
produtos diferenciados para o lar<br />
contra desbotamento pelos raios UVA e UVB, solucionando<br />
um problema comum em nosso Estado”, afirma.<br />
Nesse período todo, a Guiramat sempre esteve<br />
localizada na Rua Fernando Correa da Costa, ampliando<br />
em 2010 para um prédio maior na esquina,<br />
no número 793, em frente a Havan, na Vila Aurora.<br />
PRODUTOS<br />
SELECIONADOS<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
38 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Edifício<br />
SPLENDORE CHEGA TRAZENDO MUITAS<br />
INOVAÇÕES NO MERCADO<br />
FOTO – KUYA COMUNICAÇÃO<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Sócio-proprietário da FINC Empreendimentos, Vinícius<br />
Saragiotto, e sócio-proprietário da TMI Investimentos<br />
Imobiliários, Thiago Muniz<br />
ILUSTRATIVA<br />
Hall de entrada com pé-direito triplo do Splendore<br />
Com 38 pavimentos a partir do nível da rua, Splendore<br />
será o prédio mais alto do Estado de Mato Grosso<br />
A TMI Investimentos Imobiliários e a<br />
FINC Empreendimentos estão trazendo<br />
para a cidade de Rondonópolis um empreendimento<br />
imobiliário referência em inovação,<br />
segurança, conforto e localização.<br />
Trata-se do Edifício Splendore, localizado<br />
na Avenida Júlio Campos, no bairro Sagrada<br />
Família, que já se tornou um sucesso de<br />
vendas nesse período de lançamento.<br />
Os empresários Thiago Muniz, sócio-<br />
-proprietário da TMI Investimentos Imobiliários,<br />
e Vinícius Saragiotto, sócio-proprietário<br />
da FINC Empreendimentos, fazem<br />
nesta edição da Revista Mercado Imobiliário<br />
& Construção, do A TRIBUNA, uma<br />
apresentação geral desse empreendimento<br />
que vem sendo um marco na construção<br />
civil local. Confira os detalhes:<br />
FACHADA<br />
Os muitos diferenciais do Splendore<br />
começam com o projeto de uma fachada<br />
imponente, inspirada na clássica arquitetura<br />
europeia e, ao mesmo tempo, moderna.<br />
O acesso ao prédio terá um recuo<br />
inédito, em termos de Rondonópolis, na<br />
parte da frente, garantindo mais segurança<br />
aos motoristas. Outro destaque é a altura,<br />
com 38 pavimentos a partir do nível da rua,<br />
sendo apontado como o prédio mais alto do<br />
Estado de Mato Grosso.<br />
HALL DE ENTRADA<br />
O hall de entrada será único em Rondonópolis, em seu estilo,<br />
com um ambiente requintado e imponente, com pé-direito triplo e<br />
acesso aos três primeiros pavimentos, sendo o térreo e o primeiro pavimento<br />
voltados para garagem e o segundo, abrigando área de lazer.<br />
APARTAMENTOS<br />
Em termos de Rondonópolis, os empreendedores buscaram<br />
ofertar apartamentos para um público de alto padrão e com um<br />
tamanho ainda carente na cidade. São 66 apartamentos tipo padrão<br />
de 238,84 m², com quatro opções de plantas disponíveis.<br />
Dois apartamentos tipo garden com 327 m² e ainda 2 coberturas<br />
duplex, com 483,44 m². Os apartamentos serão servidos de dois<br />
elevadores privativos, um de cada lado da torre, além de dois<br />
elevadores de serviço.<br />
ÁREA DE LAZER<br />
O espaço de lazer do empreendimento, no segundo pavimento<br />
em relação ao nível da rua, é invejável, dispondo de piscina adulto<br />
e infantil com bangalôs, espaço de ofurô, saunas, espaço de beleza,<br />
sala de massagem, amplo salão de festas, dois espaços gourmet,<br />
sala wine bar, sala de poker, quadra poliesportiva, academia,<br />
espaço para crianças com brinquedoteca e playground e espaço<br />
pet park. A área de lazer será entregue toda equipada.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 39
ILUSTRATIVA<br />
Espaço Beauty<br />
Piscina com setor infantil e bangalôs<br />
Espaço Steak House<br />
Amplo salão de festas<br />
Quadra poliesportiva<br />
Brinquedoteca<br />
Espaço Wine bar<br />
Fitness center<br />
SEGURANÇA<br />
Buscando oferecer tranquilidade e o que há de mais moderno<br />
na área, a segurança do Splendore será composta por guarita<br />
blindada, biometria nos elevadores para acesso aos apartamentos,<br />
mediante cadastro biométrico, entre outros dispositivos na área.<br />
ACABAMENTO E ACESSÓRIOS<br />
Para atender um público exigente, os apartamentos do Splendore<br />
contarão ainda com um acabamento refinado e materiais de<br />
primeira linha, como metais e bacias de marcas renomadas, piso<br />
1,20 x 0,60 Portinari, portas com espessura especial, janelas com<br />
sistema sound block com melhor eficiência acústica, entre outros.<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
O Splendore surgiu após minucioso estudo de <strong>mercado</strong>, trazendo<br />
inovações tecnológicas em várias áreas. Na sustentabilidade, terá<br />
reuso de água de chuva, vagas de carro elétrico, telhados verdes em<br />
algumas áreas, coleta seletiva de lixo, entre outras. Pensando no futuro,<br />
disporá ainda de pré-instalação de automação, visando atender<br />
tendência no segmento residencial. “É um prédio clássico, com detalhes<br />
de modernidade e preparado para o futuro”, externa Vinícius.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
40 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
FOTOS – KUYA COMUNICAÇÃO<br />
Algumas imagens de ambientes do apartamento decorado do Edifício Splendore<br />
DECORADO<br />
Para o apartamento decorado, são mais de 20 parceiros<br />
envolvidos, sendo a maioria de Rondonópolis, oferecendo um<br />
padrão de qualidade à altura do empreendimento. Os móveis<br />
planejados, por exemplo, possuem sistema inovador de iluminação<br />
interna e sistema anti-impacto. Além disso, contempla<br />
eletrodomésticos de última geração e iluminação personalizada.<br />
“É algo que Rondonópolis merece e a engrandece, faz com<br />
que a cidade se torne melhor”, avalia Vinícius Saragiotto.<br />
CENTRAL DE NEGÓCIOS<br />
Localizada em frente ao local onde o Splendore está sendo<br />
construído, a central de negócios das construtoras TMI e FINC<br />
vem chamando a atenção pela sua beleza. O espaço é aberto<br />
aos interessados em conhecer o empreendimento, aos corretores<br />
parceiros e à imprensa. “Estamos apresentando essa<br />
central de negócios e, para nós, é um orgulho trazer algo nessa<br />
magnitude, pois Rondonópolis tem potencial e o espaço está<br />
sendo muito bem-aceito e elogiado”, analisou Thiago Muniz.<br />
As visitas à central de negócios e ao decorado podem ser<br />
feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados,<br />
das 9h às 15h.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
TMI e FINC inovam com moderna central de negócios, na Avenida Julio Campos<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 41
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MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 43
GRUPO FV INVESTE EM NOVAS<br />
TECNOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO<br />
FOTO – MURILO RÉGIS<br />
Os empresários Anderson Farias e Edy Veggi Soares estão à frente do Grupo FV<br />
O Grupo FV (Farias & Veggi), das Construtoras<br />
Farias e Paiaguás, vem investindo em novos métodos<br />
construtivos nas obras dos seus residenciais,<br />
resultando em inúmeros benefícios, como geração<br />
de obra limpa, redução de desperdícios e redução<br />
do tempo de construção.<br />
O empresário Anderson Farias explica que, desde<br />
o começo da sua atuação no setor da construção,<br />
há cerca de 18 anos, ainda com casas individuais,<br />
vem buscando aperfeiçoamentos, através da adoção<br />
de novas tecnologias. Esse processo se intensificou<br />
com o crescimento do grupo nos últimos anos,<br />
trazendo métodos construtivos inovadores empregados<br />
na Europa.<br />
Conforme Anderson, o sistema de construção<br />
de paredes de concreto, moldadas no próprio local,<br />
é uma dessas inovações que tem possibilitado diminuição<br />
da poluição ambiental, com menos sujeira na<br />
obra, redução do desperdício de material, ganho de<br />
tempo na execução do trabalho, menos risco de acidentes,<br />
aumento na qualidade do imóvel, entre outros.<br />
Para se ter uma ideia, todo o trabalho de concretagem<br />
de uma casa é concluído em apenas 12<br />
horas nesse sistema, sendo que no método normal,<br />
envolvendo alvenaria e reboco, seria 25 dias. Assim,<br />
conseguem erguer em 166 dias um residencial com<br />
500 casas, faltando depois apenas a cobertura e<br />
acabamento. Com ganho de tempo, os empreendimentos<br />
do grupo estão sendo entregues sempre<br />
com antecedência.<br />
No Grupo FV, as paredes de concreto iniciaram<br />
há mais de três anos, ainda na construção do<br />
Residencial Antônio Fagundes, em Rondonópolis,<br />
sendo uma das precursoras nesse segmento residencial<br />
entre construtoras mato-grossenses. Hoje<br />
esse método é usado em todos os residenciais do<br />
grupo, inclusive o voltado para classe alta que está<br />
sendo lançado em Cuiabá.<br />
Há muitos anos, as construtoras do Grupo FV<br />
possuem o ISO9001 e o Programa Brasileiro da<br />
Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H).<br />
Além disso, outro diferencial para garantia de qualidade<br />
dos imóveis entregues tem sido a implantação<br />
de um laboratório próprio com alta tecnologia,<br />
para testes em solo, concreto, asfalto, enfim os mais<br />
diferentes materiais usados nas obras.<br />
E as inovações não param no Grupo FV. Futuramente,<br />
pretendem adotar a implantação de sistemas<br />
de energia solar nas áreas comuns e sociais<br />
dos seus empreendimentos, como guaritas, campos<br />
de futebol, salões de festas e áreas de lazer. “Temos<br />
uma política de executar obras com qualidade e<br />
responsabilidade, buscando a melhoria contínua<br />
nos processos para satisfação dos clientes”, afirma.<br />
Atualmente, o Grupo FV está com mais de 3 mil<br />
casas em construção em Mato Grosso. Os empreendimentos<br />
são sempre entregues com toda infraestrutura<br />
necessária, sendo os condomínios fechados<br />
com diversas estruturas de lazer.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
44 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Grupo FV - Farias e Paiaguás<br />
CONSTRUTORAS VALORIZAM AÇÕES EM<br />
PROL DA COMUNIDADE<br />
Diretores do Grupo FV, Edgar Veggi, Edy Veggi, Loide Mrovinski e Anderson Farias,<br />
sempre estão fazendo ações que beneficiam as cidades onde atuam<br />
Além de construir e vender habitações,<br />
concretizando o sonho da casa própria, o<br />
Grupo FV, que inclui as Construtoras Farias<br />
e Paiaguás, vem fazendo a diferença nas<br />
comunidades onde atuam, como Rondonópolis,<br />
Cuiabá e Cáceres, através de contínuas<br />
ações de caráter social. “Acima de tudo, a<br />
gente fica de bem com a gente mesmo. Visamos<br />
o lucro como empresários, mas gostamos<br />
de contribuir com as cidades”, resume<br />
o empresário Edy Veggi Soares, diretor da<br />
FOTO – MURILO RÉGIS<br />
Construtora e Imobiliária Paiaguás.<br />
Apesar de não gostar de fazer barulho<br />
com esse tipo ação, o Grupo FV tem em<br />
sua trajetória a concretização de iniciativas<br />
como doações para entidades filantrópicas<br />
e bairros carentes, corrida com arrecadação<br />
de valores destinada ao Hospital<br />
de Câncer, apoio ao esporte envolvendo<br />
deficientes visuais, contribuições em causas<br />
solidárias diversas. “A alegria maior<br />
com essas ações é nossa, para nós é uma<br />
grande satisfação quando ajudamos alguém de alguma forma.<br />
Mas o importante não é mostrar, mas fazer”, externou Anderson<br />
Farias, diretor da Construtora e Imobiliária Farias.<br />
Contudo, o grande diferencial do Grupo FV tem sido em contribuições<br />
em prol das cidades, em parcerias com o poder público. Em Cuiabá,<br />
por exemplo, Edy Veggi aponta a ajuda na reforma da UPA do Verdão,<br />
com aporte de R$ 900 mil, em uma medida mitigadora. Também<br />
deve destinar recursos para construção de creche e escola primária no<br />
Residencial Cuiabá 300, lançado na Capital. Em Cáceres, há o exemplo<br />
de uma construção de Estação de Tratamento de Água (ETA).<br />
Em Rondonópolis, Anderson Farias destaca a parceria com a<br />
Promotoria Ambiental, o Serviço de Saneamento Ambiental de<br />
Rondonópolis (Sanear) e a Prefeitura, a exemplo de recente doação<br />
do serviço de terraplanagem e aterramento dos novos Ecopontos<br />
da cidade. A doação nos locais onde atua de terrenos para igrejas,<br />
sejam evangélicas ou católica, é mais uma preocupação. “Temos<br />
grande orgulho de estar junto à comunidade e de estarmos destinando<br />
uma parte do lucro da empresa em seu benefício. A satisfação<br />
maior é nossa em ajudar pessoas que precisam”, enfatiza.<br />
Conforme Edy Veggi, é importante salientar em primeiro lugar<br />
que a atuação do Grupo FV já tem uma função social muito<br />
grande, pois faz casas para famílias de menor renda. Além disso,<br />
os empreendimentos da empresa geram emprego, impostos<br />
e diminuem o déficit habitacional. Para se ter uma ideia, o Grupo<br />
está com investimentos de cerca de R$ 188 milhões somente no<br />
Residencial Melchíades Figueredo e, ao longo dos anos, mais de<br />
R$ 500 milhões foram investidos na cidade.<br />
“Somos filhos do nosso Estado de Mato Grosso e estamos sempre<br />
querendo alavancar mais nos municípios onde atuamos”, salientam<br />
os empresários.<br />
FOTO – MURILO RÉGIS<br />
Incentivo ao esporte e à ação social com realização de corrida em Rondonópolis<br />
Distribuição de brinquedos em comunidades carentes<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 45
Grupo FV - Farias e Paiaguás<br />
IMOBILIÁRIA SATÉLITE JÁ VENDEU<br />
MAIS DE 20 MIL CASAS<br />
O Grupo FV vem tendo atualmente uma grande receptividade do <strong>mercado</strong><br />
pelos residenciais em condomínio fechado<br />
ro civil André Mrozinski Franco, diretor técnico<br />
do Grupo, informa que, em Rondonópolis, está<br />
com o Residencial Melchíades Figueredo Miranda<br />
em construção, com 1.584 casas em quatro etapas,<br />
sendo três delas em condomínios fechados.<br />
Em Cuiabá, as<br />
construtoras estão<br />
com um projeto<br />
em lançamento,<br />
no caso o Residencial<br />
Cuiabá 300,<br />
na Capital, com<br />
1.851 casas, todas<br />
em condomínio fechado.<br />
Também na<br />
Capital executam o<br />
Condomínio Hawaíi,<br />
com 307 unidades;<br />
o Residencial Ilhas<br />
Canárias, com 282<br />
unidades, em fase<br />
de finalização; e um<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Braço de vendas das Construtoras Paiaguás e<br />
Farias, do Grupo FV, a Imobiliária Satélite contabiliza<br />
a venda de mais de 20 mil casas ao longo de 10<br />
anos de existência. A empresa se tornou especialista<br />
em comercialização de imóveis dentro do Programa<br />
Minha Casa, Minha Vida, sendo uma referência<br />
nesse segmento no Estado de Mato Grosso.<br />
O empresário Edy Veggi Soares, diretor da<br />
Construtora e Imobiliária Paiaguás, lembra que, no<br />
começo a Imobiliária Satélite, atuava na comercialização<br />
em geral de imóveis dentro do Minha Casa,<br />
Minha Vida, mas depois passou a comercializar<br />
apenas os empreendimentos do Grupo FV.<br />
Conforme o empresário, a Imobiliária Satélite<br />
se desponta no <strong>mercado</strong> por investir em tecnologias,<br />
em treinamento e em recursos humanos exclusivos<br />
para esse público do Minha Casa, Minha<br />
Vida. Também tem um forte trabalho de divulgação<br />
através de visitas em empresas, panfletagem e<br />
em meios de comunicação.<br />
PROJETOS – E o Grupo FV não para de investir<br />
em novos projetos. Atualmente, o engenheiprojeto<br />
de condomínio fechado focado para classe<br />
média, com padrão elevado.<br />
Em termos de projeto futuro, André diz que Rondonópolis<br />
deve receber do Grupo FV mais um condomínio<br />
fechado destinado à classe média, com padrão<br />
de imóvel acima do Minha Casa, Minha Vida. Tendo<br />
casas de cerca de 100 m² de área privativa construída<br />
e área de lazer mais ampla, esse condomínio fechado<br />
está previsto para próximo ao Anel Viário, nas intermediações<br />
do Residencial Laranjeiras e Montreal.<br />
Agora a receptividade do <strong>mercado</strong> pelos novos<br />
residenciais em condomínio fechado tem sido muito<br />
boa. “A aceitação foi muito grande, pois a cidade<br />
de Rondonópolis não oferecia algo similar nesse<br />
segmento com unidades individualizadas. Conseguimos<br />
trazer para a população de baixa renda um<br />
produto com custo baixo e com a qualidade de vida<br />
de um condomínio fechado”, observou André.<br />
Além de investir em novos projetos, o profissional<br />
diz que o Grupo FV busca a melhoria contínua<br />
dos processos construtivos, com destaque<br />
para as paredes de concreto usadas ultimamente.<br />
“Nosso foco é trabalhar com qualidade e produtividade,<br />
estando conectado com novas ferramentas<br />
tecnológicas”, argumentou.<br />
Na busca de novos horizontes, o Grupo FV está<br />
chegando agora ao Estado de Rondônia, na cidade<br />
de Porto Velho, inicialmente com 500 unidades no<br />
programa Minha Casa, Minha Vida.<br />
FOTO – MURILO RÉGIS<br />
Engenheiro civil André Mrozinski Franco, diretor técnico do Grupo FV: “Nosso foco é trabalhar<br />
com qualidade e produtividade, estando conectado com novas ferramentas tecnológicas”<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
46 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Construtora Amoroso<br />
ESTRUTURAS PRÓPRIAS DE PRODUÇÃO<br />
AGILIZAM OBRAS<br />
Uma das maiores construtoras<br />
da região, a Construtora Amoroso,<br />
se destaca no <strong>mercado</strong> atualmente<br />
por possuir estruturas próprias de<br />
produção de concreto usinado, de<br />
pré-moldados e de partes metálicas,<br />
que agilizam as obras e proporcionam<br />
preços mais competitivos<br />
aos clientes.<br />
Ao longo dos mais de 20 anos<br />
de atuação, o empresário Alessandro<br />
Amoroso lembra a preocupação<br />
em sempre melhorar o processo<br />
construtivo das suas obras com a<br />
incorporação de estruturas de apoio<br />
de produção, a exemplo da concreteira,<br />
da fábrica de pré-moldados e<br />
da metalúrgica, todas centralizadas<br />
em sua sede em Rondonópolis.<br />
Além de atender a fábrica de<br />
pré-moldados e obras próprias,<br />
a produção de concreto usinado<br />
atende a demanda externa do <strong>mercado</strong>.<br />
“Com o nosso concreto usinado,<br />
conseguimos ter mais qualidade<br />
e um padrão homogêneo<br />
nas estruturas, do início ao fim das<br />
obras. Para isso, contamos ainda<br />
com testes e ensaios constantes do<br />
concreto e estruturas em um laboratório<br />
próprio”, explica.<br />
A metalúrgica também sempre<br />
está recebendo investimentos para<br />
produção de todos os tipos de estruturas metálicas,<br />
como coberturas, caixas de água tubulares, tanques<br />
de combustíveis, entre outras. Um novo avanço é a<br />
produção própria de perfis metálicos, com máquinas<br />
de corte e dobra. “Com o tempo, fomos agre-<br />
FOTO - DIVULGAÇÃO<br />
Produção de concreto<br />
usinado em concreteira própria<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Fábrica de pré-moldados garante estruturas com qualidade<br />
FOTO - DIVULGAÇÃO<br />
Serralheria recebeu investimentos para produção dos mais<br />
variados tipos de estruturas metálicas<br />
gando máquinas e serviços, e hoje tem o ciclo de<br />
produção completo”, diz.<br />
Nessa história, a Construtora Amoroso trouxe<br />
a primeira máquina autoconcreteira de Rondonópolis,<br />
uma inovação no ramo da construção civil,<br />
sendo a mais moderna e completa do <strong>mercado</strong>.<br />
O investimento garantiu uma central móvel de<br />
concreto, concebida e projetada para transportar<br />
e misturar, autocarregável, totalmente autônoma<br />
e 4×4 off-road.<br />
Com toda essa estrutura diferenciada de produção,<br />
Alessandro enfatiza que a Construtora Amoroso<br />
consegue ter um melhor acabamento, um preço<br />
mais competitivo e mais agilidade na execução do<br />
projeto. “Hoje estamos conseguindo reduzir bem o<br />
tempo de entrega das obras, algo que é uma necessidade<br />
da maioria dos contratantes”, externou.<br />
A Construtora Amoroso emprega cerca de 200<br />
funcionários, sendo cerca de 60 somente na metalúrgica,<br />
com foco na execução de obras comerciais e<br />
industriais em geral, executando barracões, prédios<br />
e armazéns. Vale dizer que a empresa está preparada<br />
para executar não apenas projetos de diversos<br />
setores, da fundação ao acabamento, mas também<br />
para elaborar projetos sob encomenda.<br />
Visando expandir o seu atendimento, a empresa<br />
tem investido em mais maquinários, como aquisição<br />
de caminhões munck e caminhões betoneiras.<br />
Possui ainda engenheiros encarregados pela<br />
produção e técnicos necessários em cada etapa<br />
das atividades exercidas. “Os nossos engenheiros<br />
acompanham o projeto do início ao término das<br />
obras”, externou Alessandro.<br />
Com a experiência e prestígio adquiridos no<br />
<strong>mercado</strong>, a empresa atende nos últimos anos grandes<br />
empresas nos segmentos do agronegócio, do<br />
comércio, do transporte, da indústria e da agricultura.<br />
Contudo, também tem muitos atendimentos<br />
entre médios e pequenos clientes.<br />
Além de Mato Grosso, a Construtora Amoroso<br />
está com clientes em outros estados, como Rondônia,<br />
Pará, Bahia e Pernambuco, sempre garantindo<br />
a satisfação dos trabalhos entregues.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Empresário Alessandro Amoroso:<br />
Construtora Amoroso vem aprimorando para<br />
garantir um melhor acabamento, um preço<br />
mais competitivo e mais agilidade<br />
na execução dos projetos<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 47
Energia limpa<br />
A ENERGIA SOLAR É A BOLA DA VEZ<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
As placas solares estão se multiplicando pelos telhados de casas e empresas em Rondonópolis<br />
O <strong>mercado</strong> de energia solar fotovoltaica tem<br />
apresentado um crescimento vertiginoso no Brasil<br />
nos últimos anos. Cada vez mais acessível, esse<br />
tipo de energia vem se expandindo em todos os<br />
setores. Prova disso é que as placas solares, para<br />
produção dessa energia, estão se multiplicando<br />
pelos telhados de casas e empresas de variados<br />
tamanhos, inclusive de pequeno porte, aqui em<br />
Rondonópolis.<br />
Mato Grosso atualmente é um destaque na<br />
produção desse tipo de energia. Um estudo da Associação<br />
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica<br />
(Absolar), por exemplo, mostra que Mato Grosso estava<br />
em fevereiro deste ano em 5º lugar no ranking<br />
dos estados com maior produção de energia solar<br />
no Brasil. O levantamento aponta agora que Mato<br />
Grosso avançou para o 4º lugar nesse ranking.<br />
O arquiteto Carlos Logrado e o engenheiro eletricista<br />
Salles Douglas da Silva Barbosa, que estão<br />
atuando nesse <strong>mercado</strong> de produção de energia<br />
solar fotovoltaica em Rondonópolis, explicam que<br />
esse segmento vem sendo mais promissor até<br />
que o de alimentos, considerando que, junto com<br />
a energia eólica, é a solução para os problemas<br />
energéticos no Brasil, com a escassez e os elevados<br />
custos dos recursos hídricos.<br />
A ALAVANCAGEM<br />
Até 2012, a energia solar fotovoltaica podia ser<br />
usada nas casas e empresas, mas tinha de ser armazenada<br />
através de baterias, o que fazia com que<br />
o sistema tivesse um custo relativamente alto. Até<br />
então, era preciso gastar com as placas solares, o<br />
inversor e também para estocar a energia produzida<br />
através de baterias.<br />
Foi a partir da Resolução 482 da Agência Nacional<br />
de Energia Elétrica (Aneel), em 2012, que<br />
possibilitou que o micro gerador e o mini produtor<br />
de energia solar jogassem essa produção própria<br />
na rede da concessionária, dispensando a armazenagem<br />
em bateria, e dessem entrada no sistema<br />
de compensação, a chamada geração distribuída.<br />
Essa mudança fomentou o aumento significativo<br />
na produção de energia solar nos últimos<br />
anos no Brasil. Conforme Carlos Logrado e Salles<br />
Barbosa, com a geração distribuída, a diferença<br />
que houver entre o consumo e a produção no mês,<br />
fica de saldo na concessionária de energia elétrica,<br />
podendo ser usada em até 60 meses. “Isso barateou<br />
o custo de produção, gerando retorno financeiro<br />
aos clientes”, atestam.<br />
Para se ter uma ideia dessa evolução a partir<br />
de 2012, o sistema de geração distribuída de energia<br />
elétrica injetou R$ 5,2 bilhões no Brasil, com<br />
perspectivas de futuro animador.<br />
UMA TENDÊNCIA MUNDIAL E EM EXPANSÃO<br />
O engenheiro eletricista Salles Douglas da Silva Barbosa e o arquiteto Carlos Logrado:<br />
“O Brasil tem as melhores condições do mundo para produção de energia solar”<br />
A energia solar fotovoltaica vem se expandindo<br />
por diversos fatores. Um deles é a dificuldade e<br />
o custo da produção da energia elétrica através de<br />
termoelétricas e hidrelétricas, as mais tradicionais no<br />
Brasil. Além dos custos, essas formas de produção<br />
de energia tem fortes impactos ambientais e sociais.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Outro ponto favorável é que o Brasil tem<br />
condições ideais de produção de energia solar,<br />
junto com países da África e regiões de deserto.<br />
“A nossa energia solar é de fácil acesso. No<br />
nosso caso, podemos trabalhar a produção de<br />
energia elétrica através da energia fotovoltaica<br />
e eólica. Muito em breve teremos nossos campos<br />
cheios de torres eólicas”, projeta o arquiteto e<br />
empresário Carlos Logrado.<br />
A Alemanha é hoje o maior produtor de energia<br />
fotovoltaica do mundo. Esse país supre cerca<br />
de 40% do seu consumo de energia elétrica por<br />
meio de energia solar fotovoltaica e eólica. “E a<br />
Alemanha só tem três meses por ano de sol a pino.<br />
Os países desenvolvidos da Europa estão investindo<br />
nesses novos meios de produção de energia,<br />
porque não trazem nenhum tipo de prejuízo ao<br />
meio ambiente. É uma energia limpa, que não precisa<br />
ser armazenada”, atestam.<br />
No entanto, enquanto a energia eólica ainda<br />
é muito cara no Brasil, a energia solar fotovoltaica<br />
já está relativamente barata e ao alcance do<br />
consumidor comum. O consumidor, passando a<br />
produzir a sua energia elétrica, vai entregar sua<br />
produção na rede de energia e vai recebê-la de<br />
volta, descontado o seu gasto.<br />
Mais um atrativo vem sendo a redução do<br />
custo de produção. O engenheiro eletricista Salles<br />
Barbosa informa que, do ano 2000 para cá, o custo<br />
de produção desse tipo de produção caiu em média<br />
75%, estando hoje em cerca de R$ 2,30 por kWh.<br />
Tem bastante financiamento para esse negócio<br />
e até estados como São Paulo e Goiás, segundo<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
48 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Salles, estão usando esse sistema nas casas populares.<br />
E também está em projeto para que casas do<br />
“Minha Casa Minha Vida” possam vir com o sistema<br />
de energia solar fotovoltaica.<br />
Nessa onda, segundo estimativa da Empresa<br />
Brasileira de Pesquisa Energética (Epe), até<br />
2030, a matriz energética brasileira atingirá 10%<br />
na energia solar fotovoltaica. Hoje é apenas 1%.<br />
Mato Grosso tem ainda a seu favor o alto índice de<br />
insolação durante maior parte do ano.<br />
COMPENSAÇÃO<br />
Também graças a resolução normativa da<br />
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vem<br />
sendo possível atualmente gerar energia em um<br />
local e compensar em outro. Essa estratégia é uma<br />
saída para quem não tem espaço suficiente para<br />
instalação de placas solares em um determinado<br />
local e quer se beneficiar com a produção de energia<br />
solar fotovoltaico.<br />
Desta maneira, pode-se gerar energia em uma<br />
casa de campo e compensar na conta no apartamento.<br />
As empresas também podem, por exemplo,<br />
gerar energia em uma filial e aproveitar os créditos<br />
na sede. Por outro lado, pode-se haver a união de<br />
múltiplos consumidores que desejam se associar<br />
para se beneficiar da energia gerada por uma usina<br />
fotovoltaica de propriedade comum. As unidades,<br />
nesse caso, devem se reunir por meio de consórcio<br />
ou cooperativa, formalizando assim o compromisso<br />
de solidariedade entre os associados.<br />
Desta forma, o consumidor pode se associar<br />
a amigos e familiares para criar um sistema, por<br />
exemplo na fazenda ou chácara de um dos envolvidos,<br />
e beneficiar a si próprio e aos demais consumidores<br />
componentes do grupo, que podem inclusive<br />
ser empresas. “Posso juntar quatro ou cinco<br />
pessoas, comprar um terreno, produzir energia e<br />
colocar os CPFs ou CNPJs para serem beneficiados<br />
com essa produção”, informa Logrado.<br />
CONTAS DE ENERGIA PODEM TER REDUÇÃO DE ATÉ 95% NO VALOR<br />
FONTE: PORTAL SOLAR<br />
Imagem mostra como é o sistema de produção de<br />
energia solar fotovoltaica em um imóvel<br />
A economia na conta mensal<br />
de energia elétrica, dependendo do<br />
caso, pode chegar a 90% ou até 95%<br />
para quem tem o sistema de energia<br />
solar fotovoltaico. Mesmo que haja<br />
uma produção de 100% do consumo,<br />
é necessário pagar as taxas<br />
mínimas, concernentes aos custos<br />
operacionais da concessionária. De<br />
qualquer forma, os meses de produção<br />
excedente podem compensar os<br />
meses de produção deficiente.<br />
O engenheiro eletricista Salles<br />
Barbosa explica que a produção desse<br />
tipo de energia compreende a instalação<br />
de painéis solares, feitos de Silício<br />
e que geram corrente contínua.<br />
Como o consumo de energia elétrica<br />
nos imóveis é por meio de corrente<br />
alternada, faz-se a instalação de um<br />
inversor próximo do medidor de energia<br />
do imóvel. O inversor transforma a<br />
energia contínua em alternada.<br />
A energia elétrica produzida no<br />
imóvel vai então para o quadro geral<br />
da instalação e dali, para o medidor<br />
de energia, que nesse caso é bidirecional,<br />
tanto mede a energia que está<br />
captando da rede quanto a injetada<br />
na rede, quando a demanda do imóvel<br />
for menor que a produção. A conta<br />
mensal é detalhada com a energia<br />
consumida e a energia de saldo.<br />
O arquiteto e empresário Carlos<br />
Logrado atesta que, além dos benefícios<br />
no bolso, o consumidor tem mais um incentivo<br />
para investir no sistema através dos financiamentos,<br />
com juros subsidiados existentes no <strong>mercado</strong>. Assim,<br />
por exemplo, aponta que o dinheiro a ser poupado<br />
na conta de energia mensal pode ser usado durante<br />
um período de seis anos para pagar as prestações do<br />
financiamento. Ainda assim, teria energia de graça<br />
em casa ou na empresa por um período de mais 19<br />
anos. Vale lembrar que o prazo de garantia das placas<br />
solares são de 25 anos, em média.<br />
Todo o processo de instalação e aprovação do<br />
sistema em casa ou na empresa junto à concessionária<br />
precisa, no entanto, seguir uma série de procedimentos<br />
burocráticos, sendo o engenheiro eletricista<br />
o profissional habilitado para desenvolver e<br />
assinar os projetos para cada tipo de necessidade.<br />
“Tem que ter o profissional capacitado para desenvolver<br />
os projetos, pois pode-se montar um sistema<br />
achando que vai dar lucro e, no final, não conseguir<br />
produzir aquilo que esperava”, alertam eles.<br />
No caso da contratação de empresa, importante<br />
se certificar, dessa forma, da seriedade da contratada,<br />
que deve possuir um responsável direto pelo serviço<br />
e que se responsabiliza pelo mesmo. Pode ser que<br />
alguma empresa má intencionada somente contrate<br />
o engenheiro eletricista para assinar o projeto, o que<br />
pode ser um risco. “O cliente precisa conhecer a empresa,<br />
conversar com o engenheiro que vai executar o<br />
projeto dele e este deve ir pessoalmente na obra onde<br />
o sistema está sendo instalado”, acrescenta Logrado.<br />
Salles alerta ainda que, caso não haja os cuidados<br />
devidos, corre-se o risco de prometer uma economia<br />
maior e, no final, na prática, gerar uma economia<br />
menor. “Cada projeto tem de estar adequado<br />
com a realidade a ser contemplada”,<br />
orienta. Além disso, um bom profissional<br />
orientará o consumidor nos<br />
cuidados de manutenção dos equipamentos<br />
após a operação, como a<br />
lavagem periódica das placas para<br />
captação eficiente da insolação.<br />
TAXAÇÃO<br />
Uma discussão crescente no Brasil,<br />
por sua vez, é que Estados vem<br />
avaliando formas de passar a cobrar<br />
ICMS da microgeração de energia<br />
solar, que hoje é isenta. Essa base<br />
de produção, segundo o Governo<br />
do Estado, teve um crescimento de<br />
400% no período entre 2015 e 2018<br />
de modo que se prevê uma renúncia<br />
de até R$ 24 milhões no próximo ano.<br />
“Toda administração pública<br />
quer viabilizar recursos, mas, com<br />
relação à energia solar ou de recursos<br />
naturais, acredito que haverá<br />
uma grande resistência para que<br />
haja uma sobretaxação. Isso porque<br />
as energias solar e a eólica são ambientalmente<br />
corretas e estão diminuindo<br />
a dependência de energia de<br />
fontes fósseis e de recursos hídricos,<br />
que estão em escassez. Então, é<br />
algo que tem uma resistência muito<br />
grande dos parlamentares”, pondera<br />
Carlos Logrado. Aliás, é o que vem<br />
ocorrendo em Mato Grosso.<br />
Em longo prazo, muita gente sinaliza<br />
que essa nova onda deve fazer<br />
com que as grandes concessionárias atuais apenas<br />
administrem essa energia produzida pelos próprios<br />
consumidores.<br />
Economia na conta mensal de energia elétrica,<br />
dependendo do caso, pode chegar à faixa<br />
de 90 a 95%, usando o sistema de energia solar<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 49
CARGA TRIBUTÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
Advogada Silvia Machado Muchagata<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro<br />
de Geografia e Estatística), o índice referente<br />
ao custo médio por metro quadrado da construção<br />
civil, no Mato Grosso, em julho de 2018 alcançou<br />
a variável de 2,81%, equivalente a R$ 1.081,92, e<br />
em julho deste ano variou em 4,83%, alcançando a<br />
quantia de R$ 1.134,31.<br />
É visível que o <strong>mercado</strong> da construção civil realmente<br />
tem crescido, mas isso não significa que<br />
as empresas da área de construção civil estejam<br />
alcançando maior lucratividade, pois, a carga tributária<br />
é um fator que impacta no custo dos projetos<br />
chegando até mesmo a inviabilizar a sua realização.<br />
Às vezes, por falta de orientação, a construtora<br />
sofre a retenção de determinados impostos,<br />
como é o caso do INSS, com alíquota indevida e até<br />
mesmo com a inclusão de valores que não devem<br />
integrar a base de cálculo. Por exemplo, a inclusão<br />
de valores de materiais ou equipamentos, próprios<br />
ou de terceiros, fornecidos pela contratada, previsto<br />
em contrato e discriminados na Nota Fiscal, na<br />
fatura ou no recibo de prestação de serviços.<br />
Aliás, com intuito de evitar esse tipo de conduta,<br />
a Lei Complementar n.º 116/2003, que dispõe<br />
sobre o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer<br />
Natureza), imposto de competência dos municípios,<br />
indica em sua lista de serviços quais são<br />
os serviços tributáveis pelo ISSQN.<br />
E, dentre o rol de serviços tributados pelo<br />
ISSQN está a execução, por administração, empreitada<br />
ou subempreitada, de obras de construção<br />
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras<br />
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de<br />
poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,<br />
pavimentação, concretagem e a instalação<br />
e montagem de produtos, peças e equipamentos,<br />
assim como os serviços de reparação,<br />
conservação e reforma de edifícios, estradas,<br />
pontes, portos e congêneres.<br />
Com relação à base de cálculo do ISSQN, a<br />
Lei Municipal dispõe que o cálculo será sobre o<br />
preço do serviço, considerando a receita bruta,<br />
sem quaisquer deduções, com a exceção do valor<br />
de <strong>mercado</strong>rias fornecidos pelo prestador de<br />
serviços de empreitada, obras de construção civil,<br />
hidráulica ou elétrica.<br />
Contudo, existem várias discussões judiciais a<br />
respeito do preço do serviço,<br />
posto que o valor dos materiais<br />
utilizados na prestação<br />
de serviço não deveria compor<br />
a base de cálculo do<br />
ISSQN, uma vez que o valor<br />
dos materiais não representa<br />
o preço pago pelo serviço.<br />
Desta forma, acaso a<br />
empresa que atua na área de<br />
construção civil esteja sendo<br />
obrigada a pagar o ISSQN<br />
sobre o valor dos materiais<br />
adquiridos de terceiros e utilizados<br />
nas obras de empreitada<br />
de construção civil, tem<br />
motivo e suporte legal para<br />
questionar judicialmente<br />
Existem formas de<br />
planejar e reduzir<br />
legalmente a<br />
carga tributária<br />
incidente sobre as<br />
construtoras e se<br />
proteger dos abusos<br />
cometidos em<br />
fiscalizações”<br />
esta exigência.<br />
A Lei Complementar<br />
116/2003 traz a ressalva<br />
sobre as possibilidades de incidência de ICMS nos<br />
casos em que a empresa do ramo de construção<br />
civil forneça <strong>mercado</strong>rias produzidas por elas, fora<br />
do local da obra.<br />
Portanto, é imprescindível fazer a distinção<br />
entre a atividade da venda de <strong>mercado</strong>ria, que foi<br />
produzida pelo prestador fora do local da obra, e<br />
a atividade da prestação de serviço de construção<br />
civil, ainda que com aplicação dos materiais fornecidos<br />
pela própria construtora.<br />
Assim, haverá incidência do ICMS sobre a <strong>mercado</strong>ria<br />
que for produzida pelo próprio prestador<br />
dos serviços, fora do canteiro da obra. Por outro<br />
lado, se o construtor adquire material de terceiros<br />
para aplicar na obra, não está sujeito ao ICMS,<br />
posto que nesse caso a tributação pelo ICMS é do<br />
fornecedor do material.<br />
A atividade da construção civil, como consumidor<br />
final, de acordo com a Súmula 432, do<br />
Superior Tribunal de Justiça, não está obrigada a<br />
pagar ICMS sobre <strong>mercado</strong>rias adquiridas como<br />
insumos em operações interestaduais.<br />
Outro fato importante e com relação às operações<br />
de transporte de bens do ativo imobilizado<br />
do próprio prestador de serviço, pois, não são poucas<br />
as vezes em que a empresa se vê autuada ao<br />
pagamento de ICMS, sob a<br />
alegação de que se trata de<br />
transporte remunerado de<br />
bens e, assim operação que<br />
incide o ICMS.<br />
Entretanto, quando se<br />
trata tão somente de transporte<br />
de peças e componentes,<br />
para a realização<br />
de serviços contratados,<br />
assim como de material de<br />
EPIs necessários para o desenvolvimento<br />
da obra, não<br />
há que se falar em incidência<br />
de ICMS, posto que não<br />
ocorreu a transferência da<br />
titularidade dos bens.<br />
Nesse sentido, o Superior<br />
Tribunal de Justiça já<br />
pacificou o seu entendimento<br />
justamente para esclarecer<br />
que é indevida a cobrança e incidência de ICMS<br />
em operações de Transporte de bens de ativo imobilizado<br />
por prestadora de serviços.<br />
Enfim, não existe uma receita pronta para o<br />
sucesso, mas existem formas de planejar, reduzir<br />
legalmente a carga tributária incidente sobre as<br />
construtoras e se proteger dos abusos cometidos<br />
em fiscalizações, desta forma reduzindo custo da<br />
construção civil.<br />
Por SILVIA MACHADO MUCHAGATA, OAB/MT n°<br />
6.872-O, especialista em Direito Tributário, e-mail:<br />
silvia@advresende.com.br, sócia do Escritório Resende<br />
Advogados Associados.<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
50 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Viveiro e Floricultura Boa Esperança<br />
SAIBA COMO ACERTAR<br />
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FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
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no <strong>mercado</strong>, o Viveiro e Floricultura<br />
Boa Esperança é uma referência hoje<br />
em paisagismo, plantas ornamentais e<br />
frutíferas, vasos e flores para presentes<br />
em Rondonópolis. E, para quem pretende<br />
criar um espaço verde, bonito e<br />
funcional, o estabelecimento, através<br />
do paisagista Sandro Andrade, dá algumas<br />
dicas importantes.<br />
Antes de tudo, em caso de jardim<br />
tradicional, é muito importante analisar<br />
o solo, para a sua correção adequada.<br />
Depois, deve-se analisar o tipo de<br />
planta para cada ambiente desejado,<br />
por exemplo, com sombra constante<br />
ou muito sol. Relevante dizer que o<br />
paisagismo a ser criado tem de corresponder<br />
ainda ao projeto, à arquitetura<br />
do imóvel, à personalidade da pessoa<br />
ou até a praticidade de manutenção,<br />
algo hoje muito requisitado.<br />
Depois de criado, vale destacar que<br />
o jardim exige uma manutenção adequada<br />
para que seja preservada sua<br />
beleza, tanto em flores como em folhagens,<br />
com cuidados básicos de rega,<br />
controle de pragas, poda e também<br />
adubação correta. Para quem não quer<br />
errar, é sempre bom ter a orientação<br />
técnica de um profissional qualificado<br />
na área e com experiência, garantindo<br />
um melhor efeito estético, as plantas<br />
adequadas para cada ambiente e evitando<br />
prejuízos de escolhas erradas.<br />
Para quem mora em apartamentos,<br />
também existe a possibilidade<br />
de criar seu espaço verde através de<br />
jardins verticais, vasos e pequenas<br />
hortas. O interessante é que hoje o<br />
<strong>mercado</strong> oferece uma infinidade de<br />
vasos com diferentes materiais, estilos<br />
e modelos, que se adéquam em<br />
todos os ambientes.<br />
O Viveiro e Floricultura Boa Esperança<br />
fica localizado na Rua Babaçu,<br />
1708, Bairro Jardim Mato Grosso. Outras<br />
informações: 3422-2323 / 99991-8904.<br />
Viveiro e Floricultura Boa Esperança é referência para os mais<br />
variados projetos na cidade de Rondonópolis<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 51
Qualidade de vida<br />
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Sede do Plano Vida em Rondonópolis, na Rua Arnaldo Estevan, Jardim Guanabara<br />
FOTOS - DIVULGAÇÃO<br />
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nas mais diferentes especialidades, além<br />
de variados tipos de exames, garantindo o melhor<br />
atendimento.<br />
Além disso, duas vezes por mês, a MedicMais<br />
tem o “Saúde Day”, que é um evento<br />
voltado para a população inteira, associados<br />
ou não do Plano Vida, com avaliações médicas,<br />
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tudo de graça. Para saber os dias da ação, basta<br />
ficar ligado nas redes sociais do Plano Vida<br />
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quem compara constata que o Plano Vida é a<br />
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O endereço fica na Rua Arnaldo Estevan,<br />
número 2447, Jardim Guanabara, Rondonópolis<br />
- Mato Grosso. Telefone: (66) 3426-8484 ou<br />
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com a essência de sempre, um trabalho voltado<br />
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Além de serviços em diversas áreas, Plano Vida proporciona o melhor<br />
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Rafael Castilho, diretor do Plano Vida<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
52 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 53
BOAS ESTRATÉGIAS PARA APLICAR O<br />
MARKETING IMOBILIÁRIO<br />
Com certeza, você já deve<br />
ter ouvido aquela frase super<br />
clichê: “A propaganda é a alma<br />
do negócio”. É, talvez, ela não<br />
seja mais. Presume-se hoje<br />
que a estratégia de marketing<br />
seja a alma do negócio! Sem<br />
uma boa estratégia, é muito<br />
difícil posicionar a sua marca;<br />
sem posicionamento de marca,<br />
você não tem identidade<br />
de público e, daí por diante, é<br />
complicado tornar seu negócio/empresa<br />
sustentável.<br />
Antes de tudo, é preciso<br />
entender que marketing<br />
é diferente de propaganda.<br />
Nesse sentido, a propaganda<br />
é uma ferramenta do marketing.<br />
Outras ações como PDV,<br />
uniforme, layout de loja, etc.,<br />
fazem parte do marketing.<br />
Levando isso em consideração,<br />
a partir de agora, quando<br />
se falar em propaganda<br />
imobiliária, pense no todo:<br />
marketing imobiliário. Confira,<br />
a seguir, outros esclarecimentos<br />
sobre esse assunto<br />
feitos pelo publicitário Pedro<br />
Victor Viana, da Dom Pedro<br />
Comunicação:<br />
AFINAL, O QUE É<br />
UMA ESTRATÉGIA<br />
DE MARKETING?<br />
A estratégia envolve em<br />
pensar em um planejamento<br />
com ações conjuntas que<br />
possuem um objetivo central,<br />
podendo envolver mídias<br />
online e/ou off-line. Por<br />
exemplo, se a sua imobiliária<br />
precisa ser reconhecida no<br />
<strong>mercado</strong> para clientes do público<br />
A, é necessário que seu<br />
planejamento tenha ações<br />
voltadas para esse tipo de público.<br />
E é logo aí que mora um segredo: além<br />
de anunciar, é importante saber COMO e PARA<br />
QUEM anunciar.<br />
SUA MARCA ESTÁ BEM POSICIONADA?<br />
Posicionar sua marca leva tempo e depende<br />
muito da forma com quem você trabalha. Envolve<br />
a parte aparente, como identidade visual<br />
(logotipo, papelaria, paleta de cores, imagens,<br />
etc), e também a parte subjetiva (como você<br />
quer ser percebido pelo seu cliente).<br />
Toda a sua comunicação precisa refletir seu<br />
posicionamento. E, isso vai além dos materiais<br />
gráficos, seu atendimento, seus colaboradores,<br />
seu call center, todo mundo precisar falar<br />
Pedro Victor Viana, publicitário da Dom Pedro Comunicação, atualmente<br />
possui em seu portfólio grandes marcas do <strong>mercado</strong> imobiliário de<br />
Rondonópolis: Salas Construtora, Mara Batista Consultoria Imobiliária,<br />
Obraprima Acabamentos & Design e La Mezza Cozinha Industrial<br />
a mesma linguagem, de forma que exista um<br />
padrão, e esse padrão será o reflexo do seu posicionamento<br />
perante o <strong>mercado</strong>.<br />
Se você busca se posicionar como a construtora<br />
que mais vende “casas populares” na<br />
cidade, é preciso evidenciar essa ideia em toda<br />
sua identidade. Se você busca alcançar um público<br />
seleto de residenciais de luxo, sua comunicação<br />
precisa refletir o perfil desse público, e<br />
assim por diante.<br />
OUTRAS DICAS<br />
Quando se fala em propagandas não existe<br />
uma receita pronta, você vai precisar fazer<br />
testes para ver quais são as que funcionam<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
melhor e se encaixam no seu<br />
perfil. Separei aqui algumas<br />
dicas simples que pode te<br />
ajudar nesse cenário de efetividade<br />
da sua propaganda<br />
imobiliária:<br />
Fique atento aos horários<br />
das postagens em redes<br />
sociais;<br />
Patrocine (impulsione)<br />
seus post’s;<br />
Tenha flyers digitais e<br />
vídeos de qualidade;<br />
Crie conteúdos orgânicos<br />
(fotos e vídeos nos stories<br />
do dia a dia na empresa);<br />
Invista no ON, mas<br />
não esqueça o OFF (anuncie<br />
em jornais, <strong>revista</strong>s e outras<br />
mídias off que tenham bom<br />
posicionamento com o seu<br />
público);<br />
Cuide da reputação da<br />
sua marca;<br />
Todas as ações da sua<br />
empresa precisam primeiramente<br />
ser informada aos seus<br />
colaboradores, mantenha seu<br />
time sempre a par das campanhas<br />
e estratégias;<br />
Atendimento não é diferencial,<br />
é obrigação, e isso<br />
vale para as mídias sociais,<br />
website e e-mail, não deixe de<br />
responder perguntas, comentários,<br />
etc;<br />
Invista e valorize a sua<br />
marca!<br />
Em um breve resumo,<br />
fica claro sobre a importância<br />
que existe no seu planejamento<br />
de marketing e<br />
posicionamento de marca.<br />
Agora, se você ainda está na<br />
dúvida de qual seria o posicionamento<br />
da sua marca<br />
no <strong>mercado</strong>, ficam aqui três<br />
perguntas que irão te ajudar nesse desafio:<br />
• A quem o seu produto se destina?<br />
• Qual a necessidade que o seu produto soluciona?<br />
• Qual o seu diferencial perante a concorrência?<br />
Com essas três respostas já se tem um embasamento<br />
sólido. E por fim: posicionamento de<br />
marca é como você quer que a sua persona reconheça<br />
a sua marca. Cada vez que a sua marca<br />
se comunica ou interage com o seu consumidor,<br />
ela tem uma oportunidade de reforçar o seu posicionamento.<br />
Da mesma forma, cada vez que<br />
o seu consumidor é impactado pela sua marca,<br />
ele vai moldando a imagem que tem de você.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
54 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 55
Curat<br />
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM<br />
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA<br />
O município de Rondonópolis possui uma clínica<br />
especializada no atendimento da área de ortopedia<br />
e traumatologia em toda a sua abrangência,<br />
com o respaldo de uma equipe médica e de profissionais<br />
altamente qualificados. Trata-se da Clínica<br />
Curat, que vem se tornando uma referência aos<br />
moradores da cidade e região.<br />
A Curat iniciou as atividades na capital Cuiabá<br />
e, com a vinda do médico Luiz Hachem Neto para<br />
Rondonópolis, surgiu a oportunidade de trazer esse<br />
mesmo conceito de qualidade nos atendimentos<br />
para o município, através de uma filial. Desde então,<br />
vem oferecendo localmente tratamento com<br />
foco nos diversos problemas ortopédicos, seja em<br />
ombro, joelho, cotovelo, mãos, pés, quadril, coluna<br />
e outros, ou fraturas.<br />
Entre os principais diferenciais da Curat estão a<br />
rapidez de atendimento, com grande facilidade no<br />
agendamento das consultas, e a alta resolutividade<br />
dos casos, com retorno precoce dos pacientes às<br />
atividades diárias. Os profissionais da clínica atuam<br />
nos diversos atendimentos da área, valendo-se das<br />
suas especializações, com direcionamento para médicos<br />
da sede, em Cuiabá, em casos mais graves ou<br />
cujo procedimento não seja realizado localmente.<br />
O alto grau de resolutividade na Curat é justificado<br />
pela qualidade e competência dos profissionais<br />
atuantes, com excelência na execução dos serviços,<br />
bem como pela boa relação médico-paciente e fácil<br />
acesso a troca de informações com os profissionais de<br />
Cuiabá. “A nossa prioridade é o paciente, para atendê-<br />
-lo o mais rápido possível, com o diagnóstico eficiente<br />
e o tratamento adequado”, atesta Marcelo Teixeira.<br />
Vale dizer que a Curat conta com parceria com<br />
empresas terceirizadas para realização de exames<br />
e tratamentos. Uma das parcerias é para o tratamento<br />
através da Câmara Hiperbárica, usada como<br />
adjuvante em pós-cirúrgicos e algumas enfermidades.<br />
O equipamento garante um aumento de pressão<br />
de oxigênio dentro do sangue, melhorando a<br />
parte de tecidos sem boa circulação sanguínea.<br />
O tratamento com a Câmara Hiperbárica consegue<br />
promover uma consolidação mais rápida de ossos<br />
(tecidos sem muita vascularização), combate infecções<br />
bacterianas e fúngicas, auxilia na cicatrização<br />
de feridas crônicas e agudas, potencializa a ação de<br />
alguns antibióticos e compensa a deficiência de oxigênio<br />
quando há o entupimento de vasos sanguíneos.<br />
A Curat é formada hoje por quatro médicos ortopedistas.<br />
Um deles é o dr. Marcelo Barbosa Teixeira,<br />
formado pela Universidade de Uberada (MG),<br />
especialização em Ortopedia e Traumatologia no<br />
Hospital Ortopédico de Goiânia (GO) e que atua mais<br />
focado na área de trauma. Está em Rondonópolis há<br />
quase seis anos e já realizou nesse período mais de<br />
5 mil cirurgias.<br />
O dr. Marcelo Staut Pinhal é formado pela Universidade<br />
do Oeste Paulista (Unoeste), de Presidente<br />
Prudente (SP), fez especialização em ortopedia<br />
no Hospital Regional, da mesma cidade paulista,<br />
Profissionais que integram o quadro de médicos ortopedistas e traumatologistas da Clínica Curat<br />
Marcelo Barbosa Teixeira, médico ortopedista<br />
e traumatologista<br />
Marcelo Staut Pinhal, médico ortopedista<br />
e traumatologista<br />
Luiz Hachem Neto, médico ortopedista<br />
e traumatologista<br />
FOTOS – MURILO RÉGIS<br />
Cleyber dos Santos Silva, médico ortopedista<br />
e traumatologista<br />
em traumatologia ortopédica na Santa Casa, em<br />
São Paulo, e mais um ano de especialização em<br />
quadril no Hospital São Camilo, de Pompeia (SP).<br />
Chegou neste ano em Rondonópolis.<br />
Dr. Luiz Hachem Neto é formado pela Universidade<br />
Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá,<br />
com especialização em joelho e fixador externo no<br />
Instituto Ortopédico de Goiânia (GO). Atua mais focado<br />
em cirurgia do trauma e cirurgia do joelho.<br />
Está há sete anos em Rondonópolis, sendo o fundador<br />
da Curat na cidade.<br />
O dr. Cleyber dos Santos Silva, nascido em Rondonópolis,<br />
é formado na UNIG (Universidade Iguaçu),<br />
fez especialização de ortopedia pelo Hospital Municipal<br />
Salgado Filho, pós-graduação em Medicina do<br />
Trabalho e Medicina do Tráfego pela UNIG. Fez ainda<br />
especialização em microcirurgia e retalho pela Cegom<br />
(Centro de Estudos Godoy Moreira), de São Paulo.<br />
A Clínica Curat conta ainda em sua estrutura com<br />
o apoio de fisioterapeuta, nutricionista e infectologista.<br />
Atende a todos os convênios e particular, com marcação<br />
de consulta sem longa fila de espera. Também<br />
está presente nas cidades de Cuiabá, Sinop e Cáceres.<br />
Em Rondonópolis, fica localizada na Rua Otávio<br />
Pitaluga, 2367, no Jardim Guanabara, próximo<br />
ao Hospital Regional.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
56 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Medicina Especializada<br />
TRABALHAMOS COM AFINCO PARA<br />
GARANTIR UMA VIDA ATIVA E SAUDÁVEL<br />
PARA NOSSOS PACIENTES<br />
QUALIDADE NO ATENDIMENTO<br />
ATRAVÉS DE PROFISSIONAIS<br />
QUALIFICADOS<br />
TRATAMENTO<br />
MULTIDICIPLINAR:<br />
FISIOTERAPIA<br />
CÂMERA HIPERBARICA<br />
NUTRICIONISTA<br />
INFECTOLOGIA<br />
CÂMERA HIPERBARICA<br />
PREVENÇÕES E<br />
TRATAMENTOS<br />
Visamos a prevenção e o<br />
tratamento das lesões<br />
ortopédicas de forma<br />
individualizada e<br />
personalizada com o objetivo<br />
de um retorno precoce às<br />
atividades diárias e<br />
esportivas.<br />
DR. MARCELO PINHAL, DR. MARCELO TEIXEIRA, DR. LUIZ ANTUNES E DR. CLEYBER SILVA<br />
COLUNA | OMBRO | COTOVELO | MÃO | QUADRIL | JOELHO | TORNOZELO | PÉ<br />
Agilidade no atendimento<br />
Profissionais altamente qualificados<br />
em Ortopedia, Traumatologia,<br />
Artrocopia, Cirurgia do Ombro, Cirurgia<br />
do Joelho etc<br />
Pronto atendimento<br />
O pronto atendimento se caracteriza<br />
pelo atendimento a pacientes com<br />
necessidades sentidas com urgência.<br />
(traumas, fraturas etc...).<br />
Soluções rápidas<br />
Buscar sempre a posição de excelência<br />
na execução dos serviços aos nossos<br />
pacientes, através da especialização<br />
dos nossos profissionais.<br />
Agendamento de consultas<br />
Todo relacionamento médico paciente<br />
se inicia através de uma boa recepção,<br />
sendo esta a responsável pelas “boas<br />
vindas” ao paciente.<br />
Rondonópolis-MT<br />
Rua Otávio Pitaluga, 2367 - Jd. Guanabara<br />
CEP 78.710-173 - Rondonópolis/MT<br />
Fone: (66) 3026-1810 | 99223-9643<br />
E-mail: curat.roo@outlook.com<br />
www.clinicacurat.com.br<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 57
“Família Conexão Saudável”<br />
“KHALIL ZAHER” TEM PROJETO PREMIADO<br />
PELA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
O Centro Educacional Khalil Zaher recebeu uma<br />
premiação por um projeto que vem sendo realizado<br />
no estabelecimento desde 2018. Idealizado pela<br />
professora do Ensino Fundamental I, Dagmar de<br />
Carvalho Braz Martins (à esquerda na foto acima),<br />
o “Família Conexão Saudável” foi premiado como<br />
projeto mais acessado no site da Escola da Inteligência<br />
Augusto Cury, considerado o autor mais lido<br />
da última década. O troféu pela conquista foi entregue<br />
no dia 24 de agosto, em São Paulo (SP), com a<br />
presença da professora Mara Zaher e de Mohamed<br />
Zaher (foto acima), tendo grande destaque em um<br />
congresso nacional de saúde emocional.<br />
“Eu criei o projeto visando cuidar da saúde<br />
emocional dos nossos alunos, preocupada em melhorar<br />
isso e, consequentemente, a aprendizagem<br />
deles. O projeto foi direcionado para toda a família,<br />
e contamos muito com apoio de todos. O intuito<br />
era que os pais dessem mais atenção aos filhos e<br />
se atentassem ao uso excessivo do celular. A ideia<br />
cresceu, foi adotada por todos os professores e,<br />
com o envolvimento das famílias, deu supercerto”,<br />
explicou a professora Dagmar.<br />
No projeto, os pais eram convidados em casa<br />
a dar mais atenção aos filhos, adotando atividades<br />
sem o uso do celular. Tudo foi programado para<br />
as idades dos estudantes, separando o que seria<br />
realizado pelo Ensino Fundamental I, II e o Ensino<br />
Médio, buscando atividades que poderiam ser feitas<br />
em casa e sem gerar custos.<br />
“No Fundamental I, por exemplo, nós apresentamos<br />
aos alunos alguns brinquedos e brincadeiras<br />
que eles não conheciam, ensinamos sobre, para que<br />
depois eles pudessem fazer com os pais no fim de<br />
semana: pular elástico, bambolê, jogar peteca…<br />
Coisas que eram comum em nossa infância e que<br />
foram sendo extintas com a evolução da tecnologia.<br />
Eles registravam uma foto do momento dessa brincadeira,<br />
e no fim do ano nós mostramos para todos<br />
essas atividades que foram feitas”, explicou. Segundo<br />
Dagmar, no Fundamental II atividades como ver<br />
filmes juntos e pular amarelinha foram realizadas<br />
e, no Ensino Médio, as palestras foram introduzidas,<br />
tratando temas importantes como o Cyberbullying.<br />
O projeto teve forte apoio dos pais, que participaram<br />
ativamente das brincadeiras e das reuniões,<br />
e o fazendo crescer, sendo que o mesmo foi adotado<br />
em definitivo pela escola. Integrante da Escola<br />
da Inteligência, o projeto premiado do Khalil Zaher<br />
Na foto acima, a professora do C.E. Khalil Zaher, Dagmar Martins e os diretores Mara e Mohamed Zaher,<br />
se juntaram à consultora pedagógica Lauren Ribeiro, na “Floresta Viva do Professor Corujão”<br />
foi o mais buscado no site e fica disponível para<br />
que outras escolas do país possam adotar e colher<br />
bons frutos como aconteceu por aqui.<br />
O Centro Educacional Khalil Zaher ampliou o<br />
projeto e criou alguns personagens em desenho<br />
para as crianças, com banners e cartazes com<br />
mensagens espalhados pela escola, que levaram a<br />
Momento descontraído da professora do CEKZ<br />
Dagmar, dos diretores Mara e Mohamed Zaher, com a<br />
diretora geral da Escola da Inteligência, Camila Cury<br />
Profª Dagmar Martins recebendo público do congresso,<br />
interessado no projeto “Família Conexão Saudável”<br />
uma reflexão dos pais sobre o uso excessivo do celular<br />
por parte deles e dos filhos. “Para nós, ele [o<br />
projeto premiado] veio para ficar e, em 2019, adotamos<br />
também o tema ‘Não faça bullying, faça amigos’.<br />
Vamos tratar a prevenção ao bullying dentro<br />
do nosso projeto, que mexeu com todo mundo, com<br />
toda a comunidades escolar”, completou Dagmar.<br />
Diretora do Khalil Zaher, Mara Zaher, recebendo prêmio<br />
da diretora geral da Escola da Inteligência, Camila Cury<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
58 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
PÓLO DA UNIP AGORA EM RONDONÓPOLIS<br />
Há 12 anos trabalhando com a Universidade<br />
Paulista (UNIP), os mantenedores Neide Lopes,<br />
Manoel Pereira da Silva e Leonardo Lopes estão<br />
implantando um Pólo do Ensino a Distância dessa<br />
conceituada faculdade em Rondonópolis, apostando<br />
no grande potencial da cidade, que vem se<br />
mantendo como a segunda maior economia de<br />
Mato Grosso. Eles trazem para a região toda experiência<br />
na área conquistada nos Pólos abertos em<br />
várias cidades do Nortão, sendo a base em Juína.<br />
Vale dizer que a UNIP se tornou uma das<br />
maiores faculdades do Brasil, sendo pertencente<br />
ao tradicional Grupo Objetivo. A instituição vem se<br />
destacando na oferta do Ensino a Distância, que<br />
vem sendo apontado como o futuro do ensino superior.<br />
Para se ter uma ideia, as faculdades tiveram<br />
um crescimento acentuado no Ensino a Distância<br />
nos últimos anos, devendo se tornar nos próximos<br />
anos na principal modalidade em se tratando de<br />
ensino superior.<br />
Conforme Neide Lopes, diretora dos Pólos, o<br />
Ensino a Distância é a grande sensação do momento<br />
no ensino superior, principalmente diante<br />
da flexibilidade de horário para estudos, com preços<br />
bem mais acessíveis, sem perder de vista a<br />
qualidade. O aluno tem a obrigação apenas de realizar<br />
encontros programados no Pólo presencial.<br />
A Unip Pólo de Rondonópolis iniciou as aulas<br />
neste mês de agosto de 2019, sendo que os mantenedores<br />
farão uma visita e uma apresentação à<br />
cidade neste mês de setembro. O novo Pólo inicia<br />
com mais de 40 cursos, todos reconhecidos pelo<br />
Ministério da Educação (MEC), inclusive da área de<br />
Saúde (farmácia, enfermagem, fisioterapia e nutrição)<br />
a partir do próximo semestre.<br />
A UNIP Pólo de Rondonópolis terá a frente o<br />
mantenedor Leonardo Lopes. “Queremos oferecer<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Neide Lopes, mantenedora Pólos Unip, realizando sonhos de quem busca ter<br />
uma formação profissional superior<br />
uma boa faculdade e uma boa formação, com preços<br />
acessíveis, à população local”, externou.<br />
O endereço do Pólo de Rondonópolis é na Rua<br />
Dom Pedro II, 1.280, sala 2, bairro Caixa D’água.<br />
Telefone 3427-0115.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 59
Satélite Escritório Contábil<br />
APERFEIÇOANDO A GESTÃO DA EMPRESA<br />
ATRAVÉS DA CONTABILIDADE<br />
Há 42 anos no <strong>mercado</strong> de Rondonópolis,<br />
o Satélite Escritório Contábil conta com uma<br />
equipe multidisciplinar com imensa experiência<br />
nas áreas de departamento pessoal,<br />
fiscal e contábil, capacitada para o atendimento<br />
gerencial, uma vez que essa é a grande<br />
demanda dos empresários, pois precisam<br />
ter informações confiáveis e atualizadas das<br />
mais diversas áreas, para tomada de decisões<br />
estratégicas na gestão de seus negócios.<br />
Ao todo são 20 profissionais capacitados<br />
e eficientes para atendimento das diferentes<br />
demandas do <strong>mercado</strong>, tendo o contador<br />
Ronaldo Pipi Rodrigues como responsável<br />
técnico. Com um trabalho focado em priorizar<br />
e dar atenção às necessidades cotidianas<br />
dos clientes, o Satélite Escritório Contábil se<br />
tornou uma das referências no setor contábil<br />
de Rondonópolis, sempre procurando praticar<br />
uma política de atuação responsável e segura.<br />
Veja, a seguir, algumas importantes informações<br />
do Satélite Escritório Contábil,<br />
com sede na Rua Paulo VI, 208, Parque<br />
Real, para melhorar a gestão da sua<br />
empresa através da Contabilidade:<br />
CONTABILIDADE GERENCIAL<br />
A contabilidade vem sendo cada<br />
vez mais usada para a gestão de negócios.<br />
Hoje está mais que consolidado<br />
que a contabilidade não pode<br />
ser encarada como mera burocracia<br />
para atendimento governamental.<br />
Em resumo, a contabilidade gerencial<br />
é a utilização dos registros e<br />
controles contábeis com o objetivo<br />
de gerir uma entidade.<br />
O uso dos dados contábeis pela<br />
empresa será um fator de competitividade<br />
junto aos concorrentes, pois<br />
propicia a tomada de decisões com<br />
base em fatos reais e dentro de uma<br />
técnica comprovadamente eficaz.<br />
FOTO – CLIP COLOR<br />
Contador Ronaldo Pipi Rodrigues, responsável técnico do Satélite Escritório Contábil<br />
Nesse sentido, a contabilidade pode ser usada<br />
para projeção do fluxo de caixa; análise de<br />
indicadores; cálculo do ponto de equilíbrio;<br />
determinação de custos padrões; planejamento<br />
tributário; e elaboração do orçamento<br />
e controle orçamentário; entre outros.<br />
IMPORTÂNCIA<br />
Seja qual for o tamanho, as empresas<br />
precisam saber aproveitar amplamente as<br />
informações que são geradas da contabilidade,<br />
considerando que isso poderá ser um<br />
fator para agregar competitividade no <strong>mercado</strong>.<br />
Dessa forma, as possíveis tomadas de<br />
decisão baseadas nos dados contábeis podem<br />
levar a melhora do desempenho das<br />
empresas, diminuindo prejuízos e aumentando<br />
os lucros.<br />
PASSOS A SEGUIR<br />
Um dos primeiros passos para se obter<br />
uma contabilidade de caráter realmente gerenciável<br />
e efetiva é que ela seja, acima de<br />
tudo, amplamente atualizada, bem como conciliada e tenha sua<br />
manutenção levando sempre em consideração técnicas contábeis<br />
de excelência.<br />
Diante disso, as empresas precisam fazer com que suas<br />
contas bancárias se mantenham efetivamente “fechadas” considerando<br />
seus extratos e que as diferenças sejam demonstradas<br />
de forma assertiva. Já os valores mais expressivos, como<br />
débitos de eventuais juros e outros encargos sobre financiamentos,<br />
também precisam ser absolutamente contabilizados.<br />
Provisões acerca das férias e do 13º salário, que são feitos<br />
todos os meses, sempre levando em conta relatórios formados<br />
por uma série de informações detalhadas do RH da empresa,<br />
devem ser observadas. Nesse caso, a ausência de uma provisão<br />
mensal pode distorcer todas as demonstrações de caráter contábil<br />
– isso porque o regime de competência corre o risco de não<br />
ser amplamente atendido.<br />
Empresas que tenham sua dedicação focada ao <strong>mercado</strong><br />
imobiliário podem optar por contabilizar os custos que forem<br />
provenientes das obras que ela esteja envolvida. Vale destacar<br />
que outras atividades também precisam contar com aplicações<br />
de técnicas contábeis focadas, como por exemplo, cooperativas<br />
e até mesmo instituições financeiras.<br />
Amortizações, exaustões e depreciações são contabilizadas<br />
tendo como base central o controle de patrimônio.<br />
REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL<br />
O reconhecimento das receitas e gastos não pode ser esquecido<br />
pela contabilidade, devendo ser conhecidos para poder<br />
avaliar adequadamente as informações financeiras.<br />
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das<br />
transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais<br />
ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.<br />
Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade<br />
elegem o regime de competência como único parâmetro válido,<br />
portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.<br />
RESULTADOS<br />
Esses são alguns pontos que ajudam a orientar a contabilidade<br />
gerencial como ferramenta de gestão - e todas são essenciais para<br />
que a empresa consiga atribuir resultados realmente qualitativos<br />
em meio a uma jornada de crescimento e consolidação no <strong>mercado</strong>.<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Satélite Escritório Contábil possui uma equipe multidisciplinar com<br />
imensa experiência nas diferentes áreas da Contabilidade<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
60 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 61
Extintores Rondon<br />
O EXTINTOR NA PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS<br />
Imagem mostra os quatro principais tipos de extintores<br />
disponibilizados para venda no <strong>mercado</strong><br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
das, com peso que pode chegar até 250kg.<br />
No geral, há no <strong>mercado</strong> equipamentos voltados<br />
para apagar as cinco classes de incêndio<br />
(A, B, C, D e K). Existem aqueles com cargas de<br />
água, de espuma mecânica, de pó químico, de di-<br />
Consideráveis casos de incêndios atingem<br />
sucessivamente diferentes edificações do país,<br />
inclusive Rondonópolis, trazendo grandes sustos,<br />
prejuízos e até mortes. O que as pessoas ignoram<br />
é que muitos desses casos poderiam e podem ser<br />
evitados com o uso correto do extintor no princípio<br />
do incêndio: função principal desse equipamento.<br />
“Em todo e qualquer incêndio, seja qual for<br />
o tamanho, o extintor deve ser usado para princípios<br />
de incêndio. Contudo, muitos utilizam o<br />
extintor depois que o fogo está incontrolável e<br />
alegam que o equipamento não tem eficácia”,<br />
alerta a sócia-administradora da Extintores Rondon,<br />
Josiani Casotti Brilhante.<br />
Dessa forma, a sociedade precisa se conscientizar<br />
de que o risco de incêndio está presente em<br />
vários lugares e em diversas atividades, devendo<br />
estar preparada para atuação nesses casos. E,<br />
quanto maior a informação a respeito do assunto,<br />
técnicas e tecnologias de combate, mais importante<br />
acaba sendo o papel do extintor de incêndio.<br />
Para atuar nesse propósito, Josiani aponta<br />
que é preciso que a sociedade saiba o que é um<br />
extintor, para que serve, consiga identificar os<br />
principais tipos e quando devem ser utilizados.<br />
Nesse contexto, o extintor deve ser assimilado<br />
como um equipamento de ação rápida contra incêndio<br />
e sua propagação.<br />
Vale informar que existem dois modelos de<br />
extintores de incêndio portáteis: o extintor portátil,<br />
que pode ser transportado manualmente,<br />
com peso de até 20kg; e o extintor sobrerrodas,<br />
quando o equipamento é montado sobrerroóxido<br />
de carbono (CO2) e de halogenado, devendo,<br />
portanto, saber onde melhor usar cada tipo.<br />
Conforme a Extintores Rondon, a escolha do<br />
extintor mais adequado para a proteção de um<br />
ambiente é feita verificando especialmente os tipos<br />
de materiais presentes. Isso porque existe um<br />
tipo de componente mais adequado para extinguir<br />
cada tipo de incêndio. E há situações em que se faz<br />
necessário combinar mais de um tipo de extintor.<br />
Entre os tipos de agentes extintores, um dos<br />
mais versáteis é o pó químico ABC, mais conhecido<br />
por ser utilizado no extintor veicular. Esses<br />
equipamentos estão em uma crescente no Brasil,<br />
devido a sua versatilidade, por ser um produto<br />
que abrange as três principais classes de fogo:<br />
papel, madeira e equipamentos elétricos/líquidos<br />
inflamáveis.<br />
Na verdade, o agente extintor pó químico ABC<br />
é considerado polivalente, substituindo muito<br />
bem o extintor de água e o pó à base de bicarbonato<br />
de sódio, sendo uma interessante alternativa<br />
para ambientes residenciais e comerciais. Mas<br />
não são todos os tipos de incêndio que podem ser<br />
extinguidos com este tipo de extintor, a exemplo<br />
dos ocorridos em ambientes de data center.<br />
É bom destacar que todo extintor, seja novo de<br />
fábrica ou manutenido (que recebeu manutenção),<br />
vem com todas especificações necessárias através<br />
de uma etiqueta de identificação.<br />
Em geral, constam informações como<br />
o tipo, peso, data de fabricação, vencimento,<br />
capacidade extintora, instruções<br />
de uso e condicionamento de garantia.<br />
Os usuários também devem prestar<br />
atenção no prazo de validade dos<br />
extintores, não deixando para ver isso<br />
apenas por ocasião de fiscalização de<br />
órgãos, como Bombeiros e Vigilância<br />
Sanitária. Em caso de manutenção, a<br />
validade dos extintores é até 12 meses,<br />
dependendo da atividade desempenhada<br />
pela empresa.<br />
Além de ter as informações corretas,<br />
é essencial saber utilizar corretamente<br />
o extintor. Isso porque quem<br />
nunca foi orientado ou treinado será<br />
incapaz de usar o extintor corretamente<br />
em uma situação de pânico, podendo<br />
incorrer em uma série de erros. Assim,<br />
o treinamento é de fundamental<br />
importância, pois é a forma de orientar<br />
as pessoas para o uso correto desses<br />
equipamentos.<br />
Não se pode esquecer que os serviços<br />
de manutenção e inspeção técnica<br />
nos equipamentos devem ser realizados<br />
por empresas credenciadas ao Inmetro,<br />
como a Extintores Rondon.<br />
Mais informações sobre a identificação e manuseio<br />
dos extintores podem ser obtidas na Comércio<br />
de Extintores Rondon, localizada na Avenida<br />
Alcides Cazari, 142, Bairro Sagrada Família.<br />
Telefone: 3421-9987.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
62 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 63
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
64 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 65
Colégio Leibniz / SFB<br />
UMA NOVA REALIDADE EDUCACIONAL<br />
PARA RONDONÓPOLIS<br />
As soluções didáticas do Colégio Leibniz visam preparar o aluno focado<br />
nas áreas do ENEM e vestibulares<br />
FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />
com foco exclusivo no ENEM e/ou Vestibulares, estruturado com<br />
simulados locais, com periodicidade de 15 dias, e mais quatro<br />
(quatro) simulados nacionais, análogos ao ENEM (2 dias de provas),<br />
cuja competitividade e análise de resultados são realizadas<br />
concomitantemente com os alunos das escolas credenciadas ao<br />
grupo Farias Brito.<br />
As soluções didáticas do Colégio Leibniz visam preparar o<br />
aluno focado nas áreas do ENEM e vestibulares desde o sexto<br />
ano do ensino fundamental II ao 3º ano do ensino médio, com<br />
currículos interdisciplinares e transdisciplinares permeados<br />
pela cultura de simulados, olimpíadas e avaliações semanais, de<br />
modo a inserir o aluno como protagonista de sua própria vida e<br />
da formação profissional.<br />
Outrossim, ao ingressar no Leibniz o aluno passa por um processo<br />
de triagem por meio da avaliação diagnóstica com intuito<br />
de conhecer os problemas de aprendizagens de forma personalizada<br />
para a maximização da aprendizagem e minimização dos<br />
problemas de base. Sobremaneira, o Colégio Leibniz se encontra<br />
totalmente adaptado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).<br />
A diretora Margarida destaca que no Colégio Leibniz conta<br />
uma proposta metodológica conteudista e sociointeracionista<br />
em todos os níveis de estudo, com foco no ENEM e Vestibulares.<br />
A cerca disto, o aluno Leibniz passa por um profundo processo<br />
de adaptação, que vai desde nivelamentos em diversas áreas<br />
do conhecimento a um processo de mudança de atitudes para o<br />
O Colégio Leibniz (2019), em Rondonópolis,<br />
surgiu a partir de propostas educacionais baseadas<br />
e adaptadas de escolas de grandes expressões<br />
do país, os quais visam resultados de<br />
“alto impacto”. A sedimentação foi concretizada<br />
a partir da fusão da empresa Vest Plus Cursos,<br />
existente há mais de 15 anos, com tradição e<br />
referência em preparatório para o ENEM e/ou<br />
vestibulares, e o Sistema Farias Brito de Fortaleza-CE,<br />
seguido pelo aporte da Editora Moderna.<br />
Sua estrutura física foi projetada e construída<br />
para agregar conhecimento com conforto,<br />
segurança e bem-estar, sendo esta localizada<br />
na Avenida Paulista, nº 720, no Parque Sagrada<br />
Família, a 70 metros do shopping.<br />
Nesta fusão, destaca-se a parceira do melhor<br />
material didático do país, o Sistema Farias Brito<br />
(SFB) de Fortaleza (CE), advindo de dois grandes<br />
grupos educacionais: a Organização Educacional<br />
Farias Brito e a Editora Moderna. A estes, somam-<br />
-se mais de 83 anos de experiências educacionais<br />
e editoriais, resultando assim, nos maiores índices<br />
de aprovações, no ENEM e/ou vestibulares de<br />
altíssima concorrência, tais como: ITA, IME, UNI-<br />
CAMP e USP. Além de ser o 1º do Brasil no Enem,<br />
comprovado pelo INEP, o Farias Brito comemora<br />
ainda 680 aprovações e 17 primeiros lugares em<br />
vestibulares de Medicina, em universidades públicas,<br />
somente no ano de 2018.<br />
O Colégio Leibniz traz em seu portfólio os<br />
seguintes níveis de ensino: Ensino Fundamental<br />
II (do 6º ao 9º ano), Ensino Médio (do 1ª ao 3ª<br />
ano/2020) e Preparatório para o ENEM (Cursos<br />
Extensivo e Só-Medicina), cujos funcionamentos<br />
são em turnos integrais (Matutino e Vespertino),<br />
exceto o curso extensivo que é direcionado<br />
em um único turno (Matutino ou Vespertino).<br />
Sobretudo, destaca-se que as matrículas estão<br />
abertas para o ano 2020, com um percentual<br />
limitado de vagas, dada a intensa procura. A<br />
grande novidade para o próximo ano é a abertura<br />
de vagas para o TERCEIRÃO/2020 (integral),<br />
alinhamento/engajamento nos estudos e na questão disciplinar.<br />
Por conseguinte, o diferencial da estrutura curricular do Colégio<br />
Leibniz contempla as seguintes propostas:<br />
• Agenda de avaliações Parciais (semanalmente), Globais<br />
(bimestralmente) e uma rotina de simulados análogos ao ENEM<br />
e/ou vestibulares;<br />
• Tarefas diárias programadas;<br />
• Leitura determinística programada, sendo 1 livro a cada 15 dias;<br />
• 8h /aulas (semanais) nas áreas de Português e Matemática,<br />
com estudos dirigidos (triagem, bateria de exercícios e oficinas)<br />
para minimizar os problemas de aprendizagens dos alunos;<br />
• Inglês e espanhol com método de conversação;<br />
• Robótica;<br />
• Teatro;<br />
• Aulas de Redação do 6º ao 3º ano, corrigida semanalmente;<br />
• Diagnóstico individual e coletivo dos alunos;<br />
• Aula de Empreendedorismo (2020);<br />
Agenda de comunicação digital entre alunos, pais e gestores.<br />
O Colégio Leibniz avançou de uma condição de protagonista,<br />
em 2019, a uma intensa realidade educacional com métodos que<br />
contribuem para o alcance de “Resultados de Alto Impacto”!...<br />
Agende sua visita ao Colégio Leibniz.<br />
Maiores informações, ligue (66) 3421-8824 e (66) 99678-1284,<br />
ou visite nossa página: www.colegioleibniz.com.br (#vestplusroo).<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
66 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE<br />
GESTÃO EMPRESARIAL<br />
Contadora Geanne Fábia Subtil de Oliveira, da GWF Consultoria e Contabilidade<br />
A Contabilidade vem atuando cada vez mais<br />
como importante ferramenta de gestão nas empresas.<br />
A contadora Geanne Fábia Subtil de Oliveira,<br />
da GWF Consultoria e Contabilidade, destaca que o<br />
uso dos dados contábeis é essencial para a tomada<br />
de decisões e o crescimento da empresa.<br />
Nesse sentido, a Contabilidade não vem sendo<br />
buscada apenas para simples atendimento do Fisco.<br />
Geanne explica que o contador também tem a<br />
importante tarefa de auxiliar as empresas através<br />
de um trabalho de consultoria, demonstrando os<br />
lucros, opções de investimentos, a viabilidade e conhecimento<br />
real da atividade.<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Os contadores da GWF: Fabio Henrique Catelani Ferreguti, Shuelen Carolina<br />
Borges da Silva, Wanderson Barbosa Lemes e Geanne Fábia Subtil de Oliveira<br />
Conforme Geanne, a partir da movimentação contábil, o<br />
empresário consegue mensurar seus custos e lucros, detectando<br />
a saúde financeira do negócio. Com isso, a Contabilidade é a<br />
ferramenta mais segura para que a empresa possa nortear seu<br />
crescimento ou mesmo mudar a gestão em caso de eventuais<br />
déficits ou prejuízos.<br />
“Os nossos clientes atualmente exigem da gente essa Contabilidade<br />
gerencial. E é muito gratificante para nós, contadores, prestar<br />
esse tipo de serviço, porque, de fato, nos sentimos Contadores<br />
porque estamos conseguindo auxiliar o empresário com o nosso<br />
trabalho, para sua tomada de decisão e sua expansão”, afirma.<br />
Não por menos a Contabilidade também vem tendo seu uso<br />
ampliado na construção civil. Geanne explica que a atividade contábil<br />
consegue mensurar os gastos de acordo com o avanço das<br />
obras, verificando com exatidão se os trabalhos estão dentro do orçamento<br />
previsto inicialmente, evitando descontroles financeiros.<br />
E os resultados desse trabalho de consultoria em Contabilidade,<br />
segundo a profissional, podem ser vistos pelos próprios<br />
clientes da GWF, onde muitos começaram pequenos, estão<br />
abrindo filial ou entrando em<br />
outros negócios, com desempenhos<br />
muito positivos.<br />
“Importante dizer que o<br />
valor da Contabilidade não<br />
é mensurado de acordo com<br />
o faturamento da empresa.<br />
Diante de todas possibilidades<br />
geradas, nossos clientes afirmam<br />
que os benefícios gerados<br />
por essa ferramenta são<br />
extremamente maiores que os<br />
custos”, atesta Geanne.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 67
Travessia Urbana<br />
OBRAS RODOVIÁRIAS VÃO MUDAR A CARA<br />
DA ENTRADA DA CIDADE<br />
Duplicação das rodovias federais nas entradas da cidade reduzem transtornos<br />
e embelezam o município<br />
Quem chega em Rondonópolis através de Goiás<br />
ou de Mato Grosso do Sul já percebe a intensa movimentação<br />
de máquinas pesadas e trabalhadores.<br />
Os serviços fazem parte da duplicação da travessia<br />
urbana nas BRs 364 e 163, respectivamente nos<br />
trechos Trevão-Lourencinho e Trevão-Cervejaria<br />
Petrópolis. Essas obras devem contribuir para diminuir<br />
o número de acidentes nesses locais, a melhoria<br />
do tráfego e, além de tudo, contribuir para o<br />
embelezamento dessas entradas do município.<br />
TREVÃO-CERVEJARIA PETRÓPOLIS<br />
As obras de duplicação da BR-163 na travessia<br />
urbana compreendem o trecho do km 117,3 ao<br />
km 119,4, entre o Trevão e a Cervejaria Petrópolis.<br />
Os serviços no segmento tiveram início em abril<br />
e integram a primeira fase do projeto elaborado<br />
pela Concessionária Rota do Oeste para ampliação<br />
da capacidade da rodovia.<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
A duplicação nesse trecho é executada por uma<br />
empresa subcontratada pela Rota do Oeste, com recursos<br />
oriundos da arrecadação com pedágios. Com<br />
relação ao próprio Trevão, a obra de revitalização<br />
completa, incluindo a construção de um viaduto,<br />
também será de responsabilidade da concessionária,<br />
neste caso ainda em fase de elaboração do projeto.<br />
Segundo a concessionária, as obras de duplicação<br />
nesse segmento da BR-163 estão em estágio<br />
avançado e seguem para a finalização. Nesse mês<br />
de agosto e agora em setembro, as equipes da Rota<br />
do Oeste realizam o Tratamento Superficial Duplo<br />
(TSD), que antecede a aplicação do asfalto (CBUQ).<br />
Para chegar a este estágio, a obra passou pelas<br />
etapas de terraplenagem, construção de camadas<br />
de sub-base e base. No canteiro de obras<br />
trabalham cerca de 70 pessoas. A previsão do setor<br />
de engenharia é concluir a obra ainda este ano.<br />
Esta é a execução da primeira etapa do projeto<br />
elaborado para a região. Todo trabalho realizado<br />
pela Rota do Oeste conta com discussão prévia com<br />
administração pública e sociedade local, que são os<br />
mais impactados pelas melhorias realizadas.<br />
Justamente por este motivo, a segunda etapa<br />
do projeto, que abrange a região conhecida como<br />
“Trevão”, está sendo concluída pelas equipes da<br />
concessionária, que diz fazer readequações solicitadas<br />
pela Prefeitura de Rondonópolis.<br />
Com essa obra, toda a BR-163, entre Rondonópolis<br />
e a divisa com Mato Grosso do Sul, estará<br />
totalmente duplicada, perfazendo cerca de 120<br />
quilômetros.<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
Obras na BR-163, entre o Trevão e a Crystal, estão em estágio avançado e seguem para a finalização<br />
TREVÃO-LOURENCINHO<br />
No trecho da rodovia na saída para Goiás, obras incluem pistas laterais e ciclovia<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
As obras de duplicação da BR-364 na travessia<br />
urbana são realizadas entre a região<br />
conhecida como Trevão e a ponte sobre o Córrego<br />
Lourencinho, com extensão de 3 km. Os<br />
serviços são executados pela Superintendência<br />
Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura<br />
de Transportes Terrestres (Dnit) em<br />
Mato Grosso.<br />
O trecho em questão foi licitado na modalidade<br />
RDC – Contratação Integrada, onde o consórcio<br />
vencedor é responsável pela elaboração do projeto<br />
e execução das obras, tem previsão orçamentária<br />
de cerca de R$ 17 milhões.<br />
O projeto prevê a construção de rotatórias,<br />
trevos, pistas laterais para o tráfego urbano,<br />
iluminação, ciclovia e a duplicação da pista, que<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
68 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
vão melhorar as condições de segurança, adequar<br />
a capacidade da via, bem como, melhorar o<br />
acesso dos usuários ao distrito industrial próximo,<br />
que é o Vetorasso.<br />
Vale lembrar que esse trecho faz parte das<br />
obras remanescentes da duplicação da travessia<br />
urbana, iniciada ainda em 2009, com previsão de<br />
entrega para o ano de 2011, o que não aconteceu<br />
por conta de inúmeros problemas e falhas técnicas<br />
na execução do contrato na época.<br />
A retomada dos trabalhos ocorreu somente<br />
após a realização de nova licitação para as<br />
obras de duplicação do trecho. A construtora<br />
Tripolo, sediada em Rondonópolis, saiu ganhadora<br />
nessa nova licitação. A retomada dos trabalhos<br />
ocorreu apenas no fim de 2018.<br />
O projeto também prevê a construção de<br />
duas grandes rotatórias, uma nas proximidades<br />
da Scania, e outra no final do prolongamento da<br />
Avenida Beira Rio. O prazo para execução do serviço,<br />
segundo o edital, é de 540 dias.<br />
Segundo o Dinit, a previsão é de que boa parte<br />
do empreendimento seja entregue ainda neste<br />
ano, mas a previsão oficial é finalizar em 2020.<br />
OBRAS GARANTIRÃO MELHORIAS AOS USUÁRIOS<br />
Os serviços de duplicação na<br />
travessia urbana são bem recebidos<br />
pelos empresários estabelecidos às<br />
margens das BRs 364 e 163, nas saídas<br />
para Goiânia e Mato Grosso do<br />
Sul, em Rondonópolis. Essas obras<br />
eram uma antiga cobrança dos usuários<br />
dos trechos.<br />
O empresário Álvaro Fruet vê as<br />
obras de duplicação no trecho Trevão-<br />
-Crystal com satisfação, pois era algo<br />
muito esperado pela classe empresarial<br />
da região. Atesta que as adequações<br />
vão gerar segurança e melhorar<br />
o fluxo de veículos na região.<br />
Conforme Álvaro, os serviços em<br />
andamento são o ideal para o trecho,<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
Empresário Álvaro Fruet: “Essa obra vai embelezar e<br />
valorizar essa região da cidade”<br />
mas ainda vai ficar faltando a finalização do Trevão.<br />
Caso entreguem a duplicação desse trecho<br />
remanescente e não mexam no Trevão, pondera<br />
que vai ficar um gargalo a ser resolvido pela<br />
concessionária Rota do Oeste.<br />
Contudo, ele diz que está feliz com os trabalhos<br />
em andamento, que incluem duplicação<br />
das pistas, rotatórias e acessos aos distritos industriais.<br />
O acesso ao distrito industrial Augusto<br />
Razia vai ser facilitado bastante. E, para sair do<br />
espaço, será necessário ir até o retorno na rodovia<br />
e entrar na pista sentido Trevão, gerando<br />
mais segurança aos motoristas.<br />
“Essa obra vai embelezar e valorizar essa<br />
região da cidade. Todo mundo vai sair ganhando,<br />
sejam clientes, funcionários e empresários”,<br />
atestou Álvaro.<br />
BR-163: POSSÍVEL DEVOLUÇÃO DA CONCESSÃO<br />
GERA PREOCUPAÇÃO<br />
Apesar desses avanços nas entradas<br />
viárias de Rondonópolis, o diretor-executivo<br />
da Associação dos Transportadores<br />
de Cargas do Mato Grosso (ATC),<br />
Miguel Mendes, alerta que a Odebrecht,<br />
através da concessionária Rota do Oeste,<br />
tem a intenção de devolver a concessão<br />
da BR-163 em Mato Grosso.<br />
Conforme Miguel Mendes, essa possibilidade<br />
é preocupante porque nem a<br />
totalidade das obras na travessia urbana<br />
no trecho entre o Trevão e a Cervejaria<br />
Petrópolis vai ser executada. Ele adianta<br />
que será feita basicamente a duplicação,<br />
com acessos e retornos, não sendo executada<br />
a via marginal entre a Botuverá<br />
e o posto Locatelli e o viaduto no Trevão.<br />
O representante da ATC atesta que<br />
as obras de duplicação dessas entradas<br />
da cidade realmente são de fundamental<br />
importância para fluidez no tráfego na<br />
área urbana. Mas é preocupante o fato da<br />
rescisão do contrato em função das obras<br />
essenciais para o trecho que correm o<br />
risco de não serem realizadas, como a via<br />
marginal e o viaduto no Trevão.<br />
“É público que o governo acaba de<br />
editar um decreto que facilitará as devoluções<br />
das concessões para os grupos que não<br />
Diretor-executivo da ATC, Miguel Mendes:<br />
com a não realização da obra do viaduto,<br />
vai ser criado um gargalo enorme no<br />
entroncamento das BRs 163 e 364<br />
FOTO – ARQUIVO<br />
estão dando conta de cumprir os contratos de<br />
concessão em função da falta do recursos que<br />
É preocupante porque nem<br />
a totalidade das obras<br />
na travessia urbana no<br />
trecho entre o Trevão e a<br />
Cervejaria Petrópolis vai<br />
ser executada.”<br />
foram prometidos e não foram viabilizados pelo<br />
BNDES. Não tenho dúvidas que a Odebrecht vai<br />
entregar a concessão da BR-163”, analisa.<br />
Com a não realização da obra do viaduto,<br />
Miguel enfatiza que vai ser criado um gargalo<br />
enorme no entroncamento das BRs 163 e 364,<br />
com dificuldades em função de grandes congestionamentos<br />
no local, que já ocorrem atualmente.<br />
Com as vias duplicadas e sem essa<br />
intervenção, o afunilamento de tráfego no Trevão<br />
continuará a ocorrer, complicando a vida de<br />
quem trafega na região.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 69
EXTINTORES: NECESSÁRIOS, MAS ESQUECIDOS<br />
Extinpaulo possui mais de 35 anos de tradição no <strong>mercado</strong><br />
Apesar dos avanços tecnológicos no desenvolvimento<br />
de sistemas ativos e passivos de<br />
combate ao fogo, aqueles objetos solidários, vermelhos<br />
e de forma cilíndrica, pendurados nas paredes<br />
ou no interior de automóveis, são a principal<br />
forma de combater um princípio de incêndio.<br />
Porém, para uma parte da população, eles não<br />
passam de adornos, pois são poucos os que sabem<br />
manejá-los, ou distinguir em qual classe de<br />
fogo devem ser usados, nos segundos que separam<br />
o susto de uma catástrofe.<br />
O empresário Clovis Custodio, da Extinpaulo,<br />
alerta que o início de um incêndio deve ser combatido<br />
nos primeiros cinco minutos. Por isso, o extintor<br />
sempre será indispensável, mesmo existindo<br />
outros sistemas de combate ao fogo, como rede de<br />
hidrantes, entre outros.<br />
O modo como os fabricantes e as empresas de<br />
manutenção e recargas de extintores se comportam<br />
dentro desse <strong>mercado</strong> refletirá na visão que<br />
os usuários terão sobre esses equipamentos. Sendo<br />
assim, muitos somente os adquirem porque a<br />
legislação obriga. “Dessa forma, na hora da compra,<br />
a escolha pelo consumidor é feita com base<br />
no menor preço, não questionando a qualidade do<br />
produto e, muito menos, as consequências caso o<br />
extintor não funcione da forma correta, causando<br />
destruição do patrimônio material ou até a perda<br />
de vidas humanas”, observa.<br />
Conforme Clovis, a grande maioria dos consumidores<br />
não possui discernimento para avaliar<br />
tecnicamente a qualidade do serviço ou produto<br />
nessa área. Por outro lado, os órgãos de fiscalização<br />
não conseguem atuar de forma eficiente para<br />
coibir a ação de empresas que agem de maneira<br />
ilegal. “Ademais, procure sempre uma empresa<br />
de confiança, que possua boas referências e que<br />
seja reconhecida pela sua excelência no serviço<br />
prestado”, atesta.<br />
A Extinpaulo possui mais de 35 anos no <strong>mercado</strong>,<br />
trazendo o que há de melhor em tecnologia,<br />
capacitação e cumprimento de Normas Técnicas<br />
para a realização dos serviços, visando sempre a<br />
proteção do patrimônio e da vida dos seus clientes<br />
e amigos.<br />
COMÉRCIO DE EXTINTORES LTDA.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
70 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
CCA – Controle Contabilidade e Assessoria<br />
GARANTINDO SEGURANÇA E<br />
TRANQUILIDADE AOS CLIENTES<br />
Contador Carlos Eduardo Oliveira Ribeiro: “Nossa essência é oferecer soluções<br />
rápidas, inteligentes e de qualidade!”<br />
Com larga experiência contábil, o escritório<br />
CCA – Controle Contabilidade e Assessoria vem se<br />
sobressaindo no <strong>mercado</strong> e se tornando referência<br />
com um atendimento personalizado e altamente<br />
qualificado, permitindo que os clientes possam focar<br />
inteiramente em seus negócios e, dessa forma,<br />
investir seu tempo no crescimento de sua empresa.<br />
FOTO - DIVULGAÇÃO<br />
O CCA surgiu há mais de 30 anos em Campo<br />
Grande (MS) e desde 2007 está estabelecido<br />
também em Rondonópolis, possuindo<br />
dois sócios José Jair Cantos Moreira e Carlos<br />
Eduardo Oliveira Ribeiro e mais 50 colaboradores<br />
alinhados a seus valores, sendo 27 em<br />
Rondonópolis.<br />
Em Rondonópolis, o Escritório possui o contador Carlos<br />
Eduardo à frente das suas operações, através de um trabalho<br />
pautado na ética, eficiência, confiança e transparência. O escritório<br />
Controle optou por um nicho de <strong>mercado</strong> específico,<br />
que é de atuar com número limitado de clientes e dar uma<br />
atenção mais personalizada a cada um deles.<br />
Com um trabalho diferenciado, Carlos Eduardo explica que<br />
o escritório busca se aproximar de seus clientes e colaboradores<br />
para todos estarem alinhados, treinando a equipe dos clientes<br />
de modo que as empresas possam estar organizadas dentro de<br />
um padrão seguro fiscalmente e, assim, o Escritório possa conduzir<br />
a estrutura contábil/tributária levando aos empresários a<br />
tranquilidade de estarem pagando o menor imposto dentro da<br />
legislação e deixando-os livre para suas atividades.<br />
O Escritório investe fortemente em qualificação da equipe,<br />
treinando, estudando e participando de eventos diversos.<br />
“Também temos a tecnologia a nosso favor, integrando sistemas<br />
e desenvolvendo projetos como o E-Controle Digital e o<br />
E-Controle Contábil. Temos o desafio diário de buscar a melhor<br />
performance e eficiência na entrega de resultados aos clientes”.<br />
Além disso, o Escritório CCA oferece amplo conhecimento<br />
e consultoria contábil em Holding e Proteção Patrimonial,<br />
sendo essa uma ferramenta eficaz no planejamento sucessório,<br />
além de poder trazer economia tributária.<br />
“Nossa essência é oferecer soluções rápidas, inteligentes<br />
e de qualidade!”, afirma Carlos Eduardo.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 71
Espaços verdes<br />
PARQUES URBANOS PROMETEM MELHORAR<br />
QUALIDADE DE VIDA<br />
Imagem mostra área do Parque Natural Municipal, que receberá infraestrutura de lazer e<br />
contemplação para uso da população<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
EXPECTATIVA CRESCE COM MUITOS<br />
PROJETOS EM ANDAMENTO<br />
Gerente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Rondonópolis (Ippur), Claudia Lugli:<br />
“Temos que ter os parques para atender a cidade inteira, mas os projetos de praças, em áreas<br />
menores, também dão um impacto positivo”<br />
Contando as estruturas existentes e os projetos<br />
em construção ou lançados pela gestão<br />
municipal, Rondonópolis caminha para ter sete<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
parques urbanos. Contudo, não dispõe ainda<br />
de nenhum grande e moderno parque urbano,<br />
com estrutura, atrativos e beleza, capaz de<br />
Ter mais áreas verdes que possam trazer qualidade<br />
de vida para a população é um antigo anseio em<br />
Rondonópolis. Afinal, as áreas verdes com estruturas<br />
de lazer e atividade física ainda são poucas no município.<br />
Não por menos a administração pública municipal<br />
vem procurando investir em novos projetos de<br />
parques urbanos que venham atender esse propósito.<br />
Mais do que algo estético, a oferta de áreas<br />
verdes com opções de lazer e de atividades físicas<br />
representa mais qualidade de vida para os moradores.<br />
E essa visão aos poucos também vem sendo<br />
percebida e adotada em loteamentos e empreendimentos<br />
imobiliários em Rondonópolis, que tem<br />
buscado oferecer muitas opções de lazer e também<br />
espaços verdes, praças e até parques internos.<br />
Cada vez mais, o desejo é que a cidade possa<br />
oferecer não apenas oportunidades de negócios e<br />
trabalho, mas que seja um lugar bom de se viver.<br />
Nesse contexto, os parques urbanos somam muito<br />
pois proporcionam contato com a natureza e<br />
suas estruturas são incentivos à atividade física e<br />
ao lazer. São estruturas que favorecem a redução<br />
do sedentarismo e, ao mesmo tempo, amenizam o<br />
estresse do cotidiano urbano.<br />
aglutinar e envolver toda a cidade.<br />
Essa realidade tende a ser mudada com o<br />
lançamento pela Prefeitura do projeto do Parque<br />
Municipal de Rondonópolis, o antigo Parque<br />
da Seriema, na Vila Goulart, que foi licitado no<br />
mês de agosto passado. Caso se concretize, será<br />
o primeiro grande parque urbano da cidade,<br />
dentro de uma área de 146 hectares, que margeia<br />
o Rio Vermelho.<br />
Apesar da carência na área, a ideia de expansão<br />
dos parques urbanos em Rondonópolis<br />
vem sendo tentada desde 2010, na primeira gestão<br />
de Zé Carlos do Pátio como prefeito (2009-<br />
2012). Os parques urbanos existentes na cidade,<br />
todos de pequena dimensão, foram viabilizados<br />
antes desse período. O primeiro foi o Horto Florestal,<br />
ainda na década de 1990, que iniciou de<br />
forma improvisada e se constituiu na área verde<br />
mais frequentada do município.<br />
Em 2006, o Município inaugurou a primeira<br />
etapa das obras do Parque das Águas, localizado<br />
no encontro dos rios Arareau e Vermelho, na região<br />
do Cais, tendo, por exemplo, pista de passeio,<br />
quadra de areia para práticas esportivas, área de<br />
confraternização, arborização, iluminação e estacionamento,<br />
hoje com grande movimentação de<br />
pessoas, praticando diversas atividades físicas. Depois<br />
foi aberto em 2008 o Parque “Arareau Dimas<br />
de Oliveira Castro”, na Vila Cardoso, mais voltado<br />
aos bairros da região.<br />
Desde 2008, a Prefeitura de Rondonópolis não<br />
conseguiu entregar nenhum parque urbano novo,<br />
apesar das promessas e projetos.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
72 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
Parques<br />
ESCONDIDINHO E MANGUEIRAS, COM OBRAS<br />
MAIS ADIANTADAS E BOM RITMO<br />
No momento, três parques<br />
urbanos estão com as obras de<br />
infraestrutura em execução em<br />
Rondonópolis: Parque do Escondidinho,<br />
Parque das Mangueiras<br />
e Parque Encontro das<br />
Águas Lamartine da Nóbrega.<br />
São estruturas que buscam, segundo<br />
a administração municipal,<br />
promover o embelezamento<br />
da cidade e proporcionar<br />
espaços de lazer, contemplação<br />
ambiental e esportes para a<br />
população.<br />
As obras para a construção<br />
do Parque do Escondidinho,<br />
que fica localizado no Pedra 90,<br />
e das Mangueiras, que fica localizado<br />
no Jardim Primavera,<br />
são os com obras mais avançadas.<br />
No caso do Parque do<br />
Escondidinho, a estrutura promete<br />
garantir importante opção<br />
de lazer para uma área periférica<br />
do município, tornando<br />
o espaço num cartão-postal,<br />
que também gerará proteção<br />
ambiental.<br />
A intervenção da Prefeitura<br />
de Rondonópolis, para fazer a<br />
qualificação da área de preservação<br />
ambiental às margens<br />
do Córrego Escondidinho, tem<br />
recursos obtidos por meio de<br />
convênio com Ministério do<br />
Turismo, via Caixa Econômica<br />
Federal (CEF), na ordem de<br />
R$ 5.290.680,33.<br />
“Quem passa pelo local já<br />
percebe o espaço de lazer, que<br />
é um sonho antigo dos moradores<br />
da região, ganhando<br />
forma”, disse a secretária municipal de Infraestrutura,<br />
Ingrid Tomazele, acrescentando que,<br />
após serem concluídos os serviços de aterro da<br />
drenagem do Parque, os trabalhos estão “mais<br />
concentrados” na construção do mirante.<br />
Concebido para ser uma área de preservação<br />
ambiental e de lazer, o espaço contará com<br />
jardinagem, calçadas, mesas e bancos, pistas<br />
de caminhada, quiosques, iluminação pública,<br />
quadras poliesportivas, pista de skate, campo de<br />
areia, bosque, mirante, entre outros.<br />
Iniciada em 2009, a obra foi paralisada em<br />
2012 e retomada pela atual gestão em meados<br />
do ano passado, dentro da proposta de criar<br />
opções de lazer para que a população da região,<br />
que engloba bairros como Pedra 90, Vila<br />
Olinda, Parque Universitário, Jardim Ana Carla,<br />
Parque Universitário, Rui Barbosa entre outros,<br />
possa ter melhor qualidade de vida.<br />
As obras do Parque do Escondidinho e do Parque das Mangueiras estão em estágio mais adiantado<br />
A secretária lembra que, como o projeto que<br />
está sendo executado é de 2009, tem sido necessárias<br />
algumas adequações ao longo de sua<br />
execução. Isso tem dificultado o cumprimento<br />
do cronograma inicial, que previa a conclusão<br />
da obra para junho de 2019. “A nossa intenção<br />
é entregar o Parque pronto até o final do ano”.<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
PARQUE DAS MANGUEIRAS<br />
O Parque das Mangueiras também está com<br />
a obra em andamento, com a construção de edificações,<br />
calçamento e campos. Com a retomada<br />
do projeto no ano passado, o prazo de conclusão<br />
era julho deste ano – o que não aconteceu.<br />
Nesse caso, o valor total a ser investido é de R$<br />
3.782.698,88, incluindo a pavimentação no acesso<br />
ao Parque do Escondidinho.<br />
O espaço do Parque das Mangueiras vai<br />
contar com pista de caminhada, academia popular,<br />
quadra poliesportiva coberta, quadra de<br />
areia, campo de futebol society, vestiários, área<br />
de convivência, guarita e prédio para estrutura<br />
administrativa, além de projeto de paisagismo e<br />
cercamento da área de proteção.<br />
Segundo a Prefeitura, as obras no local<br />
estão em bom ritmo e logo os moradores da<br />
região poderão contar com o tão sonhado espaço<br />
de lazer, que já está ganhando forma. A<br />
pavimentação das vias do entorno do Parque,<br />
que também devem ser asfaltadas, ainda não<br />
foi executada.<br />
Inicialmente os trabalhos no Parque das<br />
Mangueiras eram para ser encerrados em julho<br />
de 2019, mas, conforme a administração municipal,<br />
tiveram que ser feitos serviços extras e,<br />
consequentemente, reprogramação junto à Caixa<br />
Econômica, o que acabou adiando o término<br />
das obras.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 73
PARQUE ENCONTRO DAS ÁGUAS COMEÇA<br />
A SAIR DO PAPEL<br />
Imagem mostra a perspectiva do Parque Encontro das Águas “Lamartine da Nóbrega”,<br />
na Vila Aurora, que ainda está com obras em estágio inicial<br />
Dentro do plano de criar novos espaços coletivos<br />
de recreação, o Município passou a trabalhar<br />
na construção do Parque Encontro das Águas “Lamartine<br />
da Nóbrega”, na Vila Aurora. O lançamento<br />
oficial da obra foi no dia 8 de maio deste ano, mas os<br />
trabalhos somente foram começados, de fato, pela<br />
construtora vencedora da licitação, a Unep Engenharia<br />
e Planejamento, no mês de julho, estando<br />
ainda no estágio inicial.<br />
As obras do Parque Encontro das Águas compreendem<br />
um terreno de 50 mil metros quadrados,<br />
FOTO – ILUSTRATIVA<br />
na lateral do Super<strong>mercado</strong> Big Master, no final da<br />
Avenida Getúlio Vargas, às margens do Rio Vermelho<br />
com o Ribeirão Arareau. O espaço está sendo projetado<br />
pela administração pública para ser uma nova<br />
atração turística e opção de lazer e prática de atividades<br />
físicas para toda a população rondonopolitana.<br />
“A obra está avançando em um bom ritmo,<br />
devemos entregá-lo para a população dentro do<br />
cronograma previsto, que é de 12 meses”, disse o<br />
secretário municipal de Habitação e Urbanismo,<br />
Paulo José, acrescentando que o Parque Encon-<br />
tro das Águas está sendo construído por meio de<br />
uma parceria entre a Prefeitura de Rondonópolis, o<br />
Juizado Volante Ambiental (Juvam) e o Ministério<br />
Público, com recursos do Fundo Municipal do Meio<br />
Ambiente e contrapartida do município.<br />
Paulo José conta que, depois da limpeza e organização<br />
do canteiro de obras, a empresa contratada<br />
está trabalhando nas obras de diversas estruturas<br />
do empreendimento, como praça de alimentação,<br />
campo de futebol e quadras poliesportivas, pista de<br />
caminhada e ciclovia.<br />
Orçado em R$ 3.987.116,41, o projeto conta com<br />
campo de futebol, quadras poliesportivas, pista de<br />
skate, playground, estacionamento, banheiros, postes<br />
de iluminação com lâmpadas de LED, fontes de<br />
jatos d’água, espaço para apresentações culturais<br />
com arquibancada, pista de skate, espelho d’água e<br />
ponte de integração entre o novo Parque e o Parque<br />
das Águas, na região do Cais, que é bastante utilizado<br />
pela população atualmente.<br />
O secretário acrescenta, ainda, que o projeto do<br />
novo Parque na Vila Aurora contempla dois espaços,<br />
com concepções diferentes. Com a primeira parte tendo<br />
o ambiente voltado ao esporte e o lazer; já a segunda<br />
será trabalhada com o objetivo de provocar nas<br />
pessoas o desejo de integração ao ecossistema e contará<br />
com uma pista de caminhada, construída para<br />
proporcionar a contemplação da reserva natural que<br />
há na Área de Preservação Permanente (APP), onde<br />
se constituirá o Parque Encontro das Águas.<br />
O prazo de conclusão da estrutura é de um ano,<br />
ou seja, até maio de 2020.<br />
O TÃO SONHADO PARQUE MUNICIPAL DEVE VIRAR<br />
REALIDADE<br />
FOTO – ILUSTRATIVA<br />
A construção do espaço de lazer no Parque<br />
Natural Municipal de Rondonópolis (ex-Parque<br />
da Seriema), na confluência das avenidas Poguba<br />
com a Beira Rio, na Vila Goulart, parece que agora<br />
se tornará realidade, uma vez que a licitação foi<br />
realizada e definiu a construtora executora.<br />
O Parque Municipal de Rondonópolis será um<br />
dos maiores parques urbanos do país. Esse espaço<br />
de lazer do parque tem um orçamento de R$ 6,938<br />
milhões, viabilizados a partir do acordo de compensação<br />
ambiental firmado com o Município, com<br />
intermédio do Ministério Público Estadual (MPE) e<br />
Poder Judiciário, pela empresa responsável pelo terminal<br />
ferroviário de Rondonópolis, a Rumo Ferrovias.<br />
Elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento<br />
de Rondonópolis (Ippur), o projeto executivo<br />
prevê a construção de diversos equipamentos<br />
de lazer para uso público, tais como ciclovia e pista<br />
de caminhada com 1200 metros, lago, três quadras<br />
poliesportivas, cancha de bocha, playground, prédios<br />
administrativos, entre outros. Atualmente, o<br />
Parque é formado apenas por vegetação nativa,<br />
não podendo ser usado pela população.<br />
Perspectiva do Parque Natural Municipal de Rondonópolis (ex-Parque da Seriema),<br />
na confluência das Avenidas Poguba e Beira Rio<br />
De acordo com a gerente do Ippur, Claudia Lugli,<br />
os equipamentos serão construídos numa área<br />
do Parque que fica próxima da rotatória das avenidas<br />
Beira Rio e Poguba. “Os equipamentos serão<br />
instalados no espaço que, conforme o estudo de<br />
zoneamento que foi feito, é permitido ter intervenções,<br />
receber construções”, disse, acrescentando<br />
que a licitação para execução do projeto foi feita<br />
após a conclusão do Plano de Manejo do Parque,<br />
que era necessário.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
74 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
ZONAS DE MANEJO<br />
A criação do Parque Municipal, estabelecida<br />
por decreto assinado em dezembro de 2017, ocorreu<br />
após um amplo estudo técnico de manejo coordenado<br />
por professores da Universidade Federal<br />
de Rondonópolis (UFR): Normandes Matos da Silva,<br />
Simoni Loverde Oliveira e Fabio Angeoletto. Ao<br />
todo, o Parque conta com seis zonas de manejo,<br />
com diferentes formas de associar o uso por parte<br />
da população e a proteção da natureza.<br />
O Parque Natural Municipal de Rondonópolis<br />
tem como objetivo básico preservar os ecossistemas<br />
que fazem parte de um corredor natural de<br />
fluxo biológico, conectando ambientes dos biomas<br />
Cerrado e Pantanal, e, ao mesmo tempo, possibilitar<br />
a realização de atividades de lazer, educação<br />
ambiental, ecoturismo e de pesquisa científica.<br />
A licitação para a escolha e contratação de<br />
empresa que executará as obras de construção dos<br />
equipamentos de lazer nesse novo Parque está em<br />
fase de conclusão.<br />
APOSTA É TAMBÉM EM NOVAS PRAÇAS<br />
NOS BAIRROS<br />
FOTOS - DIVULGAÇÃO<br />
Além de estruturar espaços verdes maiores,<br />
através de parques, a intenção é também investir<br />
em novas praças, visando a oferta de espaços<br />
de lazer, esporte e convivência próximos de<br />
casa. Nesse contexto, inúmeras novas praças<br />
estão em fase de projeto, licitação ou construção<br />
em Rondonópolis no momento, podendo<br />
chegar a nove novas estruturas desse tipo.<br />
Um dos projetos mais caros é o do Parque<br />
do Lourencinho, uma espécie de praça-parque,<br />
no bairro Verde Teto. Segundo a gerente do<br />
Instituto de Pesquisa e Planejamento de Rondonópolis<br />
(Ippur), Claudia Lugli, esse projeto<br />
foi viabilizado a partir de emenda parlamentar<br />
e recursos do Ministério do Turismo. A obra já<br />
foi licitada.<br />
Em uma área de 4.525 m², equivalente a<br />
metade de uma quadra, o Parque do Lourencinho<br />
terá ciclovia, pista de caminhada, pista<br />
de skate, academia, quadra poliesportiva, paisagismo,<br />
salão multiuso, banheiros. Será construído<br />
próximo ao Córrego do Lourencinho, com<br />
cerca de R$ 1,277 milhão em investimento.<br />
Atualmente, a Prefeitura de Rondonópolis<br />
está com a construção de duas praças, sendo<br />
uma na Vila Paulista, em uma área de aproximadamente<br />
1,2 mil metros quadrados, e outra<br />
no Residencial José Sobrinho, na área verde que<br />
conta com 8 mil metros quadrados. As duas praças<br />
foram projetadas pelo Ippur e serão construídas<br />
com recursos próprios do Município.<br />
A praça da Vila Paulista terá um custo de<br />
R$ 173 mil e contará com academia ao ar livre,<br />
playground, mobiliário urbano, como mesas e<br />
calçadas, além de iluminação. No Residencial<br />
José Sobrinho serão investidos cerca de R$ 300<br />
mil em calçamento, playground, academia ao<br />
ar livre e iluminação.<br />
Essas duas praças, conforme explica Cláudia<br />
Lugli, fazem parte do projeto ‘Adote uma<br />
Praça’, em que pessoas físicas ou jurídicas firmam<br />
parcerias público-privadas com o Município<br />
para contribuir na construção ou manutenção<br />
de praças nos bairros da cidade que ainda não<br />
contam com esse tipo de equipamento urbano. No<br />
caso das praças da Vila Paulista e do José Sobrinho,<br />
que já estão com as obras em andamento, as<br />
associações dos moradores dos dois bairros ficarão<br />
responsáveis pela manutenção.<br />
Também já foram licitadas as obras para construção<br />
da praça do Residencial Dom Pedro Casaldáliga,<br />
além do Parque do Lourencinho, no Verde<br />
Teto. No Casaldáliga, a obra será custeada com<br />
Imagens mostram obras da Praça da Vila Paulista e da perspectiva do<br />
Parque do Lourencinho, no Verde Teto<br />
recursos próprios do Município e depois será mantida<br />
pelo Lions Clube Vila Aurora.<br />
E mais projetos de novas praças serão lançados<br />
visando beneficiar os bairros Granville, Jardim Belo<br />
Horizonte, Jardim Taiti e Sagrada Família. No caso<br />
do Jardim Taiti, a ideia é que seja implantada em<br />
uma área verde próxima ao Córrego Lajeadinho.<br />
O Município anunciou à reportagem “que pretende<br />
ainda fazer as reformas das praças da Vila<br />
Birigui, em frente à Santa Casa, e do Jardim Liberdade”.<br />
Além dessas, está em fase de finalização das<br />
obras da praça do bairro Rosa Bororo, que está sendo<br />
construída por uma empresa em parceria com<br />
o Município por meio do projeto ‘Adote uma Praça’.<br />
“Com todos esses investimentos, queremos aumentar<br />
as áreas de lazer na cidade. A valorização dos<br />
bairros do entorno é consequência. Temos que ter os<br />
parques para atender a cidade inteira, o macro, mas<br />
os projetos de praças, em áreas menores, também<br />
dão um impacto positivo”, analisou Cláudia.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 75
HOLDING FAMILIAR: UMA BOA ALTERNATIVA<br />
José Luiz Gonçales Ferreira, contador e<br />
proprietário do Escritório Auxiliar<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Atualmente, existem inúmeras empresas que<br />
são geridas por familiares, as conhecidas empresas<br />
familiares, que ocupam um grande espaço no cenário<br />
econômico nacional. Contudo, são poucos os<br />
que se preocupam em preparar a transição para as<br />
próximas gerações, para que a história da empresa<br />
e o patrimônio construído sejam conservados.<br />
Por essa razão, o planejamento sucessório surge<br />
como um excelente mecanismo de prevenção,<br />
evitando assim eventuais disputas de interesses entre<br />
herdeiros e familiares. Nesta esteira, as holdings<br />
patrimoniais surgem como uma boa alternativa do<br />
ponto de vista sucessório, empresarial e tributário.<br />
Há vários tipos de holdings, com finalidades<br />
distintas, que poderão se encaixar no melhor modelo<br />
para a sua empresa.<br />
A holding familiar pode ser definida como uma<br />
empresa que detém o controle patrimonial de uma<br />
ou mais pessoas físicas de uma mesma família e<br />
que, por sua vez, passam a possuir participações<br />
societárias em seus nomes. Neste caso, o patrimônio<br />
é gerenciado e administrado por uma sociedade<br />
composta pelos membros da família e tem como<br />
principais vantagens, o planejamento tributário,<br />
financeiro, sucessório e a blindagem patrimonial.<br />
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO<br />
E FINANCEIRO:<br />
As Holdings familiares são constituídas visando<br />
a elisão fiscal, onde o lucro do rendimento<br />
líquido são distribuídos entre os sócios de acordo<br />
com o percentual das quotas definidas em contrato<br />
social, com a carga tributária reduzida.<br />
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO:<br />
Assim como dito anteriormente, a holding<br />
familiar facilita o planejamento sucessório, no<br />
entanto, para que isso ocorra, torna-se necessário<br />
a existência de regras de sucessão patrimonial<br />
previamente estabelecidas em seu contrato social.<br />
Este planejamento evitará que o patrimônio<br />
familiar tenha que passar por um longo processo<br />
de inventário, diminuindo o risco de interrupção<br />
das atividades das empresas familiares. Assim, a<br />
sucessão patrimonial ocorre de forma tranquila,<br />
mais rápida e menos onerosa, mantendo a sobrevivência<br />
do patrimônio e da atividade produtiva.<br />
BLINDAGEM PATRIMONIAL:<br />
A blindagem patrimonial consiste na adoção<br />
de um conjunto de ações visando a defesa do patrimônio<br />
contra contingências externas, inclusive em<br />
situações de divórcio e separações litigiosas dos<br />
sócios. No entanto, isso somente será possível se a<br />
holding familiar executar corretamente o planejamento<br />
tributário e sucessório.<br />
Portanto, como vimos, a holding familiar se mostra<br />
como uma boa alternativa para os negócios familiares,<br />
pois dependendo do modelo escolhido poderá<br />
proporcionar a redução da carga tributaria, a preservação<br />
do patrimônio pessoal e empresarial, a centralização<br />
do patrimônio familiar, facilitando a gestão coletiva<br />
e evitando conflitos no planejamento sucessório.<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
Wagner Shimoz, advogado com atuação nas<br />
áreas cível, trabalhista e empresarial<br />
Por fim, importante destacar que, antes de ser<br />
constituída a holding, é preciso elaborar um estudo<br />
aprofundado sobre a sua viabilidade, de acordo<br />
com o perfil familiar dos envolvidos. Ademais, o<br />
sucesso de uma Holding familiar estará diretamente<br />
relacionado com a forma como a empresa<br />
gerenciará seus números financeiros e como o<br />
grupo familiar liderará a sua equipe, sendo necessário<br />
uma gestão orçamentária bem elaborada.<br />
Caso contrário, a gestão e o sucesso da holding<br />
familiar serão comprometidos, prejudicando seriamente<br />
os resultados.<br />
Por José Luiz Gonçales Ferreira, contador e proprietário<br />
do Escritório Auxiliar, e<br />
Wagner Shimoz, formado em direito na Unipar,<br />
em Umuarama-PR, pós graduado em direito e<br />
processo do trabalho. Área de atuação: cível, trabalhista<br />
e empresarial.<br />
Holding, proteção patrimonial, planejamento familiar e sucessório<br />
HOLDING FAMILIAR<br />
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO<br />
E PATRIMONIAL<br />
O planejamento correto pode proporcionar a<br />
redução da carga tributária, a preservação do<br />
patrimônio pessoal e empresarial, a centralização<br />
do patrimônio familiar, facilitando a gestão<br />
coletiva e evitando conflitos no planejamento<br />
sucessório.<br />
www.escritorioauxiliar.com.br<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
76 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&<br />
(66) 3421-8595<br />
Av. João Ponce de Arruda, 2039, Centro<br />
Rondonópolis-MT
QUANDO SE CORRE O RISCO DE PERDER<br />
25% DA PRODUÇÃO?<br />
Durante os mais de 20 anos de pesquisa, a<br />
APMAX conseguiu identificar que os produtores que<br />
não realizam a auditoria APMAX têm uma perda de<br />
no mínimo 25% na produção. Esta perda está relacionada<br />
com as manchas produtivas nas lavouras<br />
ocasionadas pelos mais variados motivos.<br />
FOTO- DIVULGAÇÃO<br />
Clientes da APMAX após os tratamentos têm médias produtivas muito superiores às médias brasileiras<br />
Mas esses 25% fazem muita diferença?<br />
A tabela 1 traz uma leve ilustração.<br />
As produções do quadro acima são médias brasileiras<br />
com base nos estudos da EMBRAPA. Os<br />
clientes da APMAX após os tratamentos têm médias<br />
produtivas muito superiores a esses números,<br />
como pode ser observado na tabela 2.<br />
Essas médias são ultrapassadas em alguns tratamentos<br />
e esses números podem ser ultrapassados<br />
facilmente com a nossa auditoria.<br />
Mas qual é o método APMAX que impede a<br />
perda produtiva e aumenta a produtividade?<br />
A APMAX trabalha identificando através de alta<br />
tecnologia as diferentes produtividades na área do<br />
cliente. Através desta classificação é realizado todo<br />
um trabalho de análise e recomendação de métodos<br />
e produtos para ajuste das áreas com base nos parâmetros<br />
de alta produtividade, adquirido através de<br />
pesquisas próprias e de terceiros.<br />
A recomendação, também chamada de “Solução”,<br />
que o cliente recebe contém a orientação<br />
do que comprar, quanto comprar, como aplicar e<br />
demais métodos necessários para garantir o resultado<br />
proposto.<br />
Através das correções pontuais a lavoura passa a<br />
ser mais uniformemente produtiva utilizando os recursos<br />
necessários onde realmente há necessidade.<br />
A cada auditoria que a APMAX faz a quantidade<br />
de recursos para manter e aumentar a alta produtividade<br />
diminui devido ao equilíbrio alcançado no solo.<br />
Eu já possuo uma equipe especializada,<br />
porém ainda tenho problemas com a produtividade.<br />
A APMAX pode me ajudar?<br />
Devido a modernização dos clientes que passaram<br />
a ter profissionais próprios dispostos 24 horas<br />
por dia, nos 7 dias da semana, na própria propriedade,<br />
a APMAX cria treinamentos para esses profissionais<br />
colherem informações e realizarem partes do nosso<br />
serviço de forma customizada. Desta maneira, prepara<br />
seu colaborador para executar um serviço de<br />
qualidade APMAX por um valor muito mais barato.<br />
Achei interessante, porém queria confirmar<br />
se esse método realmente funciona.<br />
Existe algum tipo de teste?<br />
Sim, há! A APMAX tem um programa de amostra<br />
da sua excelência que consiste em aplicar a auditoria<br />
em uma pequena parte da propriedade de<br />
forma gratuita. Após visualizar os resultados, você,<br />
com certeza, vai querer continuar e estender para<br />
toda a propriedade.<br />
Onde posso encontrar a APMAX?<br />
Todas as informações de contato estão presentes<br />
no nosso site www.apmax.com.br ou caso preferir<br />
diretamente pelo nosso diretor José Roberto Zanquetha<br />
pelo número 66 9 901-5169. Aguardamos o<br />
seu contato.<br />
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CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 77
ANÁLISES DE SOLO RESULTARAM EM<br />
MELHORA NO REBANHO<br />
Pecuarista Fábio Luiz Neves Silva: “Recomendo a Tecsolo porque é uma empresa<br />
séria, que entrega o que a gente precisa e com preço justo”<br />
Atuando há mais de 25 anos na pecuária,<br />
o pecuarista Fábio Luiz Neves Silva, da<br />
Fazenda Talismã, sediada em Rondonópolis,<br />
FOTO – A TRIBUNA<br />
é um dos clientes da Tecsolo, empresa que<br />
atua no <strong>mercado</strong> desde 2003, focada em análises<br />
físico-químicas voltadas à fertilidade do<br />
solo e seus afins.<br />
A Fazenda Talismã passou a requisitar os serviços<br />
da Tecsolo a partir da contratação de uma consultoria<br />
de São Paulo. “A gente começou a fazer análise de<br />
solo visando corrigir as deficiências com mais precisão.<br />
A gente tem conseguido, a partir disso, ajustar<br />
a adubação, colocando o que realmente precisa no<br />
solo”, argumenta.<br />
Com as análises e devidas correções no solo, Fábio<br />
atesta que tem conseguido aumento da produtividade<br />
do rebanho, a partir da melhora na qualidade<br />
do pasto e da produção do milho por hectare, neste<br />
caso voltada para formação de silagem para o gado<br />
leiteiro na seca.<br />
Mais recentemente, a Fazenda Talismã também<br />
passou a fazer análise bromatológica na Tecsolo, com<br />
excelentes resultados. “Começamos a enviar para análises<br />
as rações e dietas para boi, depois de formuladas,<br />
a fim de verificar sua eficiência, bem como produtos<br />
tipo milho, farelo de soja e algodão, para ver se está<br />
com teor ideal de energia. É um trabalho mensal e<br />
serve para checar se aquilo que estou comprando e<br />
pagando, estou recebendo”, diz.<br />
Além dos resultados, Fábio aponta que gosta muito<br />
do atendimento da Tecsolo, marcado pela presteza e<br />
confiabilidade. “Apesar dos convites de fora, prestigio a<br />
Tecsolo porque sei que ela presta um bom serviço. Recomendo<br />
porque é uma empresa séria, de gente séria,<br />
que entrega o que a gente precisa e com preço justo”,<br />
garante o pecuarista.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
78 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
SOLUÇÕES PARA INCREMENTAR A<br />
PRODUTIVIDADE<br />
FOTO – DIVULGAÇÃO<br />
A Soluagri está no <strong>mercado</strong> para trazer aos produtores<br />
soluções inovadoras que mudam o cenário produtivo<br />
de seus clientes. Criada por José Roberto Zanquetha,<br />
especialista em fertilidade de solo, com mais de 32 anos<br />
de experiência no ramo, a empresa promove ao <strong>mercado</strong><br />
soluções que foram observadas deficitárias no <strong>mercado</strong>.<br />
A atual linha de produtos conta com três soluções<br />
com finalidades específicas. A primeira solução é o Life<br />
C8, um fertilizante orgânico com 8% de carbono, que em<br />
solos arenosos com baixo índice de matéria orgânica,<br />
aumenta entre 0,6 a 0,8 % de matéria orgânica em 90<br />
dias, além de diminuir a lixiviação de elementos como<br />
potássio, enxofre, boro, entre outros.<br />
Sua atuação no desenvolvimento da planta se concentra<br />
em aumentar suas radicelas e dificultar a fixação<br />
de nematoides. “O segredo de uma lavoura com vida, não<br />
é ter qualquer fertilizante é ter Life C8”.<br />
A segunda solução é o Maromba, um fertilizante foliar<br />
com 600g de enxofre e 400g de potássio por litro,<br />
elementos que promovem a lixiviação em solos arenosos.<br />
De acordo com as pesquisas da empresa, cada litro<br />
de Maromba retorna em média 2 sacas de 60kg por hectare<br />
quando aplicado corretamente em plantios de soja<br />
em fase R3 ou R4.<br />
Uma outra aplicação do produto, além do enchimento<br />
do grão, é a utilização na cultura do milho para<br />
desalojar a lagarta do cartucho devido a concentração<br />
do enxofre, juntamente com o inseticida e controle de<br />
percevejo devido a concentração do potássio<br />
que atrai o percevejo para o contato<br />
do inseticida.<br />
A terceira solução é o Silicato de Magnésio,<br />
um corretivo de solo com 46% de<br />
SIO2 (Dióxido de silício) e 36% final de MgO<br />
(Óxido de magnésio). Este é um produto<br />
que foi calcinado à altas temperaturas<br />
e granulado com Bentonita para facilitar<br />
Soluagri é uma empresa que vem trazendo aos produtores<br />
soluções inovadoras para correção do solo<br />
a aplicação devido ao produto ser em pó.<br />
Com a Bentonita, o grão absorve a umidade<br />
e explode liberando o produto de dentro.<br />
O produto é solúvel e incrementa o<br />
magnésio no solo, que é o elemento central<br />
da clorofila; sem ele a planta não realiza<br />
a fotossíntese adequada diminuindo<br />
drasticamente a produção, além de liberar<br />
fósforo no solo.<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 79
A clínica Corpo & Face Estética Avançada completou<br />
seu primeiro ano. Ampliando seus procedimentos, com<br />
profissionais qualificados, sempre buscando novidades<br />
para que tenhamos o melhor atendimento. Visite nosso<br />
Instagram @corpofaceesteticaavancada<br />
DIVULGAÇÃO<br />
A GARTEN teve a oportunidade de apresentar parte<br />
de sua coleção de móveis para área externa e piscina<br />
na Mostra Kasa, realizada no Residence Gran Lux.<br />
O evento foi um sucesso em visitação e a empresária<br />
Luanna Plech teve a honra de receber, em seu espaço,<br />
esta colunista, a Chef Gabrieli Biaggio, entre outros<br />
convidados. Em breve novidades a respeito da Garten<br />
aqui em Rondonópolis!!!<br />
MURILO REGIS<br />
MURILO REGIS<br />
Jessika Isoton é formada<br />
em Estética, atua como<br />
maquiadora e gosta de<br />
se aperfeiçoar com os<br />
melhores profissionais.<br />
Recentemente participou<br />
do workshop das estrelas<br />
com Raphael Oliver,<br />
Jimmy Paladino, Helder<br />
Marucci e Nat Teodoro. O<br />
evento foi em São José do<br />
Rio Preto -SP. Jessika busca<br />
colocar sua identidade<br />
nas maquiagens. “Realçar<br />
a beleza das mulheres e<br />
ver o sorriso de satisfação<br />
e alegria no rostinho de<br />
cada uma, não tem preço!”,<br />
disse.<br />
MURILO REGIS<br />
Com 30 anos de <strong>mercado</strong>, a Selaria Jaciara conquistou<br />
o respeito do consumidor e é referência na produção<br />
de vendas de artigo para montaria. Destaca-se na<br />
parte dos produtos comercializados na loja, que são<br />
de fabricação própria, uma grande preocupação do<br />
empresário Gelson. A utilização de matéria prima de<br />
altíssima qualidade e mão de obra especializada, para<br />
produzir uma grande variedade de produtos e artigos<br />
finos, são o que gerou e geram até hoje a satisfação da<br />
fidelidade dos nossos clientes ao longo desses 30 anos!<br />
MURILO REGIS<br />
ALISSON BRITO<br />
Valentina Brito, a blogueirinha<br />
que empresta<br />
seu charme para a Algodão<br />
Doce Moda Infantil,<br />
uma loja inspirada nas<br />
crianças! Trabalha com<br />
grifes de roupas e acessórios<br />
infantis que vestem<br />
com conforto, qualidade<br />
e muita diversão babies<br />
e kids. Algodão Doce<br />
trabalha com marcas<br />
exclusivas: Precoce, 1+1,<br />
Dedeka, Noruega, Lilica<br />
e Tigor, Tilly Baby, Pupi<br />
e Pinoti. Linha completa<br />
de puericultura da Chicco<br />
e MAM, calçados Melissa,<br />
além de bolsas de maternidade<br />
Masterbag e muitas<br />
novidades do universo<br />
infantil.<br />
Esta princesa é minha filha<br />
Marina Lonardoni, que<br />
já segue os passinhos da<br />
mamãe, pois é colunável<br />
e influencer digital. Na<br />
foto, ela está com super<br />
look da loja Bambini.<br />
MURILO REGIS<br />
MURILO REGIS<br />
Os empresários Jeder<br />
Ribas e Eder Schoffen,<br />
atuam na Corretora de<br />
Seguros BR Brokers,<br />
franquia Seguralta.<br />
Eles vêm se destacando<br />
no <strong>mercado</strong> com<br />
excelência no atendimento<br />
e fidelização dos<br />
clientes. Atuando com<br />
diversos tipos de seguros,<br />
sendo: vida, auto,<br />
empresarial, máquinas<br />
agrícolas, etc., bem<br />
como previdência privada<br />
e consórcios. Venha<br />
fazer parte desse<br />
time BR Brokers / Seguralta!<br />
www.brbrokerseguros.com.br<br />
- 3026-<br />
0859 / 99671-6609<br />
A conceituada Dra Fernanda Reis Rodrigues, especialista<br />
em Ortodontia e Estética Dental. Ela faz<br />
parte da equipe Prime - Clínica Conceito, junto ao<br />
esposo Dr. Juliano Castelo Branco. A clínica fica<br />
localizada na Rua Domingos de Lima, nº 993, Vila<br />
Aurora, em Rondonópolis – MT.<br />
Dr. Juliano Castelo Branco, cirurgião que<br />
apresenta novas e mais modernas técnicas<br />
em cirurgias e harmonização, no<br />
seu consultório Prime Clínica Conceito,<br />
localizado na Rua Domingos de Lima, nº<br />
993, Vila Aurora, em Rondonópolis – MT.<br />
Tecsolo<br />
Laboratório de Análises Agronômicas<br />
clínica conceito| coworking<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
80 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MURILO REGIS<br />
A De Fatto está há 27 anos<br />
localizada na Rua Otávio Pitaluga.<br />
Foi ali que a empresária<br />
Sandra Bonim começou<br />
uma nova fase em sua vida,<br />
a vinda para Rondonópolis,<br />
que lhe acolheu com tanto<br />
carinho. “O que era um trabalho<br />
se tornou um lugar<br />
onde pude construir muitas<br />
amizades. Tenho GRATIDÃO<br />
a todos os clientes, que hoje<br />
posso chamar de amigos”,<br />
ressalta a empresária, que<br />
ao longo da caminhada reconhece<br />
que os clientes, hoje<br />
amigos, fazem parte dessa<br />
história. Muito obrigada!<br />
MARCUS BORDADO<br />
A empresária Edvânia<br />
Nogueira se destaca<br />
com diferencial no atendimento<br />
personalizado.<br />
Ela, que é Bacharel<br />
em Ciências Contábeis,<br />
tem MBA em auditoria,<br />
controladoria e finanças<br />
em Certificado Digital, a<br />
sua segurança tecnológica<br />
e jurídica, a única<br />
assinatura que garante<br />
a sua autenticidade!<br />
A Mega Certificadora<br />
está localizada na<br />
Avenida Bandeirantes,<br />
nº 1.384, Edifício<br />
Auro Ville, Centro.<br />
MURILO REGIS<br />
Julia Oliveira, nasceu na cidade de<br />
Rondonópolis, no dia 26 de abril de 2010. Filha<br />
do casal Eder Schoffen e Cassia Oliveira, irmã<br />
de Sofia e Miguel, aluna do CEAC Positivo. Ela é<br />
Miss Rondonópolis Infantil 2019. Participou do<br />
workshop em Cuiabá, com o renomado Edson<br />
Guilherme. É garota propaganda da Looka<br />
Kids. Julia contagia todos com sua simpatia.<br />
Quer saber mais? Sigam no Instagram @miss_<br />
juliaoliveira<br />
A top model Maria Luísa Domingues O. Silva<br />
é filha de Rondonópolis, e aos 10 anos já<br />
tem um currículo imenso. A pequena Maria<br />
vêm, há 6 anos, representando a cidade nos<br />
concursos. Ela foi coroada Mini Miss Mirim<br />
(2014), A Garota Mais Bela do Brasil (2016),<br />
Mini Miss Infantil (2017), Miss Infantil (2018),<br />
Garota Nacional (2018) e Miss Havan (2019).<br />
Maria Luísa se prepara para o tão sonhado<br />
Miss Brasil 2019. Boa sorte!<br />
SAYLLON FERREIRA<br />
O Mundo do Tereré é uma<br />
empresa jovem, da empresária<br />
Pauline Eugênia. Na foto ela está<br />
com a irmã Maria Gabriela. Sua<br />
loja é moderna e completa para<br />
atender o público apreciador da<br />
cultura do Tereré, chimarrão ou<br />
churrasco. Uma marca 100%<br />
mato-grossense, com uma loja<br />
física na cidade de Rondonópolis<br />
- Mato Grosso. Através do nosso<br />
site - www.mundodoterere.com.<br />
br - trabalhamos com garrafas<br />
personalizadas, ervas, copos,<br />
bombas, facas campeiras, linha<br />
para chimarrão e churrasco. No<br />
Mundo do Tereré você tem preço<br />
justo, facilidade na compra,<br />
confiança na qualidade.<br />
O casal de empresários Antônio Marcos e<br />
Regina Barbosa, da empresa Nippon Evolucíon<br />
Colchões Magnéticos, receberão o Prêmio de<br />
Qualidade Brasil pelos serviços prestados e<br />
na qualidade de levar a Tecnologia do Sono<br />
a serviço do ser humano. Sigam no Facebook<br />
Nippon Evolucíon Inst @nipponevolucíon<br />
MURILO REGIS<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Chegou em Rondonópolis<br />
uma nova loja, com novo<br />
conceito. Estamos falando<br />
da Água Saneamento<br />
e Irrigação, localizada<br />
na Rua Mato Grosso, na<br />
Cidade Salmen. Venham<br />
nos fazer uma visita.<br />
Rede social:<br />
@aaguasaneamento<br />
O Promoter<br />
de Eventos de<br />
Rondonópolis,<br />
João Carlos,<br />
assinou<br />
assessoria<br />
oficial da<br />
Moda Kasa<br />
Off 2019, no<br />
Edifício Gran<br />
Lux Residence<br />
e Resort.<br />
Na ocasião a<br />
socialite Val<br />
Marchiori<br />
parabenizou<br />
seus serviços<br />
prestados na<br />
sociedade<br />
Rondonopolitana!!!<br />
Sucesso!<br />
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 81
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
82 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
CONSTRUÇÃO<br />
&<br />
setembro 2019 83
MERCADO IMOBILIÁRIO<br />
84 setembro 2019<br />
CONSTRUÇÃO&