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Revista Mercado Imobiliário e Construção - Rondonópolis MT - Parte integrante da Edição 10.323 do jornal A Tribuna MT (Ano 50) - Setembro/2019

Revista Mercado Imobiliário e Construção - Rondonópolis MT - Parte integrante da Edição 10.323 do jornal A Tribuna MT (Ano 50) - Setembro/2019

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- FOTO: KUYA COMUNICAÇÃO<br />

pág. 26<br />

pág. 30<br />

ILUSTRAÇÃO/MONTAGEM COM O PROJETO DO EDIFÍCIO SPLENDORE<br />

pág. 39<br />

AS NOVAS ROTAS<br />

DE DESENVOLVIMENTO<br />

QUE BROTAM<br />

NA CIDADE<br />

pág. 08<br />

OS DESAFIOS E<br />

GARGALOS<br />

PARA FORTALECER O<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

pág. 12<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

AS OBRAS<br />

RODOVIÁRIAS<br />

QUE MUDAM A CARA DA<br />

ENTRADA DA CIDADE<br />

&<br />

setembro 2019 1<br />

Revista Mercado Imobiliário e Construção | Rondonópolis MT - Encarte Edição 10.323 - Setembro/2019 - A Tribuna Ano 50 - Valor do exemplar: R$ 25,00<br />

pág. 68


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

2 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 3


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

4 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 5


DISTANTE DA CRISE!<br />

O sorriso no rosto da maioria dos empresários do<br />

setor evidencia que o <strong>mercado</strong> imobiliário em Rondonópolis<br />

não foi impactado pela crise nacional que<br />

atinge, no momento, vários segmentos da economia<br />

rondonopolitana. Pode até ser contraditório, mas a<br />

realidade é que, enquanto outros setores reclamam<br />

das vendas, a construção civil e o <strong>mercado</strong> imobiliário<br />

local vivem em um mundo à parte, marcado por projetos,<br />

lançamentos e muitas aquisições.<br />

É isso que poderemos ver retratado nesta terceira<br />

edição da Revista Mercado Imobiliário & Construção,<br />

do A TRIBUNA, que relata a boa fase desses importantes<br />

segmentos da economia rondonopolitana. Com<br />

o sucesso dos empreendimentos imobiliários, Rondonópolis<br />

vem atraindo investidores de diversas partes<br />

do país, que estão comprando áreas e apostando em<br />

inúmeros novos projetos.<br />

São novos residenciais, loteamentos, construções<br />

particulares e, principalmente, edifícios. Veremos<br />

nesta edição que os edifícios residenciais e também<br />

comerciais estão sendo o grande sucesso do <strong>mercado</strong><br />

imobiliário rondonopolitano. Os empreendimentos na<br />

área estão tendo grande aceitação na cidade e, nessa<br />

onda, vários lançamentos de prédios serão feitos ainda<br />

neste ano de 2019.<br />

Outra onda em expansão no município, também<br />

abordada nesta <strong>revista</strong>, é a vivida pelo <strong>mercado</strong> de<br />

energia solar fotovoltaica. Cada vez mais acessível,<br />

esse tipo de energia vem se expandindo em todos os<br />

setores e atraindo mais interessados. Também pudera:<br />

a redução nos valores das contas de energia elétrica<br />

pode chegar até a 90%/95%, dependendo do caso,<br />

além dos inúmeros benefícios para o meio ambiente.<br />

Uma outra reportagem especial evidenciará que<br />

a expansão do <strong>mercado</strong> imobiliário e da construção<br />

civil transformam, da noite para o dia, algumas regiões<br />

da cidade. As novas rotas de desenvolvimento<br />

surgem onde os empreendimentos e investimentos<br />

não param de acontecer, como na região ao norte<br />

do prolongamento da Rua Rio Branco e na região do<br />

Grande Sagrada Família.<br />

Apesar desse crescimento, a população de Rondonópolis<br />

está mais exigente. Não quer apenas morar<br />

melhor, mas também qualidade de vida no ambiente<br />

urbano. Se depender dos projetos, as áreas verdes em<br />

parques urbanos e praças se multiplicarão na cidade<br />

nos próximos anos. E também preparamos um raio-x<br />

completo das novas áreas de lazer e contemplação<br />

projetadas para o município.<br />

E o <strong>mercado</strong> imobiliário local pode expandir<br />

ainda mais e transformar a cidade realmente em<br />

um verdadeiro canteiro de obras. Isso seria possível,<br />

conforme veremos em matéria especial nesta edição,<br />

caso as políticas econômicas em curso pelo Governo<br />

Federal deem resultados. Aliás, empresários do setor<br />

estão bastante animados com as perspectivas futuras<br />

da economia nacional.<br />

Contudo, nem tudo são flores em meio ao progresso<br />

de Rondonópolis. Inúmeros problemas de infraestrutura,<br />

mobilidade e urbanismo geram desafios e limitações<br />

para o crescimento do município. Nesse sentido, uma<br />

reportagem discorre que setores da sociedade cobram<br />

uma maior celeridade na atualização do Plano Diretor<br />

Municipal (PDM), instrumento de política de desenvolvimento<br />

e expansão urbana, que está atrasado.<br />

Esta Revista é mais um material jornalístico feito<br />

com a credibilidade do A TRIBUNA, com quase 50 anos<br />

de tradição e que tão bem sabe retratar as diferentes<br />

faces da nossa pujante e surpreendente Rondonópolis.<br />

Uma boa leitura a todos!<br />

ÍNDICE<br />

As novas rotas de desenvolvimento da cidade....................08<br />

Licenciamento Ambiental na Construção Civil.........................11<br />

Desafios e gargalos para fortalecer o desenvolvimento.... 12<br />

Escritura pública proporciona maior segurança jurídica...... 15<br />

Paisagismo: “Prefeitura precisa dar exemplo para a<br />

sociedade”........................................................................................ 16<br />

Remax Correta chega aos 31 anos sendo referência................17<br />

O planejamento em prol de um crescimento ordenado..... 18<br />

“É preciso estar atento às questões legais”...............................20<br />

Gestora se desponta no <strong>mercado</strong> imobiliário local................. 21<br />

Mercado espera por melhoras na economia....................... 22<br />

Agência imobiliária é grata surpresa no <strong>mercado</strong> local........24<br />

Concresul apresenta o decorado do Gran Lux.........................25<br />

Todos de olho no grande potencial a cidade e região........ 26<br />

Família Zanolla investe em construção de centro<br />

gastronômico..................................................................................28<br />

Rondonópolis oferece o melhor em acabamento...................29<br />

Os edifícios são a sensação do <strong>mercado</strong> local.................... 30<br />

Tradição em móveis na cidade de Rondonópolis.....................34<br />

Loteamento oferece diversos diferenciais na cidade..............36<br />

Acabamentos com qualidade e garantia...................................38<br />

Splendore chega trazendo muitas inovações no <strong>mercado</strong>....39<br />

Grupo FV investe em novas tecnologias de construção.........44<br />

Rondonópolis - Mato Grosso<br />

Localizada em um ponto estratégico do ponto de vista geográfico,<br />

no entroncamento das BRs 163 e 364, Rondonópolis<br />

é uma das mais importantes cidades da região Centro-<br />

Oeste, por conta de sua matriz econômica baseada no<br />

agronegócio, que hoje é o segmento da economia nacional<br />

que mais cresce, sendo responsável por cerca de 1/4 do<br />

Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e sendo um dos setores<br />

que mais geram empregos e renda, além de ser fun-<br />

EXPEDIENTE<br />

REVISTA MERCADO IMOBILIÁRIO & CONSTRUÇÃO<br />

REALIZAÇÃO A TRIBUNA MATO GROSSO<br />

PARTE INTEGRANTE - EDIÇÃO Nº 10.323 - SETEMBRO/2019<br />

DIRETORES<br />

Samuel Logrado de Souza<br />

Maria Janice Logrado de Souza<br />

Aroldo Marmo de Souza Junior<br />

EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

A TRIBUNA, assessorias e colaborações.<br />

Redator: Márcio Sodré dos Santos<br />

DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />

Deisi Santos, Fábio Munaro, Gilson Gioanni,<br />

Mara Oliveira, Naide Neves, Rosana Logrado<br />

FOTOGRAFIAS<br />

A TRIBUNA<br />

Assessorias de Imprensa<br />

CAPA<br />

Fotomontagem Kuya Comunicação<br />

DIAGRAMAÇÃO<br />

A TRIBUNA<br />

Construtoras valorizam ações em prol da comunidade.........45<br />

Imobiliária Satélite já vendeu mais de 20 mil casas...............46<br />

Estruturas próprias de produção agilizam obras....................47<br />

A energia solar é a bola da vez............................................48<br />

Carga tributária na construção civil...........................................50<br />

Saiba como acertar na hora de montar um espaço verde.... 51<br />

Plano Vida oferece benefícios em diversas áreas....................52<br />

Boas estratégias para marketing imobiliário.......................... 54<br />

Atendimento especializado em Ortopedia e Traumatologia....56<br />

Khalil Zaher tem projeto premiado pela Escola da Inteligência..58<br />

Pólo da UNIP agora é realidade em Rondonópolis.................59<br />

Aperfeiçoando a gestão da empresa através da contabilidade....60<br />

O extintor na prevenção aos incêndios......................................62<br />

Leibniz: Uma nova realidade educacional para Rondonópolis....66<br />

A Contabilidade como ferramenta de gestão empresarial....67<br />

Obras vão mudar a cara da entrada da cidade...................68<br />

Extintores: necessários, mas esquecidos...................................70<br />

Garantindo segurança e tranquilidade aos clientes............... 71<br />

Parques urbanos prometem melhorar qualidade de vida.72<br />

Holding familiar: uma boa alternativa......................................76<br />

Quando se corre o risco de perder 25% da produção? ................77<br />

Análises de solo resultaram em melhora no rebanho...........78<br />

Soluções para incrementar a produtividade............................79<br />

Coluna Social Atitude............................................................80<br />

damental para o equilíbrio da balança comercial brasileira.<br />

Em Rondonópolis está localizado o maior terminal ferroviário<br />

da América Latina, por onde passa grande parte da produção<br />

de grãos do país rumo aos portos e dali para todo o mundo.<br />

Por conta de sua importância econômica, o município é polo<br />

da região Sudeste do Estado, composto por mais 18 municípios.<br />

Segundo o IBGE, a última projeção de população para Rondonópolis<br />

era de 232.491 habitantes neste ano de 2019.<br />

CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

ARTES<br />

Ezequiel Silva (Mega Gráfica A TRIBUNA),<br />

Agências: CW7, Dom Pedro, Duo, Innova,<br />

Mercatto, Outz, Zap.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

6 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 7


Expansão<br />

AS NOVAS ROTAS DE<br />

DESENVOLVIMENTO DA CIDADE<br />

Rondonópolis é uma cidade que não pára!<br />

Em questão de meses, novos comércios, mais<br />

casas e residenciais mudam o cenário de vários<br />

bairros e vias.<br />

O processo de crescimento é notório em<br />

todo o perímetro urbano local. Nesse processo,<br />

percebe-se hoje dois grandes eixos de expansão<br />

municipal, sendo um na região em direção<br />

ao norte da cidade, tendo o prolongamento da<br />

Rua Rio Branco como referência, e outro em<br />

direção à região conhecida como Grande Sagrada<br />

Família, tendo as avenidas dos Estudantes<br />

e Júlio Campos como principais referências.<br />

Confira, a seguir, um perfil dos grandes<br />

eixos de crescimento locais:<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Novos residenciais não param de surgir na região ao final do prolongamento da Rua Rio Branco<br />

EXPANSÃO AO NORTE COM FOCO POPULAR<br />

Vista do alto é como se uma nova cidade<br />

estivesse nascendo nessa região de Rondonópolis.<br />

Os telhados de novas habitações se multiplicam<br />

em meio aos novos residenciais que<br />

não param de surgir rumo ao norte do município,<br />

tendo como referência o prolongamento<br />

da Rua Rio Branco.<br />

Antigamente o bairro chamado Vila Rica<br />

era a principal referência. Hoje é apenas um em<br />

meio a tantos residenciais e loteamentos que<br />

não param de surgir ali. Estão nessa região o<br />

Residencial Dom Osório Stofell, Jardim do Parque,<br />

Jardim da Mata, João Moraes, Antônio Geraldini,<br />

Padre Lothar, Mathias Neves, Paiaguás,<br />

Dona Neuma, Melquíades Figueredo de Miranda,<br />

entre outros. E essa região ainda vai receber<br />

novos empreendimentos imobiliários.<br />

Trata-se de uma região do município em<br />

expansão com foco na habitação popular. Apesar<br />

disso, a instalação de um grande hospital<br />

particular nessa região, em parte da área do<br />

antigo aeroporto municipal, também deve fazer<br />

com que futuramente haja um fomento das atividades<br />

empresariais e de prestação de serviços<br />

médicos em seu entorno e imediações.<br />

“O entorno do novo hospital, na área do<br />

antigo aeroporto, é uma região de expansão<br />

muito voltada para o público de renda mais<br />

baixa. No entanto, deve ter uma reação no<br />

<strong>mercado</strong> de prestadores de serviços ligados à<br />

saúde diante desse empreendimento. A tendência<br />

é que essa região do antigo aeroporto<br />

venha a se tornar um novo núcleo de saúde na<br />

cidade, não deixando de existir na Vila Birigui.<br />

Essa região é alta, com uma vista muito bonita<br />

da cidade e que tem tudo para expandir”, analisa<br />

o corretor de imóveis Vicente Dalberto, da<br />

Remax Correta, com mais de 20 anos de experiência<br />

no segmento.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Região após o prolongamento da Rua Rio Branco cresce com foco na habitação popular<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

8 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Entre as vias de destaque dessa região está<br />

a Rua Rio Branco e seu prolongamento. Na<br />

região do bairro Monte Líbano, essa via experimenta<br />

um crescimento comercial, dispondo<br />

de vários super<strong>mercado</strong>s, lojas diversas, prestadores<br />

de serviços, casa lotérica, entre outros.<br />

Contudo, há uma tendência de que o comércio<br />

também avance rumo ao prolongamento da<br />

Rua Branco, que foi duplicado em 2017. Com a<br />

forte expansão residencial, também comporta<br />

um novo grande super<strong>mercado</strong>.<br />

Uma novidade do poder público nessa<br />

região é o investimento na continuação da<br />

duplicação do prolongamento da Rua Rio<br />

Branco à partir da Avenida Contorno Norte,<br />

chegando até a BR-364. A obra, segundo a<br />

Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo<br />

será de responsabilidade da Prefeitura<br />

de Rondonópolis.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Prolongamento da Rua Rio Branco, a partir da Avenida Contorno Norte, será duplicada até a BR-364<br />

CRESCIMENTO COM MISTURA<br />

DO POPULAR AO LUXO<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Região do Grande Sagrada Família é bastante eclética no <strong>mercado</strong> imobiliário, indo dos bairros<br />

populares aos condomínios de luxo<br />

Júlio Campos e Paulista. Nessas vias a abertura<br />

de novas empresas é crescente, indo desde empreendimentos<br />

verticalizados de luxo ao ramo de<br />

alimentação e prestadores de serviços.<br />

Destaca-se nessa região a valorização e expansão<br />

comercial na Avenida Júlio Campos, que tem<br />

recebido os maiores edifícios da cidade. O corretor<br />

imobiliário Vicente Dalberto, da Remax Correta,<br />

acredita que a emancipação da universidade deve<br />

fortalecer ainda mais essa região. Também colabora<br />

com essa expansão o fato dessa região ainda<br />

possuir muitos terrenos para serem ocupados.<br />

Uma novidade do poder público nessa região<br />

é a promessa de construção de nova ponte sobre<br />

o Rio Vermelho ao final da Avenida W-11, com investimento<br />

de cerca de R$ 12 milhões do Governo<br />

do Estado. Para que essa obra seja viabilizada, a<br />

Prefeitura também investe em obras de drenagem<br />

no acesso à ponte, no valor de R$ 1,037 milhão,<br />

além de contrapartida do Estado.<br />

Contudo, a viabilização da nova ponte ainda<br />

depende da abertura de acesso à BR-364 e da<br />

pavimentação e obra de drenagem ao longo da<br />

própria Avenida W-11. A falta de infraestrutura<br />

nessa região ainda é o principal entrave para seu<br />

crescimento mais vigoroso.<br />

A região do Grande Sagrada Família e adjacências,<br />

incluindo a expansão para além do Parque<br />

de Exposições, também fazem bonito quando<br />

o quesito é crescimento dentro do cenário de Rondonópolis.<br />

Nesse caso, os investimentos não são<br />

apenas populares, mas bastante eclético, também<br />

contemplando o luxo e o setor comercial.<br />

Além do Sagrada Família, estão novos bairros e<br />

residenciais como João Antônio Fagundes, Sitio Farias,<br />

Azaléia e Margarida, Parque das Rosas, André<br />

Maggi, Granville, SunFlower, Village do Cerrado,<br />

Juscelino Farias, Bispo Pedro Casaldaliga, Recanto<br />

do Parque, Três Américas, Altamirando, Grande<br />

Conquista, Alfredo de Castro, entre outros.<br />

O grande chamariz dessa região continua<br />

sendo a proximidade com o Shopping, a Universidade<br />

Federal de Rondonópolis e o Parque de<br />

Exposições. A região ainda é cortada por muitas<br />

vias duplas, como as avenidas dos Estudantes,<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Destaca-se nessa região a valorização e expansão comercial na Avenida Júlio Campos<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 9


OUTRAS REGIÕES QUE SE DESTACAM E<br />

DE GRANDE POTENCIAL<br />

Vários loteamentos continuam apostando e se instalando ao longo do Anel Viário<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Alta Vista, o residencial Edelmina Querubim, entre<br />

outros mais antigos. Vários novos investimentos<br />

nesse segmento estão previstos na via.<br />

VILA BIRIGUI<br />

A região da Vila Birigui e do Jardim Guanabara<br />

experimenta um crescimento interessante. Nela a expansão<br />

se dá principalmente ligada a estabelecimentos<br />

com base na prestação de serviços de saúde.<br />

Em função da proximidade com a Santa Casa de<br />

Misericórdia, o Hospital Regional, a Materclin e o Pronto<br />

Atendimento, essa região se tornou uma espécie de<br />

centro médico em Rondonópolis, com modernas clínicas<br />

de médicos, dentistas e profissionais da saúde.<br />

Essa região tem como principais vias de acesso a<br />

Rua Fernando Correa da Costa, a Rua Arnaldo Estevan,<br />

a Avenida Presidente Médici e a Avenida Ary Coelho.<br />

Na área residencial, o filão em desenvolvimento atualmente<br />

está mais concentrado em edifícios que começam<br />

a aparecer na região, inclusive na Rua Rio Branco.<br />

Grandes vazios também fazem parte dessa região,<br />

especialmente no entorno do Caiçara Tênis Clube e<br />

fundos da Faculdade Anhanguera, no bairro Salmen,<br />

sendo propícios a novas ocupações residenciais.<br />

Na verdade, a cidade de Rondonópolis é permeada<br />

de várias regiões em franca expansão.<br />

Não se pode esquecer nesse contexto as imediações<br />

de todo o Anel Viário em Rondonópolis,<br />

principalmente no trecho entre a MT-130 e a<br />

Avenida dos Estudantes.<br />

O entorno do Anel Viário é foco especialmente<br />

de investimento na área de loteamentos, sendo<br />

que alguns já consolidados, outros recém-liberados<br />

para construção e outros em fase de implantação,<br />

fora os que ainda vão ser lançados. O grande<br />

problema atualmente é a péssima condição de<br />

trafegabilidade do Anel Viário.<br />

Somente ao longo do Anel Viário aparecem<br />

loteamentos como o Granville II, o Royal Boulevard,<br />

Parque dos Lírios, Parque das Laranjeiras,<br />

Montreal, Porto Ferreira, Vila Mineira,<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Setor de prestação de serviços na área de saúde valoriza região da Vila Birigui e Jardim Guanabara<br />

VILA GOULART PODE SE TORNAR<br />

A NOSSA “MARINGÁ”<br />

A cidade de Maringá, no Paraná, é conhecida<br />

por ser uma referência em espaços verdes,<br />

vias duplicadas e qualidade de vida no Brasil. E<br />

a região da Vila Goulart, em Rondonópolis, do<br />

outro lado do Rio Vermelho, tem tudo para se<br />

tornar uma espécie de “Maringá” em solo rondonopolitano.<br />

Primeiramente, a região da Vila Goulart se<br />

destaca pela ampla área verde e excelente vista<br />

da cidade. Ela abriga a maior área verde dentro<br />

Essa região tem projetos<br />

importantes em articulação,<br />

a exemplo da estruturação do<br />

Parque Municipal, na confluência<br />

das avenidas Poguba e Beira Rio”<br />

da cidade, no caso o Parque Natural Municipal<br />

de Rondonópolis, com 146 hectares. Além disso,<br />

abriga ainda o Horto Florestal, principal ponto<br />

de lazer em meio à mata na cidade.<br />

Essa região tem um potencial futuro de valorização<br />

muito grande em Rondonópolis. Isso porque<br />

ela tem projetos importantes em articulação,<br />

a exemplo da construção dos equipamentos<br />

de lazer e infraestrutura do Parque Municipal,<br />

na confluência das avenidas Poguba e Beira Rio,<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

10 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


com investimento de quase R$ 7 milhões.<br />

Outro investimento que mudará o aspecto<br />

da região é a duplicação da Avenida Poguba,<br />

de cerca de R$ 6,7 milhões. Além da duplicação<br />

da via, haverá sistema de drenagem de águas<br />

pluviais, calçadas com acesso para portadores<br />

de deficiências, sinalização horizontal e vertical,<br />

iluminação e ciclovia.<br />

Não se pode esquecer que a região da Vila<br />

Goulart, que tradicionalmente recebeu casas<br />

de bom padrão construtivo, abriga vários condomínios<br />

fechados de residências de alto padrão.<br />

Caso os investimentos projetados saiam<br />

do papel, a região tem tudo para ser alvo das<br />

grandes construtoras e empreendedores do<br />

<strong>mercado</strong> imobiliário.<br />

Hoje a região abriga a via mais moderna<br />

da cidade: a Beira Rio, ligando a Avenida Lions<br />

Internacional com a BR-364. Outro ponto forte<br />

é a proximidade com as áreas industriais, aeroporto<br />

e saídas da cidade.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Duplicação da Avenida Poguba, em um investimento de cerca de R$ 6,7 milhões,<br />

valorizará região da Vila Goulart<br />

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Advogado Josuel da Silva Júnior<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Em síntese, o licenciamento ambiental (Lei Federal<br />

nº 6.938/1981) consiste em um procedimento<br />

administrativo pelo qual o órgão competente<br />

previamente analisa a possibilidade de conceder<br />

licença para a localização, instalação, ampliação<br />

e/ou operação de empreendimentos ou atividades<br />

que possam degradar ou causar impactos ao meio<br />

ambiente.<br />

Via de regra, a competência para concessão da<br />

licença ambiental pertence aos órgãos estaduais,<br />

entretanto, a Lei Complementar nº 140/2011 atribuiu<br />

competência administrativa aos municípios,<br />

nos empreendimentos de impacto local ou que<br />

afetem Unidades de Conservação do Município.<br />

Todo empreendimento ou atividade que cause<br />

ou possa causar, efetiva ou potencialmente, impacto<br />

ambiental estará sujeito ao licenciamento<br />

ambiental, o enquadramento de cada tipo de atividade<br />

ou empreendimento depende da regulamentação<br />

específica do órgão ambiental competente.<br />

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei<br />

Federal nº 9.605/98), construir, reformar, ampliar,<br />

instalar ou fazer funcionar, empreendimentos sem<br />

a licença ou autorização ambiental constitui crime<br />

ambiental.<br />

Ocorrendo a constatação da irregularidade,<br />

além de crime ambiental, a obra ou empreendimento<br />

poderá ser paralisado e em alguns casos<br />

fechados, com a condenação ao pagamento de<br />

multas que variam de acordo com cada caso. Sem<br />

contar nos danos provocados à imagem da empresa<br />

e possibilidade de impedimento na obtenção de<br />

financiamentos bancários e contratações junto ao<br />

Poder Público.<br />

Em regra, o licenciamento ambiental é composto<br />

por três fases: Licença Prévia (LP) – Concedida<br />

na fase de planejamento, com o intuito<br />

de atestar a viabilidade ambiental da concepção<br />

e localização do empreendimento e determinar<br />

condicionantes a serem atendidas na próxima fase.<br />

Licença de Instalação (LI) – Concede ao empreendedor<br />

o direito de construir ou instalar o empreendimento<br />

conforme especificações constantes<br />

nos planos, programas e projetos aprovados, especialmente<br />

medidas de controle ambiental para<br />

a fase de obras ou implantação.<br />

Licença de Operação (LO) – Licencia o funcionamento,<br />

após a verificação do cumprimento<br />

das exigências feitas nas licenças anteriores e das<br />

medidas de controle ambiental e condicionantes.<br />

Concedida a licença de operação, o empreendedor<br />

será obrigado a implementar as medidas de<br />

controle ambiental e as demais condicionantes<br />

estabelecidas, sob pena de ter a LO suspensa ou<br />

cancelada pelo órgão outorgante.<br />

Insta salientar que em determinados empreendimentos<br />

pode ser utilizado o Licenciamento<br />

Ambiental Simplificado (LAS), que diminui em<br />

grande escala o tempo de trâmite das licenças nos<br />

órgãos públicos.<br />

Se o empreendimento necessitar desmatar<br />

parte de determinada área é indispensável a elaboração<br />

junto a profissional habilitado do plano de<br />

compensação ambiental com o condão de evitar a<br />

aplicação de possíveis multas.<br />

Outro ponto que tem gerado multas e impedido<br />

a concessão de licença aos empreendedores é a<br />

falta de tratamento de efluentes ou a poluição de<br />

nascentes, tal transtorno pode ser evitado com estudo<br />

adequado do local para posterior elaboração<br />

do projeto que poderá contemplar, a depender do<br />

caso, a gestão dos resíduos ambientais e o tratamento<br />

dos efluentes.<br />

As consequências de não realizar o licenciamento<br />

ambiental corretamente são, em geral, bastante<br />

pesadas para as construtoras. O ônus pode<br />

acarretar em embargo, multa, suspensão das atividades<br />

e, até mesmo, processos.<br />

Para conseguir as licenças ambientais e ter<br />

projetos realmente técnicos, é necessário que o<br />

empreendedor contate profissionais que possuam<br />

conhecimento do Código Florestal Brasileiro,<br />

do Plano Diretor Municipal e das leis estaduais e<br />

federais relativas ao meio ambiente, deste modo, o<br />

empreendedor evitará prejuízos e executará projetos<br />

efetivamente sustentáveis.<br />

Por JOSUEL DA SILVA JÚNIOR, OAB/MT n°<br />

24.556-O, Especialista em Direito Ambiental e<br />

Agrário, e-mail: josuel@advresende.com.br, sócio<br />

da Resende Advogados Associados.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 11


Urbanismo e mobilidade<br />

DESAFIOS E GARGALOS PARA FORTALECER<br />

O DESENVOLVIMENTO<br />

Costuma-se dizer que o município<br />

de Rondonópolis é naturalmente<br />

vocacionado para o progresso.<br />

Com localização privilegiada em<br />

um dos principais entroncamentos<br />

rodoviários do País, a cidade cresce<br />

de forma espontânea. Mesmo sem<br />

planejamento adequado e políticas<br />

públicas eficazes, continua se reinventando,<br />

atraindo investimentos e<br />

surpreendendo o Brasil quando se<br />

trata de crescimento urbano. É nesse<br />

cenário que a Revista Mercado<br />

Imobiliário & Construção, do A TRI-<br />

BUNA, foi atrás de análises e respostas<br />

sobre como fortalecer ainda<br />

mais o desenvolvimento da pujante<br />

Rondonópolis. Confira a seguir.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Apesar do vigoroso desempenho no <strong>mercado</strong> imobiliário, Rondonópolis enfrenta<br />

desafios de planejamento e geração de empregos<br />

O DESAFIO DE DIVERSIFICAR MAIS A ECONOMIA<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

passa por um período de transição, em direção<br />

à práticas sustentáveis e de uma economia<br />

smart, ou seja, inteligente, que se baseia em novas<br />

tecnologias e novas formas de organização<br />

produtiva”, defende.<br />

Neste aspecto, o economista ressalta quais<br />

as opções existentes de se dinamizar a economia<br />

local. Em primeiro lugar, como um polo de<br />

serviços de logística, Rondonópolis pode, segundo<br />

ele, atrair e criar novos negócios a partir da<br />

disponibilidade dessas estruturas de distribuição.<br />

Por exemplo, ao invés de exportar o algodão em<br />

pluma, o município deveria retomar a atividade<br />

da indústria têxtil local. Hoje em dia, a infraestrutura<br />

da ferrovia e ótima rodovia com ligação<br />

Como polo de serviços de logística, Rondonópolis pode atrair e criar novos negócios a partir<br />

da disponibilidade dessas estruturas de distribuição<br />

Rondonópolis enfrenta o desafio de diversificar<br />

a sua economia. A avaliação é do economista<br />

Luís Otávio Bau Macedo, professor da<br />

Universidade Federal de Rondonópolis (UFR),<br />

que alerta que a dependência da produção primária<br />

do agronegócio é perigosa, pois mais de<br />

37% das exportações de Mato Grosso são destinadas<br />

à China. Para piorar a situação, as exportações<br />

são extremamente concentradas na<br />

soja em grão (48%) e seus derivados (14%). Ou<br />

seja, entende que a economia do município se<br />

encontra numa posição muitíssimo dependente<br />

das compras chinesas e da cultura da soja.<br />

O professor Luís Otávio aproveita para ressaltar<br />

que o “boom” imobiliário que Rondonópolis<br />

está passando é bem-vindo, contudo, pondera<br />

que, por si só, não é capaz de gerar um<br />

processo contínuo de desenvolvimento próprio.<br />

Acrescenta que o setor de construção civil gera<br />

empregos de remuneração baixa e possui uma<br />

janela de crescimento definido. “Portanto, é o<br />

momento de se empreenderem esforços redobrados<br />

para se diversificar e transformar a produção<br />

de Rondonópolis. A economia mundial<br />

Economista Luís Otávio Bau Macedo,<br />

professor da UFR: “é o momento de se<br />

empreenderem esforços redobrados<br />

para se diversificar e transformar a<br />

produção de Rondonópolis”<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

12 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


ao Mato Groso do Sul e São Paulo, além da modernização<br />

do aeroporto, poderiam ser utilizados<br />

como fator competitivo que antes não havia.<br />

Outro potencial pouco explorado – aponta<br />

o economista Luís Otávio – é a articulação do<br />

processamento e beneficiamento de produtos<br />

oriundos da biodiversidade regional. “Neste<br />

ponto, esse potencial não deve ser encarado<br />

apenas como alternativa de renda de subsistência<br />

para pequenos produtores rurais. Pelo<br />

contrário! A constituição de um centro tecnológico<br />

em parceria com a UFR, mediante projetos<br />

de pesquisa, e startups poderia ser utilizada<br />

para desenvolver produtos de alto valor<br />

agregado a partir da biodiversidade local. Há<br />

uma enormidade de produtos que podem ser<br />

desenvolvidos dessa forma. Mais claramente,<br />

por exemplo, uma discente do Mestrado em<br />

Gestão e Tecnologia Ambiental, onde atuo<br />

como docente, no NUPEC (Núcleo de Pesquisas<br />

do Cerrado) testou a atuação de fungos<br />

endofíticos da Moringa Oleifera, uma cultivar<br />

nativa, para fins clínicos”, destacou.<br />

Ele diz ainda que a cultura do açaí no Pará é<br />

um exemplo que poderia ser aplicado a diversos<br />

frutos do Cerrado: jatobá, mangaba, pequi, araticum,<br />

buriti, gabiroba, entre outros... O ponto central<br />

é que não basta produzir o produto in natura,<br />

mas sim processá-lo em produto de maior valor<br />

agregado. “Para isso já temos tudo, universidade,<br />

pesquisadores, empreendedores, infraestrutura e<br />

vontade de trabalhar. Basta de produzir bens primários<br />

de baixo valor agregado e alta instabilidade<br />

de preços, chegou o momento de coordenação<br />

e ousadia para um salto de desenvolvimento!<br />

É possível!”, garante o professor.<br />

O DESAFIO DE TER UMA VISÃO MODERNA<br />

DE URBANISMO<br />

Segundo especialistas, Rondonópolis carece de uma visão mais moderna de urbanismo<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

que da Seriema (agora<br />

Parque Municipal), que<br />

atendam toda a cidade.<br />

“Hoje os parques em implantação<br />

estão muito<br />

regionalizados, muito<br />

focados para os bairros”,<br />

avalia.<br />

Ex-secretário municipal<br />

de Transportes e<br />

Trânsito, Torres não esquece<br />

de externar a necessidade<br />

de discussões e<br />

busca de soluções para a<br />

mobilidade urbana. Contudo,<br />

na área de transporte,<br />

reconhece que a<br />

realidade não é fácil devido<br />

ao grande número de<br />

gratuidade no sistema, ao<br />

avanço do transporte individual,<br />

dos mototáxis e<br />

transporte por aplicativo,<br />

entre outros.<br />

O grande anseio é por mudanças na política<br />

fiscal e tributária em Mato Grosso, bem<br />

como no Brasil. “O que impede da gente crescer<br />

é que o empresário está muito receoso diante<br />

das limitações que possui”, analisa o arquiteto<br />

e urbanista Alexandre Torres, lembrando ainda<br />

da situação delicada em termos de arrecadação<br />

que Mato Grosso vive, com pouca capacidade de<br />

investimentos em infraestrutura.<br />

Partindo mais para a área do urbanismo,<br />

Torres, que faz parte do Instituto de Arquitetos<br />

do Brasil (IAB), observa que Rondonópolis possui<br />

muitos espaços vazios no perímetro urbano,<br />

que encarecem os serviços públicos. Praticamente<br />

metade da cidade é lotes baldios – acredita.<br />

Assim, aponta que é crucial retomar as<br />

discussões e dar celeridade no aperfeiçoamento<br />

do Plano Diretor Municipal, que está atrasado e<br />

foi esquecido ultimamente.<br />

No geral, o arquiteto avalia que Rondonópolis<br />

tem muito a avançar, sendo necessário<br />

uma visão mais moderna de urbanismo. “É<br />

preciso pensar e buscar grandes projetos de<br />

urbanismo para a cidade, criar uma discussão<br />

acerca do fomento do turismo local, de apresentar<br />

um novo parque municipal de grande<br />

vulto voltado para o lazer e que seja referência<br />

para toda a cidade”, disse.<br />

Nesse contexto, Alexandre Torres acredita<br />

que deveria haver um debate mais amplo e democrático<br />

de qual seria o caminho a ser tomado<br />

para o desenvolvimento mais qualificado de<br />

Rondonópolis, considerando que as discussões<br />

existentes são individuais ou vem de cima para<br />

baixo por parte da Prefeitura. O ideal – diz ele<br />

– seria criar um Conselho das Cidades nesse<br />

propósito.<br />

Ouvir e discutir com a sociedade as demandas<br />

e problemas locais, segundo ele, é<br />

essencial. O profissional entende ainda que<br />

Rondonópolis deveria ter também uma maior<br />

valorização das áreas verdes, como o ex-Par-<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

Arquiteto e urbanista Alexandre<br />

Torres: Rondonópolis tem muito a<br />

avançar, sendo necessário uma visão<br />

mais moderna de urbanismo<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 13


“É PRECISO SABER QUAL É A NOSSA VOCAÇÃO<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

PRINCIPAL!”<br />

O primeiro passo a ser dado para o desenvolvimento<br />

mais efetivo é descobrir qual é a principal<br />

vocação, de fato, de Rondonópolis. É agrícola,<br />

industrial, comercial, pólo de serviços ou pólo<br />

estudantil? O apontamento e o questionamento<br />

são feitos pelo presidente da Associação Comercial,<br />

Industrial e Empresarial de Rondonópolis<br />

(ACIR), Ernando Cabral Machado, destacando<br />

que não há um projeto para Rondonópolis focado<br />

a longo prazo, como para os próximos 50<br />

anos. A partir desse diagnóstico, é que os rumos<br />

precisam ser tomados em âmbito local.<br />

Ernando fala que não adianta ficar atraindo de<br />

forma isolada uma ou outra empresa sem grande<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

Falta de infraestrutura nos distritos industriais é considerado um<br />

péssimo cartão de visitas para atração de novas empresas<br />

Presidente da ACIR, Ernando Cabral: “O<br />

rumo é fazer uma pesquisa para saber para<br />

onde nossa cidade quer chegar”<br />

impacto na economia. Ele destaca que, independente<br />

de incentivos, as indústrias e empresas querem<br />

infraestrutura adequada para se instalarem<br />

em um local. Contudo, lamenta a realidade atual<br />

dos distritos industriais de Rondonópolis, que geram<br />

emprego e renda, mas estão em total abandono.<br />

“O rumo é fazer uma pesquisa para saber para<br />

onde nossa cidade quer chegar. Eu acho que o ideal<br />

não é atirar para todos os lados”, analisa.<br />

Nesse sentido, o presidente da ACIR diz que,<br />

caso se verifique que a vocação principal ainda<br />

seja a agropecuária, é necessário ter ações públicas<br />

e de incentivo com esse foco. No geral,<br />

acrescenta que faltam políticas e ações voltadas<br />

para a geração de emprego na cidade. Se tem<br />

emprego, ele atesta que vem novos profissionais,<br />

circula mais dinheiro, uma série de benefícios.<br />

“Estamos tentando fazer uma pesquisa na ACIR<br />

sobre o que a população de Rondonópolis espera<br />

em termos de desenvolvimento das próximas administrações.<br />

Cremos que isso vai ser importante<br />

na escolha do próximo gestor”, adianta.<br />

Apesar dessa situação, Ernando reconhece<br />

que Rondonópolis, devido ao seu potencial,<br />

cresce sozinha por si só, mas cresce de forma<br />

desordenada, sem infraestrutura de apoio, vindo<br />

depois as cobranças de estruturação. “Falta<br />

uma política para 30, 40, 50 anos para a cidade.<br />

Rondonópolis sofre com isso há muito<br />

tempo”, arremata.<br />

“MAIORES PROBLEMAS ESTÃO LIGADOS À<br />

MOBILIDADE URBANA”<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Diversos problemas no trânsito complicam o dia a dia dos motoristas rondonopolitanos e visitantes<br />

O geólogo João Carlos Casarin, inspetor do Conselho<br />

Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA)<br />

em Rondonópolis, avalia que os maiores problemas<br />

locais estão ligados à mobilidade urbana.<br />

Um primeiro aspecto citado por ele é a dificuldade<br />

de deslocamento na cidade por vários motivos.<br />

João relata que os motoristas não conseguem<br />

atravessar a cidade toda com a facilidade e fluidez,<br />

devido aos muitos tipos de obstáculos, a exemplo<br />

de vias que esbarram em bairros e outros problemas.<br />

Aponta que o acesso aos bairros é complicado<br />

e que os novos bairros deveriam ser ligados por<br />

grandes avenidas – o que não ocorre. Na verdade,<br />

entende que faltam melhores critérios para instalação<br />

de novos loteamentos em Rondonópolis.<br />

Contudo, discorre que não vê um interesse muito<br />

grande em melhorar essa questão de mobilidade<br />

em Rondonópolis, por parte da administração municipal.<br />

Ele lembra que projetou, ainda na década<br />

de 1980, a Avenida Brasil, uma via periférica importante<br />

na atualidade, ainda no primeiro mandato do<br />

ex-prefeito, e ex-governador, Carlos Bezerra.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

14 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Hoje pontua a dificuldade de tráfego entre a<br />

UFMT e o Centro pela Avenida dos Estudantes.<br />

Ele entende que essa ligação poderia ser viável,<br />

continuando com o fluxo na Rua Fernando Correa<br />

(hoje é mão única no sentido Centro-bairro), caso<br />

essa via fosse duplicada na Vila Aurora. Para isso,<br />

bastaria, segundo o profissional, tirar um pouco<br />

das calçadas e o estacionamento da Rua Fernando<br />

Correa, possibilitando seu alargamento.<br />

Outro problema citado por ele é a falta de<br />

sincronismo até hoje nos semáforos de Rondonópolis.<br />

Com isso, diz que o Centro fica apinhado de<br />

carros e o trânsito não flui. “Sinaleira sem sincronismo<br />

não adianta nada. Isso gera transtorno ao<br />

cidadão”, reclama.<br />

Conforme o inspetor do CREA, outro agravante<br />

é a grande quantidade de quebra-molas. Ele<br />

entende que é preciso ter, sobretudo na cidade,<br />

uma maior educação no trânsito, o que se faz,<br />

conforme ele, com fiscalização e orientação de<br />

profissionais in loco nas vias.<br />

Ele lembra o caso da cidade de Ijuí, no Rio<br />

Grande do Sul, onde há muito tempo existe respeito<br />

no trânsito, em especial ao uso das faixas de<br />

pedestres, algo que foi criado inicialmente com<br />

policiamento ostensivo e, no decorrer do tempo,<br />

foi sendo assimilado.<br />

Para se ter uma noção do quanto falta avançar<br />

nessa área de mobilidade, diz que até hoje<br />

Rondonópolis não dispõe de um calçadão no Centro,<br />

entre as duas principais praças, que valori-<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Geólogo João Carlos Casarin, inspetor<br />

do CREA: falta pensar melhor<br />

Rondonópolis em termos de trânsito e<br />

mobilidade<br />

zem os pedestres. Da mesma forma que foi feito o<br />

recapeamento das vias centrais, entende que deveria<br />

ser feito nas principais vias de toda a cidade.<br />

Em síntese, falta pensar melhor Rondonópolis<br />

em termos de trânsito e mobilidade. “Está faltando<br />

uma discussão de trânsito na cidade mais<br />

qualificada. Os que os administradores estão fazendo<br />

não é trânsito!”, critica o profissional, entendendo<br />

que o funcionamento adequado desse<br />

setor melhoraria a imagem da cidade.<br />

Mais um agravante é que a fiscalização eletrônica<br />

que disciplinava a velocidade nas principais<br />

vias do município parou de funcionar desde<br />

o começo de 2019. Isso tem incentivado os motoristas<br />

a retomarem práticas mais imprudentes no<br />

trânsito, o que vem sinalizando desde então em<br />

aumento de acidentes.<br />

Dados do Serviço de Atendimento Móvel de<br />

Urgência (Samu) de Rondonópolis mostram, por<br />

exemplo, um aumento no número de atendimentos<br />

relacionados a acidentes de trânsito no segundo<br />

trimestre deste ano, quando comparados<br />

com o mesmo período do ano passado.<br />

Entre os meses de abril, maio e junho de 2018,<br />

foram prestados 1.116 atendimentos para traumas<br />

(casos de colisões, quedas, atropelamentos<br />

ou capotagens). No mesmo período de 2019, o<br />

número saltou para 1.317 atendimentos, ou seja,<br />

um aumento de 201 atendimentos realizados.<br />

ARBORIZAÇÃO<br />

Falta também avançar muito em termos de<br />

arborização em Rondonópolis. Com esse entendimento,<br />

o geólogo João Carlos Casarin, inspetor do<br />

CREA, aponta que a população sofre com o clima<br />

quente. “Uma cidade quente como a nossa deveria<br />

ter árvores de 20 a 30 metros de altura. No Paraná<br />

e em São Paulo, os fios de energia passam no meio<br />

das árvores. Aqui, por causa dos fios, cortam as árvores<br />

ao meio. Não dá para entender”, desabafou<br />

ele, reforçando a necessidade de a cidade avançar<br />

em espaços verdes.<br />

Cartório do 4º Ofício<br />

ESCRITURA PÚBLICA PROPORCIONA MAIOR<br />

SEGURANÇA JURÍDICA<br />

FOTO - A TRIBUNA<br />

passa pelo inventário do falecido. Se este não deixou<br />

filhos menores ou incapazes, o processo é mais rápido<br />

porque pode ser feito em Cartório. Mas, havendo<br />

filhos menores, incapazes ou discordância entre os<br />

herdeiros, o processo terá de ser via judicial, demorando<br />

anos. Conforme Aureo, o Cartório do 4º Ofício<br />

procura sempre fazer a escritura pública e enviar<br />

para o devido registro no Cartório especializado. “O<br />

4º Ofício tem 49 anos de tradição em lavratura de<br />

escrituras, sempre com o histórico de credibilidade,<br />

pois a gente tem o máximo de cuidado para dar segurança<br />

aos atos que lavramos”, garantiu o tabelião.<br />

Além dos diversos tipos de escrituras públicas<br />

e das procurações, o Cartório do 4º Ofício tem a<br />

tradição no serviço de protesto de títulos em Rondonópolis,<br />

além dos serviços de reconhecimento de<br />

firma e autenticação de documentos.<br />

Moderna fachada do prédio do Cartório do 4º Ofício de Rondonópolis<br />

O principal serviço prestado para o <strong>mercado</strong><br />

imobiliário pelo 4º Tabelionato de Notas e Protesto<br />

de Títulos, ou Cartório do 4º Ofício de Rondonópolis,<br />

é a escritura pública de compra e venda, que acaba<br />

sendo uma garantia de regularidade na compra<br />

de um imóvel. Trata-se de um instrumento jurídico<br />

de declaração de vontades celebrado entre uma ou<br />

mais pessoas perante o tabelião.<br />

No entanto, muita gente, levando em conta no<br />

primeiro momento a economia ou o ganho de tempo,<br />

tem optado apenas pela realização das procurações<br />

na compra ou venda de imóveis. “Em alguns<br />

casos, a pessoa paga uma procuração e acha que<br />

está documentada, mas é apenas uma procuradora<br />

para transmitir algo posteriormente”, explicou o<br />

tabelião Aureo Candido Costa, alertando que essa<br />

prática pode levar a vários problemas futuros.<br />

Em caso de morte ou divórcio, alteração no estado<br />

civil, por exemplo, a procuração perde a validade.<br />

No caso de morte, a regularização da documentação<br />

Tabelião Aureo Candido Costa: “Os clientes podem<br />

confiar tranquilamente nos nossos serviços”<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 15


Paisagismo e arborização<br />

“PREFEITURA PRECISA DAR EXEMPLO<br />

PARA A SOCIEDADE”<br />

Seja em termos de paisagismo, arborização ou<br />

valorização aos espaços verdes, a cidade de Rondonópolis<br />

não tem um bom exemplo oriundo do poder<br />

público, em termos de concepção, manejo ou estética<br />

a ser seguido pela população, gerando um efeito cascata<br />

bastante negativo sobre todo o ambiente urbano.<br />

A avaliação é do empresário e paisagista Cláudio<br />

Ferreira, uma referência no segmento de paisagismo<br />

e irrigação no Estado de Mato Grosso, em uma<br />

ent<strong>revista</strong> para a “Revista Mercado Imobiliário &<br />

Construção”, do A TRIBUNA.<br />

Nesse contexto, Cláudio Ferreira observa que<br />

Rondonópolis, apesar do orçamento robusto de<br />

mais de R$ 1 bilhão ao ano, não tem sequer uma<br />

área verde ou um projeto de paisagismo que seja<br />

uma referência, um exemplo. O bom exemplo da<br />

Prefeitura, segundo ele, seria fundamental considerando<br />

que ela é a maior detentora de áreas<br />

não edificadas na cidade. Assim, aponta que<br />

ações do Município têm maior peso e responsabilidade<br />

no embelezamento e tratamento dessas<br />

áreas, primeiro, através de projeto bem-feitos e<br />

de qualidade e, depois, com construção, execução<br />

e técnicas adequadas, abrangendo fatores como<br />

concepção paisagística, drenagem, tratamento<br />

do solo, irrigação, manutenção e manejo.<br />

Contudo, hoje em Rondonópolis o que se vê<br />

são projetos de paisagismo sem preocupação com<br />

o clima e com a irrigação (aquilo que está implantado<br />

vem morrendo e o que se planta vai morrer),<br />

projetos de áreas esportivas e quadras com ausência<br />

de sombreamento no entorno, arborização<br />

e paisagismo de vias com espécies inadequadas,<br />

entre outros problemas, acarretando em desperdício<br />

dos escassos recursos do pagador de impostos.<br />

Por outro lado, Cláudio lembra da campanha pública<br />

municipal colocando cidadãos rondonopolitanos<br />

como “sujismundos”, porém sem o devido exemplo do<br />

poder público. “Temos os Ecopontos que não funcionam<br />

a contento, impossibilitando o descarte adequado<br />

dos resíduos sólidos por parte da população mais<br />

vulnerável. Não podemos acostumar com o mal feito,<br />

com serviços e produtos de péssima qualidade, como<br />

FOTOS – A TRIBUNA<br />

Empresário e paisagista Cláudio Ferreira:<br />

“Não dá mais para conduzir as coisas de maneira<br />

amadora, sem projeto e sem planejamento”<br />

é o caso da grama adquirida pela Prefeitura, um verdadeiro<br />

escândalo”, analisa.<br />

Diante dessa realidade em âmbito municipal,<br />

Cláudio Ferreira aponta que a produtividade e eficiência<br />

das atividades humanas têm sido potencializada<br />

pelo implemento científico e, para se obter melhores<br />

resultados, é indispensável o uso de tecnologia. Nesse<br />

sentido, é essencial que a administração pública<br />

da. Todos sabem que uma laranja podre numa caixa<br />

estraga todas as outras. A indicação política para<br />

cargos técnicos tem destruído a reputação dos serviços<br />

públicos. Através de seleção e concurso público<br />

se contrata o número 1, a melhor mão de obra do<br />

<strong>mercado</strong>, mas depois se contrata o pior para liderar o<br />

melhor; é aí que mora o problema, estraga tudo, tudo<br />

fica comprometido!!!”, externou.<br />

Seja no paisagismo ou na arborização, Cláudio<br />

atesta que é fundamental considerar fatores limitantes<br />

na hora da concepção de projetos. Em Rondonópolis,<br />

por ter um longo período de estiagem, o clima é preponderante<br />

na escolha da vegetação que vai compor<br />

a massa vegetal urbana. Isso também vai influenciar<br />

na necessidade de adotar uma irrigação automática<br />

ou não. “Molhar é uma coisa, irrigar é outra. Irrigar é<br />

disponibilizar o volume adequado para cada espécie<br />

vegetal, molhar é o que a Prefeitura vem fazendo com<br />

caminhões pipas; desperdiça água, estraga as plantas<br />

com jatos fortes, atrapalha o trânsito, molha irregularmente<br />

e, o pior: é mais caro que o sistema de irrigação<br />

automático”, explica. Por Rondonópolis ter alto índice<br />

de insolação, afirma que a cidade precisaria ser muito<br />

mais arborizada, pois as árvores melhoram o microclima<br />

urbano. “Entendo que deveria ter micro florestas<br />

urbanas, com áreas completamente fechadas, visando<br />

interferir positivamente no nosso microclima melhorando<br />

a qualidade de vida das pessoas”, opina.<br />

Apesar da falta de bom exemplo do<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Plantio de árvores, com o apoio da<br />

comunidade, na Avenida Bandeirantes, em Vila Operária<br />

Projeto de praça pública ofertado para trabalho<br />

filantrópico de equoterapia em Rondonópolis<br />

municipal também incorpore essa cultura, sendo que<br />

no paisagismo não é diferente. “Não dá mais para<br />

conduzir as coisas de maneira amadora, sem projeto<br />

e sem planejamento; é preciso um choque de gestão<br />

por toda a cidade”, avaliou o paisagista, reforçando a<br />

necessidade de resgatar o prestígio do serviço público.<br />

Nesse contexto, questiona o fato do poder público<br />

contratar a melhor mão de obra no <strong>mercado</strong> e não<br />

entregar o melhor serviço. “Naturalmente que falta<br />

gestão. Isso não é culpa da mão de obra contrata-<br />

ILUSTRATIVA<br />

poder público, Cláudio Ferreira, através<br />

da sua empresa Cláudio Ferreira Paisagismo,<br />

a maior em seu segmento no<br />

Estado, tem procurado contribuir com a<br />

melhora da qualidade de vida e embelezamento<br />

da cidade de Rondonópolis.<br />

Assim, tem feito doações de mudas de<br />

árvores e plantas para instituições e<br />

entidades filantrópicas, para moradores<br />

e comerciantes em diferentes bairros.<br />

Inclusive, tem feito a oferta gratuita de<br />

projetos de paisagismo para entidades<br />

filantrópicas. Também tem promovido<br />

a arborização de importantes logradouros<br />

públicos, como as Avenidas Bandeirantes<br />

e Irmã Bernarda e a Praça Bom<br />

Jesus de Vila Operária, sempre com árvores<br />

nativas. Na verdade, ele lançou o<br />

projeto “Rondonópolis 65K”, que almeja<br />

plantar/distribuir 65 mil árvores e plantas<br />

ornamentais em dez anos. Somente<br />

em 2019 são mais de 5 mil árvores a serem<br />

doadas na cidade.<br />

Diante de tudo isso, Cláudio entende<br />

que Rondonópolis precisa, na verdade, de uma espécie<br />

de zeladoria, um departamento com gente especializada<br />

em zelar, manejar e manter tudo bem cuidado na<br />

cidade. “Se vai construir algo, precisamos pensar na<br />

manutenção, nos custos de manter as coisas. O que<br />

não pode ser medido não pode ser melhorado”, argumentou<br />

o profissional. “A tomada da dianteira, de ser o<br />

exemplo das coisas bem-feitas, precisa ser da Prefeitura.<br />

As pessoas precisam de inspiração e nisso a administração<br />

municipal tem falhado gravemente”, reforçou.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

16 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


REMAX CORRETA CHEGA AOS 31 ANOS<br />

SENDO REFERÊNCIA<br />

Imobiliária Remax Correta se consolidou como uma empresa de credibilidade e<br />

confiança no <strong>mercado</strong> rondonopolitano<br />

A Imobiliária Remax Correta completa<br />

31 anos de tradição no <strong>mercado</strong> imobiliário<br />

neste mês de setembro, alcançando patamar<br />

de prestígio na cidade de Rondonópolis.<br />

Atualmente se destaca na intermediação de<br />

A TRIBUNA<br />

vendas de apartamentos, casas e terrenos<br />

nos bairros considerados nobres, com foco<br />

especial nos apartamentos das grandes<br />

construtoras locais.<br />

A Correta iniciou suas atividades em<br />

1988, trabalhando inicialmente com locação e administração<br />

de imóveis, através do fundador João Carlos Valadares Ribeiro,<br />

que em 1995 vendeu a empresa em função de sua transferência<br />

para Recife. Após perder uma fábrica de móveis em<br />

um incêndio, Vicente Dalberto fez a aquisição da imobiliária<br />

e, logo em seguida se formou em Direito, visando prestar um<br />

serviço de qualidade e, por consequência, gerando mais segurança<br />

aos clientes em relação a regularidade documental<br />

dos imóveis e na oficialização dos negócios.<br />

Diante do potencial de Rondonópolis, a Correta passou<br />

a apostar no segmento de venda de imóveis, vindo a crescer<br />

dessa forma junto com o município. Mesmo assim, venceu,<br />

ao longo da sua história, várias crises enfrentadas por problemas<br />

no agronegócio ou no setor político e econômico em<br />

geral, vindo a superá-las com um trabalho ético e eficiente.<br />

A Correta é formada hoje por três sócios: Vicente Dalberto,<br />

Milenne Macedo Luz e Helcioney da Silva Luz (o Ney). Em<br />

2018 incorporou a marca Remax visando o seu fortalecimento<br />

no <strong>mercado</strong>. A Remax é a franquia imobiliária que mais<br />

vende imóveis no mundo e que vem agregando à Correta ganhos<br />

em treinamento, marketing, conhecimento e ampliação<br />

do mix de negócios.<br />

Nessas mais de três décadas, a credibilidade se tornou<br />

uma das grandes conquistas da Remax Correta, com atuação<br />

em imóveis em todas as faixas de preços. Conta hoje com 13<br />

corretores de imóveis associados, ampliando a possibilidade<br />

de negócios. “Temos a vontade e determinação de prestar o<br />

melhor serviço à sociedade rondonopolitana”, atestam.<br />

A Remax Correta está em modernas instalações junto à<br />

Avenida Tiradentes, 2230 no Centro. Telefone: 3423-3244.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 17


Escala:<br />

1:137.778<br />

Abril/ 2019<br />

Novo Plano Diretor Municipal<br />

O PLANEJAMENTO EM PROL DE UM<br />

CRESCIMENTO ORDENADO<br />

PERÍMETRO URBANO DO MUNICIPIO DE RONDONÓPOLIS -<br />

CONFORME LEI Nº 7426_2012<br />

Rondonópolis<br />

PARQUE INDUSTRIAL DO TERMINAL DA ALL<br />

O mapa mostra o perímetro urbano atual de Rondonópolis, que se estende até o terminal<br />

ferroviário: muita área, pouca ocupação<br />

O planejamento eficaz para que Rondonópolis<br />

tenha um crescimento de forma ordenada vem<br />

sendo uma cobrança nos últimos anos de diferentes<br />

segmentos da sociedade. Apesar disso, a atualização<br />

do Plano Diretor Municipal (PDM), instrumento<br />

de política de desenvolvimento e expansão<br />

urbana, segue atrasada em Rondonópolis e sem<br />

previsão de ser finalizada.<br />

A necessidade de preparar a cidade para esse<br />

crescimento ordenado se intensificou com o começo<br />

da operação do terminal ferroviário de Rondonópolis,<br />

desde 2013, considerando que o maior<br />

afluxo de pessoas em função do empreendimento<br />

resulta em aumento nas demandas sociais.<br />

O problema é que, em 2015, foi feita uma atualização<br />

do Plano Diretor, a qual foi anulada pelo<br />

Poder Judiciário porque não haviam sido realizados<br />

os estudos de base, além de não terem contemplados<br />

elementos importantes, como estudos<br />

de mobilidade urbana, logística e elaboração de<br />

cartas geotécnicas.<br />

Importante dizer que toda essa atualização do<br />

Plano Diretor vem sendo intermediada pelo Ministério<br />

Público. Portanto, todos os trabalhos que<br />

estão sendo realizados são frutos de um acordo<br />

firmado entre Ministério Púbico, Prefeitura Municipal<br />

e a empresa Rumo Ferrovias. Nessa realidade,<br />

a Promotoria de Justiça acompanha os trâmites<br />

burocráticos para que todas as etapas sejam<br />

cumpridas na íntegra.<br />

Mesmo com essa intervenção judicial, a atualização<br />

do Plano Diretor Municipal vem ocorrendo<br />

de forma bastante morosa. Para se ter uma ideia,<br />

o Plano Diretor existente em Rondonópolis é de<br />

Legenda<br />

FOTO – IPPUR<br />

2006, deveria ter sido revisto em 2016 e, nos últimos<br />

dois anos, teve um avanço bastante tímido<br />

entre as etapas a serem cumpridas.<br />

A gerente do Instituto de Pesquisa e Planejamento<br />

de Rondonópolis (Ippur), Claudia Lugli,<br />

explica que o Plano Diretor define e orienta a<br />

ocupação de todos os espaços nas zonas rural e<br />

urbana do município, contemplando o Código de<br />

edificações e de postura, Código de uso, ocupação e<br />

parcelamento do solo, Código ambiental, Plano de<br />

Mobilidade, Perímetro urbano, entre outros.<br />

Conforme Cláudia, a inovação dessa atualização<br />

em andamento, diferente da anterior, é tratar<br />

e debater a zona rural também. Ela aponta que a<br />

BAIRROS<br />

PERIMETRO_URBANO_LEI_7426_2012<br />

RUMO<br />

Prefeitura Municipal de Rondonópolis<br />

Secretaria de Habitação e Urbanismo<br />

Núcleo de Geoprocessamento<br />

LIMITE MUNICÍPIO<br />

Ü<br />

demora na conclusão decorre da judicialização do<br />

processo, em 2015, com sua retomada a partir do<br />

ano de 2017. “A gente elabora a proposta, encaminha<br />

para o Judiciário, recebe a aprovação e caminha<br />

para as próximas etapas”, justifica.<br />

Ela expõe que os estudos que não haviam sido<br />

contemplados no princípio tiveram que ser realizados<br />

a partir de 2017, com o aprofundamento de<br />

muitos trabalhos anteriormente executados. Além<br />

de empresas especializadas, vários professores da<br />

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estiveram<br />

engajados nos trabalhos.<br />

Ainda em 2017 inúmeras oficinas comunitárias<br />

foram realizadas em todas as regiões da cidade,<br />

onde os munícipes foram convidados a apresentar<br />

como enxergam os problemas e as potencialidades<br />

de Rondonópolis. Também foram realizadas<br />

diversas reuniões técnicas setoriais, envolvendo<br />

empresários, estudantes, instituições não governamentais<br />

e religiosas, sindicatos de trabalhadores<br />

e profissionais ligados à construção civil.<br />

Uma empresa terceirizada atuou na elaboração<br />

de diversas minutas. Após isso, a Comissão<br />

Técnica Permanente de Desenvolvimento Urbano<br />

(Codeur), formada por uma equipe de profissionais<br />

técnicos, passou a analisar e revisar essas minutas.<br />

Essa etapa foi concluída no meio deste ano de<br />

2019, com o parecer enviado para o Judiciário.<br />

Um longo processo ainda há pela frente. Segundo<br />

a Prefeitura, a próxima etapa é abrir o assunto<br />

para discussão junto ao Núcleo Gestor de<br />

Acompanhamento de atualização do Plano Diretor,<br />

formado por representantes da sociedade civil e da<br />

gestão municipal. Na sequência, serão necessárias<br />

ainda audiências públicas e, por fim, aprovação da<br />

Câmara Municipal.<br />

Vale ressaltar nas próximas etapas, especialmente<br />

de audiência pública, a importância da participação<br />

da população, principalmente da sociedade<br />

civil, sendo este um grande desafio: como estimular<br />

a participação da comunidade num momento ímpar<br />

para a cidade onde serão definidas propostas<br />

diretrizes, estratégias e instrumentos de gestão.<br />

FOTO - ARQUIVO<br />

Atualização do Plano Diretor vem sendo trabalhada, em diferentes etapas,<br />

nos últimos anos em Rondonópolis<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

18 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


VAZIOS URBANOS AINDA SÃO UM<br />

DESAFIO NA CIDADE<br />

As grandes áreas vazias, com pastagens e até gado, ainda são comuns no perímetro urbano<br />

Os grandes vazios dentro do espaço urbano fazem<br />

de Rondonópolis uma cidade pouco adensada<br />

e muito esparramada. É comum ver entre um bairro<br />

e outro a existência de grandes áreas formadas<br />

por pastagem ou até matagal. Tudo isso foi fruto<br />

de marcas do processo de evolução do município,<br />

permeado pelo crescimento desordenado, falta de<br />

planejamento público e especulação imobiliária.<br />

Nessa realidade, ao longo dos tempos, vários<br />

loteamentos criados nem sempre seguiram continuamente<br />

o quadrilátero central. E a instalação de<br />

loteamentos distantes do centro da cidade, em áreas<br />

completamente vazias entre estes e o restante da cidade,<br />

também favorece a especulação imobiliária. O<br />

pior é que até o poder público criou loteamentos em<br />

áreas distantes da área atualmente ocupada.<br />

Essa postura, tanto dos agentes públicos como<br />

do <strong>mercado</strong> imobiliário, contribuiu em muito para o<br />

aumento da malha urbana de Rondonópolis e, consequentemente,<br />

também para o aumento do perímetro<br />

urbano em várias oportunidades no decorrer<br />

da história recente de Rondonópolis. Segundo especialistas,<br />

a quantidade de parcelamento foi muito<br />

além da necessidade.<br />

É justamente contextos como esse que o Plano<br />

Diretor vem debater e redefinir. É a hora de discutir,<br />

por exemplo, se é prioridade a aprovação de novos<br />

loteamentos ou se é melhor primeiro povoar os<br />

existentes. Não se pode esquecer aqui que quanto<br />

maiores forem os vazios urbanos mais cara é a<br />

manutenção e menor será a qualidade dos serviços<br />

públicos oferecidos.<br />

Quanto mais espalhada a cidade mais caro é o<br />

custo de transporte coletivo e menor sua qualidade.<br />

De outro lado, quanto mais verticalizar a cidade,<br />

com construções de edifícios, maior será a pressão<br />

sobre mobilidade, logística e serviços de água e esgoto<br />

por exemplo, alertam especialistas.<br />

“A gente ouve muito falar que Rondonópolis é<br />

uma cidade pujante, que tem riqueza e potencial.<br />

Mas até a legislação vigente hoje impede muito o<br />

crescimento. Então, a gente precisa destravar esse<br />

crescimento e, ao mesmo tempo, fazer com que isso<br />

ocorra ordenadamente”, explica a gerente do Instituto<br />

de Pesquisa e Planejamento de Rondonópolis<br />

(Ippur), Claudia Lugli, em relação a proposta do<br />

novo Plano Diretor.<br />

Aliás, a criação do terminal ferroviário expandiu<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

ainda mais o perímetro urbano local. Atualmente,<br />

o perímetro urbano de Rondonópolis se estende,<br />

seguindo pela BR-163 até o terminal ferroviário,<br />

a cerca de 20 quilômetros de distância, formando<br />

uma espécie de perna no desenho do núcleo urbano.<br />

Também se estende até a região do Grande<br />

Conquista, após o Parque de Exposições, e na outra<br />

ponta da cidade, segue até o trevo de acesso à Fátima<br />

de São Lourenço, na BR-364.<br />

“Esse atual perímetro urbano comportaria 3 ou<br />

4 cidades com a população atual de Rondonópolis.<br />

A ideia no novo Plano Diretor é tirar essa extensão<br />

de perímetro até o terminal ferroviário, sendo que no<br />

restante a ideia não é mexer muito. Onde é o terminal<br />

hoje vai ser uma zona especial, com normas específicas.<br />

Agora estamos discutindo que tipo de atividades<br />

vamos autorizar nesse complexo”, analisou Claudia.<br />

Inclusive, há um debate, por exemplo, se seria<br />

interessante ou não autorizar a implantação de residenciais<br />

no entorno do terminal ferroviário, diante<br />

do receio desta região se expandir muito e, assim,<br />

gerar o sentimento de emancipação em relação a<br />

Rondonópolis.<br />

NOVIDADES PERMEIAM PROPOSTAS<br />

PARA PLANO DIRETOR<br />

Obrigatório para cidades com mais de 20 mil<br />

habitantes, o Plano Diretor Municipal deve ser revisto<br />

a cada dez anos. No projeto de atualização em<br />

curso, várias novidades estão sendo traçadas pelos<br />

envolvidos no processo. Para a zona rural, por<br />

exemplo, a ideia é criar zonas especiais de interesse<br />

turístico, como na Rodovia do Peixe e região da Carimã,<br />

autorizando atividades que fomentem o turismo,<br />

sem esquecer a preservação do meio ambiente.<br />

Há uma proposta de criação de uma nova alça<br />

para o Anel Viário, a partir a Avenida dos Estudantes,<br />

passando pelo bairro Cidade de Deus, Avenida<br />

W-11, a nova ponte e chegando à BR-364. Em relação<br />

a ocupação e uso do solo, a proposta da equipe<br />

técnica é no sentido de uma mudança radical ao<br />

que vigora hoje. Atualmente, vigora o zoneamento<br />

de vias. Se a via é arterial ou coletora, pode receber<br />

determinadas atividades ou não. Assim, por exemplo,<br />

se há um tipo de comércio localizado em uma<br />

esquina e com frente para uma via arterial e resolve<br />

mudar essa frente para a via lateral, o alvará de<br />

funcionamento não será emitido.<br />

Claudia Lugli argumenta que, via de regra, com<br />

a nova proposta, pode-se “tudo em todo lugar”, desde<br />

que tenha as condições necessárias para a atividade.<br />

“Posso exemplificar isso, com o pedido de<br />

instalação de lava-jato para carretas no Centro, na<br />

Rua Arnaldo Estevão. Ao emitir a certidão de uso e<br />

ocupação do solo, o Município vai avaliar nesse caso<br />

se essa via tem pista de rolamento ou pavimento<br />

compatível para tráfego de carreta, se o tráfego de<br />

veículos pesados é permitido em qualquer horário.<br />

Essas condicionantes ligadas diretamente à atividade<br />

vão justificar ou negativar a autorização”, aponta.<br />

Os mais diversos anseios estão sendo analisados<br />

pela equipe técnica e, conforme os estudos, sendo propostos<br />

no planejamento urbano, a exemplo do desejo<br />

de se ter um calçadão no centro da cidade, ligando as<br />

duas principais praças. “A gente está tentando trazer<br />

uma visão mais moderna de urbanismo, para não travar<br />

o desenvolvimento da cidade e para possibilitar o<br />

bom funcionamento das atividades”, afirma.<br />

Assim, a antiga divisão da cidade por setores,<br />

como comercial, residencial ou industrial, não<br />

deve ser seguida. “Hoje a visão de urbanismo é diferente.<br />

A pessoa vive em uma região e ela quer<br />

ter serviços, emprego e lazer em um mesmo ambiente,<br />

porque evita deslocamentos e problemas<br />

de mobilidade”, acrescenta.<br />

Também é função do Plano Diretor priorizar o<br />

direito de todos os cidadãos à moradia digna, em<br />

ambiente saudável, e com acesso igualitário aos<br />

equipamentos e serviços urbanos.<br />

ARQUIVO<br />

Para a zona rural, por exemplo, a ideia é criar zonas especiais de<br />

interesse turístico, como na Rodovia do Peixe<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 19


Construção e Negócios imobiliários<br />

“É PRECISO ESTAR ATENTO ÀS QUESTÕES LEGAIS”<br />

Com a forte expansão da construção<br />

civil e dos negócios imobiliários em Rondonópolis<br />

nos últimos anos, o advogado<br />

Nilson Novaes Porto, que atua nas áreas<br />

cível e previdenciária, alerta que é preciso<br />

estar atento às leis para evitar prejuízos<br />

ou transtornos. Seja na aquisição ou<br />

no aluguel de imóveis ou na execução/<br />

contratação de obras, as observações são<br />

muitas e, portanto, torna-se fundamental<br />

a orientação de um profissional da área jurídica.<br />

Veja, a seguir, algumas precauções<br />

nas principais situações que acarretam<br />

problemas nesses segmentos.<br />

COMPRA DE IMÓVEL<br />

Nilson aponta que o primeiro cuidado<br />

deve ser em relação ao histórico da construtora,<br />

verificando a qualidade de suas<br />

obras, compromisso com os prazos acordados<br />

e conceito junto a outros clientes. Na<br />

aquisição, atenção redobrada deve ser dada<br />

aos contratos. Aliás, já é pacificado que o<br />

contrato de compra e venda de um imóvel<br />

é um típico contrato de adesão, em que as<br />

cláusulas são redigidas pela construtora.<br />

Com objetivo de garantir igualdade<br />

entre as partes, importante destacar que o<br />

contrato está sujeito ao Código de Defesa do<br />

Consumidor (CDC). Os contratos de financiamento<br />

habitacional junto à Caixa Econômica<br />

Federal ou bancos privados também<br />

são regidos pelo CDC.<br />

Nessa seara, um dos problemas mais<br />

recorrentes é com o atraso na entrega do<br />

imóvel em relação ao prazo combinado.<br />

Nilson Porto aponta que, caso a entrega<br />

não seja feita no prazo, o cliente pode requerer<br />

indenização e até a devolução dos<br />

valores pagos. Um dos entendimentos do<br />

Judiciário é que as construtoras possuem<br />

um prazo de tolerância de até 180 dias,<br />

contados da data contratual de entrega<br />

do imóvel.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Advogado Nilson Novaes Porto diz que é preciso estar atento às leis para evitar<br />

prejuízos ou transtornos nos negócios imobiliários ou na construção civil<br />

PROBLEMAS NA CONSTRUÇÃO<br />

A baixa qualidade da construção ou<br />

problemas estruturais despertam muitas<br />

vezes as mais diversas queixas após a entrega<br />

do imóvel. Segundo o Código Civil,<br />

caso a falha que afeta a segurança ou estabilidade<br />

da construção aparecer dentro dos<br />

primeiros cinco anos após a entrega, dentro<br />

do prazo de garantia, presume-se a culpa<br />

do construtor. Contudo, o prazo de prescrição<br />

para mover ação contra a construtora,<br />

que era de 20 anos a partir do aparecimento<br />

da falha, foi reduzido agora para 10 anos.<br />

Dr. Nilson Porto alerta que a entrega<br />

das chaves, geralmente, é realizada individualmente<br />

com o proprietário em seu imóvel<br />

e que, nesse momento, a vistoria é de<br />

suma importância, pois é o momento em<br />

que você verificará pessoalmente se o seu<br />

imóvel foi construído de acordo com o Memorial<br />

Descritivo. Se durante a avaliação, for<br />

identificada a necessidade de algum reparo<br />

simples, ou algum item que precise de um<br />

especialista, solicite uma nova vistoria e faça<br />

ressalva, que é o ato de contestar um possível<br />

desencontro entre o que consta no termo<br />

de vistoria e as reais condições do imóvel.<br />

CONTRATO DE ALUGUEL<br />

Outro ponto que sempre gera dor de<br />

cabeça no <strong>mercado</strong> imobiliário é o aluguel<br />

de imóveis. Da parte do locador, Nilson<br />

alerta para o cuidado básico de verificar o<br />

histórico do pretenso inquilino, inclusive fazendo<br />

a observação de que o valor do aluguel<br />

seja de até 30% da renda do mesmo.<br />

O advogado atesta que os atrasos no<br />

pagamento das mensalidades do aluguel<br />

são grandes queixas. Dependendo do contrato,<br />

o locador já pode entrar com o pedido<br />

de execução e até com o pedido de desocupação<br />

do imóvel quando do atraso do aluguel.<br />

Em relação às contas geradas durante<br />

a moradia, todas devem ser quitadas.<br />

Entre os principais itens do contrato de locação, deve ser mencionado<br />

o prazo total da locação, o prazo mínimo da mesma, o valor do<br />

aluguel, o endereço do imóvel, regras para desistência do aluguel antes<br />

do prazo estipulado e as taxas para fins de reajuste, que só pode ocorrer<br />

uma vez no ano e de acordo com o índice estipulado em contrato.<br />

Entre as obrigações de quem aluga um imóvel está mantê-lo<br />

em ordem e cuidar do local como se fosse de sua propriedade,<br />

além de devolvê-lo nas mesmas condições que o recebeu. Contudo,<br />

antes de entrar no imóvel, exija uma vistoria documentada no<br />

local para verificar possíveis problemas em relação a estrutura,<br />

analisando infiltrações e outros pontos do imóvel.<br />

Nilson Porto diz ainda que, em prédios e loteamentos fechados,<br />

os moradores precisam manter o pagamento do condomínio<br />

em dia. Caso o morador deixe de pagar o condomínio, ele pode até<br />

ter seu próprio imóvel penhorado. “Apesar da garantia constitucional<br />

de impedimento da penhora de imóvel de família, neste caso<br />

de não pagamento do condomínio pode haver a penhora”, observa.<br />

Seguindo os passos acima, tanto quem está adquirindo o primeiro<br />

imóvel ou locando poderá se prevenir de problemas futuros.<br />

Dessa forma, terá mais chances de garantir o recebimento do imóvel<br />

de forma mais segura e confiável.<br />

ACIDENTES DE TRABALHO<br />

A construção civil é um dos principais responsáveis pela ocorrência<br />

de acidentes de trabalho no Brasil, devendo ter atenção<br />

redobrada seja do empregador ou do trabalhador. Nilson alerta<br />

que os maiores cuidados devem partir do empregador/construtor.<br />

Nesse sentido, a empresa deve fornecer os EPIs (Equipamentos de<br />

Proteção Individual) adequados ao trabalho, bem como treinar e<br />

fiscalizar quanto ao uso correto.<br />

Em caso de sequelas ou morte em decorrência de acidente de<br />

trabalho, a empresa/empregador pode ser acionada a pagar indenização<br />

por danos materiais ou morais à vítima ou sua família.<br />

Contudo, o advogado pondera que a empresa/empregador se<br />

exime da culpa se estiver correta no fornecimento, treinamento e<br />

fiscalização dos EPIs, bem como pagamento dos encargos.<br />

Importante lembrar que, ocorrido um acidente de trabalho, é<br />

dever da empresa emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho<br />

(CAT), que é um formulário comunicando o acidente ocorrido com<br />

seu empregado, havendo ou não afastamento, até o primeiro dia<br />

útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à<br />

autoridade competente, sob pena de multa.<br />

Nilson exemplifica com um caso do Tribunal Regional do Trabalho<br />

de Mato Grosso (TRT), que manteve a condenação devido a um<br />

acidente de trabalho na cidade de Diamantino (MT) a uma empresa<br />

que não deu treinamento para operação de maquinário e que forneceu<br />

o EPI ao funcionário 16 dias após o começo dos trabalhos. A<br />

justiça determinou a indenização da família do trabalhador.<br />

Vale lembrar que a legislação trabalhista nessa seara de acidentes<br />

de trabalho é bem ampla. No geral, o advogado ressalta a importância<br />

da empresa buscar profissionais especializados, inclusive<br />

assessoria jurídica, para que ela possa fazer um trabalho preventivo<br />

para que os acidentes não aconteçam. Mesmo não conseguindo evitar<br />

o acidente, a empresa estará munida de dados e documentos<br />

para se resguardar perante um eventual acionamento da Justiça.<br />

(66) 3022.6066 (66) 99984.3063 (66) 99625.3640<br />

Rua Arnaldo Estevan, 874 - Centro | Frente ao INSS<br />

Rondonópolis - MT<br />

Direito Previdenciário • Direito Trabalhista • Direito Civil e Criminal • Direito Internacional<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

20 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Consultoria imobiliária<br />

GESTORA SE DESPONTA NO MERCADO<br />

IMOBILIÁRIO LOCAL<br />

Além dos diversos setores, as mulheres<br />

também estão se sobressaindo<br />

nos negócios imobiliários de Rondonópolis,<br />

um segmento até então amplamente<br />

dominado pelos homens.<br />

Um exemplo desse avanço é o da gestora<br />

imobiliária Mara Batista, que hoje<br />

é uma das principais referências no<br />

<strong>mercado</strong> imobiliário da cidade, sendo<br />

destaque na comercialização com foco<br />

em lançamentos de prédios, em uma<br />

parceria com a Salas Construtora.<br />

Essa trajetória de sucesso começou<br />

há 19 anos, quando Mara Batista<br />

tinha ainda 14 anos de idade e teve a<br />

oportunidade de começar a trabalhar<br />

como secretária na imobiliária dos<br />

tios, a Assis Imóveis. Ali, logo passou<br />

para a função de gerente financeira,<br />

depois gerente de equipe e, por fim,<br />

começou a atuar como estagiária<br />

em corretagem de imóveis, quando<br />

ingressou no curso de graduação em<br />

Gestão em Finanças Imobiliárias, formando-se<br />

no ano de 2009.<br />

Mara Batista abriu a própria<br />

imobiliária em 2010, a Inova, voltada<br />

naquela época para o segmento do<br />

programa “Minha Casa Minha Vida”.<br />

Com parceria com construtoras,<br />

prestava serviços de assessoria em<br />

construções, na intermediação de vendas e como<br />

correspondente junto à Caixa Econômica para financiamentos.<br />

Foi assim por três anos, até que por<br />

motivos pessoais foi morar em Cuiabá e, na sequência,<br />

no Paraná, locais onde continuou atuando<br />

em importantes empresas do setor imobiliário.<br />

A guinada na carreira de Mara Batista ocorreu<br />

quando ela retornou a Rondonópolis em 2017 e fez<br />

um planejamento estratégico, focando em um nicho<br />

de <strong>mercado</strong> ainda não muito explorado, no caso o<br />

de lançamentos, imóveis na planta. “Busquei priorizar<br />

uma empresa que está há 34 anos no <strong>mercado</strong>,<br />

sólida, referência em acabamento, pontualidade<br />

nos prazos de entrega das obras e maior flexibilidade<br />

de negociação: a Salas Construtora”, diz.<br />

Em pouco tempo, ela ficou conhecida no setor<br />

como a gestora que vende principalmente imóveis<br />

da Salas, não esquecendo de atender empreendimentos<br />

de outras empresas/construtoras. Inicialmente,<br />

retornou como autônoma, mas os resultados<br />

foram tão positivos, com conquista crescente<br />

de espaço e confiança de clientes e parceiros, sendo<br />

necessário em agosto de 2018 deixar de trabalhar<br />

em casa e abrir o próprio escritório no Edifício Mikerinos.<br />

Meses depois, montou a própria equipe com<br />

foco em atender a demanda cada vez crescente.<br />

Hoje Mara Batista comanda uma imobiliária<br />

com nove profissionais, sendo sete corretores de<br />

imóveis, um financeiro e um jurídico. A empresa<br />

leva atualmente o nome dela (Mara Batista Con-<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

Mara Batista, da empresa Mara Batista Consultoria<br />

Imobiliária, se tornou uma referência no <strong>mercado</strong><br />

imobiliário de Rondonópolis<br />

sultoria Imobiliária) e, desde o começo deste ano<br />

de 2019, vem investindo na profissionalização da<br />

marca. Para se ter uma ideia do sucesso nos negócios,<br />

ela ficou em junho deste ano em primeiro<br />

lugar nas vendas de imóveis da Salas Construtora<br />

em um ranking de 10 empresas e, em julho, ficou<br />

em terceiro lugar nesse mesmo ranking.<br />

“Eu associo esse destaque no <strong>mercado</strong> ao meu<br />

perfil de atuação. Participo de uma mentoria que se<br />

chama ‘Quebre as Regras’, que nos incentiva muito a<br />

trabalhar sempre focado nas pessoas”, explica Mara<br />

Batista. Pensando nisso, atesta que não tem local e<br />

nem horário fixo de atendimento. “Já fechei contrato<br />

às 22hs no meu escritório, bem como tenho flexibilidade<br />

de atender as pessoas nas suas empresas e<br />

casas. Muitas vezes, o cliente nem precisou sair de<br />

casa para adquirir imóveis na planta”, argumenta.<br />

Na decisão de alinhar as marcas, a gestora<br />

imobiliária aponta que também levou muito em<br />

conta o fato da construtora Salas ser uma empresa<br />

muito preocupada em atender bem os clientes, assim<br />

como ouvir suas necessidades em cada empreendimento.<br />

Além disso, enfatiza que a construtora<br />

oferece um leque de opções em empreendimentos<br />

que atendem diferentes públicos, desde o comercial,<br />

a exemplo do Prime Centro Empresarial, ao de<br />

alto padrão, com o Belvedere Residencial.<br />

Especialista em venda de imóveis na planta, Mara<br />

Batista argumenta que, seja para morar ou investir, é<br />

sempre um ótimo negócio. Com vistas à moradia, o<br />

imóvel na planta, segundo ela, é a oportunidade de<br />

customizá-lo do jeito que a pessoa quer, com possibilidade<br />

de mudança na planta baixa, quando permitido<br />

junto à construtora, ou de escolher piso, revestimento,<br />

cor de parede, iluminação e outros. Quanto<br />

ao pagamento, nesse caso, há condições do cliente se<br />

programar de acordo com o orçamento mensal.<br />

Quando da compra para investimento, a especialista<br />

destaca que é possível ter rentabilidade e<br />

lucratividade, porque todo o imóvel na planta tem<br />

pelo menos 50% de valorização do lançamento até<br />

a entrega das chaves. Em alguns casos, a valorização<br />

pode ser muito maior após o imóvel pronto, a<br />

exemplo do Edifício Porto Madero, no Centro, que<br />

hoje é considerado um dos metros quadrados mais<br />

caros de Mato Grosso. “No caso de rentabilidade<br />

para quem está criando uma carteira de locação,<br />

por mês, ela vai ser no mínimo 0.6% do valor final,<br />

e não do valor investido”, garante.<br />

Independente da finalidade, ela considera que<br />

imóvel sempre é o melhor investimento, pois é<br />

algo palpável, com flexibilidade na venda, rentabilidade,<br />

valorização e liquidez.<br />

Profissionais que integram a equipe da Mara Batista Consultoria Imobiliária<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 21


MERCADO ESPERA POR MELHORAS<br />

NA ECONOMIA<br />

Apesar do bom desempenho do setor em Rondonópolis, reação na<br />

economia nacional também impulsionaria ainda mais o <strong>mercado</strong> local<br />

Mesmo contando com o suporte do agronegócio,<br />

que tem sustentado as atividades nas regiões<br />

produtoras do País, empresários do setor da construção<br />

civil de Rondonópolis estão na expectativa<br />

de melhoras na economia nacional e, consequentemente,<br />

em avanços mais significativos nos seus<br />

negócios. Apesar dessa perspectiva positiva, o ano<br />

de 2019 tem sido de muitas dúvidas e sustos para<br />

esse importante setor.<br />

Neste mês de agosto, por exemplo, a Câmara<br />

Brasileira da Indústria da Construção (Cbic)<br />

informou que o governo vem atrasando o repasse<br />

de recursos à construtoras que atuam no<br />

programa “Minha Casa Minha Vida”. Segundo a<br />

entidade, a demora vinha chegando a 60 dias e<br />

somava quase R$ 500 milhões em pagamentos<br />

apenas na faixa 1 do programa, que atende famílias<br />

com renda de até R$ 1,8 mil. Esse volume<br />

era devido a um total de 512 empresas, com 900<br />

empreendimentos de habitação popular.<br />

Em Rondonópolis, os empresários Anderson<br />

Farias e Edy Veggi, do Grupo FV, que inclui as cons-<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

trutoras Paiaguás e Farias, algumas das maiores<br />

no Estado, avaliam que o novo governo está no<br />

começo, mas que quase todo dia tem sido de sustos<br />

no segmento do Minha Casa Minha<br />

Vida, diante das muitas informações<br />

que surgem. Mesmo assim, acreditam<br />

que, com a aprovação da Reforma da<br />

Previdência, a perspectiva é que haja<br />

uma mudança boa, com o governo tendo<br />

mais condições de liberar recursos.<br />

Anderson e Edy analisam que o<br />

governo vem amadurecendo muito a<br />

ideia de valorizar a construção civil no<br />

País, pois é o setor que tem condições<br />

de alavancar a economia com maior<br />

rapidez.<br />

Diante das muitas demandas, eles<br />

dizem que tem ido a Brasília com constância,<br />

havendo o apoio de alguns parlamentares,<br />

para participar de reuniões<br />

e articular meios que não venham<br />

trazer problemas para a construção<br />

civil do País. Os atrasos nos repasses na faixa 1<br />

do Minha Casa Minha Vida são confirmados. “O<br />

dinheiro até que vem tendo, mas parece que era<br />

uma portaria que faltava ser assinada. Parece<br />

que agora vão liberar. No nosso caso, isso não<br />

tem atrapalhado, mas como é subsidiado em 90%<br />

pelo FGTS e 10% pelo Orçamento Geral da União<br />

(OGU) acaba complicando. Esse 10% quando não<br />

é repassado para o faixa 1 gera um impacto no<br />

negócio, porque não assina o contrato com a Caixa<br />

por causa desse percentual, algo muito pequeno,<br />

uma coisa no nosso caso em torno de R$ 1<br />

mil”, explicam.<br />

Os empresários dizem que tem uma portaria<br />

sendo preparada para subsidiar a construção em<br />

100% pelo FGTS para as construtoras. “Aí não<br />

vamos ter mais problemas. Feito o orçamento<br />

do ano, não teremos mais dificuldade de ter que<br />

parar obras por causa de recursos do OGU que<br />

não são repassados. Vai ser usado diretamente o<br />

recurso do FGTS para construção. Creio que isso<br />

vai melhorar muito para a gente, agilizando o<br />

processo”, afirmam.<br />

Para o consumidor, Anderson e Edy informam<br />

que o crivo para o financiamento tem se mantido,<br />

mas que deve ser melhorada a taxa de juros, que<br />

deve diminuir nesse caso.<br />

MURILO RÉGIS<br />

Empresários Anderson Farias e Edy Veggi, do Grupo FV,<br />

que inclui as construtoras Paiaguás e Farias, acreditam<br />

em melhores perspectivas para a construção civil<br />

VALOR DE ENTRADA AINDA INIBE FINANCIAMENTOS<br />

Diante do grande déficit habitacional existente<br />

em Rondonópolis, tem sido cada vez maior<br />

o número de empresas que tem atuado na construção<br />

e venda de casas individuais ou de pequenos<br />

condomínios na cidade. E essa atividade<br />

também depende das condições de renda da<br />

população e de financiamento pelo programa<br />

“Minha Casa Minha Vida”.<br />

A prova do fortalecimento desse negócio é<br />

que bairros periféricos, com muitos terrenos,<br />

sofreram uma grande transformação na última<br />

década, com a construção de milhares de imóveis<br />

nesse perfil popular. Em alguns bairros da<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Construção e venda de casas individuais ou de pequenos condomínios é um<br />

negócio lucrativo explorado por inúmeras empresas na cidade<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

22 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


periferia, os imóveis pelo<br />

Minha Casa Minha são<br />

tantos que se parecem<br />

com novos residenciais.<br />

O empresário Galeno<br />

Tadeu Esteves, que atua<br />

há 11 anos nesse segmento<br />

de construção e venda<br />

de imóveis na cidade, avalia<br />

que o <strong>mercado</strong> em que<br />

atua deu uma pequena<br />

desaquecida entre 2018 e<br />

começo de 2019, mas que<br />

agora tem percebido um<br />

reaquecimento, com mais<br />

interesse de compradores.<br />

Galeno diz que passou<br />

a autuar nesse segmento<br />

porque acreditava<br />

que seria um negócio<br />

promissor diante da expansão<br />

urbana e populacional<br />

da cidade, o que<br />

acabou se confirmando.<br />

Ele diz que a maioria das<br />

casas é financiada pelo Minha Casa Minha Vida.<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

Empresário Galeno Tadeu Esteves:<br />

“Recursos para financiamento estão<br />

tendo, o problema é o valor da<br />

entrada”<br />

Bairros periféricos, com muitos<br />

terrenos, sofreram uma grande<br />

transformação na última<br />

década, com a construção<br />

de milhares de imóveis nesse<br />

perfil popular”<br />

Conforme o empresário,<br />

para quem atua nesse<br />

setor, o valor da entrada na<br />

aquisição de imóvel pelo<br />

Minha Casa Minha Vida,<br />

na faixa de até R$ 165 mil,<br />

vem sendo um empecilho.<br />

Ele aponta que a entrada<br />

necessária é de 20% do valor<br />

do imóvel, o que acaba<br />

sendo algo considerável<br />

para muita gente.<br />

Para atingir o valor<br />

de entrada, Galeno explica<br />

que muita gente<br />

acaba colocando terreno<br />

e carro no negócio. Outra<br />

opção é usar o FGTS, que<br />

hoje atinge algo entre R$<br />

17 mil a R$ 21 mil, sendo<br />

que antes o valor subsidiado<br />

era maior. “Recursos<br />

para financiamento<br />

estão tendo, o problema<br />

é a entrada”, diz.<br />

Apesar das limitantes, o empresário se diz otimista<br />

em relação a Rondonópolis. Com um grande<br />

estoque de terrenos, ele acredita que a cidade vai<br />

continuar num bom ritmo de crescimento, sendo<br />

crucial a melhora no País no acesso ao crédito e<br />

na capacidade de endividamento.<br />

“Em Rondonópolis, também acho que tudo<br />

depende de uma gestão pública mais eficiente e<br />

dinâmica, pois uma administração que impende<br />

uma empresa como a MRV, uma das maiores<br />

construtoras do Brasil, de vir para cá, está impedindo<br />

a cidade de crescer”, acrescenta Galeno.<br />

FINANCIAMENTO HABITACIONAL TEM NOVIDADES<br />

FOTO – ILUSTRATIVA<br />

Nova linha baseada no IPCA traz taxas de juros reduzidas, mas a longo prazo é arriscada<br />

Algumas novidades na área de financiamento<br />

habitacional começaram a surgir no <strong>mercado</strong><br />

brasileiro. Uma delas é o lançamento de uma<br />

nova linha de financiamento habitacional na Caixa<br />

Econômica Federal (CEF), que vai operar contratos<br />

habitacionais corrigidos pela inflação oficial medida<br />

pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor<br />

Amplo (IPCA), mais uma taxa fixa.<br />

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, explicou<br />

que a nova linha trará taxas reduzidas e utilizará<br />

o IPCA no lugar da Taxa Referencial (TR), definida<br />

pelo Banco Central e considerada por Guimarães de<br />

baixa previsibilidade. Na realidade atual, de baixa<br />

inflação, a medida é muito atrativa, mas especialistas<br />

alertam que a longo prazo traz riscos.<br />

A nova linha oferece uma taxa de 4,95% do valor<br />

financiado mais correção do IPCA. A porcentagem<br />

pode chegar a 2,95% do valor financiado para quem<br />

tem as melhores relações com o banco (ter conta no<br />

banco e apresentar baixo risco de inadimplência, por<br />

exemplo). Os valores serão corrigidos mensalmente,<br />

prestação a prestação, conforme o IPCA mais recente.<br />

A linha de financiamento praticada atualmente<br />

traz uma correção de TR mais 9,75% do valor financiado.<br />

Essa porcentagem pode cair até 8,5%, sendo<br />

8,5% para clientes com boas relações com o banco.<br />

PRESTAÇÕES MENORES<br />

O que representa isso? Um imóvel de R$ 300<br />

mil, que hoje o consumidor começa pagando R$ 3<br />

mil, baixará, com 4,95% de taxa, de R$ 3.168 para<br />

R$ 2 mil. Se chegar a uma taxa de 2,95%, o consumidor<br />

chega a uma redução de 51% na prestação.<br />

Caso o cliente não queira financiar com base no<br />

IPCA, temendo um aumento muito grande na inflação<br />

no futuro, ele poderá optar pela linha já usada.<br />

JUROS PREFIXADOS<br />

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro<br />

Guimarães, disse ainda que o banco estuda oferecer<br />

crédito imobiliário com taxa de juros prefixada<br />

até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro.<br />

Tanto o IPCA quanto a TR são variáveis, e para<br />

que uma modalidade de crédito com juros prefixados<br />

possa ser oferecida, é necessário um cenário<br />

de estabilidade econômica de longo prazo, destacou<br />

o presidente da Caixa.<br />

“Para isso, tem uma série de coisas que precisam<br />

acontecer na economia e uma tranquilidade em<br />

relação à inflação, o que eu tenho muita confiança.<br />

Essa mudança do IPCA é o primeiro passo para isso”,<br />

disse Guimarães, que afirmou que essa modalidade<br />

de crédito é oferecida em economias desenvolvidas<br />

da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos.<br />

Na visão do executivo, com a inflação mantida<br />

em torno de 3% a 4%, é possível fazer essa precificação<br />

de forma tranquila.<br />

OUTROS<br />

Até o Banco do Brasil informou que pode ser<br />

o próximo a oferecer financiamento imobiliário<br />

indexado ao IPCA. Mesmo assim, o banco já anunciou<br />

em agosto novas formas de calcular o juro do<br />

financiamento imobiliário, considerando o prazo.<br />

O juro mínimo é de 7,99% ao ano.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 23


AGÊNCIA IMOBILIÁRIA É GRATA SURPRESA<br />

NO MERCADO RONDONOPOLITANO<br />

Com cerca de quatro meses de atuação, a agência<br />

imobiliária Remax Supreme já vem gerando um<br />

impacto bastante positivo em Rondonópolis, diante<br />

da grande repercussão em meio ao <strong>mercado</strong> imobiliário<br />

local, com foco no <strong>mercado</strong> de imóveis de<br />

terceiros, dispondo de estrutura moderna, proposta<br />

inovadora e profissionais especializados no setor, o<br />

que tem agradado a população.<br />

A Remax Supreme surgiu da visão dos irmãos<br />

Bruno Camargo e Julis Camargo, que já atuavam no<br />

comércio e perceberam uma grande oportunidade a<br />

ser explorada no <strong>mercado</strong> imobiliário local diante da<br />

sua forte expansão. Hoje, a agência é formada por 15<br />

profissionais, sendo 12 corretores de imóveis associados,<br />

incluindo os owners Bruno e Julis, o broker Esler<br />

Mello e o diretor administrativo Gustavo Salles.<br />

A Supreme detém a franquia Remax, de origem<br />

norte-americana, criada em 1973, diante da necessidade<br />

de melhorar o relacionamento entre donos de<br />

imobiliárias, corretores imobiliários e clientes. Prioriza<br />

três pilares: o máximo de serviços ao cliente, o máximo<br />

de comissão para o corretor de imóveis e o máximo<br />

de rentabilidade para o franqueado, disponibilizando o<br />

máximo de satisfação a todos os envolvidos.<br />

Na prática, a Remax oferece a certeza a cada indivíduo<br />

que tem um imóvel para ser comercializado<br />

ou ofertado de colocá-lo no <strong>mercado</strong> com o preço<br />

certo, se valendo do modelo de ACM (Análise Comparativa<br />

de Mercado), que determina o preço de <strong>mercado</strong><br />

do imóvel. Outro diferencial é que a franquia<br />

dispõe de uma grande rede de corretores de imóveis.<br />

Além dos 12 corretores da Supreme, dispõe da<br />

soma dos demais profissionais nas 9 unidades existentes<br />

em Mato Grosso, nas mais de 260 unidades<br />

no Brasil e 8.300 unidades no Mundo, para estarem<br />

trabalhando com esse imóvel. Dessa forma, sendo<br />

uma empresa globalizada, o cliente cria com a Remax<br />

a oportunidade de oferecer esse imóvel para<br />

mais de 110 países onde existe a franquia.<br />

Mais um diferencial da Remax é a força da marca,<br />

uma grande potência mundial, apontada como a<br />

quinta maior franquia do Mundo, sendo a número 1<br />

FOTOS - A TRIBUNA<br />

Os owners Julis e Bruno, o diretor administrativo Gustavo Salles e o broker Esler Mello, da Remax Supreme<br />

no seu segmento. Hoje é considerada a maior rede<br />

de imobiliárias no planeta e a que mais vende imóveis<br />

de terceiros no Brasil. Além disso, possui um<br />

plano de marketing para que o imóvel se torne altamente<br />

competitivo no <strong>mercado</strong> imobiliário.<br />

As vantagens de procurar a Remax Supreme não<br />

param. Quando se coloca um imóvel na agência, ele<br />

fica sob a responsabilidade de apenas um corretor,<br />

que atenderá a demanda de clientes interessados e<br />

corretores parceiros. Na Remax Supreme há um filtro<br />

qualificado, que define o perfil do cliente. Com esse<br />

filtro é possível selecionar os imóveis que tanto o corretor<br />

quanto o cliente acreditam serem<br />

as melhores opções.<br />

Em função da força do agronegócio<br />

na região e em Mato Grosso, a agência<br />

conta ainda com um corretor de imóveis<br />

especializado em imóveis rurais, como sítios<br />

e fazendas. É a certeza de bons negócios<br />

nessa importante área com segurança<br />

e conhecimento de que quem tem bom<br />

trânsito no <strong>mercado</strong> rural, seja para quem<br />

quer comprar, vender ou arrendar terras<br />

voltadas para a pecuária ou a agricultura.<br />

O foco de atuação da Remax Supreme<br />

também está em franca ascensão.<br />

O <strong>mercado</strong> de imóveis de terceiros, seja<br />

para vender, comprar ou alugar, é atendido<br />

com conhecimento pela empresa,<br />

buscando sempre o melhor negócio para os clientes.<br />

Nesse sentido, a agência está aberta a todos aqueles<br />

que querem disponibilizar imóveis ao <strong>mercado</strong> para<br />

vender ou alugar. Para isso, basta procurar a agência<br />

e entrar em contato com o corretor especialista.<br />

E as oportunidades podem estar mesmo no segmento<br />

de imóveis comerciais, que teve um pequeno<br />

recesso nos últimos anos, mas que não ficou parado.<br />

Isso porque o <strong>mercado</strong> sempre tem alguém com dinheiro<br />

suficiente esperando uma excelente oportunidade<br />

para investir em imóvel. “Na crise é o momento<br />

de ter melhores investimentos com os melhores<br />

preços, para que no futuro o investidor possa, com<br />

uma valorização do <strong>mercado</strong>, ter lucros excelentes”,<br />

atestam os profissionais da Remax Supreme.<br />

A agência possui ainda corretores de imóveis<br />

posicionados nos principais bairros/regiões de Rondonópolis,<br />

que conhecem as suas peculiaridades e<br />

vão atender adequadamente os clientes, para fazer<br />

a análise de <strong>mercado</strong>, a precificação do imóvel e<br />

encontrar os compradores/locadores certos. O objetivo<br />

é vender/alugar o imóvel da melhor forma<br />

possível, no menor tempo possível.<br />

Nesse contexto, é importante dizer da importância<br />

de se contar nas negociações com corretores<br />

de imóveis devidamente credenciados junto ao<br />

Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).<br />

Esses profissionais trazem mais segurança nas negociações<br />

imobiliárias, pois tem know how no setor,<br />

em documentação de imóveis e outros diferenciais<br />

para evitar eventuais problemas burocráticos ou<br />

prejuízos financeiros.<br />

A Remax Supreme, nessa realidade, sempre conta<br />

com um corretor que vai atender a demanda do<br />

cliente comprador e também com outro corretor para<br />

atender a demanda do cliente vendedor, para que os<br />

interesses de ambos sejam amplamente atendidos. O<br />

corretor de imóvel é, assim, a garantia de se ter um<br />

imóvel de qualidade e dentro do preço de <strong>mercado</strong>.<br />

Diante de tanta qualificação, a demanda de<br />

negócios na Supreme tem sido muito grande. “Não<br />

esperávamos que tão rápido houvesse essa demanda<br />

nesse patamar. Com essa grande aceitação, estamos<br />

recrutando mais corretores de imóveis para<br />

se associarem a Remax Supreme e atenderem os<br />

negócios na área”, enfatizam.<br />

Remax Supreme chegou oferecendo uma das estruturas<br />

mais modernas em seu segmento em Rondonópolis<br />

Essa aceitação da empresa também reflete o<br />

aquecimento no <strong>mercado</strong> de imóveis de terceiros<br />

em Rondonópolis, que tem grandes perspectivas de<br />

crescimento e desenvolvimento daqui para frente.<br />

E a Remax Supreme quer crescer junto com esse<br />

<strong>mercado</strong>, de forma sólida e constante, entregando<br />

o máximo de satisfação aos clientes.<br />

Estima-se que quase 10% do volume de vendas de<br />

imóveis (financiados e de terceiros) são feitos hoje por<br />

um corretor Remax na cidade. Mas a pretensão é que em<br />

poucos anos esse índice chegue a 30% do <strong>mercado</strong> local.<br />

A Remax Supreme está localizada na Avenida<br />

Dom Wunibaldo, 597, Centro.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

24 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


CONCRESUL APRESENTA O DECORADO DO<br />

GRAN LUX CLUB RESIDENCE<br />

Aproveitando o recebimento em<br />

suas instalações da Mostra Kasa 2019,<br />

o Edifício Gran Lux Club Residence,<br />

da Concresul Engenharia, abriu o seu<br />

apartamento decorado, evidenciando<br />

todo o seu potencial para os clientes<br />

da região. É a possibilidade dos interessados<br />

saberem como é morar no<br />

maior e mais luxuoso apartamento<br />

da cidade.<br />

Tanto a concepção arquitetônica<br />

do edifício quanto do decorado ficou a<br />

cargo da arquiteta Jânia Locatelli. “O<br />

conceito do apartamento decorado foi<br />

priorizar a amplitude dos ambientes, a<br />

integração, a comodidade e o conforto<br />

no convívio familiar, mas deixando espaços<br />

que individualizassem o convívio<br />

no receber”, explicou a profissional.<br />

Seja na edificação ou no decorado,<br />

o projeto optou pelo estilo<br />

neoclássico, um clássico moderno.<br />

Assim recebeu móveis retos, conceituais<br />

e clássicos. Todos os ambientes<br />

contam com movelaria planejada,<br />

também trabalhada neste mesmo<br />

estilo, com cores extremamente elegantes.<br />

Os quartos são amplos, com<br />

leveza nas cores e, ao mesmo tempo,<br />

com personalidade.<br />

Em cada detalhe, o decorado foi<br />

pensado em atender um público altamente<br />

exigente, que busca conforto,<br />

praticidade e rapidez no dia a dia. As<br />

persianas instaladas no apartamento<br />

são motorizadas. Os ambientes têm<br />

como primícia os materiais de fácil<br />

manutenção. As pedras e metais escolhidos<br />

para a área gourmet, lavabo,<br />

cozinha e banheiro também garantem<br />

elegância e luxo.<br />

Uma novidade no decorado foi a<br />

apresentação de um spa, com o objetivo<br />

de trazer à família um ambiente<br />

de saúde, relaxante e aconchegante.<br />

“Gosto de pensar no sentimento de<br />

quem vai usar o ambiente, o espaço.<br />

A grande primícia, tanto do edifício<br />

quanto do decorado, foi trazer aconchego,<br />

provocar a vontade de estar no<br />

apartamento, de voltar para casa ou de<br />

receber”, analisou Jânia.<br />

Vale informar que o Gran Lux Club<br />

Residence disponibiliza apenas mais<br />

dois apartamentos à venda, sendo o<br />

decorado, com 360 m², e outro com<br />

270 m², ambos no primeiro andar.<br />

Os interessados em conhecer o<br />

apartamento decorado e o projeto<br />

do empreendimento podem agendar<br />

uma visita através do telefone comercial:<br />

(66) 3411-7811.<br />

ALGUNS DOS<br />

AMBIENTES DO<br />

APARTAMENTO<br />

DECORADO DO<br />

GRAN LUX:<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 25


Negócios<br />

TODOS DE OLHO NO GRANDE POTENCIAL<br />

DA CIDADE E REGIÃO<br />

De olho nos bons resultados obtidos por vários<br />

empreendimentos imobiliários recentes, a cidade<br />

de Rondonópolis vem sendo sondada e recebendo<br />

uma grande leva de investimentos no <strong>mercado</strong><br />

imobiliário. E não é só com vistas à verticalização,<br />

com construções de edifícios, mas também de loteamentos,<br />

residenciais populares e condomínios<br />

fechados para diferentes classes sociais. A verdade<br />

é que o <strong>mercado</strong> está agitado e vai se movimentar<br />

ainda mais.<br />

Conforme dados da Secretaria Municipal de<br />

Habitação e Urbanismo, somente considerando<br />

empreendimentos horizontais, como loteamentos,<br />

residenciais e condomínios fechados, Rondonópolis<br />

está recebendo neste ano de 2019 mais de 7 mil<br />

novas unidades habitacionais, contando os projetos<br />

aprovados e em fase de aprovação. As regiões<br />

da cidade mais visadas em números de unidades<br />

habitacionais ficam ao norte, ao fim do prolongamento<br />

da Rua Rio Branco, ao longo do Anel Viário<br />

e no Grande Sagrada Família.<br />

O secretário municipal de Habitação e Urbanismo,<br />

Paulo José Correia, destaca que essa<br />

grande atração de investimentos é motivada<br />

pelos potenciais da cidade, como a posição<br />

geográfica favorável, em um entroncamento<br />

rodoviário de duas grandes rodovias e a população<br />

em constante crescimento. “Temos hoje<br />

grandes investidores nesse setor, com muitas<br />

empresas de outras cidades procurando investir<br />

em Rondonópolis, que é uma das cidades de<br />

Mato Grosso com maior volume de vendas de<br />

FOTO - TMI INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS<br />

Rondonópolis está recebendo neste ano de 2019 mais de 7 mil novas unidades habitacionais<br />

residências e imóveis”, observou.<br />

Mesmo com as dificuldades vivenciadas na<br />

economia brasileira e nas finanças públicas de<br />

Mato Grosso, Rondonópolis tem surpreendido o<br />

resto das praças pela grande recepção dos empreendimentos<br />

imobiliários. “A gente conversa com<br />

empresas de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São<br />

Paulo, Goiás e outros estados. Eles vêm para Rondonópolis<br />

não por suas belezas, mas pelas condi-<br />

ções econômicas da população e pelo volume<br />

de negócios no setor”, revela o secretário.<br />

Enquanto outras grandes cidades brasileiras<br />

estão tendo dificuldades na comercialização<br />

de novos lançamentos, em Rondonópolis<br />

a realidade é diferente. As vendas no setor<br />

estão fluindo e acontecendo. Nesse contexto,<br />

mal termina de receber uma leva de empreendimentos<br />

e a cidade já está atraindo outra<br />

leva de investimentos no setor. “Temos visto<br />

aqui empresas que vem atuar no “Minha Casa<br />

Minha Vida”, faixa 1 (área social), e partem<br />

para outros segmentos em função do potencial<br />

da cidade”, diz.<br />

Até 2012, houve um alto investimento<br />

público em habitações no segmento de<br />

moradias para populações de baixa renda<br />

na cidade. Contudo, as famílias com renda<br />

acima de R$ 1.800,00 não podiam participar<br />

do programa. Além do crescimento da cidade,<br />

percebendo essa demanda reprimida, as<br />

empresas começaram a focar em empreendimentos<br />

para classe média baixa e classe<br />

média – e estão tendo grande aceitação do<br />

<strong>mercado</strong>. “É um orgulho para nós ver construtoras<br />

locais crescendo e hoje estar no rol<br />

das melhores do Estado, bem como empresas<br />

de locais muito mais desenvolvidos vindo<br />

para cá”, enaltece o secretário.<br />

Na atual onda de investimentos, o Município<br />

tem percebido que os moradores têm<br />

buscado principalmente por imóveis em condomínio<br />

fechado e em apartamentos, devido à<br />

questão de segurança. Apesar dessa boa fase em<br />

empreendimentos privados, Paulo José observa<br />

ainda que existe uma camada da população<br />

mais carente que depende de projetos habitacionais<br />

sociais e que não estão sendo contemplada<br />

pelo governo.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Secretário municipal de Habitação e Urbanismo, Paulo José Correia: “Temos hoje grandes investidores<br />

nesse setor, com muitas empresas de outras cidades procurando investir em Rondonópolis”<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

26 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


NOVOS EMPREENDIMENTOS POR TODOS OS CANTOS<br />

Regiões da cidade mais visadas em números de unidades habitacionais ficam ao fim do<br />

prolongamento da Rua Rio Branco, ao longo do Anel Viário (foto) e no Grande Sagrada Família<br />

Os projetos de instalação de novos empreendimentos<br />

imobiliários não param de chegar à Prefeitura<br />

de Rondonópolis. São pedidos de implantação<br />

de empreendimentos voltados para variadas<br />

classes sociais, desde as mais populares até as de<br />

alta renda, na maioria das regiões do município. A<br />

única região sem interesse dos grandes investidores<br />

é a do Parque Universitário/Vila Olinda/Jardim<br />

Morumbi, do outro lado da BR-364.<br />

Em um levantamento exclusivo repassado para<br />

a Revista Mercado Imobiliário e Construção, do A<br />

TRIBUNA, a Secretaria Municipal de Habitação e<br />

Urbanismo fez um detalhamento dos principais projetos<br />

aprovados ou em fase de aprovação em 2019<br />

em Rondonópolis, nos segmentos de loteamentos,<br />

condomínios e residenciais. Em todos eles, são 7.030<br />

unidades disponibilizadas no <strong>mercado</strong>.<br />

O investimento mais expressivo é o Complexo<br />

de Condomínios Melchiades Figueredo de Miranda,<br />

após o prolongamento da Rua Rio Branco, com 1.584<br />

unidades habitacionais, em quatro etapas, sendo três<br />

delas em condomínios fechados, com obras em andamento<br />

pelas construtoras Paiaguás e Farias. Estão<br />

sendo investidos somente nesse complexo mais de<br />

R$ 180 milhões. “Essas empresas começaram no<br />

ramo de residenciais em 2019 e hoje estão entre as<br />

maiores de Mato Grosso. É um grande orgulho para<br />

nós ver esse crescimento. Isso demonstra a expansão<br />

da cidade”, avaliou o secretário municipal de Habitação<br />

e Urbanismo, Paulo José Correia.<br />

No ramo de loteamentos, um destaque é Loteamento<br />

Porto Ferreira, na continuação da Avenida<br />

Bandeirantes, entre o Anel Viário e a MT-130, que<br />

vem sendo tocado pela Habitaço Urbanismo e LPX<br />

Negócios. A primeira etapa de vendas dos lotes foi<br />

considerada um sucesso no <strong>mercado</strong> imobiliário<br />

local. Segundo a Prefeitura, o projeto consta a implantação<br />

de 784 lotes nesse espaço, que terá inclusive<br />

um parque com mais de 74 mil metros quadrados,<br />

com diversos atrativos de lazer.<br />

Com sede em Belo Horizonte, a empresa Via<br />

Sul começa a atuar no <strong>mercado</strong> local. O levantamento<br />

do Município mostra o projeto aprovado<br />

para construção do Residencial Rita Maria, com<br />

320 apartamentos em 20 blocos de 4 andares, ao<br />

lado do Big Master. Essa mesma empresa está com<br />

o projeto em aprovação do José Soares, com 680<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

unidades habitacionais em dois empreendimentos,<br />

em blocos de 4 andares, ao lado do bairro Santa<br />

Marta. A empresa mineira atua no programa “Minha<br />

Casa Minha Vida”.<br />

Oriunda da Bahia, a empresa Eldorado está com<br />

o projeto em aprovação para implantação do Mirante<br />

do Rio, próximo a Vila Mineira, para construção de<br />

252 sobrados em condomínio. Paulo José explica que<br />

essa empresa veio retomar uma obra no segmento<br />

popular, mas se encantou pela cidade e decidiu investir<br />

aqui. Inclusive, informa que essa empresa também<br />

vai investir no segmento de edifícios residenciais<br />

de grande porte, na Rua Rosa Bororo, no Centro.<br />

Ainda na região do final do prolongamento da<br />

Rua Rio Branco, o Município cita que os Grupos<br />

RNI (Rodobens) e Grupo Botuverá vão investir em<br />

um condomínio fechado de residências, com 826<br />

unidades em dois empreendimentos, entre o Residencial<br />

Mathias Neves e a BR-364. Já, nas proximidades<br />

do Anel Viário, em frente ao IFMT, a empresa<br />

Delai está com o projeto em fase de aprovação do<br />

Jardim Delai, com 554 casas.<br />

Com sede em Fortaleza (CE), a empresa Resecon<br />

está com o pedido em fase de aprovação do<br />

Sol Nascente, com 470 casas em um condomínio<br />

fechado a ser instalado próximo ao Residencial João<br />

Antônio Fagundes. Ali perto, o grupo Echer também<br />

pretende investir em um condomínio fechado de<br />

480 casas, entre o Condomínio Terra Nova e o Scheffer<br />

Ville. Próximo ao Sítio Farias, a empresa local<br />

NC Imóveis está com o projeto de um loteamento, o<br />

Jardim do Kida, com 400 lotes e praça.<br />

A empresa Setpar está com o projeto junto à Prefeitura<br />

de um condomínio de cerca de 700 casas, junto<br />

ao Anel Viário, próximo ao Residencial Laranjeiras.<br />

MAIS PROJETOS<br />

Além desses, outras empresas devem dar entrada<br />

em breve em pedidos de novos projetos nesse<br />

segmento imobiliário horizontal. No segmento<br />

de alto padrão, a reportagem foi informada, por<br />

exemplo, que um grupo tradicional na cidade tem<br />

a intenção de abrir um novo condomínio de luxo<br />

em área ao lado da UFMT.<br />

O secretário de Habitação não acredita em uma<br />

superoferta no <strong>mercado</strong>. Conforme ele, o que pode<br />

ocorrer com tantos investimentos é que o tempo de<br />

maturação de cada um pode variar. “Tem havido uma<br />

grande procura por condomínios fechados agora.<br />

Tem o ditado: bebe água limpa quem chega primeiro.<br />

Assim, os primeiros terão uma venda mais rápida e<br />

os posteriores, uma venda mais lenta”, avalia.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Novos projetos de instalação de empreendimentos imobiliários para<br />

Rondonópolis não param de chegar à Prefeitura<br />

Construção dinamiza geração de empregos<br />

Para se ter uma noção de como a construção civil movimenta a economia, basta verificar sua<br />

contribuição para a geração de empregos na cidade. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados<br />

e Desempregados, do Ministério da Economia, a construção civil é o setor com melhor saldo<br />

de geração de empregos formais nos sete primeiros meses de 2019 em Rondonópolis. Nesse período,<br />

a cidade contabiliza um saldo de 323 novas vagas nesse segmento, diante de 2.320 admissões<br />

e 1.997 demissões. Na sequência aparecem os setores de serviços, com saldo de 275 vagas, e agropecuária,<br />

com saldo de 129 vagas. Além disso, a construção civil fomenta e contribui para geração<br />

de empregos no comércio de materiais de construção, decoração e artigos para o lar, paisagismo,<br />

produção de móveis, venda de eletrodomésticos, entre outros.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 27


FAMÍLIA ZANOLLA INVESTE EM CONSTRUÇÃO<br />

DE CENTRO GASTRONÔMICO<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

Atualmente, a família Zanolla opera a Churrascaria<br />

Boi na Brasa e a cozinha industrial La Mezza<br />

Jean, Terezinha, Ivanor e Yana, da família Zanolla, preparam um grande presente para Rondonópolis<br />

Com tradição no ramo de alimentação em Rondonópolis,<br />

a família Zanolla, que detém atualmente<br />

a Churrascaria Boi na Brasa, está realizando um<br />

expressivo investimento no segmento com a construção<br />

de um amplo espaço para dar vida ao maior<br />

centro gastronômico do município e região, previsto<br />

para ser aberto em 2020. O conceito prevê carnes e<br />

massas como protagonistas.<br />

Serão 2.700 m² de área construída, contemplando<br />

espaços de refeições, estacionamento subterrâneo,<br />

cozinha central, auditório para eventos<br />

e palestras, sala de reuniões, espaço kids, entre<br />

outros. “Nós queremos proporcionar as melhores<br />

experiências aos nossos clientes, não apenas ‘vender<br />

comida’, oferecendo assim, um espaço especialmente<br />

planejado para a atividade, acessível a toda a<br />

família rondonopolitana”, adiantam os administradores<br />

Jean Zanolla e Yana Lúcia Zanolla.<br />

A família está retribuindo para a cidade de<br />

Rondonópolis a acolhida e grande receptividade ao<br />

longo dos anos nesse ramo da alimentação. Na verdade,<br />

trata-se de uma história que iniciou no Sul do<br />

Brasil, ainda na década de 90, com os diretores Ivanor<br />

e Terezinha Zanolla, que migraram para Rondonópolis<br />

em busca de um futuro melhor, em 2003,<br />

onde começaram com um restaurante na rodovia.<br />

No final de 2010, os diretores fizeram a aquisição<br />

da Churrascaria Boi na Brasa, no Centro. Ao<br />

mesmo tempo, iniciaram as atividades no setor da<br />

gastronomia industrial servindo refeições coletivas<br />

transportadas. Mais recentemente, passaram<br />

a atuar na gestão integral de cozinhas (in loco). E<br />

o sucesso da cozinha industrial resultou agora na<br />

criação de uma nova marca, a La Mezza, atendendo<br />

indústrias, construtoras, laboratórios e fazendas.<br />

“Como forma de agradecimento, agora estamos<br />

presenteando a cidade, com esse novo empreendimento<br />

na área da alimentação, com novo conceito,<br />

estrutura ampla e moderna”, explicam.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

28 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Espaço Prime Operário<br />

RONDONÓPOLIS OFERECE O<br />

MELHOR EM ACABAMENTO<br />

Empresário Neles Farias, trazendo os melhores produtos em acabamento para<br />

Rondonópolis através do Espaço Prime Operário<br />

Atuando no segmento de materiais de construção<br />

há 28 anos, a Operário atende hoje os mais<br />

exigentes clientes e profissionais de Rondonópolis<br />

através de uma loja própria especializada em acabamento<br />

personalizado das melhores marcas do<br />

A TRIBUNA<br />

<strong>mercado</strong>. Isso é ofertado através do Espaço Prime<br />

Operário, trazendo para Rondonópolis produtos<br />

inovadores, com sofisticação e qualidade.<br />

O empresário Neles Walter Ferreira de Farias<br />

conta que essa loja diferenciada surgiu a partir<br />

de uma pesquisa de <strong>mercado</strong> que mostrava que<br />

muitos clientes do segmento compravam em outras<br />

cidades, justamente porque Rondonópolis não<br />

oferecia produtos de acabamento de alto padrão e<br />

com ampla variedade de opções. Esses clientes e<br />

profissionais recorriam à capitais, como Cuiabá e<br />

Campo Grande (MS).<br />

Despertando para essa lacuna no <strong>mercado</strong>, Neles<br />

observa que a Operário trabalhou por seis anos<br />

em um projeto inovador no segmento, buscando<br />

fornecedores conceituados para trazer marcas renomadas<br />

para a região e viabilizando a criação do<br />

Espaço Prime, localizado no Residencial Sagrada<br />

Família. “Hoje, construtores, arquitetos e clientes<br />

não precisam mais sair de Rondonópolis para comprar<br />

esses produtos de alta qualidade”, atesta.<br />

Para estar sempre antenada com as tendências<br />

e os grandes centros, a empresa participa constantemente<br />

de feiras especializadas e visitas à indústrias,<br />

para dispor dos lançamentos do <strong>mercado</strong> e produtos<br />

diferenciados. Os mostruários de produtos, por exemplo,<br />

estão sempre atualizados. “Não é questão de ter<br />

produtos de alto valor, mas dispor de produtos para<br />

realizar o sonho de morar bem”, analisa o empresário.<br />

Não por menos, o Espaço Prime vem tendo uma<br />

grande receptividade no <strong>mercado</strong> rondonopolitano.<br />

“Hoje, Rondonópolis tem muitos bons profissionais,<br />

inclusive temos casas muitos bonitas na cidade porque<br />

tem grandes profissionais na área e que estão<br />

mudando nossa paisagem urbana. E somos parceiros<br />

desses profissionais da construção civil. Juntos,<br />

queremos construir casas mais bonitas e ter pessoas<br />

mais felizes”, observou Neles Farias.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 29


OS EDIFÍCIOS SÃO A SENSAÇÃO ENTRE OS<br />

CONSUMIDORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Com verticalização em alta, cenário de algumas regiões de Rondonópolis começa a se assemelhar a de grandes cidades brasileiras<br />

Os edifícios residenciais e também comerciais<br />

estão sendo o grande sucesso do <strong>mercado</strong><br />

imobiliário rondonopolitano. As vendas de cada<br />

empreendimento lançado nesse segmento vertical<br />

na cidade estão acontecendo com grande<br />

aceitação, fomentando o lançamento de muitos<br />

empreendimentos. Rondonópolis vem sendo uma<br />

referência nesse segmento para outras cidades<br />

do interior de Mato Grosso.<br />

Aliás, o município está com empreendimentos<br />

verticais que não deixam a desejar nem para<br />

a capital Cuiabá. Um exemplo é o Edifício Splendore,<br />

das empresas TMI e FINC, com 38 pavimentos<br />

acima do nível da rua, sendo apontado como<br />

o mais alto de Mato Grosso. Vindo de uma família<br />

com quase 40 anos de atuação na construção,<br />

o diretor da TMI Investimentos<br />

Imobiliários, Thiago Muniz, entende que<br />

Rondonópolis sempre foi uma cidade<br />

muito espalhada e que agora vem começando<br />

a avançar na verticalização.<br />

Thiago Muniz atesta que a verticalização<br />

é um processo muito interessante<br />

para o município, pois concentra o núcleo<br />

urbano, barateia os serviços públicos,<br />

como coleta de lixo e transporte público,<br />

e gera segurança e comodidade. E<br />

aposta que a cidade tem muito a avançar<br />

em relação à verticalização. “Rondonópolis<br />

é uma cidade de grande potencial<br />

e grande perspectiva de crescimento”,<br />

afirma. “Ninguém segura Rondonópolis,<br />

é a cidade do futuro!”, acrescenta.<br />

Entre as regiões mais propensas à<br />

verticalização, Muniz avalia que é natural<br />

que esse processo se concentre na<br />

região do Shopping, assim como outros<br />

centros urbanos, mas pode expandir<br />

mais no Centro, na Vila Aurora, altos<br />

da Rua Rio Branco, e região de hospitais,<br />

como na Vila Birigui. “Interessante que a<br />

Vila Aurora tem uma vocação altamente comercial.<br />

Inclusive, hoje está se voltando muito para<br />

essa parte comercial. A própria Vila Operária tem<br />

potencial de receber prédios devido à expansão<br />

comercial”, garante.<br />

Atualmente, Muniz está com dois grandes empreendimentos<br />

em construção em Rondonópolis,<br />

sendo um deles em parceria com a FINC Empreendimentos,<br />

no caso o Splendore, de alto padrão,<br />

voltado para um público de alto poder aquisitivo,<br />

mas que não tem tanta paixão por casas em condomínios.<br />

Ele disse que esperavam 40% de vendas<br />

para o Splendore até o final do primeiro ano de<br />

lançamento, mas que atingiram isso na primeira<br />

semana de inauguração do apartamento decorado.<br />

“O Splendore é a mais grata surpresa para nós,<br />

diante do grande sucesso”, externou.<br />

Em curto prazo, a TMI tem vários projetos em<br />

andamento nessa área de edifícios, voltados para<br />

as regiões do Shopping, Santa Casa e Centro. São<br />

três projetos que estão sendo trabalhados simultaneamente,<br />

com a intenção de fazer ao menos mais<br />

um lançamento em 2019. Diante dos diferentes<br />

lançamentos no <strong>mercado</strong> local, Thiago responde<br />

que não tem receio de que ocorra uma superoferta,<br />

pois analisa que os empresários do setor estão<br />

fazendo lançamentos com cautela. “Nosso déficit<br />

habitacional é grande e a cidade vai crescendo,<br />

indo para 300 mil habitantes”, diz.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Diretor da TMI Investimentos Imobiliários, Thiago Muniz: “Nosso déficit habitacional<br />

é grande e a cidade está crescendo, indo para 300 mil habitantes”<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

30 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


POTENCIAL ECONÔMICO DA CIDADE<br />

FOMENTA NEGÓCIOS<br />

Diretor executivo da construtora Concresul, Lucas Corrente Luz: “A gente sabia que<br />

Rondonópolis tinha potencial. A grande recepção não nos surpreendeu”<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

DEMANDA CRESCENTE DA POPULAÇÃO SUSCITA NEGÓCIOS<br />

Pessoas que nascem, que crescem, que casam,<br />

que separam, que chegam para trabalhar ou estudar.<br />

Enfim, Rondonópolis tem uma população em<br />

expansão que tem fomentado as construções e os<br />

negócios imobiliários, sejam de prédios, loteamentos<br />

e condomínios fechados para todas as classes<br />

Com grande destaque no agronegócio, em um<br />

dos mais importantes entroncamentos rodoviários,<br />

possuindo ainda um terminal ferroviário em expansão,<br />

Rondonópolis é uma região próspera, de economia<br />

forte e que circula muito dinheiro. Consequentemente,<br />

os grandes edifícios residenciais e comerciais<br />

estão atendendo essa demanda econômica.<br />

“Avalio sempre Rondonópolis de forma positiva,<br />

pois acredito muito nessa cidade, em seu crescimento<br />

e desenvolvimento”, analisa o diretor executivo<br />

da construtora Concresul, Lucas Corrente Luz,<br />

pontuando que, nesse cenário, o <strong>mercado</strong> imobiliário<br />

local sempre colhe bons resultados.<br />

Em termos de economia nacional, Lucas pontua<br />

que o <strong>mercado</strong> ainda está instável, mas que acredita<br />

que está sinalizando que vai sair dessa grave crise,<br />

pois a economia está tomando agora um rumo coerente,<br />

com destaque para a Reforma da Previdência.<br />

O diretor executivo também vê com bons olhos<br />

a redução da taxa básica de juros, a Selic, que veio<br />

para 6% ao ano, algo que há 33 anos não ocorria,<br />

visualizando os bancos com sinais de menores taxas<br />

de juros para o financiamento imobiliário. “A gente<br />

está vendo o <strong>mercado</strong> se preparando para um forte<br />

investimento em financiamento imobiliário”, aponta.<br />

Destoando do cenário brasileiro, a Concresul<br />

tem feito grandes investimentos no <strong>mercado</strong> rondonopolitano.<br />

Hoje a construtora está com dois<br />

empreendimentos em construção na cidade, com<br />

grande aceitação do <strong>mercado</strong>. O Edifício Gran Lux,<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

O Edifício Gran Lux, de alto padrão, foi um sucesso de vendas em Rondonópolis<br />

sociais. A avaliação é do corretor de imóveis Vicente<br />

Dalberto, da Remax Correta.<br />

Conforme Vicente, é preciso lembrar que<br />

Rondonópolis tem hoje mais de 230 mil habitantes,<br />

tomando corpo de cidade grande e justificando<br />

os muitos investimentos nesse segmento.<br />

de alto padrão, está com 95% de<br />

vendas e o Edifício Cidade Real, com<br />

mais de 80% comercializado.<br />

Conforme Lucas, os compradores<br />

de apartamentos estão buscando<br />

principalmente segurança e uma<br />

ampla oferta de opções de lazer.<br />

Em sua empresa, observa que entre<br />

60% a 70% das compras de apartamentos<br />

são para moradia e entre<br />

30%/40% são para investimentos.<br />

A Concresul projeta ainda dois<br />

lançamentos para este ano de 2019,<br />

sendo um edifício comercial, em<br />

parceria com a Euro Engenharia, em<br />

frente ao Shopping, e mais um edifício<br />

residencial, na região da Vila Aurora.<br />

“Temos um acabamento de alto<br />

padrão e vários diferenciais técnicos,<br />

como manta acústica na laje do piso<br />

e, no Gran Lux, revestimento termo-<br />

-acústico em todo o prédio, além de<br />

ampla oferta de lazer”, diz.<br />

A grande receptividade do Gran<br />

Lux, o primeiro na cidade no segmento<br />

de alto padrão, chamou atenção do<br />

<strong>mercado</strong>. “A gente sabia que Rondonópolis<br />

tinha potencial. A grande recepção<br />

não nos surpreendeu. Talvez tenha surpreendido<br />

os demais que não sabiam do trabalho de pesquisa<br />

que a gente vinha fazendo no setor”, externou Lucas.<br />

“Se Rondonópolis crescer 5% ao ano, são mais<br />

de 10 mil pessoas a mais ao ano na cidade. Dizem<br />

que é difícil uma cidade atingir 200 mil habitantes,<br />

mas depois que chega nesse patamar,<br />

cresce muito. E Rondonópolis está mostrando<br />

que é isso mesmo”, analisa.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 31


Nesse contexto, mesmo com todos os investimentos,<br />

Vicente pontua que são mais de 15 mil<br />

famílias sem casas apenas no segmento popular.<br />

“Quem tem dinheiro para investir ou planejamento<br />

de investir no <strong>mercado</strong> imobiliário pode fazê-lo.<br />

Acredito que em 2021 Rondonópolis vai estar vivendo<br />

um boom nessa área, apesar de hoje já estar<br />

muito bom”, aposta.<br />

Essa boa fase, segundo o corretor, é visualizada<br />

no ramo de locações. “Tenho até hoje<br />

um forte trabalho em locação. Em função disso,<br />

recebo muita gente de fora. A demanda no<br />

setor é alta. São pessoas do agronegócio, da<br />

agroindústria, além do setor educacional e de<br />

transportes. Acredito que Rondonópolis vai se<br />

tornar um pólo na área da educação em curto<br />

prazo, trazendo muito gente de fora, inclusive<br />

gente especializada, como professores doutores”,<br />

arremata.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Corretor de imóveis Vicente Dalberto: “Se Rondonópolis crescer 5% ao ano,<br />

são mais de 10 mil pessoas a mais ao ano na cidade”<br />

“ESTÁ HAVENDO UMA MUDANÇA DE<br />

COMPORTAMENTO MUITO FORTE”<br />

Tendo a segurança e a proximidade com a oferta de serviços e compras como pontos fortes,<br />

edifícios residenciais conquistam espaço em Rondonópolis<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

te diz que não teme a concorrência,<br />

mas que não descarta<br />

que possa haver uma<br />

superoferta. “Acho que tem<br />

muitas empresas fazendo estudos<br />

de <strong>mercado</strong> e, ao mesmo<br />

tempo, empresas de fora, e<br />

grandes, animadas em vir para<br />

Rondonópolis, porque estão<br />

assistindo aqui uma movimentação<br />

que em suas bases não<br />

está ocorrendo. Nessa euforia,<br />

podem criar uma oferta muito<br />

grande que não haja demanda,<br />

se não houver cautela”, alerta<br />

o empresário, reforçando que<br />

o agronegócio e suas cidades<br />

vêm despertando a atenção de<br />

empresas de todo o Brasil.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Quando a família passa a ter mais recursos,<br />

ela busca melhorar a alimentação, o vestuário, a<br />

condução e, por fim, a habitação. E esse processo<br />

vem ocorrendo em Rondonópolis, segundo avalia<br />

o empresário Helmute Holltaz, da Salas, dizendo<br />

que a cultura rondonopolitana está deixando de<br />

ser de cidade pequena e se assemelhando mais<br />

com grandes centros.<br />

Nesse processo, Helmute avalia que a verticalização<br />

vem ganhando força devido a vontade das pessoas<br />

morarem próximo dos centros de serviços, abastecimento<br />

e lazer da cidade. “As pessoas estão calculando<br />

na hora da escolha do empreendimento a distância<br />

no dia a dia até os gêneros de primeira necessidade,<br />

de serviços e de lazer. E os edifícios estão centralizados<br />

justamente para atender essa demanda”, diz ele,<br />

acrescentando que os apartamentos oferecem ainda<br />

segurança, logística, praticidade, lazer, preços de aquisição<br />

mais convidativos e menores custos de manutenção<br />

do que condomínios horizontais.<br />

Verticalização vem<br />

ganhando força devido<br />

a vontade das pessoas<br />

morarem próximo dos<br />

centros de serviços,<br />

abastecimento e lazer”<br />

Nesse contexto, Helmute entende que, além da<br />

região do Shopping, o Centro da cidade tem um grande<br />

potencial para voltar a ser foco das construtoras<br />

de edifícios, pois concentra todo comércio e prestação<br />

de serviços. “O que ocorre é que nem sempre há uma<br />

revitalização adequada para o Centro”, comenta.<br />

Em relação ao <strong>mercado</strong> de edifícios, Helmu-<br />

Empresário Helmute Holltaz: cultura<br />

rondonopolitana está deixando de ser de<br />

cidade pequena e se assemelhando mais<br />

com grandes centros<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

32 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 33


Studio G<br />

TRADIÇÃO EM MÓVEIS NA CIDADE<br />

DE RONDONÓPOLIS<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

importantes parcerias com arquitetos e<br />

engenheiros, além de experientes projetistas<br />

da cidade.<br />

Conforme Júnior Garcia, as perspectivas<br />

da Studio G são muitos positivas,<br />

considerando o crescimento e expansão<br />

do <strong>mercado</strong> imobiliário de Rondonópolis<br />

nos últimos anos. Além disso, soma-se à<br />

expectativa de melhoras no cenário econômico<br />

brasileiro. “Temos feito produtos<br />

que tem agradado muito, pois, além da<br />

qualidade, temos garantia de bons preços”,<br />

analisou o empresário.<br />

A Studio G atende a projetos para empresas<br />

dos variados ramos, consultórios<br />

e residências de Rondonópolis e cidades<br />

vizinhas, confeccionando móveis e peças<br />

para todos os tipos de ambientes. Fica localizada<br />

na Avenida Dom Bosco, 541, no<br />

Residencial Azaléia, 700 metros após o<br />

Sesc. O telefone para mais informações é<br />

o (66) 99956-1799.<br />

Studio G, fábrica de móveis planejados e estofados, vem ganhando espaço no<br />

<strong>mercado</strong> rondonopolitano<br />

Com uma longa tradição no ramo de móveis, o<br />

empresário Antônio Garcia Dias Júnior, o Júnior Garcia,<br />

continua perpetuando com excelência - e com<br />

preços dos mais competitivos - as atividades nesse<br />

segmento que tem evoluído com o crescimento e desenvolvimento<br />

de Rondonópolis. Nos últimos anos,<br />

tem atendido os mais diversos projetos através da<br />

Studio G, uma fábrica de móveis planejados que surgiu<br />

para fazer a diferença no <strong>mercado</strong> local.<br />

Toda essa trajetória começou ainda no começo<br />

da década de 1970, através do patriarca da família,<br />

o senhor Antônio Garcia Dias, que fundou a Ultra<br />

Móveis Garcia. Contudo, como filho mais velho,<br />

Júnior Garcia teve que assumir ainda cedo, aos 14<br />

anos, junto com a mãe, Maria Lourdes, a condução<br />

da empresa, devido a morte prematura do pai, em<br />

1986. Na época, vendiam móveis em geral, eletrodomésticos<br />

e eletroeletrônicos.<br />

A empresa da família foi a pioneira no ramo de<br />

móveis planejados de Rondonópolis e, mesmo com<br />

o imprevisto, foi crescendo com a cidade. Tiveram<br />

que enfrentar as dificuldades dos novos rumos, mas<br />

seguiram apostando no <strong>mercado</strong> local ao longo da<br />

década de 1990. Com a força na venda de várias<br />

marcas de cozinha, em 1995, passaram a se tornar<br />

parceira da Todeschini na cidade, ganhando uma<br />

loja exclusiva da marca no ano de 2008, trazendo<br />

um novo conceito em sofisticação no setor local.<br />

Uma nova oportunidade foi visualizada no <strong>mercado</strong><br />

com o surgimento da crise político-econômica<br />

no Brasil a partir de 2014. Júnior Garcia percebeu<br />

a necessidade de ofertar produtos exclusivos, com<br />

modernidade e qualidade no segmento de móveis<br />

planejados, mas com preços mais competitivos frente às fábricas<br />

locais. Assim, resolveu apostar e empreender mais uma<br />

vez, abrindo em 2017 a Studio G, fábrica de móveis planejados<br />

com produção própria aqui mesmo em Rondonópolis.<br />

Júnior Garcia atesta que a Studio G veio agregar qualidade,<br />

exclusividade, prazo e preços aos consumidores<br />

locais. Nos últimos anos, vem trabalhando para se consolidar<br />

no <strong>mercado</strong> com um trabalho sério e com profissionais<br />

capacitados na área da marcenaria, visando garantir<br />

inovação e bom acabamento, porém com preços acessíveis.<br />

Diante da longa experiência no setor, tem se valido de<br />

Empresário Júnior Garcia,<br />

proprietário da Studio G<br />

Equipe de profissionais da Studio G<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

34 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 35


“Porto Ferreira”<br />

LOTEAMENTO OFERECE DIVERSOS<br />

DIFERENCIAIS NA CIDADE<br />

Vista aérea da área do Loteamento Porto Ferreira, em implantação, com sua excelente localização<br />

As empresas Habitaço Urbanismo<br />

e LPX Negócios estão implantando em<br />

Rondonópolis o Loteamento Porto Ferreira,<br />

que vem sendo destaque no <strong>mercado</strong><br />

imobiliário local diante de inúmeros diferenciais.<br />

Um dos destaques é a excelente<br />

localização, na continuação da Avenida<br />

Bandeirantes, entre o Anel Viário e a MT-<br />

130, uma região de grande crescimento,<br />

valorização e privilegiada vista na cidade.<br />

Os empresários Antônio Paulo, da Habitaço<br />

Urbanismo, com sede em Goiânia<br />

(GO), e Emídio Luciano Jordão de Miranda,<br />

da LPX Negócios, afirmam que estão muito<br />

satisfeitos com a grande aceitação do Loteamento<br />

Porto Ferreira em Rondonópolis,<br />

em função dos muitos atrativos que oferece.<br />

Aliás, a primeira etapa de vendas do<br />

empreendimento foi um sucesso, estando<br />

atualmente na segunda etapa de três.<br />

Conforme Antônio Paulo, a Habitaço<br />

Urbanismo atua no setor há 20 anos, com<br />

investimentos nos estados de Goiás, Tocantins,<br />

Pará e agora em Mato Grosso. Ele<br />

atesta que o empreendimento em Rondonópolis<br />

surgiu justamente pelo interesse<br />

de expandir as atividades da empresa<br />

para o promissor <strong>mercado</strong> mato-grossense,<br />

estabelecendo para isso parceria com<br />

a LPX Negócios, com atuação local.<br />

Dentro de uma política de preocupação<br />

com a qualidade de vida dos moradores,<br />

Luciano aponta que o Loteamento<br />

Porto Ferreira terá um parque com mais<br />

de 74 mil metros quadrados, com a intenção<br />

de dar aos moradores um lugar único<br />

pra seus filhos e familiares. Junto à imen-<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

Os empresários Antônio Paulo, da Habitaço Urbanismo, e Emídio<br />

Luciano, da LPX Negócios, estão à frente do sucesso<br />

do Loteamento Porto Ferreira<br />

Parque interno vai proporcionar aos moradores<br />

um lugar único pra seus filhos e família<br />

sa área verde, o parque terá playground, estação<br />

de ginástica, pista de caminhada e ciclismo, pista<br />

de bicicross infantil, quadra de areia, pergolados<br />

para descanso, bancos, entre outros. Além disso, é<br />

o único nesse segmento na cidade com dois lagos<br />

de contemplação.<br />

Outro ponto forte é a oferta de lotes comerciais<br />

junto às vias principais, no caso do Anel Viário e da<br />

MT-130, visando explorar/aproveitar o ponto estratégico.<br />

Nessa área comercial, a infraestrutura do<br />

local é reforçada com vias mais largas, asfalto de<br />

maior espessura e postes mais altos para possibilitar<br />

entrada de carretas e atendimento das atividades<br />

empresariais.<br />

E os trabalhos de infraestrutura para implantar<br />

o novo loteamento seguem a pleno vapor. Vai<br />

contar com galeria de rede pluvial, rede de esgoto,<br />

rede de água, asfalto de melhor qualidade (o<br />

CBUQ), e iluminação pública em LED, a grande<br />

tendência no momento por ser ecológica, mais<br />

econômica e durar mais. Todo o trabalho de infraestrutura<br />

é executado por conta própria e deve<br />

durar cerca de dois anos.<br />

Para se ter uma ideia do avanço das obras de<br />

estruturação do local, o serviço de terraplanagem<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

das vias está com cerca de 50% executado<br />

e a drenagem, com cerca de 40%,<br />

devendo ser entregue ainda em 2019. Já<br />

a iluminação pública deve ser entregue<br />

neste mês de setembro. “A gente foca<br />

muito na qualidade dos serviços para não<br />

gerar insatisfação ou problemas futuros<br />

entre os moradores”, externou Antônio.<br />

“Nós convidamos toda a população,<br />

inclusive os empresários, para conhecer<br />

nossa estrutura e nosso processo construtivo,<br />

a fim de fazerem aquisições. O Porto<br />

Ferreira é uma excelente oportunidade<br />

para empresários que querem sair do aluguel<br />

ou do centro da cidade, ou ainda querem<br />

estar em um local com infraestrutura<br />

adequada”, garantiu Luciano.<br />

Os terrenos residenciais no Loteamento<br />

Porto Ferreira abrangem medições<br />

entre 200 e mais de 400 m², enquanto<br />

que os comerciais estão entre 500<br />

e 935 m². Os interessados podem procurar<br />

os corretores de imóveis credenciados<br />

na cidade ou então procurar o estande de<br />

vendas que funciona todos os dias, das 8h<br />

às 18h, no próprio empreendimento.<br />

“É tradição da Habitaço criar vários<br />

diferenciais em nossos empreendimentos,<br />

como a ampla área de lazer, para<br />

proporcionar um local mais aprazível e<br />

satisfação aos moradores”, afirmam os<br />

empresários.<br />

Após a consolidação do Porto Ferreira,<br />

as empresas Habitaço Urbanismo<br />

e LPX Negócios planejam fazer outros<br />

investimentos nesse segmento em Rondonópolis,<br />

já tendo duas outras áreas<br />

para isso.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

36 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


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Iluminação LED<br />

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Continuação da Av. Bandeirantes<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 37


Guiramat<br />

ACABAMENTOS COM QUALIDADE E GARANTIA<br />

A Guiramat Estilo & Design vem se destacando<br />

ao longo das últimas décadas em Rondonópolis<br />

como uma grande referência em materiais de<br />

acabamento e produtos diferenciados para o lar. E<br />

a preocupação não é apenas contar com produtos<br />

nobres e de qualidade, mas oferecer respaldo técnico<br />

e garantias aos clientes.<br />

Desde 1984 a Guiramat faz parte das melhores<br />

construções em Rondonópolis. No início, com o patriarca<br />

Joaquim Miguel Solani, a empresa era especializada<br />

em materiais de construção em geral, mas com<br />

especialização em acabamento. Desde o começo o<br />

pessoal da cidade, quando queria um material de acabamento<br />

diferenciado, sempre procurava a Guiramat.<br />

Nesse período todo, a Guiramat vem buscando<br />

evoluir e acompanhar o <strong>mercado</strong>, trazer as tendências<br />

do setor de acabamento. “De uns 10 anos<br />

para cá, o segmento de acabamento mudou muito.<br />

Ficou como o de roupas, com coleções de outono/<br />

inverno e primavera/verão. De um ano para o outro,<br />

muda muito as coleções em acabamento”, explica<br />

o empresário Victor Solani.<br />

A partir de 2008 a Guiramat passou a focar de<br />

vez nos segmentos de acabamento e inovação para<br />

o lar. Com essa especialização, a loja pode oferecer<br />

mais opções e novidades aos clientes. Também<br />

inovou na cidade ao trazer a parte de eletrodomésticos<br />

diferenciados. Hoje, por exemplo, dispõe de<br />

eletrodomésticos controlados por automação, com<br />

conceituadas marcas do setor.<br />

A empresa atua nas áreas de piso, revestimento,<br />

louças, metais, iluminação, automação, eletrodomésticos<br />

e pintura, ou seja, todo o acabamento da casa. “A<br />

mais recente novidade é a oferta de tintas, trazendo<br />

uma marca nova na região, desenvolvida com tecnologia<br />

que a torna lavável e garante a fixação das cores<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Guiramat se tornou uma grande referência em materiais de acabamento e<br />

produtos diferenciados para o lar<br />

contra desbotamento pelos raios UVA e UVB, solucionando<br />

um problema comum em nosso Estado”, afirma.<br />

Nesse período todo, a Guiramat sempre esteve<br />

localizada na Rua Fernando Correa da Costa, ampliando<br />

em 2010 para um prédio maior na esquina,<br />

no número 793, em frente a Havan, na Vila Aurora.<br />

PRODUTOS<br />

SELECIONADOS<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

38 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Edifício<br />

SPLENDORE CHEGA TRAZENDO MUITAS<br />

INOVAÇÕES NO MERCADO<br />

FOTO – KUYA COMUNICAÇÃO<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Sócio-proprietário da FINC Empreendimentos, Vinícius<br />

Saragiotto, e sócio-proprietário da TMI Investimentos<br />

Imobiliários, Thiago Muniz<br />

ILUSTRATIVA<br />

Hall de entrada com pé-direito triplo do Splendore<br />

Com 38 pavimentos a partir do nível da rua, Splendore<br />

será o prédio mais alto do Estado de Mato Grosso<br />

A TMI Investimentos Imobiliários e a<br />

FINC Empreendimentos estão trazendo<br />

para a cidade de Rondonópolis um empreendimento<br />

imobiliário referência em inovação,<br />

segurança, conforto e localização.<br />

Trata-se do Edifício Splendore, localizado<br />

na Avenida Júlio Campos, no bairro Sagrada<br />

Família, que já se tornou um sucesso de<br />

vendas nesse período de lançamento.<br />

Os empresários Thiago Muniz, sócio-<br />

-proprietário da TMI Investimentos Imobiliários,<br />

e Vinícius Saragiotto, sócio-proprietário<br />

da FINC Empreendimentos, fazem<br />

nesta edição da Revista Mercado Imobiliário<br />

& Construção, do A TRIBUNA, uma<br />

apresentação geral desse empreendimento<br />

que vem sendo um marco na construção<br />

civil local. Confira os detalhes:<br />

FACHADA<br />

Os muitos diferenciais do Splendore<br />

começam com o projeto de uma fachada<br />

imponente, inspirada na clássica arquitetura<br />

europeia e, ao mesmo tempo, moderna.<br />

O acesso ao prédio terá um recuo<br />

inédito, em termos de Rondonópolis, na<br />

parte da frente, garantindo mais segurança<br />

aos motoristas. Outro destaque é a altura,<br />

com 38 pavimentos a partir do nível da rua,<br />

sendo apontado como o prédio mais alto do<br />

Estado de Mato Grosso.<br />

HALL DE ENTRADA<br />

O hall de entrada será único em Rondonópolis, em seu estilo,<br />

com um ambiente requintado e imponente, com pé-direito triplo e<br />

acesso aos três primeiros pavimentos, sendo o térreo e o primeiro pavimento<br />

voltados para garagem e o segundo, abrigando área de lazer.<br />

APARTAMENTOS<br />

Em termos de Rondonópolis, os empreendedores buscaram<br />

ofertar apartamentos para um público de alto padrão e com um<br />

tamanho ainda carente na cidade. São 66 apartamentos tipo padrão<br />

de 238,84 m², com quatro opções de plantas disponíveis.<br />

Dois apartamentos tipo garden com 327 m² e ainda 2 coberturas<br />

duplex, com 483,44 m². Os apartamentos serão servidos de dois<br />

elevadores privativos, um de cada lado da torre, além de dois<br />

elevadores de serviço.<br />

ÁREA DE LAZER<br />

O espaço de lazer do empreendimento, no segundo pavimento<br />

em relação ao nível da rua, é invejável, dispondo de piscina adulto<br />

e infantil com bangalôs, espaço de ofurô, saunas, espaço de beleza,<br />

sala de massagem, amplo salão de festas, dois espaços gourmet,<br />

sala wine bar, sala de poker, quadra poliesportiva, academia,<br />

espaço para crianças com brinquedoteca e playground e espaço<br />

pet park. A área de lazer será entregue toda equipada.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 39


ILUSTRATIVA<br />

Espaço Beauty<br />

Piscina com setor infantil e bangalôs<br />

Espaço Steak House<br />

Amplo salão de festas<br />

Quadra poliesportiva<br />

Brinquedoteca<br />

Espaço Wine bar<br />

Fitness center<br />

SEGURANÇA<br />

Buscando oferecer tranquilidade e o que há de mais moderno<br />

na área, a segurança do Splendore será composta por guarita<br />

blindada, biometria nos elevadores para acesso aos apartamentos,<br />

mediante cadastro biométrico, entre outros dispositivos na área.<br />

ACABAMENTO E ACESSÓRIOS<br />

Para atender um público exigente, os apartamentos do Splendore<br />

contarão ainda com um acabamento refinado e materiais de<br />

primeira linha, como metais e bacias de marcas renomadas, piso<br />

1,20 x 0,60 Portinari, portas com espessura especial, janelas com<br />

sistema sound block com melhor eficiência acústica, entre outros.<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

O Splendore surgiu após minucioso estudo de <strong>mercado</strong>, trazendo<br />

inovações tecnológicas em várias áreas. Na sustentabilidade, terá<br />

reuso de água de chuva, vagas de carro elétrico, telhados verdes em<br />

algumas áreas, coleta seletiva de lixo, entre outras. Pensando no futuro,<br />

disporá ainda de pré-instalação de automação, visando atender<br />

tendência no segmento residencial. “É um prédio clássico, com detalhes<br />

de modernidade e preparado para o futuro”, externa Vinícius.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

40 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


FOTOS – KUYA COMUNICAÇÃO<br />

Algumas imagens de ambientes do apartamento decorado do Edifício Splendore<br />

DECORADO<br />

Para o apartamento decorado, são mais de 20 parceiros<br />

envolvidos, sendo a maioria de Rondonópolis, oferecendo um<br />

padrão de qualidade à altura do empreendimento. Os móveis<br />

planejados, por exemplo, possuem sistema inovador de iluminação<br />

interna e sistema anti-impacto. Além disso, contempla<br />

eletrodomésticos de última geração e iluminação personalizada.<br />

“É algo que Rondonópolis merece e a engrandece, faz com<br />

que a cidade se torne melhor”, avalia Vinícius Saragiotto.<br />

CENTRAL DE NEGÓCIOS<br />

Localizada em frente ao local onde o Splendore está sendo<br />

construído, a central de negócios das construtoras TMI e FINC<br />

vem chamando a atenção pela sua beleza. O espaço é aberto<br />

aos interessados em conhecer o empreendimento, aos corretores<br />

parceiros e à imprensa. “Estamos apresentando essa<br />

central de negócios e, para nós, é um orgulho trazer algo nessa<br />

magnitude, pois Rondonópolis tem potencial e o espaço está<br />

sendo muito bem-aceito e elogiado”, analisou Thiago Muniz.<br />

As visitas à central de negócios e ao decorado podem ser<br />

feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados,<br />

das 9h às 15h.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

TMI e FINC inovam com moderna central de negócios, na Avenida Julio Campos<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 41


ou<br />

238,84 3 4<br />

suítes<br />

ELEVADOR<br />

PRIVATIVO COM<br />

BIOMETRIA<br />

LOCALIZAÇÃO ÚNICA:<br />

AV. JÚLIO CAMPOS<br />

www.viversplendore.com.br<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

42 setembro Imagem 2019<br />

meramente ilustrativa CONSTRUÇÃO&<br />

| Incorporação registrada na Matrícula nº 121.590 no 1º Tabelionato e Registro de Imóveis de Rondonópolis, na forma da Lei nº 4.591/64.


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Av. Júlio Campos, qd 36, nº 8/ 17 - Rondonópolis / MT<br />

66 99616-8750<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 43


GRUPO FV INVESTE EM NOVAS<br />

TECNOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO<br />

FOTO – MURILO RÉGIS<br />

Os empresários Anderson Farias e Edy Veggi Soares estão à frente do Grupo FV<br />

O Grupo FV (Farias & Veggi), das Construtoras<br />

Farias e Paiaguás, vem investindo em novos métodos<br />

construtivos nas obras dos seus residenciais,<br />

resultando em inúmeros benefícios, como geração<br />

de obra limpa, redução de desperdícios e redução<br />

do tempo de construção.<br />

O empresário Anderson Farias explica que, desde<br />

o começo da sua atuação no setor da construção,<br />

há cerca de 18 anos, ainda com casas individuais,<br />

vem buscando aperfeiçoamentos, através da adoção<br />

de novas tecnologias. Esse processo se intensificou<br />

com o crescimento do grupo nos últimos anos,<br />

trazendo métodos construtivos inovadores empregados<br />

na Europa.<br />

Conforme Anderson, o sistema de construção<br />

de paredes de concreto, moldadas no próprio local,<br />

é uma dessas inovações que tem possibilitado diminuição<br />

da poluição ambiental, com menos sujeira na<br />

obra, redução do desperdício de material, ganho de<br />

tempo na execução do trabalho, menos risco de acidentes,<br />

aumento na qualidade do imóvel, entre outros.<br />

Para se ter uma ideia, todo o trabalho de concretagem<br />

de uma casa é concluído em apenas 12<br />

horas nesse sistema, sendo que no método normal,<br />

envolvendo alvenaria e reboco, seria 25 dias. Assim,<br />

conseguem erguer em 166 dias um residencial com<br />

500 casas, faltando depois apenas a cobertura e<br />

acabamento. Com ganho de tempo, os empreendimentos<br />

do grupo estão sendo entregues sempre<br />

com antecedência.<br />

No Grupo FV, as paredes de concreto iniciaram<br />

há mais de três anos, ainda na construção do<br />

Residencial Antônio Fagundes, em Rondonópolis,<br />

sendo uma das precursoras nesse segmento residencial<br />

entre construtoras mato-grossenses. Hoje<br />

esse método é usado em todos os residenciais do<br />

grupo, inclusive o voltado para classe alta que está<br />

sendo lançado em Cuiabá.<br />

Há muitos anos, as construtoras do Grupo FV<br />

possuem o ISO9001 e o Programa Brasileiro da<br />

Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H).<br />

Além disso, outro diferencial para garantia de qualidade<br />

dos imóveis entregues tem sido a implantação<br />

de um laboratório próprio com alta tecnologia,<br />

para testes em solo, concreto, asfalto, enfim os mais<br />

diferentes materiais usados nas obras.<br />

E as inovações não param no Grupo FV. Futuramente,<br />

pretendem adotar a implantação de sistemas<br />

de energia solar nas áreas comuns e sociais<br />

dos seus empreendimentos, como guaritas, campos<br />

de futebol, salões de festas e áreas de lazer. “Temos<br />

uma política de executar obras com qualidade e<br />

responsabilidade, buscando a melhoria contínua<br />

nos processos para satisfação dos clientes”, afirma.<br />

Atualmente, o Grupo FV está com mais de 3 mil<br />

casas em construção em Mato Grosso. Os empreendimentos<br />

são sempre entregues com toda infraestrutura<br />

necessária, sendo os condomínios fechados<br />

com diversas estruturas de lazer.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

44 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Grupo FV - Farias e Paiaguás<br />

CONSTRUTORAS VALORIZAM AÇÕES EM<br />

PROL DA COMUNIDADE<br />

Diretores do Grupo FV, Edgar Veggi, Edy Veggi, Loide Mrovinski e Anderson Farias,<br />

sempre estão fazendo ações que beneficiam as cidades onde atuam<br />

Além de construir e vender habitações,<br />

concretizando o sonho da casa própria, o<br />

Grupo FV, que inclui as Construtoras Farias<br />

e Paiaguás, vem fazendo a diferença nas<br />

comunidades onde atuam, como Rondonópolis,<br />

Cuiabá e Cáceres, através de contínuas<br />

ações de caráter social. “Acima de tudo, a<br />

gente fica de bem com a gente mesmo. Visamos<br />

o lucro como empresários, mas gostamos<br />

de contribuir com as cidades”, resume<br />

o empresário Edy Veggi Soares, diretor da<br />

FOTO – MURILO RÉGIS<br />

Construtora e Imobiliária Paiaguás.<br />

Apesar de não gostar de fazer barulho<br />

com esse tipo ação, o Grupo FV tem em<br />

sua trajetória a concretização de iniciativas<br />

como doações para entidades filantrópicas<br />

e bairros carentes, corrida com arrecadação<br />

de valores destinada ao Hospital<br />

de Câncer, apoio ao esporte envolvendo<br />

deficientes visuais, contribuições em causas<br />

solidárias diversas. “A alegria maior<br />

com essas ações é nossa, para nós é uma<br />

grande satisfação quando ajudamos alguém de alguma forma.<br />

Mas o importante não é mostrar, mas fazer”, externou Anderson<br />

Farias, diretor da Construtora e Imobiliária Farias.<br />

Contudo, o grande diferencial do Grupo FV tem sido em contribuições<br />

em prol das cidades, em parcerias com o poder público. Em Cuiabá,<br />

por exemplo, Edy Veggi aponta a ajuda na reforma da UPA do Verdão,<br />

com aporte de R$ 900 mil, em uma medida mitigadora. Também<br />

deve destinar recursos para construção de creche e escola primária no<br />

Residencial Cuiabá 300, lançado na Capital. Em Cáceres, há o exemplo<br />

de uma construção de Estação de Tratamento de Água (ETA).<br />

Em Rondonópolis, Anderson Farias destaca a parceria com a<br />

Promotoria Ambiental, o Serviço de Saneamento Ambiental de<br />

Rondonópolis (Sanear) e a Prefeitura, a exemplo de recente doação<br />

do serviço de terraplanagem e aterramento dos novos Ecopontos<br />

da cidade. A doação nos locais onde atua de terrenos para igrejas,<br />

sejam evangélicas ou católica, é mais uma preocupação. “Temos<br />

grande orgulho de estar junto à comunidade e de estarmos destinando<br />

uma parte do lucro da empresa em seu benefício. A satisfação<br />

maior é nossa em ajudar pessoas que precisam”, enfatiza.<br />

Conforme Edy Veggi, é importante salientar em primeiro lugar<br />

que a atuação do Grupo FV já tem uma função social muito<br />

grande, pois faz casas para famílias de menor renda. Além disso,<br />

os empreendimentos da empresa geram emprego, impostos<br />

e diminuem o déficit habitacional. Para se ter uma ideia, o Grupo<br />

está com investimentos de cerca de R$ 188 milhões somente no<br />

Residencial Melchíades Figueredo e, ao longo dos anos, mais de<br />

R$ 500 milhões foram investidos na cidade.<br />

“Somos filhos do nosso Estado de Mato Grosso e estamos sempre<br />

querendo alavancar mais nos municípios onde atuamos”, salientam<br />

os empresários.<br />

FOTO – MURILO RÉGIS<br />

Incentivo ao esporte e à ação social com realização de corrida em Rondonópolis<br />

Distribuição de brinquedos em comunidades carentes<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 45


Grupo FV - Farias e Paiaguás<br />

IMOBILIÁRIA SATÉLITE JÁ VENDEU<br />

MAIS DE 20 MIL CASAS<br />

O Grupo FV vem tendo atualmente uma grande receptividade do <strong>mercado</strong><br />

pelos residenciais em condomínio fechado<br />

ro civil André Mrozinski Franco, diretor técnico<br />

do Grupo, informa que, em Rondonópolis, está<br />

com o Residencial Melchíades Figueredo Miranda<br />

em construção, com 1.584 casas em quatro etapas,<br />

sendo três delas em condomínios fechados.<br />

Em Cuiabá, as<br />

construtoras estão<br />

com um projeto<br />

em lançamento,<br />

no caso o Residencial<br />

Cuiabá 300,<br />

na Capital, com<br />

1.851 casas, todas<br />

em condomínio fechado.<br />

Também na<br />

Capital executam o<br />

Condomínio Hawaíi,<br />

com 307 unidades;<br />

o Residencial Ilhas<br />

Canárias, com 282<br />

unidades, em fase<br />

de finalização; e um<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Braço de vendas das Construtoras Paiaguás e<br />

Farias, do Grupo FV, a Imobiliária Satélite contabiliza<br />

a venda de mais de 20 mil casas ao longo de 10<br />

anos de existência. A empresa se tornou especialista<br />

em comercialização de imóveis dentro do Programa<br />

Minha Casa, Minha Vida, sendo uma referência<br />

nesse segmento no Estado de Mato Grosso.<br />

O empresário Edy Veggi Soares, diretor da<br />

Construtora e Imobiliária Paiaguás, lembra que, no<br />

começo a Imobiliária Satélite, atuava na comercialização<br />

em geral de imóveis dentro do Minha Casa,<br />

Minha Vida, mas depois passou a comercializar<br />

apenas os empreendimentos do Grupo FV.<br />

Conforme o empresário, a Imobiliária Satélite<br />

se desponta no <strong>mercado</strong> por investir em tecnologias,<br />

em treinamento e em recursos humanos exclusivos<br />

para esse público do Minha Casa, Minha<br />

Vida. Também tem um forte trabalho de divulgação<br />

através de visitas em empresas, panfletagem e<br />

em meios de comunicação.<br />

PROJETOS – E o Grupo FV não para de investir<br />

em novos projetos. Atualmente, o engenheiprojeto<br />

de condomínio fechado focado para classe<br />

média, com padrão elevado.<br />

Em termos de projeto futuro, André diz que Rondonópolis<br />

deve receber do Grupo FV mais um condomínio<br />

fechado destinado à classe média, com padrão<br />

de imóvel acima do Minha Casa, Minha Vida. Tendo<br />

casas de cerca de 100 m² de área privativa construída<br />

e área de lazer mais ampla, esse condomínio fechado<br />

está previsto para próximo ao Anel Viário, nas intermediações<br />

do Residencial Laranjeiras e Montreal.<br />

Agora a receptividade do <strong>mercado</strong> pelos novos<br />

residenciais em condomínio fechado tem sido muito<br />

boa. “A aceitação foi muito grande, pois a cidade<br />

de Rondonópolis não oferecia algo similar nesse<br />

segmento com unidades individualizadas. Conseguimos<br />

trazer para a população de baixa renda um<br />

produto com custo baixo e com a qualidade de vida<br />

de um condomínio fechado”, observou André.<br />

Além de investir em novos projetos, o profissional<br />

diz que o Grupo FV busca a melhoria contínua<br />

dos processos construtivos, com destaque<br />

para as paredes de concreto usadas ultimamente.<br />

“Nosso foco é trabalhar com qualidade e produtividade,<br />

estando conectado com novas ferramentas<br />

tecnológicas”, argumentou.<br />

Na busca de novos horizontes, o Grupo FV está<br />

chegando agora ao Estado de Rondônia, na cidade<br />

de Porto Velho, inicialmente com 500 unidades no<br />

programa Minha Casa, Minha Vida.<br />

FOTO – MURILO RÉGIS<br />

Engenheiro civil André Mrozinski Franco, diretor técnico do Grupo FV: “Nosso foco é trabalhar<br />

com qualidade e produtividade, estando conectado com novas ferramentas tecnológicas”<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

46 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Construtora Amoroso<br />

ESTRUTURAS PRÓPRIAS DE PRODUÇÃO<br />

AGILIZAM OBRAS<br />

Uma das maiores construtoras<br />

da região, a Construtora Amoroso,<br />

se destaca no <strong>mercado</strong> atualmente<br />

por possuir estruturas próprias de<br />

produção de concreto usinado, de<br />

pré-moldados e de partes metálicas,<br />

que agilizam as obras e proporcionam<br />

preços mais competitivos<br />

aos clientes.<br />

Ao longo dos mais de 20 anos<br />

de atuação, o empresário Alessandro<br />

Amoroso lembra a preocupação<br />

em sempre melhorar o processo<br />

construtivo das suas obras com a<br />

incorporação de estruturas de apoio<br />

de produção, a exemplo da concreteira,<br />

da fábrica de pré-moldados e<br />

da metalúrgica, todas centralizadas<br />

em sua sede em Rondonópolis.<br />

Além de atender a fábrica de<br />

pré-moldados e obras próprias,<br />

a produção de concreto usinado<br />

atende a demanda externa do <strong>mercado</strong>.<br />

“Com o nosso concreto usinado,<br />

conseguimos ter mais qualidade<br />

e um padrão homogêneo<br />

nas estruturas, do início ao fim das<br />

obras. Para isso, contamos ainda<br />

com testes e ensaios constantes do<br />

concreto e estruturas em um laboratório<br />

próprio”, explica.<br />

A metalúrgica também sempre<br />

está recebendo investimentos para<br />

produção de todos os tipos de estruturas metálicas,<br />

como coberturas, caixas de água tubulares, tanques<br />

de combustíveis, entre outras. Um novo avanço é a<br />

produção própria de perfis metálicos, com máquinas<br />

de corte e dobra. “Com o tempo, fomos agre-<br />

FOTO - DIVULGAÇÃO<br />

Produção de concreto<br />

usinado em concreteira própria<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Fábrica de pré-moldados garante estruturas com qualidade<br />

FOTO - DIVULGAÇÃO<br />

Serralheria recebeu investimentos para produção dos mais<br />

variados tipos de estruturas metálicas<br />

gando máquinas e serviços, e hoje tem o ciclo de<br />

produção completo”, diz.<br />

Nessa história, a Construtora Amoroso trouxe<br />

a primeira máquina autoconcreteira de Rondonópolis,<br />

uma inovação no ramo da construção civil,<br />

sendo a mais moderna e completa do <strong>mercado</strong>.<br />

O investimento garantiu uma central móvel de<br />

concreto, concebida e projetada para transportar<br />

e misturar, autocarregável, totalmente autônoma<br />

e 4×4 off-road.<br />

Com toda essa estrutura diferenciada de produção,<br />

Alessandro enfatiza que a Construtora Amoroso<br />

consegue ter um melhor acabamento, um preço<br />

mais competitivo e mais agilidade na execução do<br />

projeto. “Hoje estamos conseguindo reduzir bem o<br />

tempo de entrega das obras, algo que é uma necessidade<br />

da maioria dos contratantes”, externou.<br />

A Construtora Amoroso emprega cerca de 200<br />

funcionários, sendo cerca de 60 somente na metalúrgica,<br />

com foco na execução de obras comerciais e<br />

industriais em geral, executando barracões, prédios<br />

e armazéns. Vale dizer que a empresa está preparada<br />

para executar não apenas projetos de diversos<br />

setores, da fundação ao acabamento, mas também<br />

para elaborar projetos sob encomenda.<br />

Visando expandir o seu atendimento, a empresa<br />

tem investido em mais maquinários, como aquisição<br />

de caminhões munck e caminhões betoneiras.<br />

Possui ainda engenheiros encarregados pela<br />

produção e técnicos necessários em cada etapa<br />

das atividades exercidas. “Os nossos engenheiros<br />

acompanham o projeto do início ao término das<br />

obras”, externou Alessandro.<br />

Com a experiência e prestígio adquiridos no<br />

<strong>mercado</strong>, a empresa atende nos últimos anos grandes<br />

empresas nos segmentos do agronegócio, do<br />

comércio, do transporte, da indústria e da agricultura.<br />

Contudo, também tem muitos atendimentos<br />

entre médios e pequenos clientes.<br />

Além de Mato Grosso, a Construtora Amoroso<br />

está com clientes em outros estados, como Rondônia,<br />

Pará, Bahia e Pernambuco, sempre garantindo<br />

a satisfação dos trabalhos entregues.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Empresário Alessandro Amoroso:<br />

Construtora Amoroso vem aprimorando para<br />

garantir um melhor acabamento, um preço<br />

mais competitivo e mais agilidade<br />

na execução dos projetos<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 47


Energia limpa<br />

A ENERGIA SOLAR É A BOLA DA VEZ<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

As placas solares estão se multiplicando pelos telhados de casas e empresas em Rondonópolis<br />

O <strong>mercado</strong> de energia solar fotovoltaica tem<br />

apresentado um crescimento vertiginoso no Brasil<br />

nos últimos anos. Cada vez mais acessível, esse<br />

tipo de energia vem se expandindo em todos os<br />

setores. Prova disso é que as placas solares, para<br />

produção dessa energia, estão se multiplicando<br />

pelos telhados de casas e empresas de variados<br />

tamanhos, inclusive de pequeno porte, aqui em<br />

Rondonópolis.<br />

Mato Grosso atualmente é um destaque na<br />

produção desse tipo de energia. Um estudo da Associação<br />

Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica<br />

(Absolar), por exemplo, mostra que Mato Grosso estava<br />

em fevereiro deste ano em 5º lugar no ranking<br />

dos estados com maior produção de energia solar<br />

no Brasil. O levantamento aponta agora que Mato<br />

Grosso avançou para o 4º lugar nesse ranking.<br />

O arquiteto Carlos Logrado e o engenheiro eletricista<br />

Salles Douglas da Silva Barbosa, que estão<br />

atuando nesse <strong>mercado</strong> de produção de energia<br />

solar fotovoltaica em Rondonópolis, explicam que<br />

esse segmento vem sendo mais promissor até<br />

que o de alimentos, considerando que, junto com<br />

a energia eólica, é a solução para os problemas<br />

energéticos no Brasil, com a escassez e os elevados<br />

custos dos recursos hídricos.<br />

A ALAVANCAGEM<br />

Até 2012, a energia solar fotovoltaica podia ser<br />

usada nas casas e empresas, mas tinha de ser armazenada<br />

através de baterias, o que fazia com que<br />

o sistema tivesse um custo relativamente alto. Até<br />

então, era preciso gastar com as placas solares, o<br />

inversor e também para estocar a energia produzida<br />

através de baterias.<br />

Foi a partir da Resolução 482 da Agência Nacional<br />

de Energia Elétrica (Aneel), em 2012, que<br />

possibilitou que o micro gerador e o mini produtor<br />

de energia solar jogassem essa produção própria<br />

na rede da concessionária, dispensando a armazenagem<br />

em bateria, e dessem entrada no sistema<br />

de compensação, a chamada geração distribuída.<br />

Essa mudança fomentou o aumento significativo<br />

na produção de energia solar nos últimos<br />

anos no Brasil. Conforme Carlos Logrado e Salles<br />

Barbosa, com a geração distribuída, a diferença<br />

que houver entre o consumo e a produção no mês,<br />

fica de saldo na concessionária de energia elétrica,<br />

podendo ser usada em até 60 meses. “Isso barateou<br />

o custo de produção, gerando retorno financeiro<br />

aos clientes”, atestam.<br />

Para se ter uma ideia dessa evolução a partir<br />

de 2012, o sistema de geração distribuída de energia<br />

elétrica injetou R$ 5,2 bilhões no Brasil, com<br />

perspectivas de futuro animador.<br />

UMA TENDÊNCIA MUNDIAL E EM EXPANSÃO<br />

O engenheiro eletricista Salles Douglas da Silva Barbosa e o arquiteto Carlos Logrado:<br />

“O Brasil tem as melhores condições do mundo para produção de energia solar”<br />

A energia solar fotovoltaica vem se expandindo<br />

por diversos fatores. Um deles é a dificuldade e<br />

o custo da produção da energia elétrica através de<br />

termoelétricas e hidrelétricas, as mais tradicionais no<br />

Brasil. Além dos custos, essas formas de produção<br />

de energia tem fortes impactos ambientais e sociais.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Outro ponto favorável é que o Brasil tem<br />

condições ideais de produção de energia solar,<br />

junto com países da África e regiões de deserto.<br />

“A nossa energia solar é de fácil acesso. No<br />

nosso caso, podemos trabalhar a produção de<br />

energia elétrica através da energia fotovoltaica<br />

e eólica. Muito em breve teremos nossos campos<br />

cheios de torres eólicas”, projeta o arquiteto e<br />

empresário Carlos Logrado.<br />

A Alemanha é hoje o maior produtor de energia<br />

fotovoltaica do mundo. Esse país supre cerca<br />

de 40% do seu consumo de energia elétrica por<br />

meio de energia solar fotovoltaica e eólica. “E a<br />

Alemanha só tem três meses por ano de sol a pino.<br />

Os países desenvolvidos da Europa estão investindo<br />

nesses novos meios de produção de energia,<br />

porque não trazem nenhum tipo de prejuízo ao<br />

meio ambiente. É uma energia limpa, que não precisa<br />

ser armazenada”, atestam.<br />

No entanto, enquanto a energia eólica ainda<br />

é muito cara no Brasil, a energia solar fotovoltaica<br />

já está relativamente barata e ao alcance do<br />

consumidor comum. O consumidor, passando a<br />

produzir a sua energia elétrica, vai entregar sua<br />

produção na rede de energia e vai recebê-la de<br />

volta, descontado o seu gasto.<br />

Mais um atrativo vem sendo a redução do<br />

custo de produção. O engenheiro eletricista Salles<br />

Barbosa informa que, do ano 2000 para cá, o custo<br />

de produção desse tipo de produção caiu em média<br />

75%, estando hoje em cerca de R$ 2,30 por kWh.<br />

Tem bastante financiamento para esse negócio<br />

e até estados como São Paulo e Goiás, segundo<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

48 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Salles, estão usando esse sistema nas casas populares.<br />

E também está em projeto para que casas do<br />

“Minha Casa Minha Vida” possam vir com o sistema<br />

de energia solar fotovoltaica.<br />

Nessa onda, segundo estimativa da Empresa<br />

Brasileira de Pesquisa Energética (Epe), até<br />

2030, a matriz energética brasileira atingirá 10%<br />

na energia solar fotovoltaica. Hoje é apenas 1%.<br />

Mato Grosso tem ainda a seu favor o alto índice de<br />

insolação durante maior parte do ano.<br />

COMPENSAÇÃO<br />

Também graças a resolução normativa da<br />

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vem<br />

sendo possível atualmente gerar energia em um<br />

local e compensar em outro. Essa estratégia é uma<br />

saída para quem não tem espaço suficiente para<br />

instalação de placas solares em um determinado<br />

local e quer se beneficiar com a produção de energia<br />

solar fotovoltaico.<br />

Desta maneira, pode-se gerar energia em uma<br />

casa de campo e compensar na conta no apartamento.<br />

As empresas também podem, por exemplo,<br />

gerar energia em uma filial e aproveitar os créditos<br />

na sede. Por outro lado, pode-se haver a união de<br />

múltiplos consumidores que desejam se associar<br />

para se beneficiar da energia gerada por uma usina<br />

fotovoltaica de propriedade comum. As unidades,<br />

nesse caso, devem se reunir por meio de consórcio<br />

ou cooperativa, formalizando assim o compromisso<br />

de solidariedade entre os associados.<br />

Desta forma, o consumidor pode se associar<br />

a amigos e familiares para criar um sistema, por<br />

exemplo na fazenda ou chácara de um dos envolvidos,<br />

e beneficiar a si próprio e aos demais consumidores<br />

componentes do grupo, que podem inclusive<br />

ser empresas. “Posso juntar quatro ou cinco<br />

pessoas, comprar um terreno, produzir energia e<br />

colocar os CPFs ou CNPJs para serem beneficiados<br />

com essa produção”, informa Logrado.<br />

CONTAS DE ENERGIA PODEM TER REDUÇÃO DE ATÉ 95% NO VALOR<br />

FONTE: PORTAL SOLAR<br />

Imagem mostra como é o sistema de produção de<br />

energia solar fotovoltaica em um imóvel<br />

A economia na conta mensal<br />

de energia elétrica, dependendo do<br />

caso, pode chegar a 90% ou até 95%<br />

para quem tem o sistema de energia<br />

solar fotovoltaico. Mesmo que haja<br />

uma produção de 100% do consumo,<br />

é necessário pagar as taxas<br />

mínimas, concernentes aos custos<br />

operacionais da concessionária. De<br />

qualquer forma, os meses de produção<br />

excedente podem compensar os<br />

meses de produção deficiente.<br />

O engenheiro eletricista Salles<br />

Barbosa explica que a produção desse<br />

tipo de energia compreende a instalação<br />

de painéis solares, feitos de Silício<br />

e que geram corrente contínua.<br />

Como o consumo de energia elétrica<br />

nos imóveis é por meio de corrente<br />

alternada, faz-se a instalação de um<br />

inversor próximo do medidor de energia<br />

do imóvel. O inversor transforma a<br />

energia contínua em alternada.<br />

A energia elétrica produzida no<br />

imóvel vai então para o quadro geral<br />

da instalação e dali, para o medidor<br />

de energia, que nesse caso é bidirecional,<br />

tanto mede a energia que está<br />

captando da rede quanto a injetada<br />

na rede, quando a demanda do imóvel<br />

for menor que a produção. A conta<br />

mensal é detalhada com a energia<br />

consumida e a energia de saldo.<br />

O arquiteto e empresário Carlos<br />

Logrado atesta que, além dos benefícios<br />

no bolso, o consumidor tem mais um incentivo<br />

para investir no sistema através dos financiamentos,<br />

com juros subsidiados existentes no <strong>mercado</strong>. Assim,<br />

por exemplo, aponta que o dinheiro a ser poupado<br />

na conta de energia mensal pode ser usado durante<br />

um período de seis anos para pagar as prestações do<br />

financiamento. Ainda assim, teria energia de graça<br />

em casa ou na empresa por um período de mais 19<br />

anos. Vale lembrar que o prazo de garantia das placas<br />

solares são de 25 anos, em média.<br />

Todo o processo de instalação e aprovação do<br />

sistema em casa ou na empresa junto à concessionária<br />

precisa, no entanto, seguir uma série de procedimentos<br />

burocráticos, sendo o engenheiro eletricista<br />

o profissional habilitado para desenvolver e<br />

assinar os projetos para cada tipo de necessidade.<br />

“Tem que ter o profissional capacitado para desenvolver<br />

os projetos, pois pode-se montar um sistema<br />

achando que vai dar lucro e, no final, não conseguir<br />

produzir aquilo que esperava”, alertam eles.<br />

No caso da contratação de empresa, importante<br />

se certificar, dessa forma, da seriedade da contratada,<br />

que deve possuir um responsável direto pelo serviço<br />

e que se responsabiliza pelo mesmo. Pode ser que<br />

alguma empresa má intencionada somente contrate<br />

o engenheiro eletricista para assinar o projeto, o que<br />

pode ser um risco. “O cliente precisa conhecer a empresa,<br />

conversar com o engenheiro que vai executar o<br />

projeto dele e este deve ir pessoalmente na obra onde<br />

o sistema está sendo instalado”, acrescenta Logrado.<br />

Salles alerta ainda que, caso não haja os cuidados<br />

devidos, corre-se o risco de prometer uma economia<br />

maior e, no final, na prática, gerar uma economia<br />

menor. “Cada projeto tem de estar adequado<br />

com a realidade a ser contemplada”,<br />

orienta. Além disso, um bom profissional<br />

orientará o consumidor nos<br />

cuidados de manutenção dos equipamentos<br />

após a operação, como a<br />

lavagem periódica das placas para<br />

captação eficiente da insolação.<br />

TAXAÇÃO<br />

Uma discussão crescente no Brasil,<br />

por sua vez, é que Estados vem<br />

avaliando formas de passar a cobrar<br />

ICMS da microgeração de energia<br />

solar, que hoje é isenta. Essa base<br />

de produção, segundo o Governo<br />

do Estado, teve um crescimento de<br />

400% no período entre 2015 e 2018<br />

de modo que se prevê uma renúncia<br />

de até R$ 24 milhões no próximo ano.<br />

“Toda administração pública<br />

quer viabilizar recursos, mas, com<br />

relação à energia solar ou de recursos<br />

naturais, acredito que haverá<br />

uma grande resistência para que<br />

haja uma sobretaxação. Isso porque<br />

as energias solar e a eólica são ambientalmente<br />

corretas e estão diminuindo<br />

a dependência de energia de<br />

fontes fósseis e de recursos hídricos,<br />

que estão em escassez. Então, é<br />

algo que tem uma resistência muito<br />

grande dos parlamentares”, pondera<br />

Carlos Logrado. Aliás, é o que vem<br />

ocorrendo em Mato Grosso.<br />

Em longo prazo, muita gente sinaliza<br />

que essa nova onda deve fazer<br />

com que as grandes concessionárias atuais apenas<br />

administrem essa energia produzida pelos próprios<br />

consumidores.<br />

Economia na conta mensal de energia elétrica,<br />

dependendo do caso, pode chegar à faixa<br />

de 90 a 95%, usando o sistema de energia solar<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 49


CARGA TRIBUTÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Advogada Silvia Machado Muchagata<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro<br />

de Geografia e Estatística), o índice referente<br />

ao custo médio por metro quadrado da construção<br />

civil, no Mato Grosso, em julho de 2018 alcançou<br />

a variável de 2,81%, equivalente a R$ 1.081,92, e<br />

em julho deste ano variou em 4,83%, alcançando a<br />

quantia de R$ 1.134,31.<br />

É visível que o <strong>mercado</strong> da construção civil realmente<br />

tem crescido, mas isso não significa que<br />

as empresas da área de construção civil estejam<br />

alcançando maior lucratividade, pois, a carga tributária<br />

é um fator que impacta no custo dos projetos<br />

chegando até mesmo a inviabilizar a sua realização.<br />

Às vezes, por falta de orientação, a construtora<br />

sofre a retenção de determinados impostos,<br />

como é o caso do INSS, com alíquota indevida e até<br />

mesmo com a inclusão de valores que não devem<br />

integrar a base de cálculo. Por exemplo, a inclusão<br />

de valores de materiais ou equipamentos, próprios<br />

ou de terceiros, fornecidos pela contratada, previsto<br />

em contrato e discriminados na Nota Fiscal, na<br />

fatura ou no recibo de prestação de serviços.<br />

Aliás, com intuito de evitar esse tipo de conduta,<br />

a Lei Complementar n.º 116/2003, que dispõe<br />

sobre o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer<br />

Natureza), imposto de competência dos municípios,<br />

indica em sua lista de serviços quais são<br />

os serviços tributáveis pelo ISSQN.<br />

E, dentre o rol de serviços tributados pelo<br />

ISSQN está a execução, por administração, empreitada<br />

ou subempreitada, de obras de construção<br />

civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras<br />

semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de<br />

poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,<br />

pavimentação, concretagem e a instalação<br />

e montagem de produtos, peças e equipamentos,<br />

assim como os serviços de reparação,<br />

conservação e reforma de edifícios, estradas,<br />

pontes, portos e congêneres.<br />

Com relação à base de cálculo do ISSQN, a<br />

Lei Municipal dispõe que o cálculo será sobre o<br />

preço do serviço, considerando a receita bruta,<br />

sem quaisquer deduções, com a exceção do valor<br />

de <strong>mercado</strong>rias fornecidos pelo prestador de<br />

serviços de empreitada, obras de construção civil,<br />

hidráulica ou elétrica.<br />

Contudo, existem várias discussões judiciais a<br />

respeito do preço do serviço,<br />

posto que o valor dos materiais<br />

utilizados na prestação<br />

de serviço não deveria compor<br />

a base de cálculo do<br />

ISSQN, uma vez que o valor<br />

dos materiais não representa<br />

o preço pago pelo serviço.<br />

Desta forma, acaso a<br />

empresa que atua na área de<br />

construção civil esteja sendo<br />

obrigada a pagar o ISSQN<br />

sobre o valor dos materiais<br />

adquiridos de terceiros e utilizados<br />

nas obras de empreitada<br />

de construção civil, tem<br />

motivo e suporte legal para<br />

questionar judicialmente<br />

Existem formas de<br />

planejar e reduzir<br />

legalmente a<br />

carga tributária<br />

incidente sobre as<br />

construtoras e se<br />

proteger dos abusos<br />

cometidos em<br />

fiscalizações”<br />

esta exigência.<br />

A Lei Complementar<br />

116/2003 traz a ressalva<br />

sobre as possibilidades de incidência de ICMS nos<br />

casos em que a empresa do ramo de construção<br />

civil forneça <strong>mercado</strong>rias produzidas por elas, fora<br />

do local da obra.<br />

Portanto, é imprescindível fazer a distinção<br />

entre a atividade da venda de <strong>mercado</strong>ria, que foi<br />

produzida pelo prestador fora do local da obra, e<br />

a atividade da prestação de serviço de construção<br />

civil, ainda que com aplicação dos materiais fornecidos<br />

pela própria construtora.<br />

Assim, haverá incidência do ICMS sobre a <strong>mercado</strong>ria<br />

que for produzida pelo próprio prestador<br />

dos serviços, fora do canteiro da obra. Por outro<br />

lado, se o construtor adquire material de terceiros<br />

para aplicar na obra, não está sujeito ao ICMS,<br />

posto que nesse caso a tributação pelo ICMS é do<br />

fornecedor do material.<br />

A atividade da construção civil, como consumidor<br />

final, de acordo com a Súmula 432, do<br />

Superior Tribunal de Justiça, não está obrigada a<br />

pagar ICMS sobre <strong>mercado</strong>rias adquiridas como<br />

insumos em operações interestaduais.<br />

Outro fato importante e com relação às operações<br />

de transporte de bens do ativo imobilizado<br />

do próprio prestador de serviço, pois, não são poucas<br />

as vezes em que a empresa se vê autuada ao<br />

pagamento de ICMS, sob a<br />

alegação de que se trata de<br />

transporte remunerado de<br />

bens e, assim operação que<br />

incide o ICMS.<br />

Entretanto, quando se<br />

trata tão somente de transporte<br />

de peças e componentes,<br />

para a realização<br />

de serviços contratados,<br />

assim como de material de<br />

EPIs necessários para o desenvolvimento<br />

da obra, não<br />

há que se falar em incidência<br />

de ICMS, posto que não<br />

ocorreu a transferência da<br />

titularidade dos bens.<br />

Nesse sentido, o Superior<br />

Tribunal de Justiça já<br />

pacificou o seu entendimento<br />

justamente para esclarecer<br />

que é indevida a cobrança e incidência de ICMS<br />

em operações de Transporte de bens de ativo imobilizado<br />

por prestadora de serviços.<br />

Enfim, não existe uma receita pronta para o<br />

sucesso, mas existem formas de planejar, reduzir<br />

legalmente a carga tributária incidente sobre as<br />

construtoras e se proteger dos abusos cometidos<br />

em fiscalizações, desta forma reduzindo custo da<br />

construção civil.<br />

Por SILVIA MACHADO MUCHAGATA, OAB/MT n°<br />

6.872-O, especialista em Direito Tributário, e-mail:<br />

silvia@advresende.com.br, sócia do Escritório Resende<br />

Advogados Associados.<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

50 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Viveiro e Floricultura Boa Esperança<br />

SAIBA COMO ACERTAR<br />

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UM ESPAÇO VERDE<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

Com uma experiência de 28 anos<br />

no <strong>mercado</strong>, o Viveiro e Floricultura<br />

Boa Esperança é uma referência hoje<br />

em paisagismo, plantas ornamentais e<br />

frutíferas, vasos e flores para presentes<br />

em Rondonópolis. E, para quem pretende<br />

criar um espaço verde, bonito e<br />

funcional, o estabelecimento, através<br />

do paisagista Sandro Andrade, dá algumas<br />

dicas importantes.<br />

Antes de tudo, em caso de jardim<br />

tradicional, é muito importante analisar<br />

o solo, para a sua correção adequada.<br />

Depois, deve-se analisar o tipo de<br />

planta para cada ambiente desejado,<br />

por exemplo, com sombra constante<br />

ou muito sol. Relevante dizer que o<br />

paisagismo a ser criado tem de corresponder<br />

ainda ao projeto, à arquitetura<br />

do imóvel, à personalidade da pessoa<br />

ou até a praticidade de manutenção,<br />

algo hoje muito requisitado.<br />

Depois de criado, vale destacar que<br />

o jardim exige uma manutenção adequada<br />

para que seja preservada sua<br />

beleza, tanto em flores como em folhagens,<br />

com cuidados básicos de rega,<br />

controle de pragas, poda e também<br />

adubação correta. Para quem não quer<br />

errar, é sempre bom ter a orientação<br />

técnica de um profissional qualificado<br />

na área e com experiência, garantindo<br />

um melhor efeito estético, as plantas<br />

adequadas para cada ambiente e evitando<br />

prejuízos de escolhas erradas.<br />

Para quem mora em apartamentos,<br />

também existe a possibilidade<br />

de criar seu espaço verde através de<br />

jardins verticais, vasos e pequenas<br />

hortas. O interessante é que hoje o<br />

<strong>mercado</strong> oferece uma infinidade de<br />

vasos com diferentes materiais, estilos<br />

e modelos, que se adéquam em<br />

todos os ambientes.<br />

O Viveiro e Floricultura Boa Esperança<br />

fica localizado na Rua Babaçu,<br />

1708, Bairro Jardim Mato Grosso. Outras<br />

informações: 3422-2323 / 99991-8904.<br />

Viveiro e Floricultura Boa Esperança é referência para os mais<br />

variados projetos na cidade de Rondonópolis<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 51


Qualidade de vida<br />

PLANO VIDA OFERECE DESCONTOS E<br />

BENEFÍCIOS AOS SEUS ASSOCIADOS<br />

Sede do Plano Vida em Rondonópolis, na Rua Arnaldo Estevan, Jardim Guanabara<br />

FOTOS - DIVULGAÇÃO<br />

Outro diferencial da MedicMais é a oferta de<br />

uma qualificada equipe de médicos e profissionais,<br />

nas mais diferentes especialidades, além<br />

de variados tipos de exames, garantindo o melhor<br />

atendimento.<br />

Além disso, duas vezes por mês, a MedicMais<br />

tem o “Saúde Day”, que é um evento<br />

voltado para a população inteira, associados<br />

ou não do Plano Vida, com avaliações médicas,<br />

aferição de pressão e avaliação de glicose,<br />

tudo de graça. Para saber os dias da ação, basta<br />

ficar ligado nas redes sociais do Plano Vida<br />

e MedicMais.<br />

Com o melhor custo-benefício da cidade,<br />

quem compara constata que o Plano Vida é a<br />

melhor opção. Para se tornar um associado,<br />

basta entrar em contato pelos canais de comunicação<br />

da empresa.<br />

O endereço fica na Rua Arnaldo Estevan,<br />

número 2447, Jardim Guanabara, Rondonópolis<br />

- Mato Grosso. Telefone: (66) 3426-8484 ou<br />

www.planovidamt.com.br.<br />

São mais de 20 anos de história e tradição,<br />

com a essência de sempre, um trabalho voltado<br />

e dedicado à família de Rondonópolis e região,<br />

com o objetivo de proporcionar mais qualidade<br />

de vida, conforto, saúde, lazer e outros diversos<br />

benefícios que só o cartão Plano Vida oferece.<br />

Atualmente, o plano abrange mais de 30 mil<br />

associados na cidade de Rondonópolis e sul de<br />

Mato Grosso. Trata-se de um plano completo,<br />

com atendimento em diversas áreas, buscando<br />

agregar os melhores descontos, facilidades e<br />

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O cliente do plano tem desconto desde a<br />

consulta médica até a entrada no cinema;<br />

nos exames laboratoriais até em restaurante<br />

de culinária japonesa; cirurgias em até 48x e<br />

muitos outros benefícios. São mais de 100 parceiros<br />

e convênios.<br />

O Plano Vida ampara toda a família, sem<br />

exclusão de jovens e idosos. Hoje o plano oferece<br />

diversos pacotes para seus clientes, desde<br />

o individual, a partir de R$ 19,90 por mês até as<br />

modalidades mais completas, que abrangem<br />

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Além de tudo isso, possui uma clínica oficial:<br />

a MedicMais. Uma clínica médica, odontológica<br />

e de exames que atende com muita<br />

qualidade os associados.<br />

A MedicMais veio para atender a população<br />

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uma moderna estrutura, sem precisar ficar em<br />

enormes filas de espera pelo Sistema Único de<br />

Saúde (SUS).<br />

Além de serviços em diversas áreas, Plano Vida proporciona o melhor<br />

atendimento aos associados<br />

Rafael Castilho, diretor do Plano Vida<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

52 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 53


BOAS ESTRATÉGIAS PARA APLICAR O<br />

MARKETING IMOBILIÁRIO<br />

Com certeza, você já deve<br />

ter ouvido aquela frase super<br />

clichê: “A propaganda é a alma<br />

do negócio”. É, talvez, ela não<br />

seja mais. Presume-se hoje<br />

que a estratégia de marketing<br />

seja a alma do negócio! Sem<br />

uma boa estratégia, é muito<br />

difícil posicionar a sua marca;<br />

sem posicionamento de marca,<br />

você não tem identidade<br />

de público e, daí por diante, é<br />

complicado tornar seu negócio/empresa<br />

sustentável.<br />

Antes de tudo, é preciso<br />

entender que marketing<br />

é diferente de propaganda.<br />

Nesse sentido, a propaganda<br />

é uma ferramenta do marketing.<br />

Outras ações como PDV,<br />

uniforme, layout de loja, etc.,<br />

fazem parte do marketing.<br />

Levando isso em consideração,<br />

a partir de agora, quando<br />

se falar em propaganda<br />

imobiliária, pense no todo:<br />

marketing imobiliário. Confira,<br />

a seguir, outros esclarecimentos<br />

sobre esse assunto<br />

feitos pelo publicitário Pedro<br />

Victor Viana, da Dom Pedro<br />

Comunicação:<br />

AFINAL, O QUE É<br />

UMA ESTRATÉGIA<br />

DE MARKETING?<br />

A estratégia envolve em<br />

pensar em um planejamento<br />

com ações conjuntas que<br />

possuem um objetivo central,<br />

podendo envolver mídias<br />

online e/ou off-line. Por<br />

exemplo, se a sua imobiliária<br />

precisa ser reconhecida no<br />

<strong>mercado</strong> para clientes do público<br />

A, é necessário que seu<br />

planejamento tenha ações<br />

voltadas para esse tipo de público.<br />

E é logo aí que mora um segredo: além<br />

de anunciar, é importante saber COMO e PARA<br />

QUEM anunciar.<br />

SUA MARCA ESTÁ BEM POSICIONADA?<br />

Posicionar sua marca leva tempo e depende<br />

muito da forma com quem você trabalha. Envolve<br />

a parte aparente, como identidade visual<br />

(logotipo, papelaria, paleta de cores, imagens,<br />

etc), e também a parte subjetiva (como você<br />

quer ser percebido pelo seu cliente).<br />

Toda a sua comunicação precisa refletir seu<br />

posicionamento. E, isso vai além dos materiais<br />

gráficos, seu atendimento, seus colaboradores,<br />

seu call center, todo mundo precisar falar<br />

Pedro Victor Viana, publicitário da Dom Pedro Comunicação, atualmente<br />

possui em seu portfólio grandes marcas do <strong>mercado</strong> imobiliário de<br />

Rondonópolis: Salas Construtora, Mara Batista Consultoria Imobiliária,<br />

Obraprima Acabamentos & Design e La Mezza Cozinha Industrial<br />

a mesma linguagem, de forma que exista um<br />

padrão, e esse padrão será o reflexo do seu posicionamento<br />

perante o <strong>mercado</strong>.<br />

Se você busca se posicionar como a construtora<br />

que mais vende “casas populares” na<br />

cidade, é preciso evidenciar essa ideia em toda<br />

sua identidade. Se você busca alcançar um público<br />

seleto de residenciais de luxo, sua comunicação<br />

precisa refletir o perfil desse público, e<br />

assim por diante.<br />

OUTRAS DICAS<br />

Quando se fala em propagandas não existe<br />

uma receita pronta, você vai precisar fazer<br />

testes para ver quais são as que funcionam<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

melhor e se encaixam no seu<br />

perfil. Separei aqui algumas<br />

dicas simples que pode te<br />

ajudar nesse cenário de efetividade<br />

da sua propaganda<br />

imobiliária:<br />

Fique atento aos horários<br />

das postagens em redes<br />

sociais;<br />

Patrocine (impulsione)<br />

seus post’s;<br />

Tenha flyers digitais e<br />

vídeos de qualidade;<br />

Crie conteúdos orgânicos<br />

(fotos e vídeos nos stories<br />

do dia a dia na empresa);<br />

Invista no ON, mas<br />

não esqueça o OFF (anuncie<br />

em jornais, <strong>revista</strong>s e outras<br />

mídias off que tenham bom<br />

posicionamento com o seu<br />

público);<br />

Cuide da reputação da<br />

sua marca;<br />

Todas as ações da sua<br />

empresa precisam primeiramente<br />

ser informada aos seus<br />

colaboradores, mantenha seu<br />

time sempre a par das campanhas<br />

e estratégias;<br />

Atendimento não é diferencial,<br />

é obrigação, e isso<br />

vale para as mídias sociais,<br />

website e e-mail, não deixe de<br />

responder perguntas, comentários,<br />

etc;<br />

Invista e valorize a sua<br />

marca!<br />

Em um breve resumo,<br />

fica claro sobre a importância<br />

que existe no seu planejamento<br />

de marketing e<br />

posicionamento de marca.<br />

Agora, se você ainda está na<br />

dúvida de qual seria o posicionamento<br />

da sua marca<br />

no <strong>mercado</strong>, ficam aqui três<br />

perguntas que irão te ajudar nesse desafio:<br />

• A quem o seu produto se destina?<br />

• Qual a necessidade que o seu produto soluciona?<br />

• Qual o seu diferencial perante a concorrência?<br />

Com essas três respostas já se tem um embasamento<br />

sólido. E por fim: posicionamento de<br />

marca é como você quer que a sua persona reconheça<br />

a sua marca. Cada vez que a sua marca<br />

se comunica ou interage com o seu consumidor,<br />

ela tem uma oportunidade de reforçar o seu posicionamento.<br />

Da mesma forma, cada vez que<br />

o seu consumidor é impactado pela sua marca,<br />

ele vai moldando a imagem que tem de você.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

54 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 55


Curat<br />

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM<br />

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA<br />

O município de Rondonópolis possui uma clínica<br />

especializada no atendimento da área de ortopedia<br />

e traumatologia em toda a sua abrangência,<br />

com o respaldo de uma equipe médica e de profissionais<br />

altamente qualificados. Trata-se da Clínica<br />

Curat, que vem se tornando uma referência aos<br />

moradores da cidade e região.<br />

A Curat iniciou as atividades na capital Cuiabá<br />

e, com a vinda do médico Luiz Hachem Neto para<br />

Rondonópolis, surgiu a oportunidade de trazer esse<br />

mesmo conceito de qualidade nos atendimentos<br />

para o município, através de uma filial. Desde então,<br />

vem oferecendo localmente tratamento com<br />

foco nos diversos problemas ortopédicos, seja em<br />

ombro, joelho, cotovelo, mãos, pés, quadril, coluna<br />

e outros, ou fraturas.<br />

Entre os principais diferenciais da Curat estão a<br />

rapidez de atendimento, com grande facilidade no<br />

agendamento das consultas, e a alta resolutividade<br />

dos casos, com retorno precoce dos pacientes às<br />

atividades diárias. Os profissionais da clínica atuam<br />

nos diversos atendimentos da área, valendo-se das<br />

suas especializações, com direcionamento para médicos<br />

da sede, em Cuiabá, em casos mais graves ou<br />

cujo procedimento não seja realizado localmente.<br />

O alto grau de resolutividade na Curat é justificado<br />

pela qualidade e competência dos profissionais<br />

atuantes, com excelência na execução dos serviços,<br />

bem como pela boa relação médico-paciente e fácil<br />

acesso a troca de informações com os profissionais de<br />

Cuiabá. “A nossa prioridade é o paciente, para atendê-<br />

-lo o mais rápido possível, com o diagnóstico eficiente<br />

e o tratamento adequado”, atesta Marcelo Teixeira.<br />

Vale dizer que a Curat conta com parceria com<br />

empresas terceirizadas para realização de exames<br />

e tratamentos. Uma das parcerias é para o tratamento<br />

através da Câmara Hiperbárica, usada como<br />

adjuvante em pós-cirúrgicos e algumas enfermidades.<br />

O equipamento garante um aumento de pressão<br />

de oxigênio dentro do sangue, melhorando a<br />

parte de tecidos sem boa circulação sanguínea.<br />

O tratamento com a Câmara Hiperbárica consegue<br />

promover uma consolidação mais rápida de ossos<br />

(tecidos sem muita vascularização), combate infecções<br />

bacterianas e fúngicas, auxilia na cicatrização<br />

de feridas crônicas e agudas, potencializa a ação de<br />

alguns antibióticos e compensa a deficiência de oxigênio<br />

quando há o entupimento de vasos sanguíneos.<br />

A Curat é formada hoje por quatro médicos ortopedistas.<br />

Um deles é o dr. Marcelo Barbosa Teixeira,<br />

formado pela Universidade de Uberada (MG),<br />

especialização em Ortopedia e Traumatologia no<br />

Hospital Ortopédico de Goiânia (GO) e que atua mais<br />

focado na área de trauma. Está em Rondonópolis há<br />

quase seis anos e já realizou nesse período mais de<br />

5 mil cirurgias.<br />

O dr. Marcelo Staut Pinhal é formado pela Universidade<br />

do Oeste Paulista (Unoeste), de Presidente<br />

Prudente (SP), fez especialização em ortopedia<br />

no Hospital Regional, da mesma cidade paulista,<br />

Profissionais que integram o quadro de médicos ortopedistas e traumatologistas da Clínica Curat<br />

Marcelo Barbosa Teixeira, médico ortopedista<br />

e traumatologista<br />

Marcelo Staut Pinhal, médico ortopedista<br />

e traumatologista<br />

Luiz Hachem Neto, médico ortopedista<br />

e traumatologista<br />

FOTOS – MURILO RÉGIS<br />

Cleyber dos Santos Silva, médico ortopedista<br />

e traumatologista<br />

em traumatologia ortopédica na Santa Casa, em<br />

São Paulo, e mais um ano de especialização em<br />

quadril no Hospital São Camilo, de Pompeia (SP).<br />

Chegou neste ano em Rondonópolis.<br />

Dr. Luiz Hachem Neto é formado pela Universidade<br />

Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá,<br />

com especialização em joelho e fixador externo no<br />

Instituto Ortopédico de Goiânia (GO). Atua mais focado<br />

em cirurgia do trauma e cirurgia do joelho.<br />

Está há sete anos em Rondonópolis, sendo o fundador<br />

da Curat na cidade.<br />

O dr. Cleyber dos Santos Silva, nascido em Rondonópolis,<br />

é formado na UNIG (Universidade Iguaçu),<br />

fez especialização de ortopedia pelo Hospital Municipal<br />

Salgado Filho, pós-graduação em Medicina do<br />

Trabalho e Medicina do Tráfego pela UNIG. Fez ainda<br />

especialização em microcirurgia e retalho pela Cegom<br />

(Centro de Estudos Godoy Moreira), de São Paulo.<br />

A Clínica Curat conta ainda em sua estrutura com<br />

o apoio de fisioterapeuta, nutricionista e infectologista.<br />

Atende a todos os convênios e particular, com marcação<br />

de consulta sem longa fila de espera. Também<br />

está presente nas cidades de Cuiabá, Sinop e Cáceres.<br />

Em Rondonópolis, fica localizada na Rua Otávio<br />

Pitaluga, 2367, no Jardim Guanabara, próximo<br />

ao Hospital Regional.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

56 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Medicina Especializada<br />

TRABALHAMOS COM AFINCO PARA<br />

GARANTIR UMA VIDA ATIVA E SAUDÁVEL<br />

PARA NOSSOS PACIENTES<br />

QUALIDADE NO ATENDIMENTO<br />

ATRAVÉS DE PROFISSIONAIS<br />

QUALIFICADOS<br />

TRATAMENTO<br />

MULTIDICIPLINAR:<br />

FISIOTERAPIA<br />

CÂMERA HIPERBARICA<br />

NUTRICIONISTA<br />

INFECTOLOGIA<br />

CÂMERA HIPERBARICA<br />

PREVENÇÕES E<br />

TRATAMENTOS<br />

Visamos a prevenção e o<br />

tratamento das lesões<br />

ortopédicas de forma<br />

individualizada e<br />

personalizada com o objetivo<br />

de um retorno precoce às<br />

atividades diárias e<br />

esportivas.<br />

DR. MARCELO PINHAL, DR. MARCELO TEIXEIRA, DR. LUIZ ANTUNES E DR. CLEYBER SILVA<br />

COLUNA | OMBRO | COTOVELO | MÃO | QUADRIL | JOELHO | TORNOZELO | PÉ<br />

Agilidade no atendimento<br />

Profissionais altamente qualificados<br />

em Ortopedia, Traumatologia,<br />

Artrocopia, Cirurgia do Ombro, Cirurgia<br />

do Joelho etc<br />

Pronto atendimento<br />

O pronto atendimento se caracteriza<br />

pelo atendimento a pacientes com<br />

necessidades sentidas com urgência.<br />

(traumas, fraturas etc...).<br />

Soluções rápidas<br />

Buscar sempre a posição de excelência<br />

na execução dos serviços aos nossos<br />

pacientes, através da especialização<br />

dos nossos profissionais.<br />

Agendamento de consultas<br />

Todo relacionamento médico paciente<br />

se inicia através de uma boa recepção,<br />

sendo esta a responsável pelas “boas<br />

vindas” ao paciente.<br />

Rondonópolis-MT<br />

Rua Otávio Pitaluga, 2367 - Jd. Guanabara<br />

CEP 78.710-173 - Rondonópolis/MT<br />

Fone: (66) 3026-1810 | 99223-9643<br />

E-mail: curat.roo@outlook.com<br />

www.clinicacurat.com.br<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 57


“Família Conexão Saudável”<br />

“KHALIL ZAHER” TEM PROJETO PREMIADO<br />

PELA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

O Centro Educacional Khalil Zaher recebeu uma<br />

premiação por um projeto que vem sendo realizado<br />

no estabelecimento desde 2018. Idealizado pela<br />

professora do Ensino Fundamental I, Dagmar de<br />

Carvalho Braz Martins (à esquerda na foto acima),<br />

o “Família Conexão Saudável” foi premiado como<br />

projeto mais acessado no site da Escola da Inteligência<br />

Augusto Cury, considerado o autor mais lido<br />

da última década. O troféu pela conquista foi entregue<br />

no dia 24 de agosto, em São Paulo (SP), com a<br />

presença da professora Mara Zaher e de Mohamed<br />

Zaher (foto acima), tendo grande destaque em um<br />

congresso nacional de saúde emocional.<br />

“Eu criei o projeto visando cuidar da saúde<br />

emocional dos nossos alunos, preocupada em melhorar<br />

isso e, consequentemente, a aprendizagem<br />

deles. O projeto foi direcionado para toda a família,<br />

e contamos muito com apoio de todos. O intuito<br />

era que os pais dessem mais atenção aos filhos e<br />

se atentassem ao uso excessivo do celular. A ideia<br />

cresceu, foi adotada por todos os professores e,<br />

com o envolvimento das famílias, deu supercerto”,<br />

explicou a professora Dagmar.<br />

No projeto, os pais eram convidados em casa<br />

a dar mais atenção aos filhos, adotando atividades<br />

sem o uso do celular. Tudo foi programado para<br />

as idades dos estudantes, separando o que seria<br />

realizado pelo Ensino Fundamental I, II e o Ensino<br />

Médio, buscando atividades que poderiam ser feitas<br />

em casa e sem gerar custos.<br />

“No Fundamental I, por exemplo, nós apresentamos<br />

aos alunos alguns brinquedos e brincadeiras<br />

que eles não conheciam, ensinamos sobre, para que<br />

depois eles pudessem fazer com os pais no fim de<br />

semana: pular elástico, bambolê, jogar peteca…<br />

Coisas que eram comum em nossa infância e que<br />

foram sendo extintas com a evolução da tecnologia.<br />

Eles registravam uma foto do momento dessa brincadeira,<br />

e no fim do ano nós mostramos para todos<br />

essas atividades que foram feitas”, explicou. Segundo<br />

Dagmar, no Fundamental II atividades como ver<br />

filmes juntos e pular amarelinha foram realizadas<br />

e, no Ensino Médio, as palestras foram introduzidas,<br />

tratando temas importantes como o Cyberbullying.<br />

O projeto teve forte apoio dos pais, que participaram<br />

ativamente das brincadeiras e das reuniões,<br />

e o fazendo crescer, sendo que o mesmo foi adotado<br />

em definitivo pela escola. Integrante da Escola<br />

da Inteligência, o projeto premiado do Khalil Zaher<br />

Na foto acima, a professora do C.E. Khalil Zaher, Dagmar Martins e os diretores Mara e Mohamed Zaher,<br />

se juntaram à consultora pedagógica Lauren Ribeiro, na “Floresta Viva do Professor Corujão”<br />

foi o mais buscado no site e fica disponível para<br />

que outras escolas do país possam adotar e colher<br />

bons frutos como aconteceu por aqui.<br />

O Centro Educacional Khalil Zaher ampliou o<br />

projeto e criou alguns personagens em desenho<br />

para as crianças, com banners e cartazes com<br />

mensagens espalhados pela escola, que levaram a<br />

Momento descontraído da professora do CEKZ<br />

Dagmar, dos diretores Mara e Mohamed Zaher, com a<br />

diretora geral da Escola da Inteligência, Camila Cury<br />

Profª Dagmar Martins recebendo público do congresso,<br />

interessado no projeto “Família Conexão Saudável”<br />

uma reflexão dos pais sobre o uso excessivo do celular<br />

por parte deles e dos filhos. “Para nós, ele [o<br />

projeto premiado] veio para ficar e, em 2019, adotamos<br />

também o tema ‘Não faça bullying, faça amigos’.<br />

Vamos tratar a prevenção ao bullying dentro<br />

do nosso projeto, que mexeu com todo mundo, com<br />

toda a comunidades escolar”, completou Dagmar.<br />

Diretora do Khalil Zaher, Mara Zaher, recebendo prêmio<br />

da diretora geral da Escola da Inteligência, Camila Cury<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

58 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


PÓLO DA UNIP AGORA EM RONDONÓPOLIS<br />

Há 12 anos trabalhando com a Universidade<br />

Paulista (UNIP), os mantenedores Neide Lopes,<br />

Manoel Pereira da Silva e Leonardo Lopes estão<br />

implantando um Pólo do Ensino a Distância dessa<br />

conceituada faculdade em Rondonópolis, apostando<br />

no grande potencial da cidade, que vem se<br />

mantendo como a segunda maior economia de<br />

Mato Grosso. Eles trazem para a região toda experiência<br />

na área conquistada nos Pólos abertos em<br />

várias cidades do Nortão, sendo a base em Juína.<br />

Vale dizer que a UNIP se tornou uma das<br />

maiores faculdades do Brasil, sendo pertencente<br />

ao tradicional Grupo Objetivo. A instituição vem se<br />

destacando na oferta do Ensino a Distância, que<br />

vem sendo apontado como o futuro do ensino superior.<br />

Para se ter uma ideia, as faculdades tiveram<br />

um crescimento acentuado no Ensino a Distância<br />

nos últimos anos, devendo se tornar nos próximos<br />

anos na principal modalidade em se tratando de<br />

ensino superior.<br />

Conforme Neide Lopes, diretora dos Pólos, o<br />

Ensino a Distância é a grande sensação do momento<br />

no ensino superior, principalmente diante<br />

da flexibilidade de horário para estudos, com preços<br />

bem mais acessíveis, sem perder de vista a<br />

qualidade. O aluno tem a obrigação apenas de realizar<br />

encontros programados no Pólo presencial.<br />

A Unip Pólo de Rondonópolis iniciou as aulas<br />

neste mês de agosto de 2019, sendo que os mantenedores<br />

farão uma visita e uma apresentação à<br />

cidade neste mês de setembro. O novo Pólo inicia<br />

com mais de 40 cursos, todos reconhecidos pelo<br />

Ministério da Educação (MEC), inclusive da área de<br />

Saúde (farmácia, enfermagem, fisioterapia e nutrição)<br />

a partir do próximo semestre.<br />

A UNIP Pólo de Rondonópolis terá a frente o<br />

mantenedor Leonardo Lopes. “Queremos oferecer<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Neide Lopes, mantenedora Pólos Unip, realizando sonhos de quem busca ter<br />

uma formação profissional superior<br />

uma boa faculdade e uma boa formação, com preços<br />

acessíveis, à população local”, externou.<br />

O endereço do Pólo de Rondonópolis é na Rua<br />

Dom Pedro II, 1.280, sala 2, bairro Caixa D’água.<br />

Telefone 3427-0115.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 59


Satélite Escritório Contábil<br />

APERFEIÇOANDO A GESTÃO DA EMPRESA<br />

ATRAVÉS DA CONTABILIDADE<br />

Há 42 anos no <strong>mercado</strong> de Rondonópolis,<br />

o Satélite Escritório Contábil conta com uma<br />

equipe multidisciplinar com imensa experiência<br />

nas áreas de departamento pessoal,<br />

fiscal e contábil, capacitada para o atendimento<br />

gerencial, uma vez que essa é a grande<br />

demanda dos empresários, pois precisam<br />

ter informações confiáveis e atualizadas das<br />

mais diversas áreas, para tomada de decisões<br />

estratégicas na gestão de seus negócios.<br />

Ao todo são 20 profissionais capacitados<br />

e eficientes para atendimento das diferentes<br />

demandas do <strong>mercado</strong>, tendo o contador<br />

Ronaldo Pipi Rodrigues como responsável<br />

técnico. Com um trabalho focado em priorizar<br />

e dar atenção às necessidades cotidianas<br />

dos clientes, o Satélite Escritório Contábil se<br />

tornou uma das referências no setor contábil<br />

de Rondonópolis, sempre procurando praticar<br />

uma política de atuação responsável e segura.<br />

Veja, a seguir, algumas importantes informações<br />

do Satélite Escritório Contábil,<br />

com sede na Rua Paulo VI, 208, Parque<br />

Real, para melhorar a gestão da sua<br />

empresa através da Contabilidade:<br />

CONTABILIDADE GERENCIAL<br />

A contabilidade vem sendo cada<br />

vez mais usada para a gestão de negócios.<br />

Hoje está mais que consolidado<br />

que a contabilidade não pode<br />

ser encarada como mera burocracia<br />

para atendimento governamental.<br />

Em resumo, a contabilidade gerencial<br />

é a utilização dos registros e<br />

controles contábeis com o objetivo<br />

de gerir uma entidade.<br />

O uso dos dados contábeis pela<br />

empresa será um fator de competitividade<br />

junto aos concorrentes, pois<br />

propicia a tomada de decisões com<br />

base em fatos reais e dentro de uma<br />

técnica comprovadamente eficaz.<br />

FOTO – CLIP COLOR<br />

Contador Ronaldo Pipi Rodrigues, responsável técnico do Satélite Escritório Contábil<br />

Nesse sentido, a contabilidade pode ser usada<br />

para projeção do fluxo de caixa; análise de<br />

indicadores; cálculo do ponto de equilíbrio;<br />

determinação de custos padrões; planejamento<br />

tributário; e elaboração do orçamento<br />

e controle orçamentário; entre outros.<br />

IMPORTÂNCIA<br />

Seja qual for o tamanho, as empresas<br />

precisam saber aproveitar amplamente as<br />

informações que são geradas da contabilidade,<br />

considerando que isso poderá ser um<br />

fator para agregar competitividade no <strong>mercado</strong>.<br />

Dessa forma, as possíveis tomadas de<br />

decisão baseadas nos dados contábeis podem<br />

levar a melhora do desempenho das<br />

empresas, diminuindo prejuízos e aumentando<br />

os lucros.<br />

PASSOS A SEGUIR<br />

Um dos primeiros passos para se obter<br />

uma contabilidade de caráter realmente gerenciável<br />

e efetiva é que ela seja, acima de<br />

tudo, amplamente atualizada, bem como conciliada e tenha sua<br />

manutenção levando sempre em consideração técnicas contábeis<br />

de excelência.<br />

Diante disso, as empresas precisam fazer com que suas<br />

contas bancárias se mantenham efetivamente “fechadas” considerando<br />

seus extratos e que as diferenças sejam demonstradas<br />

de forma assertiva. Já os valores mais expressivos, como<br />

débitos de eventuais juros e outros encargos sobre financiamentos,<br />

também precisam ser absolutamente contabilizados.<br />

Provisões acerca das férias e do 13º salário, que são feitos<br />

todos os meses, sempre levando em conta relatórios formados<br />

por uma série de informações detalhadas do RH da empresa,<br />

devem ser observadas. Nesse caso, a ausência de uma provisão<br />

mensal pode distorcer todas as demonstrações de caráter contábil<br />

– isso porque o regime de competência corre o risco de não<br />

ser amplamente atendido.<br />

Empresas que tenham sua dedicação focada ao <strong>mercado</strong><br />

imobiliário podem optar por contabilizar os custos que forem<br />

provenientes das obras que ela esteja envolvida. Vale destacar<br />

que outras atividades também precisam contar com aplicações<br />

de técnicas contábeis focadas, como por exemplo, cooperativas<br />

e até mesmo instituições financeiras.<br />

Amortizações, exaustões e depreciações são contabilizadas<br />

tendo como base central o controle de patrimônio.<br />

REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL<br />

O reconhecimento das receitas e gastos não pode ser esquecido<br />

pela contabilidade, devendo ser conhecidos para poder<br />

avaliar adequadamente as informações financeiras.<br />

Sob o método de competência, os efeitos financeiros das<br />

transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais<br />

ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.<br />

Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade<br />

elegem o regime de competência como único parâmetro válido,<br />

portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.<br />

RESULTADOS<br />

Esses são alguns pontos que ajudam a orientar a contabilidade<br />

gerencial como ferramenta de gestão - e todas são essenciais para<br />

que a empresa consiga atribuir resultados realmente qualitativos<br />

em meio a uma jornada de crescimento e consolidação no <strong>mercado</strong>.<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Satélite Escritório Contábil possui uma equipe multidisciplinar com<br />

imensa experiência nas diferentes áreas da Contabilidade<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

60 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 61


Extintores Rondon<br />

O EXTINTOR NA PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS<br />

Imagem mostra os quatro principais tipos de extintores<br />

disponibilizados para venda no <strong>mercado</strong><br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

das, com peso que pode chegar até 250kg.<br />

No geral, há no <strong>mercado</strong> equipamentos voltados<br />

para apagar as cinco classes de incêndio<br />

(A, B, C, D e K). Existem aqueles com cargas de<br />

água, de espuma mecânica, de pó químico, de di-<br />

Consideráveis casos de incêndios atingem<br />

sucessivamente diferentes edificações do país,<br />

inclusive Rondonópolis, trazendo grandes sustos,<br />

prejuízos e até mortes. O que as pessoas ignoram<br />

é que muitos desses casos poderiam e podem ser<br />

evitados com o uso correto do extintor no princípio<br />

do incêndio: função principal desse equipamento.<br />

“Em todo e qualquer incêndio, seja qual for<br />

o tamanho, o extintor deve ser usado para princípios<br />

de incêndio. Contudo, muitos utilizam o<br />

extintor depois que o fogo está incontrolável e<br />

alegam que o equipamento não tem eficácia”,<br />

alerta a sócia-administradora da Extintores Rondon,<br />

Josiani Casotti Brilhante.<br />

Dessa forma, a sociedade precisa se conscientizar<br />

de que o risco de incêndio está presente em<br />

vários lugares e em diversas atividades, devendo<br />

estar preparada para atuação nesses casos. E,<br />

quanto maior a informação a respeito do assunto,<br />

técnicas e tecnologias de combate, mais importante<br />

acaba sendo o papel do extintor de incêndio.<br />

Para atuar nesse propósito, Josiani aponta<br />

que é preciso que a sociedade saiba o que é um<br />

extintor, para que serve, consiga identificar os<br />

principais tipos e quando devem ser utilizados.<br />

Nesse contexto, o extintor deve ser assimilado<br />

como um equipamento de ação rápida contra incêndio<br />

e sua propagação.<br />

Vale informar que existem dois modelos de<br />

extintores de incêndio portáteis: o extintor portátil,<br />

que pode ser transportado manualmente,<br />

com peso de até 20kg; e o extintor sobrerrodas,<br />

quando o equipamento é montado sobrerroóxido<br />

de carbono (CO2) e de halogenado, devendo,<br />

portanto, saber onde melhor usar cada tipo.<br />

Conforme a Extintores Rondon, a escolha do<br />

extintor mais adequado para a proteção de um<br />

ambiente é feita verificando especialmente os tipos<br />

de materiais presentes. Isso porque existe um<br />

tipo de componente mais adequado para extinguir<br />

cada tipo de incêndio. E há situações em que se faz<br />

necessário combinar mais de um tipo de extintor.<br />

Entre os tipos de agentes extintores, um dos<br />

mais versáteis é o pó químico ABC, mais conhecido<br />

por ser utilizado no extintor veicular. Esses<br />

equipamentos estão em uma crescente no Brasil,<br />

devido a sua versatilidade, por ser um produto<br />

que abrange as três principais classes de fogo:<br />

papel, madeira e equipamentos elétricos/líquidos<br />

inflamáveis.<br />

Na verdade, o agente extintor pó químico ABC<br />

é considerado polivalente, substituindo muito<br />

bem o extintor de água e o pó à base de bicarbonato<br />

de sódio, sendo uma interessante alternativa<br />

para ambientes residenciais e comerciais. Mas<br />

não são todos os tipos de incêndio que podem ser<br />

extinguidos com este tipo de extintor, a exemplo<br />

dos ocorridos em ambientes de data center.<br />

É bom destacar que todo extintor, seja novo de<br />

fábrica ou manutenido (que recebeu manutenção),<br />

vem com todas especificações necessárias através<br />

de uma etiqueta de identificação.<br />

Em geral, constam informações como<br />

o tipo, peso, data de fabricação, vencimento,<br />

capacidade extintora, instruções<br />

de uso e condicionamento de garantia.<br />

Os usuários também devem prestar<br />

atenção no prazo de validade dos<br />

extintores, não deixando para ver isso<br />

apenas por ocasião de fiscalização de<br />

órgãos, como Bombeiros e Vigilância<br />

Sanitária. Em caso de manutenção, a<br />

validade dos extintores é até 12 meses,<br />

dependendo da atividade desempenhada<br />

pela empresa.<br />

Além de ter as informações corretas,<br />

é essencial saber utilizar corretamente<br />

o extintor. Isso porque quem<br />

nunca foi orientado ou treinado será<br />

incapaz de usar o extintor corretamente<br />

em uma situação de pânico, podendo<br />

incorrer em uma série de erros. Assim,<br />

o treinamento é de fundamental<br />

importância, pois é a forma de orientar<br />

as pessoas para o uso correto desses<br />

equipamentos.<br />

Não se pode esquecer que os serviços<br />

de manutenção e inspeção técnica<br />

nos equipamentos devem ser realizados<br />

por empresas credenciadas ao Inmetro,<br />

como a Extintores Rondon.<br />

Mais informações sobre a identificação e manuseio<br />

dos extintores podem ser obtidas na Comércio<br />

de Extintores Rondon, localizada na Avenida<br />

Alcides Cazari, 142, Bairro Sagrada Família.<br />

Telefone: 3421-9987.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

62 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 63


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

64 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 65


Colégio Leibniz / SFB<br />

UMA NOVA REALIDADE EDUCACIONAL<br />

PARA RONDONÓPOLIS<br />

As soluções didáticas do Colégio Leibniz visam preparar o aluno focado<br />

nas áreas do ENEM e vestibulares<br />

FOTOS – DIVULGAÇÃO<br />

com foco exclusivo no ENEM e/ou Vestibulares, estruturado com<br />

simulados locais, com periodicidade de 15 dias, e mais quatro<br />

(quatro) simulados nacionais, análogos ao ENEM (2 dias de provas),<br />

cuja competitividade e análise de resultados são realizadas<br />

concomitantemente com os alunos das escolas credenciadas ao<br />

grupo Farias Brito.<br />

As soluções didáticas do Colégio Leibniz visam preparar o<br />

aluno focado nas áreas do ENEM e vestibulares desde o sexto<br />

ano do ensino fundamental II ao 3º ano do ensino médio, com<br />

currículos interdisciplinares e transdisciplinares permeados<br />

pela cultura de simulados, olimpíadas e avaliações semanais, de<br />

modo a inserir o aluno como protagonista de sua própria vida e<br />

da formação profissional.<br />

Outrossim, ao ingressar no Leibniz o aluno passa por um processo<br />

de triagem por meio da avaliação diagnóstica com intuito<br />

de conhecer os problemas de aprendizagens de forma personalizada<br />

para a maximização da aprendizagem e minimização dos<br />

problemas de base. Sobremaneira, o Colégio Leibniz se encontra<br />

totalmente adaptado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).<br />

A diretora Margarida destaca que no Colégio Leibniz conta<br />

uma proposta metodológica conteudista e sociointeracionista<br />

em todos os níveis de estudo, com foco no ENEM e Vestibulares.<br />

A cerca disto, o aluno Leibniz passa por um profundo processo<br />

de adaptação, que vai desde nivelamentos em diversas áreas<br />

do conhecimento a um processo de mudança de atitudes para o<br />

O Colégio Leibniz (2019), em Rondonópolis,<br />

surgiu a partir de propostas educacionais baseadas<br />

e adaptadas de escolas de grandes expressões<br />

do país, os quais visam resultados de<br />

“alto impacto”. A sedimentação foi concretizada<br />

a partir da fusão da empresa Vest Plus Cursos,<br />

existente há mais de 15 anos, com tradição e<br />

referência em preparatório para o ENEM e/ou<br />

vestibulares, e o Sistema Farias Brito de Fortaleza-CE,<br />

seguido pelo aporte da Editora Moderna.<br />

Sua estrutura física foi projetada e construída<br />

para agregar conhecimento com conforto,<br />

segurança e bem-estar, sendo esta localizada<br />

na Avenida Paulista, nº 720, no Parque Sagrada<br />

Família, a 70 metros do shopping.<br />

Nesta fusão, destaca-se a parceira do melhor<br />

material didático do país, o Sistema Farias Brito<br />

(SFB) de Fortaleza (CE), advindo de dois grandes<br />

grupos educacionais: a Organização Educacional<br />

Farias Brito e a Editora Moderna. A estes, somam-<br />

-se mais de 83 anos de experiências educacionais<br />

e editoriais, resultando assim, nos maiores índices<br />

de aprovações, no ENEM e/ou vestibulares de<br />

altíssima concorrência, tais como: ITA, IME, UNI-<br />

CAMP e USP. Além de ser o 1º do Brasil no Enem,<br />

comprovado pelo INEP, o Farias Brito comemora<br />

ainda 680 aprovações e 17 primeiros lugares em<br />

vestibulares de Medicina, em universidades públicas,<br />

somente no ano de 2018.<br />

O Colégio Leibniz traz em seu portfólio os<br />

seguintes níveis de ensino: Ensino Fundamental<br />

II (do 6º ao 9º ano), Ensino Médio (do 1ª ao 3ª<br />

ano/2020) e Preparatório para o ENEM (Cursos<br />

Extensivo e Só-Medicina), cujos funcionamentos<br />

são em turnos integrais (Matutino e Vespertino),<br />

exceto o curso extensivo que é direcionado<br />

em um único turno (Matutino ou Vespertino).<br />

Sobretudo, destaca-se que as matrículas estão<br />

abertas para o ano 2020, com um percentual<br />

limitado de vagas, dada a intensa procura. A<br />

grande novidade para o próximo ano é a abertura<br />

de vagas para o TERCEIRÃO/2020 (integral),<br />

alinhamento/engajamento nos estudos e na questão disciplinar.<br />

Por conseguinte, o diferencial da estrutura curricular do Colégio<br />

Leibniz contempla as seguintes propostas:<br />

• Agenda de avaliações Parciais (semanalmente), Globais<br />

(bimestralmente) e uma rotina de simulados análogos ao ENEM<br />

e/ou vestibulares;<br />

• Tarefas diárias programadas;<br />

• Leitura determinística programada, sendo 1 livro a cada 15 dias;<br />

• 8h /aulas (semanais) nas áreas de Português e Matemática,<br />

com estudos dirigidos (triagem, bateria de exercícios e oficinas)<br />

para minimizar os problemas de aprendizagens dos alunos;<br />

• Inglês e espanhol com método de conversação;<br />

• Robótica;<br />

• Teatro;<br />

• Aulas de Redação do 6º ao 3º ano, corrigida semanalmente;<br />

• Diagnóstico individual e coletivo dos alunos;<br />

• Aula de Empreendedorismo (2020);<br />

Agenda de comunicação digital entre alunos, pais e gestores.<br />

O Colégio Leibniz avançou de uma condição de protagonista,<br />

em 2019, a uma intensa realidade educacional com métodos que<br />

contribuem para o alcance de “Resultados de Alto Impacto”!...<br />

Agende sua visita ao Colégio Leibniz.<br />

Maiores informações, ligue (66) 3421-8824 e (66) 99678-1284,<br />

ou visite nossa página: www.colegioleibniz.com.br (#vestplusroo).<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

66 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE<br />

GESTÃO EMPRESARIAL<br />

Contadora Geanne Fábia Subtil de Oliveira, da GWF Consultoria e Contabilidade<br />

A Contabilidade vem atuando cada vez mais<br />

como importante ferramenta de gestão nas empresas.<br />

A contadora Geanne Fábia Subtil de Oliveira,<br />

da GWF Consultoria e Contabilidade, destaca que o<br />

uso dos dados contábeis é essencial para a tomada<br />

de decisões e o crescimento da empresa.<br />

Nesse sentido, a Contabilidade não vem sendo<br />

buscada apenas para simples atendimento do Fisco.<br />

Geanne explica que o contador também tem a<br />

importante tarefa de auxiliar as empresas através<br />

de um trabalho de consultoria, demonstrando os<br />

lucros, opções de investimentos, a viabilidade e conhecimento<br />

real da atividade.<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Os contadores da GWF: Fabio Henrique Catelani Ferreguti, Shuelen Carolina<br />

Borges da Silva, Wanderson Barbosa Lemes e Geanne Fábia Subtil de Oliveira<br />

Conforme Geanne, a partir da movimentação contábil, o<br />

empresário consegue mensurar seus custos e lucros, detectando<br />

a saúde financeira do negócio. Com isso, a Contabilidade é a<br />

ferramenta mais segura para que a empresa possa nortear seu<br />

crescimento ou mesmo mudar a gestão em caso de eventuais<br />

déficits ou prejuízos.<br />

“Os nossos clientes atualmente exigem da gente essa Contabilidade<br />

gerencial. E é muito gratificante para nós, contadores, prestar<br />

esse tipo de serviço, porque, de fato, nos sentimos Contadores<br />

porque estamos conseguindo auxiliar o empresário com o nosso<br />

trabalho, para sua tomada de decisão e sua expansão”, afirma.<br />

Não por menos a Contabilidade também vem tendo seu uso<br />

ampliado na construção civil. Geanne explica que a atividade contábil<br />

consegue mensurar os gastos de acordo com o avanço das<br />

obras, verificando com exatidão se os trabalhos estão dentro do orçamento<br />

previsto inicialmente, evitando descontroles financeiros.<br />

E os resultados desse trabalho de consultoria em Contabilidade,<br />

segundo a profissional, podem ser vistos pelos próprios<br />

clientes da GWF, onde muitos começaram pequenos, estão<br />

abrindo filial ou entrando em<br />

outros negócios, com desempenhos<br />

muito positivos.<br />

“Importante dizer que o<br />

valor da Contabilidade não<br />

é mensurado de acordo com<br />

o faturamento da empresa.<br />

Diante de todas possibilidades<br />

geradas, nossos clientes afirmam<br />

que os benefícios gerados<br />

por essa ferramenta são<br />

extremamente maiores que os<br />

custos”, atesta Geanne.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 67


Travessia Urbana<br />

OBRAS RODOVIÁRIAS VÃO MUDAR A CARA<br />

DA ENTRADA DA CIDADE<br />

Duplicação das rodovias federais nas entradas da cidade reduzem transtornos<br />

e embelezam o município<br />

Quem chega em Rondonópolis através de Goiás<br />

ou de Mato Grosso do Sul já percebe a intensa movimentação<br />

de máquinas pesadas e trabalhadores.<br />

Os serviços fazem parte da duplicação da travessia<br />

urbana nas BRs 364 e 163, respectivamente nos<br />

trechos Trevão-Lourencinho e Trevão-Cervejaria<br />

Petrópolis. Essas obras devem contribuir para diminuir<br />

o número de acidentes nesses locais, a melhoria<br />

do tráfego e, além de tudo, contribuir para o<br />

embelezamento dessas entradas do município.<br />

TREVÃO-CERVEJARIA PETRÓPOLIS<br />

As obras de duplicação da BR-163 na travessia<br />

urbana compreendem o trecho do km 117,3 ao<br />

km 119,4, entre o Trevão e a Cervejaria Petrópolis.<br />

Os serviços no segmento tiveram início em abril<br />

e integram a primeira fase do projeto elaborado<br />

pela Concessionária Rota do Oeste para ampliação<br />

da capacidade da rodovia.<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

A duplicação nesse trecho é executada por uma<br />

empresa subcontratada pela Rota do Oeste, com recursos<br />

oriundos da arrecadação com pedágios. Com<br />

relação ao próprio Trevão, a obra de revitalização<br />

completa, incluindo a construção de um viaduto,<br />

também será de responsabilidade da concessionária,<br />

neste caso ainda em fase de elaboração do projeto.<br />

Segundo a concessionária, as obras de duplicação<br />

nesse segmento da BR-163 estão em estágio<br />

avançado e seguem para a finalização. Nesse mês<br />

de agosto e agora em setembro, as equipes da Rota<br />

do Oeste realizam o Tratamento Superficial Duplo<br />

(TSD), que antecede a aplicação do asfalto (CBUQ).<br />

Para chegar a este estágio, a obra passou pelas<br />

etapas de terraplenagem, construção de camadas<br />

de sub-base e base. No canteiro de obras<br />

trabalham cerca de 70 pessoas. A previsão do setor<br />

de engenharia é concluir a obra ainda este ano.<br />

Esta é a execução da primeira etapa do projeto<br />

elaborado para a região. Todo trabalho realizado<br />

pela Rota do Oeste conta com discussão prévia com<br />

administração pública e sociedade local, que são os<br />

mais impactados pelas melhorias realizadas.<br />

Justamente por este motivo, a segunda etapa<br />

do projeto, que abrange a região conhecida como<br />

“Trevão”, está sendo concluída pelas equipes da<br />

concessionária, que diz fazer readequações solicitadas<br />

pela Prefeitura de Rondonópolis.<br />

Com essa obra, toda a BR-163, entre Rondonópolis<br />

e a divisa com Mato Grosso do Sul, estará<br />

totalmente duplicada, perfazendo cerca de 120<br />

quilômetros.<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

Obras na BR-163, entre o Trevão e a Crystal, estão em estágio avançado e seguem para a finalização<br />

TREVÃO-LOURENCINHO<br />

No trecho da rodovia na saída para Goiás, obras incluem pistas laterais e ciclovia<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

As obras de duplicação da BR-364 na travessia<br />

urbana são realizadas entre a região<br />

conhecida como Trevão e a ponte sobre o Córrego<br />

Lourencinho, com extensão de 3 km. Os<br />

serviços são executados pela Superintendência<br />

Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura<br />

de Transportes Terrestres (Dnit) em<br />

Mato Grosso.<br />

O trecho em questão foi licitado na modalidade<br />

RDC – Contratação Integrada, onde o consórcio<br />

vencedor é responsável pela elaboração do projeto<br />

e execução das obras, tem previsão orçamentária<br />

de cerca de R$ 17 milhões.<br />

O projeto prevê a construção de rotatórias,<br />

trevos, pistas laterais para o tráfego urbano,<br />

iluminação, ciclovia e a duplicação da pista, que<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

68 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


vão melhorar as condições de segurança, adequar<br />

a capacidade da via, bem como, melhorar o<br />

acesso dos usuários ao distrito industrial próximo,<br />

que é o Vetorasso.<br />

Vale lembrar que esse trecho faz parte das<br />

obras remanescentes da duplicação da travessia<br />

urbana, iniciada ainda em 2009, com previsão de<br />

entrega para o ano de 2011, o que não aconteceu<br />

por conta de inúmeros problemas e falhas técnicas<br />

na execução do contrato na época.<br />

A retomada dos trabalhos ocorreu somente<br />

após a realização de nova licitação para as<br />

obras de duplicação do trecho. A construtora<br />

Tripolo, sediada em Rondonópolis, saiu ganhadora<br />

nessa nova licitação. A retomada dos trabalhos<br />

ocorreu apenas no fim de 2018.<br />

O projeto também prevê a construção de<br />

duas grandes rotatórias, uma nas proximidades<br />

da Scania, e outra no final do prolongamento da<br />

Avenida Beira Rio. O prazo para execução do serviço,<br />

segundo o edital, é de 540 dias.<br />

Segundo o Dinit, a previsão é de que boa parte<br />

do empreendimento seja entregue ainda neste<br />

ano, mas a previsão oficial é finalizar em 2020.<br />

OBRAS GARANTIRÃO MELHORIAS AOS USUÁRIOS<br />

Os serviços de duplicação na<br />

travessia urbana são bem recebidos<br />

pelos empresários estabelecidos às<br />

margens das BRs 364 e 163, nas saídas<br />

para Goiânia e Mato Grosso do<br />

Sul, em Rondonópolis. Essas obras<br />

eram uma antiga cobrança dos usuários<br />

dos trechos.<br />

O empresário Álvaro Fruet vê as<br />

obras de duplicação no trecho Trevão-<br />

-Crystal com satisfação, pois era algo<br />

muito esperado pela classe empresarial<br />

da região. Atesta que as adequações<br />

vão gerar segurança e melhorar<br />

o fluxo de veículos na região.<br />

Conforme Álvaro, os serviços em<br />

andamento são o ideal para o trecho,<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

Empresário Álvaro Fruet: “Essa obra vai embelezar e<br />

valorizar essa região da cidade”<br />

mas ainda vai ficar faltando a finalização do Trevão.<br />

Caso entreguem a duplicação desse trecho<br />

remanescente e não mexam no Trevão, pondera<br />

que vai ficar um gargalo a ser resolvido pela<br />

concessionária Rota do Oeste.<br />

Contudo, ele diz que está feliz com os trabalhos<br />

em andamento, que incluem duplicação<br />

das pistas, rotatórias e acessos aos distritos industriais.<br />

O acesso ao distrito industrial Augusto<br />

Razia vai ser facilitado bastante. E, para sair do<br />

espaço, será necessário ir até o retorno na rodovia<br />

e entrar na pista sentido Trevão, gerando<br />

mais segurança aos motoristas.<br />

“Essa obra vai embelezar e valorizar essa<br />

região da cidade. Todo mundo vai sair ganhando,<br />

sejam clientes, funcionários e empresários”,<br />

atestou Álvaro.<br />

BR-163: POSSÍVEL DEVOLUÇÃO DA CONCESSÃO<br />

GERA PREOCUPAÇÃO<br />

Apesar desses avanços nas entradas<br />

viárias de Rondonópolis, o diretor-executivo<br />

da Associação dos Transportadores<br />

de Cargas do Mato Grosso (ATC),<br />

Miguel Mendes, alerta que a Odebrecht,<br />

através da concessionária Rota do Oeste,<br />

tem a intenção de devolver a concessão<br />

da BR-163 em Mato Grosso.<br />

Conforme Miguel Mendes, essa possibilidade<br />

é preocupante porque nem a<br />

totalidade das obras na travessia urbana<br />

no trecho entre o Trevão e a Cervejaria<br />

Petrópolis vai ser executada. Ele adianta<br />

que será feita basicamente a duplicação,<br />

com acessos e retornos, não sendo executada<br />

a via marginal entre a Botuverá<br />

e o posto Locatelli e o viaduto no Trevão.<br />

O representante da ATC atesta que<br />

as obras de duplicação dessas entradas<br />

da cidade realmente são de fundamental<br />

importância para fluidez no tráfego na<br />

área urbana. Mas é preocupante o fato da<br />

rescisão do contrato em função das obras<br />

essenciais para o trecho que correm o<br />

risco de não serem realizadas, como a via<br />

marginal e o viaduto no Trevão.<br />

“É público que o governo acaba de<br />

editar um decreto que facilitará as devoluções<br />

das concessões para os grupos que não<br />

Diretor-executivo da ATC, Miguel Mendes:<br />

com a não realização da obra do viaduto,<br />

vai ser criado um gargalo enorme no<br />

entroncamento das BRs 163 e 364<br />

FOTO – ARQUIVO<br />

estão dando conta de cumprir os contratos de<br />

concessão em função da falta do recursos que<br />

É preocupante porque nem<br />

a totalidade das obras<br />

na travessia urbana no<br />

trecho entre o Trevão e a<br />

Cervejaria Petrópolis vai<br />

ser executada.”<br />

foram prometidos e não foram viabilizados pelo<br />

BNDES. Não tenho dúvidas que a Odebrecht vai<br />

entregar a concessão da BR-163”, analisa.<br />

Com a não realização da obra do viaduto,<br />

Miguel enfatiza que vai ser criado um gargalo<br />

enorme no entroncamento das BRs 163 e 364,<br />

com dificuldades em função de grandes congestionamentos<br />

no local, que já ocorrem atualmente.<br />

Com as vias duplicadas e sem essa<br />

intervenção, o afunilamento de tráfego no Trevão<br />

continuará a ocorrer, complicando a vida de<br />

quem trafega na região.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 69


EXTINTORES: NECESSÁRIOS, MAS ESQUECIDOS<br />

Extinpaulo possui mais de 35 anos de tradição no <strong>mercado</strong><br />

Apesar dos avanços tecnológicos no desenvolvimento<br />

de sistemas ativos e passivos de<br />

combate ao fogo, aqueles objetos solidários, vermelhos<br />

e de forma cilíndrica, pendurados nas paredes<br />

ou no interior de automóveis, são a principal<br />

forma de combater um princípio de incêndio.<br />

Porém, para uma parte da população, eles não<br />

passam de adornos, pois são poucos os que sabem<br />

manejá-los, ou distinguir em qual classe de<br />

fogo devem ser usados, nos segundos que separam<br />

o susto de uma catástrofe.<br />

O empresário Clovis Custodio, da Extinpaulo,<br />

alerta que o início de um incêndio deve ser combatido<br />

nos primeiros cinco minutos. Por isso, o extintor<br />

sempre será indispensável, mesmo existindo<br />

outros sistemas de combate ao fogo, como rede de<br />

hidrantes, entre outros.<br />

O modo como os fabricantes e as empresas de<br />

manutenção e recargas de extintores se comportam<br />

dentro desse <strong>mercado</strong> refletirá na visão que<br />

os usuários terão sobre esses equipamentos. Sendo<br />

assim, muitos somente os adquirem porque a<br />

legislação obriga. “Dessa forma, na hora da compra,<br />

a escolha pelo consumidor é feita com base<br />

no menor preço, não questionando a qualidade do<br />

produto e, muito menos, as consequências caso o<br />

extintor não funcione da forma correta, causando<br />

destruição do patrimônio material ou até a perda<br />

de vidas humanas”, observa.<br />

Conforme Clovis, a grande maioria dos consumidores<br />

não possui discernimento para avaliar<br />

tecnicamente a qualidade do serviço ou produto<br />

nessa área. Por outro lado, os órgãos de fiscalização<br />

não conseguem atuar de forma eficiente para<br />

coibir a ação de empresas que agem de maneira<br />

ilegal. “Ademais, procure sempre uma empresa<br />

de confiança, que possua boas referências e que<br />

seja reconhecida pela sua excelência no serviço<br />

prestado”, atesta.<br />

A Extinpaulo possui mais de 35 anos no <strong>mercado</strong>,<br />

trazendo o que há de melhor em tecnologia,<br />

capacitação e cumprimento de Normas Técnicas<br />

para a realização dos serviços, visando sempre a<br />

proteção do patrimônio e da vida dos seus clientes<br />

e amigos.<br />

COMÉRCIO DE EXTINTORES LTDA.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

70 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


CCA – Controle Contabilidade e Assessoria<br />

GARANTINDO SEGURANÇA E<br />

TRANQUILIDADE AOS CLIENTES<br />

Contador Carlos Eduardo Oliveira Ribeiro: “Nossa essência é oferecer soluções<br />

rápidas, inteligentes e de qualidade!”<br />

Com larga experiência contábil, o escritório<br />

CCA – Controle Contabilidade e Assessoria vem se<br />

sobressaindo no <strong>mercado</strong> e se tornando referência<br />

com um atendimento personalizado e altamente<br />

qualificado, permitindo que os clientes possam focar<br />

inteiramente em seus negócios e, dessa forma,<br />

investir seu tempo no crescimento de sua empresa.<br />

FOTO - DIVULGAÇÃO<br />

O CCA surgiu há mais de 30 anos em Campo<br />

Grande (MS) e desde 2007 está estabelecido<br />

também em Rondonópolis, possuindo<br />

dois sócios José Jair Cantos Moreira e Carlos<br />

Eduardo Oliveira Ribeiro e mais 50 colaboradores<br />

alinhados a seus valores, sendo 27 em<br />

Rondonópolis.<br />

Em Rondonópolis, o Escritório possui o contador Carlos<br />

Eduardo à frente das suas operações, através de um trabalho<br />

pautado na ética, eficiência, confiança e transparência. O escritório<br />

Controle optou por um nicho de <strong>mercado</strong> específico,<br />

que é de atuar com número limitado de clientes e dar uma<br />

atenção mais personalizada a cada um deles.<br />

Com um trabalho diferenciado, Carlos Eduardo explica que<br />

o escritório busca se aproximar de seus clientes e colaboradores<br />

para todos estarem alinhados, treinando a equipe dos clientes<br />

de modo que as empresas possam estar organizadas dentro de<br />

um padrão seguro fiscalmente e, assim, o Escritório possa conduzir<br />

a estrutura contábil/tributária levando aos empresários a<br />

tranquilidade de estarem pagando o menor imposto dentro da<br />

legislação e deixando-os livre para suas atividades.<br />

O Escritório investe fortemente em qualificação da equipe,<br />

treinando, estudando e participando de eventos diversos.<br />

“Também temos a tecnologia a nosso favor, integrando sistemas<br />

e desenvolvendo projetos como o E-Controle Digital e o<br />

E-Controle Contábil. Temos o desafio diário de buscar a melhor<br />

performance e eficiência na entrega de resultados aos clientes”.<br />

Além disso, o Escritório CCA oferece amplo conhecimento<br />

e consultoria contábil em Holding e Proteção Patrimonial,<br />

sendo essa uma ferramenta eficaz no planejamento sucessório,<br />

além de poder trazer economia tributária.<br />

“Nossa essência é oferecer soluções rápidas, inteligentes<br />

e de qualidade!”, afirma Carlos Eduardo.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 71


Espaços verdes<br />

PARQUES URBANOS PROMETEM MELHORAR<br />

QUALIDADE DE VIDA<br />

Imagem mostra área do Parque Natural Municipal, que receberá infraestrutura de lazer e<br />

contemplação para uso da população<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

EXPECTATIVA CRESCE COM MUITOS<br />

PROJETOS EM ANDAMENTO<br />

Gerente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Rondonópolis (Ippur), Claudia Lugli:<br />

“Temos que ter os parques para atender a cidade inteira, mas os projetos de praças, em áreas<br />

menores, também dão um impacto positivo”<br />

Contando as estruturas existentes e os projetos<br />

em construção ou lançados pela gestão<br />

municipal, Rondonópolis caminha para ter sete<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

parques urbanos. Contudo, não dispõe ainda<br />

de nenhum grande e moderno parque urbano,<br />

com estrutura, atrativos e beleza, capaz de<br />

Ter mais áreas verdes que possam trazer qualidade<br />

de vida para a população é um antigo anseio em<br />

Rondonópolis. Afinal, as áreas verdes com estruturas<br />

de lazer e atividade física ainda são poucas no município.<br />

Não por menos a administração pública municipal<br />

vem procurando investir em novos projetos de<br />

parques urbanos que venham atender esse propósito.<br />

Mais do que algo estético, a oferta de áreas<br />

verdes com opções de lazer e de atividades físicas<br />

representa mais qualidade de vida para os moradores.<br />

E essa visão aos poucos também vem sendo<br />

percebida e adotada em loteamentos e empreendimentos<br />

imobiliários em Rondonópolis, que tem<br />

buscado oferecer muitas opções de lazer e também<br />

espaços verdes, praças e até parques internos.<br />

Cada vez mais, o desejo é que a cidade possa<br />

oferecer não apenas oportunidades de negócios e<br />

trabalho, mas que seja um lugar bom de se viver.<br />

Nesse contexto, os parques urbanos somam muito<br />

pois proporcionam contato com a natureza e<br />

suas estruturas são incentivos à atividade física e<br />

ao lazer. São estruturas que favorecem a redução<br />

do sedentarismo e, ao mesmo tempo, amenizam o<br />

estresse do cotidiano urbano.<br />

aglutinar e envolver toda a cidade.<br />

Essa realidade tende a ser mudada com o<br />

lançamento pela Prefeitura do projeto do Parque<br />

Municipal de Rondonópolis, o antigo Parque<br />

da Seriema, na Vila Goulart, que foi licitado no<br />

mês de agosto passado. Caso se concretize, será<br />

o primeiro grande parque urbano da cidade,<br />

dentro de uma área de 146 hectares, que margeia<br />

o Rio Vermelho.<br />

Apesar da carência na área, a ideia de expansão<br />

dos parques urbanos em Rondonópolis<br />

vem sendo tentada desde 2010, na primeira gestão<br />

de Zé Carlos do Pátio como prefeito (2009-<br />

2012). Os parques urbanos existentes na cidade,<br />

todos de pequena dimensão, foram viabilizados<br />

antes desse período. O primeiro foi o Horto Florestal,<br />

ainda na década de 1990, que iniciou de<br />

forma improvisada e se constituiu na área verde<br />

mais frequentada do município.<br />

Em 2006, o Município inaugurou a primeira<br />

etapa das obras do Parque das Águas, localizado<br />

no encontro dos rios Arareau e Vermelho, na região<br />

do Cais, tendo, por exemplo, pista de passeio,<br />

quadra de areia para práticas esportivas, área de<br />

confraternização, arborização, iluminação e estacionamento,<br />

hoje com grande movimentação de<br />

pessoas, praticando diversas atividades físicas. Depois<br />

foi aberto em 2008 o Parque “Arareau Dimas<br />

de Oliveira Castro”, na Vila Cardoso, mais voltado<br />

aos bairros da região.<br />

Desde 2008, a Prefeitura de Rondonópolis não<br />

conseguiu entregar nenhum parque urbano novo,<br />

apesar das promessas e projetos.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

72 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


Parques<br />

ESCONDIDINHO E MANGUEIRAS, COM OBRAS<br />

MAIS ADIANTADAS E BOM RITMO<br />

No momento, três parques<br />

urbanos estão com as obras de<br />

infraestrutura em execução em<br />

Rondonópolis: Parque do Escondidinho,<br />

Parque das Mangueiras<br />

e Parque Encontro das<br />

Águas Lamartine da Nóbrega.<br />

São estruturas que buscam, segundo<br />

a administração municipal,<br />

promover o embelezamento<br />

da cidade e proporcionar<br />

espaços de lazer, contemplação<br />

ambiental e esportes para a<br />

população.<br />

As obras para a construção<br />

do Parque do Escondidinho,<br />

que fica localizado no Pedra 90,<br />

e das Mangueiras, que fica localizado<br />

no Jardim Primavera,<br />

são os com obras mais avançadas.<br />

No caso do Parque do<br />

Escondidinho, a estrutura promete<br />

garantir importante opção<br />

de lazer para uma área periférica<br />

do município, tornando<br />

o espaço num cartão-postal,<br />

que também gerará proteção<br />

ambiental.<br />

A intervenção da Prefeitura<br />

de Rondonópolis, para fazer a<br />

qualificação da área de preservação<br />

ambiental às margens<br />

do Córrego Escondidinho, tem<br />

recursos obtidos por meio de<br />

convênio com Ministério do<br />

Turismo, via Caixa Econômica<br />

Federal (CEF), na ordem de<br />

R$ 5.290.680,33.<br />

“Quem passa pelo local já<br />

percebe o espaço de lazer, que<br />

é um sonho antigo dos moradores<br />

da região, ganhando<br />

forma”, disse a secretária municipal de Infraestrutura,<br />

Ingrid Tomazele, acrescentando que,<br />

após serem concluídos os serviços de aterro da<br />

drenagem do Parque, os trabalhos estão “mais<br />

concentrados” na construção do mirante.<br />

Concebido para ser uma área de preservação<br />

ambiental e de lazer, o espaço contará com<br />

jardinagem, calçadas, mesas e bancos, pistas<br />

de caminhada, quiosques, iluminação pública,<br />

quadras poliesportivas, pista de skate, campo de<br />

areia, bosque, mirante, entre outros.<br />

Iniciada em 2009, a obra foi paralisada em<br />

2012 e retomada pela atual gestão em meados<br />

do ano passado, dentro da proposta de criar<br />

opções de lazer para que a população da região,<br />

que engloba bairros como Pedra 90, Vila<br />

Olinda, Parque Universitário, Jardim Ana Carla,<br />

Parque Universitário, Rui Barbosa entre outros,<br />

possa ter melhor qualidade de vida.<br />

As obras do Parque do Escondidinho e do Parque das Mangueiras estão em estágio mais adiantado<br />

A secretária lembra que, como o projeto que<br />

está sendo executado é de 2009, tem sido necessárias<br />

algumas adequações ao longo de sua<br />

execução. Isso tem dificultado o cumprimento<br />

do cronograma inicial, que previa a conclusão<br />

da obra para junho de 2019. “A nossa intenção<br />

é entregar o Parque pronto até o final do ano”.<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

PARQUE DAS MANGUEIRAS<br />

O Parque das Mangueiras também está com<br />

a obra em andamento, com a construção de edificações,<br />

calçamento e campos. Com a retomada<br />

do projeto no ano passado, o prazo de conclusão<br />

era julho deste ano – o que não aconteceu.<br />

Nesse caso, o valor total a ser investido é de R$<br />

3.782.698,88, incluindo a pavimentação no acesso<br />

ao Parque do Escondidinho.<br />

O espaço do Parque das Mangueiras vai<br />

contar com pista de caminhada, academia popular,<br />

quadra poliesportiva coberta, quadra de<br />

areia, campo de futebol society, vestiários, área<br />

de convivência, guarita e prédio para estrutura<br />

administrativa, além de projeto de paisagismo e<br />

cercamento da área de proteção.<br />

Segundo a Prefeitura, as obras no local<br />

estão em bom ritmo e logo os moradores da<br />

região poderão contar com o tão sonhado espaço<br />

de lazer, que já está ganhando forma. A<br />

pavimentação das vias do entorno do Parque,<br />

que também devem ser asfaltadas, ainda não<br />

foi executada.<br />

Inicialmente os trabalhos no Parque das<br />

Mangueiras eram para ser encerrados em julho<br />

de 2019, mas, conforme a administração municipal,<br />

tiveram que ser feitos serviços extras e,<br />

consequentemente, reprogramação junto à Caixa<br />

Econômica, o que acabou adiando o término<br />

das obras.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 73


PARQUE ENCONTRO DAS ÁGUAS COMEÇA<br />

A SAIR DO PAPEL<br />

Imagem mostra a perspectiva do Parque Encontro das Águas “Lamartine da Nóbrega”,<br />

na Vila Aurora, que ainda está com obras em estágio inicial<br />

Dentro do plano de criar novos espaços coletivos<br />

de recreação, o Município passou a trabalhar<br />

na construção do Parque Encontro das Águas “Lamartine<br />

da Nóbrega”, na Vila Aurora. O lançamento<br />

oficial da obra foi no dia 8 de maio deste ano, mas os<br />

trabalhos somente foram começados, de fato, pela<br />

construtora vencedora da licitação, a Unep Engenharia<br />

e Planejamento, no mês de julho, estando<br />

ainda no estágio inicial.<br />

As obras do Parque Encontro das Águas compreendem<br />

um terreno de 50 mil metros quadrados,<br />

FOTO – ILUSTRATIVA<br />

na lateral do Super<strong>mercado</strong> Big Master, no final da<br />

Avenida Getúlio Vargas, às margens do Rio Vermelho<br />

com o Ribeirão Arareau. O espaço está sendo projetado<br />

pela administração pública para ser uma nova<br />

atração turística e opção de lazer e prática de atividades<br />

físicas para toda a população rondonopolitana.<br />

“A obra está avançando em um bom ritmo,<br />

devemos entregá-lo para a população dentro do<br />

cronograma previsto, que é de 12 meses”, disse o<br />

secretário municipal de Habitação e Urbanismo,<br />

Paulo José, acrescentando que o Parque Encon-<br />

tro das Águas está sendo construído por meio de<br />

uma parceria entre a Prefeitura de Rondonópolis, o<br />

Juizado Volante Ambiental (Juvam) e o Ministério<br />

Público, com recursos do Fundo Municipal do Meio<br />

Ambiente e contrapartida do município.<br />

Paulo José conta que, depois da limpeza e organização<br />

do canteiro de obras, a empresa contratada<br />

está trabalhando nas obras de diversas estruturas<br />

do empreendimento, como praça de alimentação,<br />

campo de futebol e quadras poliesportivas, pista de<br />

caminhada e ciclovia.<br />

Orçado em R$ 3.987.116,41, o projeto conta com<br />

campo de futebol, quadras poliesportivas, pista de<br />

skate, playground, estacionamento, banheiros, postes<br />

de iluminação com lâmpadas de LED, fontes de<br />

jatos d’água, espaço para apresentações culturais<br />

com arquibancada, pista de skate, espelho d’água e<br />

ponte de integração entre o novo Parque e o Parque<br />

das Águas, na região do Cais, que é bastante utilizado<br />

pela população atualmente.<br />

O secretário acrescenta, ainda, que o projeto do<br />

novo Parque na Vila Aurora contempla dois espaços,<br />

com concepções diferentes. Com a primeira parte tendo<br />

o ambiente voltado ao esporte e o lazer; já a segunda<br />

será trabalhada com o objetivo de provocar nas<br />

pessoas o desejo de integração ao ecossistema e contará<br />

com uma pista de caminhada, construída para<br />

proporcionar a contemplação da reserva natural que<br />

há na Área de Preservação Permanente (APP), onde<br />

se constituirá o Parque Encontro das Águas.<br />

O prazo de conclusão da estrutura é de um ano,<br />

ou seja, até maio de 2020.<br />

O TÃO SONHADO PARQUE MUNICIPAL DEVE VIRAR<br />

REALIDADE<br />

FOTO – ILUSTRATIVA<br />

A construção do espaço de lazer no Parque<br />

Natural Municipal de Rondonópolis (ex-Parque<br />

da Seriema), na confluência das avenidas Poguba<br />

com a Beira Rio, na Vila Goulart, parece que agora<br />

se tornará realidade, uma vez que a licitação foi<br />

realizada e definiu a construtora executora.<br />

O Parque Municipal de Rondonópolis será um<br />

dos maiores parques urbanos do país. Esse espaço<br />

de lazer do parque tem um orçamento de R$ 6,938<br />

milhões, viabilizados a partir do acordo de compensação<br />

ambiental firmado com o Município, com<br />

intermédio do Ministério Público Estadual (MPE) e<br />

Poder Judiciário, pela empresa responsável pelo terminal<br />

ferroviário de Rondonópolis, a Rumo Ferrovias.<br />

Elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento<br />

de Rondonópolis (Ippur), o projeto executivo<br />

prevê a construção de diversos equipamentos<br />

de lazer para uso público, tais como ciclovia e pista<br />

de caminhada com 1200 metros, lago, três quadras<br />

poliesportivas, cancha de bocha, playground, prédios<br />

administrativos, entre outros. Atualmente, o<br />

Parque é formado apenas por vegetação nativa,<br />

não podendo ser usado pela população.<br />

Perspectiva do Parque Natural Municipal de Rondonópolis (ex-Parque da Seriema),<br />

na confluência das Avenidas Poguba e Beira Rio<br />

De acordo com a gerente do Ippur, Claudia Lugli,<br />

os equipamentos serão construídos numa área<br />

do Parque que fica próxima da rotatória das avenidas<br />

Beira Rio e Poguba. “Os equipamentos serão<br />

instalados no espaço que, conforme o estudo de<br />

zoneamento que foi feito, é permitido ter intervenções,<br />

receber construções”, disse, acrescentando<br />

que a licitação para execução do projeto foi feita<br />

após a conclusão do Plano de Manejo do Parque,<br />

que era necessário.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

74 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


ZONAS DE MANEJO<br />

A criação do Parque Municipal, estabelecida<br />

por decreto assinado em dezembro de 2017, ocorreu<br />

após um amplo estudo técnico de manejo coordenado<br />

por professores da Universidade Federal<br />

de Rondonópolis (UFR): Normandes Matos da Silva,<br />

Simoni Loverde Oliveira e Fabio Angeoletto. Ao<br />

todo, o Parque conta com seis zonas de manejo,<br />

com diferentes formas de associar o uso por parte<br />

da população e a proteção da natureza.<br />

O Parque Natural Municipal de Rondonópolis<br />

tem como objetivo básico preservar os ecossistemas<br />

que fazem parte de um corredor natural de<br />

fluxo biológico, conectando ambientes dos biomas<br />

Cerrado e Pantanal, e, ao mesmo tempo, possibilitar<br />

a realização de atividades de lazer, educação<br />

ambiental, ecoturismo e de pesquisa científica.<br />

A licitação para a escolha e contratação de<br />

empresa que executará as obras de construção dos<br />

equipamentos de lazer nesse novo Parque está em<br />

fase de conclusão.<br />

APOSTA É TAMBÉM EM NOVAS PRAÇAS<br />

NOS BAIRROS<br />

FOTOS - DIVULGAÇÃO<br />

Além de estruturar espaços verdes maiores,<br />

através de parques, a intenção é também investir<br />

em novas praças, visando a oferta de espaços<br />

de lazer, esporte e convivência próximos de<br />

casa. Nesse contexto, inúmeras novas praças<br />

estão em fase de projeto, licitação ou construção<br />

em Rondonópolis no momento, podendo<br />

chegar a nove novas estruturas desse tipo.<br />

Um dos projetos mais caros é o do Parque<br />

do Lourencinho, uma espécie de praça-parque,<br />

no bairro Verde Teto. Segundo a gerente do<br />

Instituto de Pesquisa e Planejamento de Rondonópolis<br />

(Ippur), Claudia Lugli, esse projeto<br />

foi viabilizado a partir de emenda parlamentar<br />

e recursos do Ministério do Turismo. A obra já<br />

foi licitada.<br />

Em uma área de 4.525 m², equivalente a<br />

metade de uma quadra, o Parque do Lourencinho<br />

terá ciclovia, pista de caminhada, pista<br />

de skate, academia, quadra poliesportiva, paisagismo,<br />

salão multiuso, banheiros. Será construído<br />

próximo ao Córrego do Lourencinho, com<br />

cerca de R$ 1,277 milhão em investimento.<br />

Atualmente, a Prefeitura de Rondonópolis<br />

está com a construção de duas praças, sendo<br />

uma na Vila Paulista, em uma área de aproximadamente<br />

1,2 mil metros quadrados, e outra<br />

no Residencial José Sobrinho, na área verde que<br />

conta com 8 mil metros quadrados. As duas praças<br />

foram projetadas pelo Ippur e serão construídas<br />

com recursos próprios do Município.<br />

A praça da Vila Paulista terá um custo de<br />

R$ 173 mil e contará com academia ao ar livre,<br />

playground, mobiliário urbano, como mesas e<br />

calçadas, além de iluminação. No Residencial<br />

José Sobrinho serão investidos cerca de R$ 300<br />

mil em calçamento, playground, academia ao<br />

ar livre e iluminação.<br />

Essas duas praças, conforme explica Cláudia<br />

Lugli, fazem parte do projeto ‘Adote uma<br />

Praça’, em que pessoas físicas ou jurídicas firmam<br />

parcerias público-privadas com o Município<br />

para contribuir na construção ou manutenção<br />

de praças nos bairros da cidade que ainda não<br />

contam com esse tipo de equipamento urbano. No<br />

caso das praças da Vila Paulista e do José Sobrinho,<br />

que já estão com as obras em andamento, as<br />

associações dos moradores dos dois bairros ficarão<br />

responsáveis pela manutenção.<br />

Também já foram licitadas as obras para construção<br />

da praça do Residencial Dom Pedro Casaldáliga,<br />

além do Parque do Lourencinho, no Verde<br />

Teto. No Casaldáliga, a obra será custeada com<br />

Imagens mostram obras da Praça da Vila Paulista e da perspectiva do<br />

Parque do Lourencinho, no Verde Teto<br />

recursos próprios do Município e depois será mantida<br />

pelo Lions Clube Vila Aurora.<br />

E mais projetos de novas praças serão lançados<br />

visando beneficiar os bairros Granville, Jardim Belo<br />

Horizonte, Jardim Taiti e Sagrada Família. No caso<br />

do Jardim Taiti, a ideia é que seja implantada em<br />

uma área verde próxima ao Córrego Lajeadinho.<br />

O Município anunciou à reportagem “que pretende<br />

ainda fazer as reformas das praças da Vila<br />

Birigui, em frente à Santa Casa, e do Jardim Liberdade”.<br />

Além dessas, está em fase de finalização das<br />

obras da praça do bairro Rosa Bororo, que está sendo<br />

construída por uma empresa em parceria com<br />

o Município por meio do projeto ‘Adote uma Praça’.<br />

“Com todos esses investimentos, queremos aumentar<br />

as áreas de lazer na cidade. A valorização dos<br />

bairros do entorno é consequência. Temos que ter os<br />

parques para atender a cidade inteira, o macro, mas<br />

os projetos de praças, em áreas menores, também<br />

dão um impacto positivo”, analisou Cláudia.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 75


HOLDING FAMILIAR: UMA BOA ALTERNATIVA<br />

José Luiz Gonçales Ferreira, contador e<br />

proprietário do Escritório Auxiliar<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Atualmente, existem inúmeras empresas que<br />

são geridas por familiares, as conhecidas empresas<br />

familiares, que ocupam um grande espaço no cenário<br />

econômico nacional. Contudo, são poucos os<br />

que se preocupam em preparar a transição para as<br />

próximas gerações, para que a história da empresa<br />

e o patrimônio construído sejam conservados.<br />

Por essa razão, o planejamento sucessório surge<br />

como um excelente mecanismo de prevenção,<br />

evitando assim eventuais disputas de interesses entre<br />

herdeiros e familiares. Nesta esteira, as holdings<br />

patrimoniais surgem como uma boa alternativa do<br />

ponto de vista sucessório, empresarial e tributário.<br />

Há vários tipos de holdings, com finalidades<br />

distintas, que poderão se encaixar no melhor modelo<br />

para a sua empresa.<br />

A holding familiar pode ser definida como uma<br />

empresa que detém o controle patrimonial de uma<br />

ou mais pessoas físicas de uma mesma família e<br />

que, por sua vez, passam a possuir participações<br />

societárias em seus nomes. Neste caso, o patrimônio<br />

é gerenciado e administrado por uma sociedade<br />

composta pelos membros da família e tem como<br />

principais vantagens, o planejamento tributário,<br />

financeiro, sucessório e a blindagem patrimonial.<br />

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO<br />

E FINANCEIRO:<br />

As Holdings familiares são constituídas visando<br />

a elisão fiscal, onde o lucro do rendimento<br />

líquido são distribuídos entre os sócios de acordo<br />

com o percentual das quotas definidas em contrato<br />

social, com a carga tributária reduzida.<br />

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO:<br />

Assim como dito anteriormente, a holding<br />

familiar facilita o planejamento sucessório, no<br />

entanto, para que isso ocorra, torna-se necessário<br />

a existência de regras de sucessão patrimonial<br />

previamente estabelecidas em seu contrato social.<br />

Este planejamento evitará que o patrimônio<br />

familiar tenha que passar por um longo processo<br />

de inventário, diminuindo o risco de interrupção<br />

das atividades das empresas familiares. Assim, a<br />

sucessão patrimonial ocorre de forma tranquila,<br />

mais rápida e menos onerosa, mantendo a sobrevivência<br />

do patrimônio e da atividade produtiva.<br />

BLINDAGEM PATRIMONIAL:<br />

A blindagem patrimonial consiste na adoção<br />

de um conjunto de ações visando a defesa do patrimônio<br />

contra contingências externas, inclusive em<br />

situações de divórcio e separações litigiosas dos<br />

sócios. No entanto, isso somente será possível se a<br />

holding familiar executar corretamente o planejamento<br />

tributário e sucessório.<br />

Portanto, como vimos, a holding familiar se mostra<br />

como uma boa alternativa para os negócios familiares,<br />

pois dependendo do modelo escolhido poderá<br />

proporcionar a redução da carga tributaria, a preservação<br />

do patrimônio pessoal e empresarial, a centralização<br />

do patrimônio familiar, facilitando a gestão coletiva<br />

e evitando conflitos no planejamento sucessório.<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

Wagner Shimoz, advogado com atuação nas<br />

áreas cível, trabalhista e empresarial<br />

Por fim, importante destacar que, antes de ser<br />

constituída a holding, é preciso elaborar um estudo<br />

aprofundado sobre a sua viabilidade, de acordo<br />

com o perfil familiar dos envolvidos. Ademais, o<br />

sucesso de uma Holding familiar estará diretamente<br />

relacionado com a forma como a empresa<br />

gerenciará seus números financeiros e como o<br />

grupo familiar liderará a sua equipe, sendo necessário<br />

uma gestão orçamentária bem elaborada.<br />

Caso contrário, a gestão e o sucesso da holding<br />

familiar serão comprometidos, prejudicando seriamente<br />

os resultados.<br />

Por José Luiz Gonçales Ferreira, contador e proprietário<br />

do Escritório Auxiliar, e<br />

Wagner Shimoz, formado em direito na Unipar,<br />

em Umuarama-PR, pós graduado em direito e<br />

processo do trabalho. Área de atuação: cível, trabalhista<br />

e empresarial.<br />

Holding, proteção patrimonial, planejamento familiar e sucessório<br />

HOLDING FAMILIAR<br />

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO<br />

E PATRIMONIAL<br />

O planejamento correto pode proporcionar a<br />

redução da carga tributária, a preservação do<br />

patrimônio pessoal e empresarial, a centralização<br />

do patrimônio familiar, facilitando a gestão<br />

coletiva e evitando conflitos no planejamento<br />

sucessório.<br />

www.escritorioauxiliar.com.br<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

76 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&<br />

(66) 3421-8595<br />

Av. João Ponce de Arruda, 2039, Centro<br />

Rondonópolis-MT


QUANDO SE CORRE O RISCO DE PERDER<br />

25% DA PRODUÇÃO?<br />

Durante os mais de 20 anos de pesquisa, a<br />

APMAX conseguiu identificar que os produtores que<br />

não realizam a auditoria APMAX têm uma perda de<br />

no mínimo 25% na produção. Esta perda está relacionada<br />

com as manchas produtivas nas lavouras<br />

ocasionadas pelos mais variados motivos.<br />

FOTO- DIVULGAÇÃO<br />

Clientes da APMAX após os tratamentos têm médias produtivas muito superiores às médias brasileiras<br />

Mas esses 25% fazem muita diferença?<br />

A tabela 1 traz uma leve ilustração.<br />

As produções do quadro acima são médias brasileiras<br />

com base nos estudos da EMBRAPA. Os<br />

clientes da APMAX após os tratamentos têm médias<br />

produtivas muito superiores a esses números,<br />

como pode ser observado na tabela 2.<br />

Essas médias são ultrapassadas em alguns tratamentos<br />

e esses números podem ser ultrapassados<br />

facilmente com a nossa auditoria.<br />

Mas qual é o método APMAX que impede a<br />

perda produtiva e aumenta a produtividade?<br />

A APMAX trabalha identificando através de alta<br />

tecnologia as diferentes produtividades na área do<br />

cliente. Através desta classificação é realizado todo<br />

um trabalho de análise e recomendação de métodos<br />

e produtos para ajuste das áreas com base nos parâmetros<br />

de alta produtividade, adquirido através de<br />

pesquisas próprias e de terceiros.<br />

A recomendação, também chamada de “Solução”,<br />

que o cliente recebe contém a orientação<br />

do que comprar, quanto comprar, como aplicar e<br />

demais métodos necessários para garantir o resultado<br />

proposto.<br />

Através das correções pontuais a lavoura passa a<br />

ser mais uniformemente produtiva utilizando os recursos<br />

necessários onde realmente há necessidade.<br />

A cada auditoria que a APMAX faz a quantidade<br />

de recursos para manter e aumentar a alta produtividade<br />

diminui devido ao equilíbrio alcançado no solo.<br />

Eu já possuo uma equipe especializada,<br />

porém ainda tenho problemas com a produtividade.<br />

A APMAX pode me ajudar?<br />

Devido a modernização dos clientes que passaram<br />

a ter profissionais próprios dispostos 24 horas<br />

por dia, nos 7 dias da semana, na própria propriedade,<br />

a APMAX cria treinamentos para esses profissionais<br />

colherem informações e realizarem partes do nosso<br />

serviço de forma customizada. Desta maneira, prepara<br />

seu colaborador para executar um serviço de<br />

qualidade APMAX por um valor muito mais barato.<br />

Achei interessante, porém queria confirmar<br />

se esse método realmente funciona.<br />

Existe algum tipo de teste?<br />

Sim, há! A APMAX tem um programa de amostra<br />

da sua excelência que consiste em aplicar a auditoria<br />

em uma pequena parte da propriedade de<br />

forma gratuita. Após visualizar os resultados, você,<br />

com certeza, vai querer continuar e estender para<br />

toda a propriedade.<br />

Onde posso encontrar a APMAX?<br />

Todas as informações de contato estão presentes<br />

no nosso site www.apmax.com.br ou caso preferir<br />

diretamente pelo nosso diretor José Roberto Zanquetha<br />

pelo número 66 9 901-5169. Aguardamos o<br />

seu contato.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 77


ANÁLISES DE SOLO RESULTARAM EM<br />

MELHORA NO REBANHO<br />

Pecuarista Fábio Luiz Neves Silva: “Recomendo a Tecsolo porque é uma empresa<br />

séria, que entrega o que a gente precisa e com preço justo”<br />

Atuando há mais de 25 anos na pecuária,<br />

o pecuarista Fábio Luiz Neves Silva, da<br />

Fazenda Talismã, sediada em Rondonópolis,<br />

FOTO – A TRIBUNA<br />

é um dos clientes da Tecsolo, empresa que<br />

atua no <strong>mercado</strong> desde 2003, focada em análises<br />

físico-químicas voltadas à fertilidade do<br />

solo e seus afins.<br />

A Fazenda Talismã passou a requisitar os serviços<br />

da Tecsolo a partir da contratação de uma consultoria<br />

de São Paulo. “A gente começou a fazer análise de<br />

solo visando corrigir as deficiências com mais precisão.<br />

A gente tem conseguido, a partir disso, ajustar<br />

a adubação, colocando o que realmente precisa no<br />

solo”, argumenta.<br />

Com as análises e devidas correções no solo, Fábio<br />

atesta que tem conseguido aumento da produtividade<br />

do rebanho, a partir da melhora na qualidade<br />

do pasto e da produção do milho por hectare, neste<br />

caso voltada para formação de silagem para o gado<br />

leiteiro na seca.<br />

Mais recentemente, a Fazenda Talismã também<br />

passou a fazer análise bromatológica na Tecsolo, com<br />

excelentes resultados. “Começamos a enviar para análises<br />

as rações e dietas para boi, depois de formuladas,<br />

a fim de verificar sua eficiência, bem como produtos<br />

tipo milho, farelo de soja e algodão, para ver se está<br />

com teor ideal de energia. É um trabalho mensal e<br />

serve para checar se aquilo que estou comprando e<br />

pagando, estou recebendo”, diz.<br />

Além dos resultados, Fábio aponta que gosta muito<br />

do atendimento da Tecsolo, marcado pela presteza e<br />

confiabilidade. “Apesar dos convites de fora, prestigio a<br />

Tecsolo porque sei que ela presta um bom serviço. Recomendo<br />

porque é uma empresa séria, de gente séria,<br />

que entrega o que a gente precisa e com preço justo”,<br />

garante o pecuarista.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

78 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


SOLUÇÕES PARA INCREMENTAR A<br />

PRODUTIVIDADE<br />

FOTO – DIVULGAÇÃO<br />

A Soluagri está no <strong>mercado</strong> para trazer aos produtores<br />

soluções inovadoras que mudam o cenário produtivo<br />

de seus clientes. Criada por José Roberto Zanquetha,<br />

especialista em fertilidade de solo, com mais de 32 anos<br />

de experiência no ramo, a empresa promove ao <strong>mercado</strong><br />

soluções que foram observadas deficitárias no <strong>mercado</strong>.<br />

A atual linha de produtos conta com três soluções<br />

com finalidades específicas. A primeira solução é o Life<br />

C8, um fertilizante orgânico com 8% de carbono, que em<br />

solos arenosos com baixo índice de matéria orgânica,<br />

aumenta entre 0,6 a 0,8 % de matéria orgânica em 90<br />

dias, além de diminuir a lixiviação de elementos como<br />

potássio, enxofre, boro, entre outros.<br />

Sua atuação no desenvolvimento da planta se concentra<br />

em aumentar suas radicelas e dificultar a fixação<br />

de nematoides. “O segredo de uma lavoura com vida, não<br />

é ter qualquer fertilizante é ter Life C8”.<br />

A segunda solução é o Maromba, um fertilizante foliar<br />

com 600g de enxofre e 400g de potássio por litro,<br />

elementos que promovem a lixiviação em solos arenosos.<br />

De acordo com as pesquisas da empresa, cada litro<br />

de Maromba retorna em média 2 sacas de 60kg por hectare<br />

quando aplicado corretamente em plantios de soja<br />

em fase R3 ou R4.<br />

Uma outra aplicação do produto, além do enchimento<br />

do grão, é a utilização na cultura do milho para<br />

desalojar a lagarta do cartucho devido a concentração<br />

do enxofre, juntamente com o inseticida e controle de<br />

percevejo devido a concentração do potássio<br />

que atrai o percevejo para o contato<br />

do inseticida.<br />

A terceira solução é o Silicato de Magnésio,<br />

um corretivo de solo com 46% de<br />

SIO2 (Dióxido de silício) e 36% final de MgO<br />

(Óxido de magnésio). Este é um produto<br />

que foi calcinado à altas temperaturas<br />

e granulado com Bentonita para facilitar<br />

Soluagri é uma empresa que vem trazendo aos produtores<br />

soluções inovadoras para correção do solo<br />

a aplicação devido ao produto ser em pó.<br />

Com a Bentonita, o grão absorve a umidade<br />

e explode liberando o produto de dentro.<br />

O produto é solúvel e incrementa o<br />

magnésio no solo, que é o elemento central<br />

da clorofila; sem ele a planta não realiza<br />

a fotossíntese adequada diminuindo<br />

drasticamente a produção, além de liberar<br />

fósforo no solo.<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 79


A clínica Corpo & Face Estética Avançada completou<br />

seu primeiro ano. Ampliando seus procedimentos, com<br />

profissionais qualificados, sempre buscando novidades<br />

para que tenhamos o melhor atendimento. Visite nosso<br />

Instagram @corpofaceesteticaavancada<br />

DIVULGAÇÃO<br />

A GARTEN teve a oportunidade de apresentar parte<br />

de sua coleção de móveis para área externa e piscina<br />

na Mostra Kasa, realizada no Residence Gran Lux.<br />

O evento foi um sucesso em visitação e a empresária<br />

Luanna Plech teve a honra de receber, em seu espaço,<br />

esta colunista, a Chef Gabrieli Biaggio, entre outros<br />

convidados. Em breve novidades a respeito da Garten<br />

aqui em Rondonópolis!!!<br />

MURILO REGIS<br />

MURILO REGIS<br />

Jessika Isoton é formada<br />

em Estética, atua como<br />

maquiadora e gosta de<br />

se aperfeiçoar com os<br />

melhores profissionais.<br />

Recentemente participou<br />

do workshop das estrelas<br />

com Raphael Oliver,<br />

Jimmy Paladino, Helder<br />

Marucci e Nat Teodoro. O<br />

evento foi em São José do<br />

Rio Preto -SP. Jessika busca<br />

colocar sua identidade<br />

nas maquiagens. “Realçar<br />

a beleza das mulheres e<br />

ver o sorriso de satisfação<br />

e alegria no rostinho de<br />

cada uma, não tem preço!”,<br />

disse.<br />

MURILO REGIS<br />

Com 30 anos de <strong>mercado</strong>, a Selaria Jaciara conquistou<br />

o respeito do consumidor e é referência na produção<br />

de vendas de artigo para montaria. Destaca-se na<br />

parte dos produtos comercializados na loja, que são<br />

de fabricação própria, uma grande preocupação do<br />

empresário Gelson. A utilização de matéria prima de<br />

altíssima qualidade e mão de obra especializada, para<br />

produzir uma grande variedade de produtos e artigos<br />

finos, são o que gerou e geram até hoje a satisfação da<br />

fidelidade dos nossos clientes ao longo desses 30 anos!<br />

MURILO REGIS<br />

ALISSON BRITO<br />

Valentina Brito, a blogueirinha<br />

que empresta<br />

seu charme para a Algodão<br />

Doce Moda Infantil,<br />

uma loja inspirada nas<br />

crianças! Trabalha com<br />

grifes de roupas e acessórios<br />

infantis que vestem<br />

com conforto, qualidade<br />

e muita diversão babies<br />

e kids. Algodão Doce<br />

trabalha com marcas<br />

exclusivas: Precoce, 1+1,<br />

Dedeka, Noruega, Lilica<br />

e Tigor, Tilly Baby, Pupi<br />

e Pinoti. Linha completa<br />

de puericultura da Chicco<br />

e MAM, calçados Melissa,<br />

além de bolsas de maternidade<br />

Masterbag e muitas<br />

novidades do universo<br />

infantil.<br />

Esta princesa é minha filha<br />

Marina Lonardoni, que<br />

já segue os passinhos da<br />

mamãe, pois é colunável<br />

e influencer digital. Na<br />

foto, ela está com super<br />

look da loja Bambini.<br />

MURILO REGIS<br />

MURILO REGIS<br />

Os empresários Jeder<br />

Ribas e Eder Schoffen,<br />

atuam na Corretora de<br />

Seguros BR Brokers,<br />

franquia Seguralta.<br />

Eles vêm se destacando<br />

no <strong>mercado</strong> com<br />

excelência no atendimento<br />

e fidelização dos<br />

clientes. Atuando com<br />

diversos tipos de seguros,<br />

sendo: vida, auto,<br />

empresarial, máquinas<br />

agrícolas, etc., bem<br />

como previdência privada<br />

e consórcios. Venha<br />

fazer parte desse<br />

time BR Brokers / Seguralta!<br />

www.brbrokerseguros.com.br<br />

- 3026-<br />

0859 / 99671-6609<br />

A conceituada Dra Fernanda Reis Rodrigues, especialista<br />

em Ortodontia e Estética Dental. Ela faz<br />

parte da equipe Prime - Clínica Conceito, junto ao<br />

esposo Dr. Juliano Castelo Branco. A clínica fica<br />

localizada na Rua Domingos de Lima, nº 993, Vila<br />

Aurora, em Rondonópolis – MT.<br />

Dr. Juliano Castelo Branco, cirurgião que<br />

apresenta novas e mais modernas técnicas<br />

em cirurgias e harmonização, no<br />

seu consultório Prime Clínica Conceito,<br />

localizado na Rua Domingos de Lima, nº<br />

993, Vila Aurora, em Rondonópolis – MT.<br />

Tecsolo<br />

Laboratório de Análises Agronômicas<br />

clínica conceito| coworking<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

80 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MURILO REGIS<br />

A De Fatto está há 27 anos<br />

localizada na Rua Otávio Pitaluga.<br />

Foi ali que a empresária<br />

Sandra Bonim começou<br />

uma nova fase em sua vida,<br />

a vinda para Rondonópolis,<br />

que lhe acolheu com tanto<br />

carinho. “O que era um trabalho<br />

se tornou um lugar<br />

onde pude construir muitas<br />

amizades. Tenho GRATIDÃO<br />

a todos os clientes, que hoje<br />

posso chamar de amigos”,<br />

ressalta a empresária, que<br />

ao longo da caminhada reconhece<br />

que os clientes, hoje<br />

amigos, fazem parte dessa<br />

história. Muito obrigada!<br />

MARCUS BORDADO<br />

A empresária Edvânia<br />

Nogueira se destaca<br />

com diferencial no atendimento<br />

personalizado.<br />

Ela, que é Bacharel<br />

em Ciências Contábeis,<br />

tem MBA em auditoria,<br />

controladoria e finanças<br />

em Certificado Digital, a<br />

sua segurança tecnológica<br />

e jurídica, a única<br />

assinatura que garante<br />

a sua autenticidade!<br />

A Mega Certificadora<br />

está localizada na<br />

Avenida Bandeirantes,<br />

nº 1.384, Edifício<br />

Auro Ville, Centro.<br />

MURILO REGIS<br />

Julia Oliveira, nasceu na cidade de<br />

Rondonópolis, no dia 26 de abril de 2010. Filha<br />

do casal Eder Schoffen e Cassia Oliveira, irmã<br />

de Sofia e Miguel, aluna do CEAC Positivo. Ela é<br />

Miss Rondonópolis Infantil 2019. Participou do<br />

workshop em Cuiabá, com o renomado Edson<br />

Guilherme. É garota propaganda da Looka<br />

Kids. Julia contagia todos com sua simpatia.<br />

Quer saber mais? Sigam no Instagram @miss_<br />

juliaoliveira<br />

A top model Maria Luísa Domingues O. Silva<br />

é filha de Rondonópolis, e aos 10 anos já<br />

tem um currículo imenso. A pequena Maria<br />

vêm, há 6 anos, representando a cidade nos<br />

concursos. Ela foi coroada Mini Miss Mirim<br />

(2014), A Garota Mais Bela do Brasil (2016),<br />

Mini Miss Infantil (2017), Miss Infantil (2018),<br />

Garota Nacional (2018) e Miss Havan (2019).<br />

Maria Luísa se prepara para o tão sonhado<br />

Miss Brasil 2019. Boa sorte!<br />

SAYLLON FERREIRA<br />

O Mundo do Tereré é uma<br />

empresa jovem, da empresária<br />

Pauline Eugênia. Na foto ela está<br />

com a irmã Maria Gabriela. Sua<br />

loja é moderna e completa para<br />

atender o público apreciador da<br />

cultura do Tereré, chimarrão ou<br />

churrasco. Uma marca 100%<br />

mato-grossense, com uma loja<br />

física na cidade de Rondonópolis<br />

- Mato Grosso. Através do nosso<br />

site - www.mundodoterere.com.<br />

br - trabalhamos com garrafas<br />

personalizadas, ervas, copos,<br />

bombas, facas campeiras, linha<br />

para chimarrão e churrasco. No<br />

Mundo do Tereré você tem preço<br />

justo, facilidade na compra,<br />

confiança na qualidade.<br />

O casal de empresários Antônio Marcos e<br />

Regina Barbosa, da empresa Nippon Evolucíon<br />

Colchões Magnéticos, receberão o Prêmio de<br />

Qualidade Brasil pelos serviços prestados e<br />

na qualidade de levar a Tecnologia do Sono<br />

a serviço do ser humano. Sigam no Facebook<br />

Nippon Evolucíon Inst @nipponevolucíon<br />

MURILO REGIS<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Chegou em Rondonópolis<br />

uma nova loja, com novo<br />

conceito. Estamos falando<br />

da Água Saneamento<br />

e Irrigação, localizada<br />

na Rua Mato Grosso, na<br />

Cidade Salmen. Venham<br />

nos fazer uma visita.<br />

Rede social:<br />

@aaguasaneamento<br />

O Promoter<br />

de Eventos de<br />

Rondonópolis,<br />

João Carlos,<br />

assinou<br />

assessoria<br />

oficial da<br />

Moda Kasa<br />

Off 2019, no<br />

Edifício Gran<br />

Lux Residence<br />

e Resort.<br />

Na ocasião a<br />

socialite Val<br />

Marchiori<br />

parabenizou<br />

seus serviços<br />

prestados na<br />

sociedade<br />

Rondonopolitana!!!<br />

Sucesso!<br />

MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

&<br />

setembro 2019 81


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

82 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

CONSTRUÇÃO<br />

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setembro 2019 83


MERCADO IMOBILIÁRIO<br />

84 setembro 2019<br />

CONSTRUÇÃO&

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