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BRESIMAR(asaTek)-Beckhoff-Livro Formação Técnica TwinSAFE 3.1

BECKHOFF - TwinSAFE 3.1 Livro Formação Técnica (v0.2/2017) Da empresa BRESIMAR AUTOMAÇÃO (Aveiro / Portugal) Autoria: asaTek / Jorge Andril

BECKHOFF - TwinSAFE 3.1
Livro Formação Técnica (v0.2/2017)
Da empresa BRESIMAR AUTOMAÇÃO (Aveiro / Portugal)
Autoria: asaTek / Jorge Andril

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BECKHOFF AUTOMATION<br />

MANUAL DE FORMAÇÃO DE<br />

<strong>TwinSAFE</strong> <strong>3.1</strong><br />

por Jorge Andril<br />

01 / 2017<br />

• <strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO , S.A. • Departamento de Engenharia ASATEK • www.bresimar.pt<br />

• Quinta do Simão EN109 - Esgueira • Apartado 3080 • 3800-230 Aveiro • PORTUGAL


O agradecimento à BECKHOFF AUTOMATION pelo fornecimento de<br />

documentação técnica e à <strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO S.A. pela<br />

disponibilidade de equipamentos para a execução de testes de campo.


A <strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO é uma<br />

empresa com sede em Aveiro, Portugal<br />

A Bresimar Automação S.A., é uma empresa familiar<br />

especializada em Automação Industrial. Fundada em 1982<br />

foi evoluindo a sua atividade comercial e atualmente<br />

divide-se em 3 áreas de negócios.<br />

Essas áreas de negócios são as seguintes:<br />

Comercialização de equipamentos para<br />

automação industrial através da representação<br />

exclusiva de diversas marcas, mundialmente<br />

conceituadas (INSYS-icom , <strong>Beckhoff</strong> , Siemens<br />

, Turck , Beijer , entre outras ) .<br />

<br />

<br />

Serviços de engenharia de automação e controlo<br />

para processos industriais com desenvolvimento<br />

de software para PLCs e HMIs . Este serviço<br />

possui a marca registada <strong>asaTek</strong> .<br />

Produção e desenvolvimento de transmissores e<br />

sensores de temperatura incluindo sistemas sem<br />

fios. Estes equipamentos tem a marca registada<br />

tekOn .<br />

Possui uma equipa técnica qualificada, que presta serviços<br />

de assistência pré e pós-venda, que propõe e aconselha<br />

soluções tecnológicas inovadoras.<br />

A gestão está focada e orientada para os clientes, pelo que<br />

efetua uma seleção muito criteriosa de fornecedores. A<br />

formação é um fator determinante para a qualidade dos<br />

serviços prestados por todos os colaboradores.<br />

Espero que estes apontamentos técnicos vos sejam úteis<br />

nas vossas aplicações de automação industrial!<br />

Obrigado pela vossa atenção.<br />

Saudações<br />

Jorge Andril<br />

j.andril@bresimar.pt<br />

http://pt.linkedin.com/in/jorgeandril


LISTA DE CONTEÚDOS<br />

I – Introdução ao <strong>TwinSAFE</strong> do TwinCAT <strong>3.1</strong><br />

I-1 – Introdução à Segurança-Máquina 1<br />

I-2 – Diretivas e normas de Segurança-Máquina 5<br />

I-2.1 – Introdução à Diretiva Máquina 5<br />

I-2.2 – Diretiva Máquina 2006/42/CE 5<br />

I-2.3 – Tipo de normas existentes 6<br />

I-2.4 – Análise de risco 8<br />

I-2.5 – Segurança funcional 9<br />

II – Terminais e dispositivos de segurança<br />

II-1 – Terminais de segurança BECKHOFF 11<br />

II-1.1 – Especificações dos terminais de entradas seguras 14<br />

II-1.1.1 – Diagrama de bloco do EL1904 15<br />

II-1.1.2 – Teste de impulsos nas entradas seguras 15<br />

II-1.1.3 – Tabela dos parâmetros do EL1904 (“Safety Parameters”) 16<br />

II-1.1.4 – Exemplo de configuração dos parâmetros do EL1904 16<br />

II-1.1.5 – Diagnostico de estado e erros 17<br />

II-1.1.6 – Objetos de diagnostico (CoE objects) 18<br />

II-1.2 – Especificações dos terminais de saídas seguras 20<br />

II-1.2.1 – Diagrama de bloco do EL2904 20<br />

II-1.2.2 – Teste de impulsos nas saídas seguras 20<br />

II-1.2.3 – Tabela dos parâmetros do EL2904 (“Safety Parameters”) 21<br />

II-1.2.4 – Diagnostico de estado e erros 22<br />

II-1.2.5 – Objetos de diagnóstico (CoE objects) 23<br />

II-1.2.6 – Possíveis causas das mensagens de diagnostico 24<br />

II-1.3 – Especificações dos terminais com controlador lógico <strong>TwinSAFE</strong> 25<br />

II-1.<strong>3.1</strong> – Programação do código lógico de segurança 20<br />

II-1.3.2 – Diagnostico de estado e erros 26<br />

II-1.3.3 – Objetos de diagnóstico (CoE objects) 27<br />

II-2 – Dispositivos de segurança 29<br />

II-2.1 – Comandos de paragem de emergência 29<br />

II-2.2 – Comandos de bimanual 30<br />

II-2.3 – Barreiras óticas de segurança 31<br />

II-2.4 – Scanners laser de segurança 32<br />

II-2.5 – Tapetes e batentes de segurança 33<br />

II-2.6 – Portas e trincos de segurança 34<br />

III – TwinCAT <strong>3.1</strong> – Programação de modulo SAFETY<br />

III-1 – Programação do TwinCAT <strong>3.1</strong> SAFETY 35<br />

III-1.1 – Arquitetura base do hardware do kit de formação 35<br />

III-1.2 – Criar projeto de segurança no TwinCAT SAFETY 36<br />

III-1.3 – Criar programa de automatismo no TwinCAT PLC 42<br />

III-1.4 – Linkagem dos alias do projeto SAFETY com o programa PLC 43<br />

III-1.5 – Criar programa de segurança do TwinCAT SAFETY 44<br />

III-1.6 – Verificação do programa de segurança TwinCAT SAFETY 49<br />

III-2 – Teste e monitorização do projeto completo 52<br />

III-2.1 – Debugging do programa de segurança 52<br />

III-2.2 – Monitorização do programa de segurança 53


BECKHOFF AUTOMATION<br />

<strong>TwinSAFE</strong> V<strong>3.1</strong><br />

IV - Esquemas de segurança com <strong>TwinSAFE</strong><br />

IV-1 – Circuito de comando a duas mãos com <strong>TwinSAFE</strong> 58<br />

IV-1.1 – BIMANUAL – Cat. 4 e PL=e 58<br />

IV-2 – Circuito com tapetes de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> 59<br />

IV-2.1 – TAPETE DE SEGURANÇA – Cat. 4 e PL=e 59<br />

IV-3 – Circuito de scanners laser de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> 60<br />

IV-<strong>3.1</strong> – SCANNER LASER – Cat. 3 e PL=e 60<br />

IV-4 – Circuito de barreiras luminosas de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> 61<br />

IV-4.1 – BARREIRA LUMINOSA – Cat. 4 e PL=e 61<br />

IV-4.2 – BARREIRA LUMINOSA (com Muting) – Cat. 4 e PL=e 62<br />

IV-5 – Circuito de portas de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> 63<br />

IV-5.1 – PORTA DE SEGURANÇA (1ª variante) – Cat. 4 e PL=e 63<br />

IV-5.2 – PORTA DE SEGURANÇA (2ª variante) – Cat. 3 e PL=e 64<br />

IV-5.3 – PORTA DE SEGURANÇA (com monitorização) – Cat. 4 e PL=e 65<br />

IV-5.4 – PORTA DE SEGURANÇA (com encravamento) – Cat. 4 e PL=e 66<br />

IV-6 – Circuito de paragem de emergência com <strong>TwinSAFE</strong> 68<br />

IV-6.1 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (1ª variante) – Cat. 4 e PL=e 68<br />

IV-6.2 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (2ª variante) – Cat. 3 e PL=d 69<br />

IV-6.3 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (3ª variante) – Cat. 3 e PL=e 70<br />

IV-6.4 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (4ª variante) – Cat. 4 e PL=e 71<br />

IV-6.5 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (5ª variante) – Cat. 4 e PL=e 72<br />

IV-6.6 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (6ª variante) – Cat. 3 e PL=d 73<br />

IV-6.7 – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (7ª variante) – Cat. 4 e PL=e 74<br />

ix


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

I – Introdução ao <strong>TwinSAFE</strong> do TwinCAT <strong>3.1</strong><br />

Apresentação do modulo <strong>TwinSAFE</strong> do TwinCAT <strong>3.1</strong><br />

O módulo <strong>TwinSAFE</strong> do TwinCAT 3 é o<br />

software de programação para os PLCs<br />

de segurança, da marca alemã<br />

BECKHOFF. O <strong>TwinSAFE</strong> representa a<br />

continuação da filosofia de controle<br />

baseado em PCs, aberta e escalável.<br />

Devido à sua modularidade e<br />

versatilidade os terminais <strong>TwinSAFE</strong><br />

encaixam perfeitamente na filosofia, já<br />

existente, dos sistemas de controlo<br />

BECKHOFF. Isto é, podemos incorporar<br />

no mesmo PLC (TwinCAT 3 PLC), responsável pelo automatismo clássico de uma máquina industrial, um modulo de<br />

segurança (<strong>TwinSAFE</strong>). Assim, não necessitamos de ter no mesmo quadro de controlo dois PLC´s (um para o<br />

automatismo e outro para os dispositivos de segurança-máquina). Este modulo <strong>TwinSAFE</strong> cumpre toda a Legislação e<br />

Normas Europeias, atualmente em vigor.<br />

I-1 – Introdução à segurança homem-máquina<br />

Quando falamos de Segurança ( Safety Tecnology ) na automação industrial estamos a falar de funções específicas<br />

para máquinas, equipamentos e processos industriais relacionados à proteção de pessoas. Na maioria dos locais há<br />

requisitos legais para a proteção dos operadores de máquinas. Esses regulamentos geralmente são baseados em<br />

padrões nacionais e internacionais (por exemplo a Diretiva Máquina 2006/42/CE), mas podem variar entre regiões<br />

e nações. É da responsabilidade do projetista da automação verificar e desenhar esses sistemas de segurança para<br />

as suas máquinas industriais.<br />

A premissa principal dos sistemas de segurança, para as máquinas industriais, é o controlo das diversas fontes de<br />

energia nelas contidas. Toda essa fonte de energia armazenada em um sistema deve ser tida em conta e<br />

controlada. Isso inclui fontes elétricas, pneumáticas e hidráulicas. Inclui energia potencial armazenada em cargas<br />

suspensas, molas e ar comprimido tal como a energia cinética de partes móveis. Os sistemas de segurança funcionam<br />

interrompendo essas fontes de energia e controlando a energia potencial ou cinética. Os sistemas de segurança<br />

envolvem também uma adequada proteção mecânica, de forma a que os operadores não possam entrar em contacto<br />

com áreas perigosas da máquina enquanto as diversas fontes de energia estão ligadas ou a energia potencial não está<br />

controlada.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 1


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

Um sistema de segurança devidamente projetado consiste em elementos mecânicos, elétricos e cada vez mais<br />

elementos com uma componente de software. Todos estes elementos combinam-se para formar uma condição de<br />

trabalho segura para os operadores de máquinas e pessoal de manutenção. As exigências sobre a fiabilidade dos<br />

elementos elétricos e de software são suficientemente fortes para que componentes elétricos e PLC´s comuns sejam<br />

inaceitáveis para uso em sistemas de segurança-máquina. Em geral (e isso depende de casos específicos) os<br />

componentes elétricos e de software devem ser projetados de tal forma que qualquer falha de um único componente<br />

não leve a uma perda da função de segurança. Essa falha, uma vez detetada, terá de ser relatada e deverá impedir o<br />

funcionamento da máquina industrial até que ela seja reparada.<br />

Tomemos como exemplo um relé elétrico. Um relé típico não é um componente apropriado para uso em sistemas<br />

elétricos de segurança, pelas seguintes razões:<br />

1. O relé pode falhar, normalmente por colagem do contato, na posição de trabalho. Neste caso perde a<br />

capacidade de eliminar a fonte de energia elétrica, quando ocorrer uma emergência que obriga ao corte e<br />

interrupção dessa energia.<br />

2. Nós detetamos a falha de um relé monitorizando um contato normalmente fechado. Dependendo da<br />

construção do relé, a falha pode não ser detetada se o contato normalmente fechado não estiver<br />

mecanicamente ligado a um contato normalmente aberto.<br />

Para interromper de forma fiável uma fonte de energia elétrica, de maneira<br />

a que a falha de um componente não cause uma perda da função de<br />

segurança e seja detetada, normalmente usamos dois relés de contato<br />

guiados mecanicamente. A guia mecânica torna impossível ter ao mesmo<br />

tempo o contato normalmente fechado (NF) e normalmente aberto (NA)<br />

fechados. Se um contato NF colar, deve ser impossível que o contato NA<br />

feche quando a bobina é energizada. Se um contato NA colar, deve ser<br />

impossível que o contato NF feche quando a bobina é desenergizada. Estes<br />

contatos também são conhecidos por: contactos forçados, contactos<br />

ativados positivamente, contactos guiados ou contactos ligados.<br />

O uso de dois relés ou contatores redundantes resolve o primeiro problema,<br />

de um único ponto de falha. O uso de contatos guiados mecanicamente<br />

resolve o segundo problema de monitorização fiável do estado do relé.<br />

Assim, podemos utilizar uma combinação de dois relés de contatos guiados<br />

mecanicamente para a configuração de relé de segurança, mas obriga a ter um sistema de monitorização externo a<br />

verificar o seu correto funcionamento (módulos de controlo de segurança). Outra opção é usar um relé de segurança,<br />

construído para esse fim, com os dois contatos guiados mecanicamente e a função de monitorização embebidos no<br />

mesmo sistema.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 2


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

Os PLCs (EK1960) ou os Controladores lógicos da<br />

BECKHOFF (EL6900, EL6910, EL6930) de<br />

segurança são capazes de fornecer essas funções<br />

de controlo e monitorização. É importante<br />

destacar que os dispositivos de entrada, tais<br />

como botões de paragem de emergência,<br />

interruptores de portas de proteção, barreiras<br />

de segurança fotoelétricas e tapetes de<br />

segurança também são construídos com<br />

componentes elétricos redundantes e devem ser<br />

monitorizados o seu correto funcionamento. Os módulos lógicos de controlo <strong>TwinSAFE</strong> EL6900, EL6910, EL6930<br />

podem monitorizar todos estes componentes, tal como o PLC de segurança <strong>TwinSAFE</strong> EK1960. Existe também um<br />

controlador lógico para as cartas do tipo KL (KL6904).<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 3


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

Como é de esperar existem requisitos especiais que teremos de cumprir num projeto com um PLC ou controlador<br />

lógico de segurança. Assim, como qualquer outro dispositivo em um sistema de segurança, a falha de qualquer<br />

componente no PLC ou controlador de segurança não deve resultar na perda da sua função de proteção e deve ser<br />

imediatamente detetada. Isso inclui os componentes elétricos e de software. Os projetos terão de ser certificados por<br />

entidades certificadoras externas e independentes do fabricante, antes de serem colocados no mercado.<br />

O programa de segurança, na <strong>Beckhoff</strong>, é desenvolvido no editor do TwinCAT 3 pasta SAFETY e correrá nos módulos<br />

lógicos EL6900, EL6910, EL6930 ou no PLC EK1960. Este programa é separado do programa do automatismo residente<br />

no soft PLC clássico.<br />

Os dispositivos de monitorização de segurança (entradas de segurança) estão ligados às cartas EL1904 ou EP1908 e<br />

os dispositivos de acionamento de segurança (saídas de segurança) estão ligados às cartas EL2902 ou EL2904 .<br />

Ambas são certificadas como dispositivos de segurança. A comunicação entre a placa controladora de segurança (ex.<br />

EL6900) e as entradas/saídas seguras (ex. EL1904/EL2904) é feita através da rede EtherCAT IO normal. Isso é possível<br />

porque a comunicação usa um protocolo certificado para segurança designado por FSoE (Fail-safe over<br />

EtherCAT). Devido à enorme flexibilidade do sistema podemos ter, na mesma rede, mais do que um controlador de<br />

segurança.<br />

O protocolo FSoE é compatível com qualquer Master com rede de campo EtherCAT que suporte mensagens e<br />

mapeamentos slave a slave. Cada componente FSoE pode monitorizar o status do canal de comunicação e poderá<br />

reverter para o estado de safe (off) se houver uma perda ou corte da comunicação. O protocolo Fail-safe over<br />

EtherCAT (FSoE) também é suportado por outras redes de campo tais como PROFIBUS, CANopen ou Ethernet.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 4


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

I-2 – Diretivas e normas da Segurança Homem-Máquina<br />

I-2.1 – Introdução à Diretiva Máquina<br />

A segurança das pessoas é um especto fundamental nas<br />

sociedades modernas e industriais. Todos os dias há milhares de<br />

pessoas que operam máquinas industriais na sua atividade<br />

profissional.<br />

É obrigação das sociedades modernas e desenvolvidas garantir<br />

que todos exerçam as suas funções e atividades de uma forma o<br />

mais segura possível.<br />

Em 2006 a União Europeia elaborou uma Diretiva que define<br />

diversos requisitos obrigatórios e que deverão ser aplicados,<br />

quando da construção de novas máquinas ou em alterações (retrofitting) de máquinas antigas. Essa Diretiva é a<br />

designada 2006/42/CE.<br />

Em Portugal, no que respeita à segurança, foi transposta para a Legislação Portuguesa por Decreto de Lei as<br />

seguintes normas europeias:<br />

Decreto-Lei nº 50/2005 de 25 de Fevereiro<br />

Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 89/655/CEE do Conselho de 30 de Novembro.<br />

Foi alterada pela Diretiva nº 95/63/CE do Conselho de 5 de Dezembro e pela Diretiva nº 2001/45/CE<br />

do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Junho.<br />

Este decreto-lei regula as prescrições mínimas de segurança e de saúde a serem cumpridas pelos<br />

operadores de equipamentos de trabalho.<br />

Decreto-Lei nº 103/2008 de 24 de Junho<br />

Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2006/42/CE, do Parlamento Europeu e do<br />

Conselho de 17 de Maio, relativa às máquinas e que altera a Diretiva nº 95/16/CE, do Parlamento<br />

Europeu e do Conselho de 29 de Junho, relativa à aproximação das legislações dos estados<br />

membros respeitantes aos ascensores.<br />

Este decreto-lei estabelece as regras a que deve obedecer à colocação no mercado e à entrada em<br />

serviço das máquinas e das quase-máquinas.<br />

I-2.2 – Diretiva Máquina 2006/42/CE<br />

A máquina tem uma elevada importância na<br />

industria sendo um dos impulsionadores do aumento<br />

da produtividade no último seculo.<br />

De modo a garantir a segurança de todos aqueles que<br />

diariamente estão em contato permanente com as<br />

máquinas industriais a União Europeia definiu uma<br />

diretiva que estipula determinados requisitos, para a<br />

integração de segurança, quando da sua conceção e<br />

fabrico bem como na sua instalação e manutenção.<br />

Essa Diretiva surgiu em Maio de 2006 e é a designada<br />

Diretiva Máquina 2006/42/CE.<br />

Esta diretiva teve como objetivo principal a redução<br />

do elevado numero de acidentes de trabalho provocados diretamente pelo mau funcionamento e utilização de<br />

máquinas industriais.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 5


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

RESUMO DO OBJETIVO DA DIRETIVA MÁQUINA 2006/42/CE<br />

A Diretiva de Máquinas 2006/42/CE que entrou em vigor a partir de 29 de Dezembro de 2009 aplicasse a todas as<br />

máquinas feitas e disponíveis no mercado da Comunidade Europeia além da Suíça e Turquia. Esta nova diretiva teve<br />

como objetivo aumentar a eficácia da anterior, a 98/37/CE, bem como esclarecer eventuais duvidas de interpretação<br />

da norma sem alterar substancialmente as suas especificações. A nova diretiva inclui a aplicação do risco e todos os<br />

critérios essenciais de segurança a serem observados e cumpridos.<br />

Todo o fabricante de máquinas tem que cumprir um conjunto mínimo de requisitos antes de uma máquina poder ser<br />

colocada no mercado. A máquina tem de cumprir os Requisitos de Saúde e Segurança, indicados no Anexo I da<br />

Diretiva, estabelecendo assim um nível mínimo comum de proteção em todo o Espaço Economico Europeu.<br />

Os fabricantes de máquinas ou os seus representantes, autorizados na União europeia, devem assegurar que a<br />

máquina está de acordo com a Diretiva tendo que disponibilizar às autoridades competentes, quando requerido, um<br />

documento técnico. A máquina tem também de possuir uma marcação CE e uma declaração de Conformidade. Todas<br />

as máquinas devem ser utilizadas de acordo com as Instruções de Trabalho do fabricante.<br />

As máquinas antigas, já existentes antes da entrada em vigor da Diretiva Máquina, não necessitam de cumprir os<br />

requisitos exigidos exceto os estipulados nos requisitos de saúde como garantirem segurança na sua operação.<br />

Todavia as modificações efetuadas a essas máquinas podem serem consideradas como sendo o fabrico de uma nova<br />

máquina, mesmo que a máquina seja destinada a utilização interna na empresa. Neste caso é obrigatório a emissão<br />

da declaração de conformidade e efetuar a marcação CE.<br />

I-2.3 – Tipo de normas existentes<br />

Para avaliar os riscos das máquinas e para a conceção dos sistemas de segurança, que protegem o operador dos<br />

riscos de operação das mesmas, os Comités Europeus de Normalização CEN e CENELEC publicaram normas que<br />

definem em termos técnicos os requisitos indicados na diretiva.<br />

Estas normas são publicadas no Jornal Oficial da União Europeia e são harmonizadas. O fabricante de máquinas, ao<br />

aplicar estas normas na certificação das suas máquinas, está em conformidade com a diretiva estipulada.<br />

No que respeita às normas de segurança, a aplicar, a Diretiva Máquina 2006/42/CE define três tipos de Normas:<br />

NORMAS DO TIPO A<br />

NORMAS DO TIPO B<br />

NORMAS DO TIPO C<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 6


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

NORMAS DO TIPO A<br />

São normas que definem conceitos básicos, princípios para a conceção e aspetos<br />

gerais que podem ser aplicados às máquinas.<br />

Estas normas são:<br />

<br />

<br />

<br />

EN ISO 12100-1 e -2:2010 (substitui a EN292-1 e EN292-2): Conceitos básicos,<br />

princípios gerais para o projeto.<br />

EN 61508: Segurança funcional dos dispositivos elétricos, sistemas com<br />

eletrónica programável.<br />

EN ISO 14121:2007: Princípios da avaliação de risco.<br />

NORMAS DO TIPO B<br />

São normas em grupo que focam aspetos particulares respeitantes à segurança,<br />

estando dividida em duas categorias.<br />

Categoria B1<br />

Normas sobre alguns aspetos de segurança, como exemplo, distâncias de<br />

segurança, níveis de temperaturas e ruido, princípios ergonómicos das máquinas,<br />

etc<br />

<br />

<br />

EN 62061: 2005: Funções de segurança relacionadas com a funcionalidade<br />

elétrica e sistemas de controlo eletrónico<br />

EN ISO 13849-1:2006 e -2:2003: Segurança de sistemas de controlo.<br />

Categoria B2<br />

Normas que descrevem as características dos dispositivos de segurança como<br />

comandos bimanual, portas de segurança de bloqueio de dispositivos, etc. Estas<br />

normas são as seguintes:<br />

EN 574:2008: Dispositivos de controlo de duas mãos.<br />

EN 13580:2006 (substitui a EN 418:1992): Paragem de emergência.<br />

EN 1088:2008 e ISO 14119: Dispositivos bloqueio com barreiras.<br />

EN 60204-1:2006: Equipamento elétrico das máquinas.<br />

EN 60947-5-1:2009: Dispositivos de controlo eletrodomésticos.<br />

NORMAS DO TIPO C<br />

São normas que especificam requisitos de segurança detalhados para determinadas<br />

máquinas ou grupo de máquinas tais como prensas hidráulicas, máquinas de<br />

injeção, etc.<br />

EN 201:2007: Máquinas para borracha e material plástico, máquinas de Injeção.<br />

EN 415-1:2009: Segurança de máquinas de embalagem.<br />

EN 692:2009: Prensas mecânicas.<br />

EN 693:2009: Prensas hidráulicas.<br />

EN 848-1:2010: Segurança de máquinas de trabalho com madeira.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 7


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

I-2.4 – Analise de risco<br />

Quando se constrói uma máquina é necessário identificar todos os riscos possíveis a que os utilizadores estão<br />

expostos de modo a torna-la segura na sua utilização.<br />

A identificação e classificação dos riscos permitem avaliar os perigos existentes e quais os tipos de ferimentos<br />

possíveis. As normas EN ISO 12100 e EN 14201 definem a metodologia de analise, avaliação e procedimentos para<br />

a redução desses riscos. Estas normas definem um modelo de analise cíclico que perante a fixação de metas iniciais<br />

permite a analise dos riscos existentes e possíveis soluções para os mesmos. Esta avaliação é efetuada varias vezes<br />

até que as metas definidas estejam satisfeitas. Noutras palavras, quando da analise, se um risco pode ser reduzido<br />

este obrigatoriamente tem de o ser.<br />

O modelo introduzido por estas duas normas, como anteriormente foi dito, pretende reduzir ou eliminar os riscos<br />

existentes através de um processo de analise cíclico e que tem os seguintes passos:<br />

1º Passo: Eliminação dos riscos na origem através da utilização de princípios de projeto e conceção<br />

intrinsecamente seguros.<br />

2º Passo: Redução de riscos através da salvaguarda e de sistemas de controlo.<br />

3º Passo: Prevenção de riscos residuais informando os utilizadores e operadores das máquinas.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 8


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

I-2.5 – Segurança Funcional<br />

Na ultima década, deste seculo, têm sido publicadas diversas normas sobre segurança funcional. Algumas dessas<br />

normas são a IEC 61508, IEC 62061, IEC 61511, ISO 13849-1 e IEC 61800-5-2. O conceito de segurança funcional vem<br />

substituir as antigas categorias de comportamento, em caso de falha, que eram definidas na EN 954-1.<br />

A “velha” NORMA EN 954-1<br />

A antiga norma EN 954-1 de 1996 definia, através de uma tabela de risco, a segurança relacionada com os circuitos<br />

de controlo elétrico. Nesta antiga norma o utilizador avaliava a frequência dos riscos, a gravidade das lesões<br />

inerentes e as possibilidades de fuga no caso de uma ocorrência.<br />

Essa norma identificava as seguintes categorias, em caso de falha:<br />

* CATEGORIA B: nesta categoria os circuitos de controlo são básicos e podem levar a uma perda da função de<br />

segurança devido a uma falha.<br />

* CATEGORIA 1: nesta categoria os circuitos de controlo também podem levar a uma perda da função de<br />

segurança, mas com menos probabilidade do que ocorre na Categoria B.<br />

* CATEGORIA 2: nesta categoria são efetuados testes periódicos, com intervalos adequados, aos circuitos de<br />

controlo. Mesmo assim pode ocorrer falhas nas funções de segurança entre esses testes.<br />

* CATEGORIA 3: nesta categoria os circuitos de controlo asseguram as funções de segurança na presença de uma<br />

única falha. Perante diversas falhas podem ser perdidas as funções de segurança.<br />

* CATEGORIA 4: nesta categoria os circuitos de controlo asseguram as funções de segurança e estão disponíveis<br />

no caso de ocorrerem uma ou mais falhas.<br />

Atualmente a norma EN 954-1 foi substituída pelas normas IEC 62061 e EN ISO 13849-1.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 9


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

NORMA IEC 62061<br />

A norma internacional IEC 62016<br />

considera cada função de segurança<br />

em detalhe tendo que ser<br />

elaborados requisitos de segurança<br />

específicos. Nestes requisitos<br />

incluem-se os seguintes pontos:<br />

Especificação funcional : O que<br />

cada função faz em pormenor.<br />

Especificação de integridade de<br />

segurança : Define a probabilidade<br />

de que o exigido à função será<br />

realizado sob condições especificas.<br />

A especificação de integridade de<br />

segurança, considera falhas de<br />

hardware e falhas de sistema. As falhas de sistema são aquelas que estão relacionadas com causas especificas e<br />

apenas podem ser evitadas pela remoção das respetivas causas, geralmente através de uma modificação do<br />

desenho. Em geral estas falhas resultam de especificações incorretas no inicio do projeto.<br />

Na norma IEC 62061 é estabelecido um requisito de integridade de segurança através de um valor que indica a<br />

probabilidade de falhas perigosas por hora para cada função de segurança relacionada. O valor para o Nivel de<br />

Integridade de Segurança SIL é calculado através do nível de segurança de cada componente ou de cada subsistema.<br />

A determinação do SIL (“Safety Integrity Level”) é exemplificada na tabela seguinte :<br />

NORMA EN ISO 13849-1<br />

A norma europeia EN ISO 13849-1 elaborada pelo CEN – Comité Europeu de Normalização sobre égide da ISO define<br />

um nível de desempenho de segurança denominado de PL (“Perfomance Level”) traduzido pela atribuição das letras<br />

A, B, C, D ou E. Tal como a norma EN62061 também estabelece este valor a partir da probabilidade de falhas tendo<br />

em conta 3 variáveis. Essas variáveis são as seguintes:<br />

MTTF (“Mean Time to Failure”) : Tempo estimado até ocorrer uma falha perigosa e que é estabelecido através<br />

do seguinte quadro :<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 10


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

DC (“Diagnostic Coverage”) : É uma medida que indica quantas falhas perigosas o sistema de diagnóstico irá<br />

detetar. É estabelecido através do seguinte quadro:<br />

CATEGORIA : São as mesmas que estão estabelecidas no anexo 2 da norma EN 945-1 (ver pag.8).<br />

Com as três variáveis anteriores (MTTF, DC e CATEGORIA) é encontrado o nível PL. Na tabela seguinte é apresentado<br />

um método simplificado de determinação desse nível PL conforme a Tabela 7 da norma ISO 13849-1.<br />

Podemos também determinar o PL exigido através de um gráfico de risco como mostra a figura seguinte:<br />

As normas EN 62061 e EN 13849 sobrepõem-se na sua aplicação.<br />

Elas são semelhantes em diversos aspetos, havendo uma relação precisa<br />

entre ambas. A escolha da norma a utilizar depende do fabricante e de acordo<br />

com a tecnologia adotada.<br />

No entanto a norma EN 13849 é mais fácil de se aplicar tanto pela sua<br />

abordagem como pela reutilização de conceitos já conhecidos, na norma<br />

anterior EN 954-1.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 11


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo I<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 12


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II – Terminais e dispositivos de segurança<br />

Apresentação dos componentes de segurança para o <strong>TwinSAFE</strong><br />

O módulo <strong>TwinSAFE</strong> do TwinCAT 3 é o software de programação<br />

para os PLCs ou controladores de segurança BECKHOFF.<br />

O modulo de software <strong>TwinSAFE</strong> só por si não permite construir um<br />

sistema seguro. É necessário ter hardware que agrupe a lógica<br />

residente no software <strong>TwinSAFE</strong> com os órgãos funcionais<br />

perigosos da máquina industrial, através de equipamentos seguros.<br />

O hardware necessário é constituído por dois grupos funcionais:<br />

- 1º grupo é constituído por terminais de segurança que são incorporados no hardware do PLC ou controlador<br />

lógico de segurança BECKHOFF (cartas de entradas e saídas digitais seguras).<br />

- 2º grupo é constituído por dispositivos de segurança (bimanual, botão de emergência, barreiras luminosas,<br />

portas de acesso seguro, etc) , externos ao PLC ou controlador de segurança, que são instalados fisicamente<br />

na máquina industrial que pretendemos certificar segundo as normas de segurança.<br />

II-1 – Terminais de segurança BECKHOFF<br />

Os terminais de segurança que a BECKHOFF disponibiliza dividem-se em dois grupos. O grupo dos controladores<br />

lógicos de segurança e o grupo das cartas de entradas e saídas seguras.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 13


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

O programa de segurança, na <strong>Beckhoff</strong>, é desenvolvido no editor do TwinCAT3 pasta SAFETY e correrá nos módulos<br />

lógicos EL6900, EL6910, EL6930 ou no PLC EK1960. Este programa é separado do programa do automatismo clássico,<br />

residente no softPLC TwinCAT PLC.<br />

Os dispositivos de monitorização (entradas de segurança) dos equipamentos de segurança estão ligados<br />

eletricamente às cartas KL1904, EL1904 ou EP1908.<br />

Os dispositivos de acionamento de segurança (saídas de segurança), que irão cortar as energias ou movimentos<br />

perigosos através de relés ou contatores, estão ligados às cartas EL2902 ou EL2904.<br />

Ambos são certificados como dispositivos de segurança. A comunicação entre a placa controladora de segurança<br />

(ex. EL6900) e as entradas/saídas seguras (ex. EL1904/EL2904) é feita através da rede EtherCAT. Isso é possível<br />

porque a comunicação usa um protocolo, certificado para segurança, designado por FSoE (Fail-safe over<br />

EtherCAT). Devido à enorme flexibilidade do sistema podemos ter, na mesma rede, mais do que um controlador de<br />

segurança.<br />

II-1.1 – Especificações dos terminais de entradas seguras (KL/EL/EJ 19xx)<br />

Os terminais (também designadas na gíria técnica<br />

cartas) com entradas digitais para segurança<br />

máquina, disponíveis na BECKHOFF, são os seguintes:<br />

Barramento KL (K bus)<br />

- KL1904 (4 entradas digitais seguras)<br />

Barramento EL (EtherCAT)<br />

- EL1904 (4 entradas digitais seguras)<br />

- EP1908-002 (8 entradas digitais seguras)<br />

Barramento EJ (EtherCAT)<br />

Nota : Ainda não disponíveis no mercado<br />

- EJ1914 (4 entradas digitais seguras)<br />

- EJ1918 (8 entradas digitais seguras)<br />

- EJ1957 (8 entradas digitais seguras)<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 14


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Como exemplo, a carta EL1904 (na figura em baixo) possui 4 canais de entradas seguras. A estes 4 canais ligamos<br />

eletricamente equipamentos de segurança. Esses equipamentos de segurança podem ser botões de paragem de<br />

emergência, comando de máquina bimanual, portas de controlo de acesso a zonas perigosas, scanners laser para<br />

zonas perigosas, barreiras luminosas, tapetes de segurança de zona, etc<br />

II-1.1.1 – Diagrama de bloco do EL1904<br />

II-1.1.2 – Teste de impulsos nas entradas seguras<br />

Em cada canal da carta EL1904 podemos efetuar o teste ao circuito elétrico do<br />

equipamento de segurança a que está ligado. Este teste é feito através do gerar<br />

de um trem de impulsos. Estes impulsos permitem detetar falhas nos contatos<br />

do circuito elétrico através de curto-circuitos forçados externamente ou circuitos<br />

cruzados vindos de outras cartas.<br />

O comprimento temporal do impulso é de cerca 350 µs e repete-se 250 vezes por<br />

segundo. A comutação da saída, para este impulso, faz-se de 24 a 0Vdc. Estes<br />

impulsos “saem” pelos terminais Input 1+ … 4+ e deverão “entrar” nas entradas<br />

do respetivo par Input 1- … 4-. Estes trens de impulsos são independentes e<br />

assíncronos (desfasados no tempo). O tempo do ciclo deste teste nos 4 canais é<br />

de cerca 4 ms. Na figura, em baixo nesta pagina, está representado um diagrama<br />

temporal para o trem de impulsos gerado em cada um dos canais.<br />

test active” ativando-o a TRUE.<br />

Para termos esta função de teste de impulsos em cada um dos canais da carta<br />

EL1904 teremos, no <strong>TwinSAFE</strong> (EtherCAT), de configurar o parâmetro “Sensor<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 15


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-1.1.3 – Tabela dos parâmetros do EL1904 (“Safety Parameters”)<br />

Nome Parâmetro Significado Valor<br />

“FS Operating Mode” Endereço FS0E atribuído pelo DIP switch 1 a 65535<br />

“Operating Mode”<br />

[8000:01]<br />

Modo de Operação das entradas digitais<br />

de segurança<br />

“digital”<br />

“standstill monitoring 1” ou “2”<br />

“Sensor test Channel 1 Gerar trem de impulsos a sair pelo Input TRUE / FALSE<br />

active” [8001:01]<br />

1+ e a entrar em Input 1-<br />

“Sensor test Channel 2 Gerar trem de impulsos a sair pelo Input TRUE / FALSE<br />

active” [8001:02]<br />

2+ e a entrar em Input 2-<br />

“Sensor test Channel 3 Gerar trem de impulsos a sair pelo Input TRUE / FALSE<br />

active” [8001:03]<br />

3+ e a entrar em Input 3-<br />

“Sensor test Channel 4 Gerar trem de impulsos a sair pelo Input TRUE / FALSE<br />

active” [8001:04]<br />

4+ e a entrar em Input 4-<br />

“Logic Channel 1 and 2”<br />

[8002:01]<br />

Ativar a combinação lógica entre o canal<br />

1 e 2<br />

+ “single logic channel 1/2”<br />

+ ”asynchronous analyses OSSD, …”<br />

(o teste do sensor deve estar OFF)<br />

+ ”any pulse repitition OSSD,…”<br />

(o teste do sensor deve estar OFF)<br />

+ ”short cut channel 1/2, …”<br />

(não dever ser considerada falha)<br />

“Logic Channel 3 and 4”<br />

[8002:03]<br />

Ativar a combinação lógica entre o canal<br />

3 e 4<br />

“Store code” Necessário para o “Restore Mode” 0x0000<br />

“Project CRC” Necessário para o “Restore Mode” 0x0000<br />

+ “single logic channel 3/4”<br />

+ ”asynchronous analyses OSSD, …”<br />

(o teste do sensor deve estar OFF)<br />

+ ”any pulse repetition OSSD,…”<br />

(o teste do sensor deve estar OFF)<br />

+ ”short cut channel 3/4, …”<br />

(não dever ser considerada falha)<br />

II-1.1.4 – Exemplos de configuração dos parâmetros do EL1904<br />

Para cada tipo de equipamento de segurança (bimanual, botão de emergência, barreiras luminosas, etc) temos de<br />

configurar os parâmetros, mostrados na tabela anterior, de maneira diferente. De seguida demonstramos, com<br />

diversos exemplos, essas configurações.<br />

Exemplo 1: Configuração da EL1904 com Barreiras Luminosas (ligth barriers)<br />

Só sensores (barreiras luminosas ou scanners laser de segurança máquina) com autoteste das suas saídas, com um<br />

impulso máximo de 350 µs, é que se podem ligar à carta EL1904 (veja a figura seguinte).<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 16


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Parâmetros para as barreiras luminosas ou scanners laser de segurança (“Safety Parametrs”):<br />

A figura seguinte mostra as configurações dos parâmetros para uma barreira luminosa de segurança ligada<br />

eletricamente ao Input 1 e 2 da carta EL1904. Neste exemplo o parâmetro 8002:01 também podia ser configurado<br />

com ”any pulse repetition OSSD, sensor test deactivated”. Os parâmetros 8001:01 e :02 do Input 1 e 2 têm de ter<br />

o teste “Sensor test Channel ? active” desativado (FALSE).<br />

Exemplo 2: Configuração da EL1904 com tapetes de segurança (switching mats)<br />

Esta carta suporta também tapetes de segurança para zonas de trabalho perigosas.<br />

Parâmetros para os tapetes de segurança (“Safety Parametrs”):<br />

A figura seguinte mostra as configurações dos parâmetros para um tapete para zona de segurança ligada<br />

eletricamente ao Input 1 e 2 da carta EL1904. Neste exemplo, o parâmetro 8002:01 também podia ser configurado<br />

com ”any pulse repetition OSSD, sensor test deactivated”.<br />

II-1.1.5 – Diagnóstico de erros e estado<br />

Todas as cartas possuem no seu frontal um conjunto de 8 LED´s de cor verde ou vermelha. Estes LED´s transmitem<br />

aos operadores de manutenção ou de projeto o estado ou erros de funcionamento da carta.<br />

Os LED´s Diag 1, 2, 3, e 4 servem para diagnosticar erros funcionais da carta EL1904.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 17


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

1º LED: “Diag 1” (cor verde) - Indica o estado da interface do <strong>TwinSAFE</strong><br />

Codificação do erro (piscar do LED)<br />

Significado<br />

LED aceso continuamente Em funcionamento normal :<br />

Sem erros e comunicação do <strong>TwinSAFE</strong> OK<br />

Piscar rápido, alternando com 1 impulso flash<br />

Erro nos parâmetros S (parâmetro <strong>TwinSAFE</strong>)<br />

Piscar rápido, alternando com 2 impulso flash<br />

Piscar rápido, alternando com 3 impulso flash<br />

Piscar rápido, alternando com 4 impulso flash<br />

Piscar rápido, alternando com 5 impulso flash<br />

Piscar rápido, alternando com 6 impulso flash<br />

Piscar rápido, alternando com 7 impulso flash<br />

Piscar rápido, alternando com 8 impulso flash<br />

Erro nos parâmetros I (parâmetro Individual)<br />

À espera dos parâmetros S e I.<br />

Parâmetros S, I corretos (espera ordem de controlo)<br />

Erro de watchdog.<br />

Erro de CRC<br />

Erro dado pelo nº de sequencia<br />

Erro de comunicação no protocolo <strong>TwinSAFE</strong><br />

2º LED: “Diag 2” (cor vermelha) – Acende a cor vermelha quando deteta a injeção, numa entrada Input, de uma<br />

fonte de alimentação de 24Vdc externa à carta ou existe circuito cruzado. O erro apaga-se quando se elimina a causa.<br />

3º e 4º LED: “Diag 3” e “Diag 4” (cor vermelha) – Se o 3º LED (“Diag 3”) está aceso indica um erro interno que<br />

pode ser lido no 4º LED (“Diag 4”). O tipo de erro deve ser encontrado através do pulsar do LED “Diag 4” (ver tabela<br />

seguinte). A técnica de leitura é feita através de 4 sequências de impulsos luminosos do LED. Cada sequencia é<br />

separada por um espaço temporal curto. Após as 4 sequências há uma paragem longa. A tabela seguinte indica o tipo<br />

de erros conforme o numero de impulsos dentro das 4 sequências.<br />

LED “Diag 3” LED “Diag 4” (deve piscar seguindo 4 sequências de flashing)<br />

Sequencia Significado Solução<br />

ON 6-1-1-1 Temperatura máxima interna excedida Verifique a refrigeração do quadro de<br />

comando onde se encontra a carta EL.<br />

7-1-1-1 Temperatura interna inferior à mínima<br />

permitida<br />

2-1-2-1 Tensão alimentação máxima do µC1<br />

excedida<br />

Verifique a fonte de alimentação.<br />

3-1-2-1 Tensão alimentação máxima do µC2<br />

excedida<br />

4-1-2-1 Tensão alimentação do µC1 abaixo do<br />

limite mínimo<br />

5-1-2-1 Tensão alimentação do µC2 abaixo do<br />

limite mínimo<br />

8-1-1-1 Excedido a temperatura diferencial<br />

entre os pontos de medição<br />

Verifique a instalação e a temperatura<br />

ambiente.<br />

Se surgirem outras sequências significa que existem erros internos no terminal. Esses erros devem forçar a paragem<br />

do funcionamento da carta EL1904.<br />

II-1.1.6 – Objetos de diagnóstico (CoE objects)<br />

Os objetos de diagnóstico servem para internamente verificarmos as possíveis causas de maus funcionamentos da<br />

carta de segurança.<br />

Nunca deveremos alterar esses objetos CoE no editor TwinCAT. Qualquer alteração desses objetos leva<br />

definitivamente a carta de segurança para modo falha (Fail-Stop state).<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 18


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Índice FA80hex: Valores internos de temperatura<br />

O objeto CoE FA80hex indica o valor de temperatura interna atualmente na carta EL1904.<br />

Índece Nome Significado Flags Default<br />

FA80:01 “Temperature 1” Medição temperatura 1 RO 0bin<br />

FA80:02 “Temperature 2” Medição temperatura 2 RO 0bin<br />

Default = Valores vindos de fábrica<br />

Índice 800Ehex: Informação de diagnóstico<br />

O objeto CoE 800Ehex mostra mais informação de diagnóstico da carta EL1904.<br />

Índece Nome Significado Flags Default<br />

800E:0 Diagnóstico Os subíndices contem o diagnóstico RO<br />

Bit<br />

Detetado uma Fonte de Alimentação<br />

externa ou circuito cruzado.<br />

800E:0A Erro nos testes dos sensores<br />

0 1bin Erro no Input 1 0bin<br />

RO<br />

1 1bin Erro no Input 2 0bin<br />

2 1bin Erro no Input 3 0bin<br />

3 1bin Erro no Input 4 0bin<br />

Erro que ocorre no teste a dois canais (ex.<br />

Bit<br />

canais não coordenados).<br />

800E:0B Erro no par de canais<br />

RO<br />

0 1bin Erro na 1ª entrada do par 0bin<br />

1 1bin Erro na 2ª entrada do par 0bin<br />

Erro em tapete de segurança Bit Erro no par de entradas<br />

800E:0C Modo de operação:<br />

1,0 1bin Erro no 1º par de canais RO 0bin<br />

“input pair disagree”<br />

3,2 1bin Erro no 2º par de canais 0bin<br />

Erro nos testes de impulsos com a<br />

Bit<br />

utilização de tapetes de segurança (ex.<br />

detetada uma fonte de alimentação<br />

RO<br />

externa).<br />

800E:0D<br />

Erro em tapete de segurança<br />

Modo de operação:<br />

“external supply”<br />

0 1bin Erro no Input 1 0bin<br />

1 1bin Erro no Input 2 0bin<br />

2 1bin Erro no Input 3 0bin<br />

3 1bin Erro no Input 4 0bin<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 19


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-1.2 – Especificações dos terminais de saídas seguras (KL/EL/EJ 29xx)<br />

Os terminais de saídas digitais para segurança máquina, disponíveis na BECKHOFF, são os seguintes:<br />

Barramento KL (K bus)<br />

- KL2904 (4 saídas digitais seguras)<br />

Barramento EL (EtherCAT)<br />

- EL2901 (contatos potencia 1 canal)<br />

- EL2902 (2 saídas digitais seguras)<br />

- EL2904 (4 saídas digitais seguras)<br />

Barramento EJ (EtherCAT)<br />

Nota : Ainda não disponíveis no mercado<br />

- EJ2914 (4 saídas digitais seguras)<br />

- EJ2918 (8 saídas digitais seguras)<br />

- EJ2957 (4 ent. / 4 saídas digitais seguras)<br />

Como exemplo, a carta EL2904 (da figura) possui 4 canais de saídas seguras. A estes 4 canais ligamos eletricamente<br />

os equipamentos de corte (alimentados a 24Vdc) das energias perigosas (elétrica, cinética ou potencial). Esses<br />

equipamentos de corte são relés ou contatores de potência, trincos eletromecânicos, servo-drives, etc.<br />

II-1.2.1 – Diagrama de bloco do EL2904<br />

II-1.1.2 – Teste de Impulsos nas saídas seguras<br />

Em cada canal da carta EL2904 podemos efetuar o teste ao circuito elétrico do<br />

equipamento de corte, a que está ligada. Este teste é feito através do gerar de<br />

um trem de impulsos. Estes impulsos permitem detetar falhas nas ligações<br />

elétricas feitas aos relés, contatores ou trincos eletromagnéticos.<br />

O comprimento temporal do impulso está entre 350 µs a 800 µs e repete-se 5<br />

a 7 vezes por segundo. A comutação da saída, para este impulso, faz-se de 24<br />

a 0V e volta a 24Vdc. Estes impulsos “saem” em cada Output 1+ … 4+ e deverão<br />

“surgir” nas entradas do respetivo par Output 1- … 4-. Estes trens de impulsos<br />

são independentes e assíncronos (desfasados no tempo). Na figura<br />

apresentada, em baixo nesta pagina, está representado um diagrama<br />

temporal para o trem de impulsos gerado em cada um dos canais.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 20


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Para termos esta função de teste de impulsos, em cada um dos canais da carta EL2904, teremos no <strong>TwinSAFE</strong><br />

(EtherCAT) de configurar o parâmetro “current measurement” e o “testing of outputs active” a TRUE. Não existe<br />

razão funcional termos o parâmetro “current measurement” a TRUE e o “testing of outputs active” a FALSE.<br />

II-1.2.3 – Tabela dos parâmetros do EL2904 (“Safety Parameters”)<br />

Nome Parâmetro Significado Valor<br />

“Standard outputs active” Podemos colocar uma saída da carta EL2904 a ser comutada TRUE/FALSE<br />

[8000:01]<br />

por uma condição residente no PLC standard. A saída é<br />

linkada com um sinal lógico “AND”.<br />

“Current measurement active” A medição de corrente de consumo do rele ou contator está TRUE/FALSE<br />

[8000:02]<br />

ativa (faz a medição).<br />

“Testing of outputs active”<br />

[8000:03]<br />

O teste de impulsos do respetivo canal é ativado.<br />

TRUE/FALSE<br />

“Error acknowledge active”<br />

[8000:04]<br />

Com o valor TRUE:<br />

Erros na carta EL levam a um RESET nas ligações do <strong>TwinSAFE</strong><br />

(erro 14 [0x0E]). Este código de erro é mostrado nos dados de<br />

diagnóstico e mantem-se até reconhecermos o erro, através<br />

da flag “ErrAck”, no grupo do <strong>TwinSAFE</strong>.<br />

Com o valor FALSE (valor de fábrica):<br />

Erros na carta EL só se pode fazer o RESET através do corte<br />

de energia à carta e reinicia-la de novo.<br />

TRUE/FALSE<br />

“Store code” Necessário para o “Restore Mode” 0x0000<br />

“Project CRC” Necessário para o “Restore Mode” 0x0000<br />

NOTA :<br />

Se tivermos os parâmetros “current measurement active” ou o “testing of outputs active” ativo (TRUE) cada um<br />

dos canais Output 1 a 4 geram impulsos de teste. Se há indicação de erro na carta EL, por incompatibilidade funcional<br />

dos equipamentos de corte (relés ou contatores) que utilizamos na aplicação, devemos por os dois parâmetros<br />

anteriores a FALSE. Não existe e não faz qualquer sentido termos os parâmetros “testing of outputs active” a FALSE<br />

com a propriedade “current measurement active” a TRUE.<br />

Ao desligarmos estes dois parâmetros reduzimos a classificação do nível de segurança da máquina industrial em<br />

que está instalado o sistema <strong>Beckhoff</strong> <strong>TwinSAFE</strong>.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 21


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Janela dos parâmetros da carta EL2904.<br />

II-1.2.4 – Diagnóstico de estado e erros<br />

Todas as cartas possuem no seu frontal um conjunto de 8 LED´s de cor verde ou vermelha. Estes LED´s transmitem<br />

aos operadores de manutenção ou de projeto o estado ou erros de funcionamento da carta.<br />

Os LED´s Diag 1, 2, 3, e 4 servem para diagnosticar erros funcionais da carta EL2904.<br />

1º LED: “Diag 1” (cor verde) - Indica o estado da interface do <strong>TwinSAFE</strong><br />

Codificação do erro (piscar do LED)<br />

LED aceso continuamente<br />

Significado<br />

Em funcionamento sem erros.<br />

2º LED: “Diag 2” (cor vermelha) - Indica o estado das saídas digitais de segurança da carta EL<br />

Codificação do erro (piscar do LED)<br />

Significado<br />

Piscar rápido, alternando com 1 impulso flash Erro na saída 1 (Output 1)<br />

Piscar rápido, alternando com 2 impulso flash Erro na saída 2 (Output 2)<br />

Piscar rápido, alternando com 3 impulso flash Erro na saída 3 (Output 3)<br />

Piscar rápido, alternando com 4 impulso flash Erro na saída 4 (Output 4)<br />

Piscar rápido, alternando com 5 impulso flash Nível de tensão baixo<br />

Piscar rápido, alternando com 6 impulso flash Nível de tensão alto<br />

Piscar rápido, alternando com 7 impulso flash Temperatura interna no terminal muito baixa<br />

Piscar rápido, alternando com 8 impulso flash Temperatura interna no terminal muito alta<br />

Piscar rápido, alternando com 9 impulso flash Erro no diferencial de temperatura<br />

Piscar rápido, alternando com 10 impulso flash Erro no circuito de saída<br />

Estes erros só podem ser “apagados” após a eliminação do erro, com o corte da energia elétrica à carta.<br />

3º e 4º LED: “Diag 3” e “Diag 4” (cor vermelha) – Se o 3º LED (“Diag 3”) se encontra aceso indica um erro interno.<br />

Este erro força o desligar deste terminal. O tipo de erro deve ser encontrado através do pulsar do LED “Diag 4” (ver<br />

tabela seguinte). A técnica de leitura é feita através de 4 sequências de impulsos luminosos do LED. Cada sequencia<br />

é separada por um espaço temporal curto. Após as 4 sequências há uma paragem longa. A tabela seguinte indica o<br />

tipo de erros conforme o numero de impulsos dentro das 4 sequências. Esta contagem deve ser enviada para a<br />

<strong>Beckhoff</strong> quando da reparação do terminal E2904.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 22


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-1.2.5 – Objetos de diagnóstico (CoE objects)<br />

Os objetos de diagnóstico servem para internamente verificarmos as possíveis causas de maus funcionamentos da<br />

carta de segurança. Nunca deveremos alterar esses objetos CoE no editor TwinCAT. Qualquer alteração desses<br />

objetos leva definitivamente a carta de segurança para modo falha (Fail-Stop state).<br />

Índice FA80hex: Valores internos de temperatura<br />

O objeto CoE FA80hex indica o valor de temperatura interna atualmente na carta EL2904.<br />

Índice Nome Significado Flags Default<br />

FA80:01 “Temperature 1” Medição temperatura 1 (lado esquerdo) RO 0bin<br />

FA80:02 “Temperature 2” Medição temperatura 2 (lado esquerdo) RO 0bin<br />

FA80:02 “Temperature Outputs” Medição temperatura saídas (lado direito) RO 0bin<br />

Default = Valores vindos de fábrica<br />

Índice 800Ehex: Informação de diagnóstico<br />

O objeto CoE 800Ehex mostra mais informação de diagnóstico da carta EL2904.<br />

Índice Nome Significado Flags Default<br />

800E:0 Diagnóstico Os subindices contem o diagnóstico RO<br />

Bit<br />

Detetado uma Fonte de Alimentação externa<br />

ou circuitos cruzados *<br />

0 1bin Erro no Output 1 0bin<br />

1 1bin Erro no Output 2 0bin<br />

2 1bin Erro no Output 3 0bin<br />

4 1bin Erro no Output 4 0bin<br />

800E:0C Erro nas saídas<br />

RO<br />

Circuito aberto ou corrente inferior a 20mA ou<br />

Bit<br />

corrente superior a 500mA**<br />

4 1bin Erro no Output 1 0bin<br />

5 1bin Erro no Output 2 0bin<br />

6 1bin Erro no Output 3 0bin<br />

7 1bin Erro no Output 4 0bin<br />

800E:0D<br />

Bit Tensão (power contacts) fora dos limites RO<br />

Erro na fonte de<br />

0 1bin Tensão muito alta 0bin<br />

alimentação<br />

1 1bin Tensão muito baixa 0bin<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 23


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

800E:0E<br />

Erro de temperatura nos<br />

microcontroladores da<br />

carta EL<br />

Bit Temperatura fora das especificações RO<br />

0 1bin Temperatura alta no µC1 0bin<br />

1 1bin Temperatura alta no µC2 0bin<br />

2 1bin Temperatura alta na carta de saída 0bin<br />

3 1bin Temperatura baixa no µC1 0bin<br />

4 1bin Temperatura baixa no µC2 0bin<br />

5 1bin Temperatura baixa carta saída 0bin<br />

6 1bin Diferencial Temperatura alta (µC´s) 0bin<br />

7 1bin Diferencial Temperatura alta na EL 0bin<br />

*) Esta mensagem de diagnóstico só é indicada se o teste “Current Measurement” estiver ativo (FALSE)<br />

**) Esta mensagem de diagnóstico só é indicada se o teste “Current Measurement” estiver ativo (TRUE)<br />

II-1.2.6 – Possíveis causas das mensagens de diagnóstico<br />

Diagnóstico Possíveis causas Acão corretiva<br />

Se o parâmetro “Testing of outputs active” e / ou “Current measurement active” estão<br />

ativos:<br />

Falha no teste de impulsos.<br />

Causa: ligações cruzadas ou a utilização de fontes de Elimine estas duas causas.<br />

alimentação externa à carta.<br />

Falha no teste de impulsos.<br />

Utilização de cabos isolados e<br />

Causa: A utilização de caminhos comuns de cabos<br />

separados, através da utilização de<br />

pode induzir sinais de ruido acoplados pelas<br />

caminho de cabos diferentes.<br />

capacidades parasitas entre cabos.<br />

O LED “Diag 2”<br />

pisca 1,2,3,4 ou<br />

10 impulsos flash<br />

Falha na medição de corrente de carga.<br />

Causa: O consumo de corrente pela carga (relé) é<br />

inferior a 20mA ou superior a 500mA.<br />

Escolha um relé ou contator que<br />

tenha um consumo de corrente<br />

entre 20 a 500 mA.<br />

Independentemente de os parâmetro “Testing of outputs active” e / ou “Current<br />

measurement active” estarem ativos:<br />

Os níveis da tensão de alimentação ultrapassam os<br />

limites permitidos (24Vdc -15% / + 20%).<br />

Causa: A possível causa é a existência de um curtocircuito<br />

na saída do terminal ou a existência uma<br />

queda brusca de tensão quando da comutação da<br />

carga (relé ou contator).<br />

Falha EMC (compatibilidade eletromagnética)<br />

Elimine o curto-circuito. Verifique a<br />

potencia máxima da Fonte de<br />

Alimentação elétrica, se é a<br />

adequada.<br />

Tome medidas em relação ao ruido<br />

RF (Radio Frequência).<br />

O LED “Diag 2”<br />

pisca 5 impulsos<br />

flash<br />

Defeito interno na carta EL<br />

Não há tensão elétrica nos contatos de potência<br />

(facas existentes no lado esquerdo do terminal EL).<br />

A tensão nos contatos de potência liga depois de ligar<br />

a alimentação do terminal EL.<br />

Tensão baixa nos contatos de potência (facas<br />

existentes no lado esquerdo do terminal EL).<br />

Falha EMC (compatibilidade eletromagnética)<br />

Defeito interno na carta EL<br />

Substitua a carta EL<br />

Ligue a fonte de alimentação que<br />

alimenta os contatos de potência.<br />

Faça o Reset do erro (“PowerOn<br />

Reset”)<br />

Ligue a fonte de alimentação que<br />

alimenta os contatos de potência<br />

antes ou ao mesmo tempo que o<br />

terminal EL. Faça o Reset do erro<br />

(“PowerOn Reset”)<br />

Coloque o nível de Tensão elétrica<br />

para os valores corretos e faça o<br />

Reset do erro (“PowerOn Reset”).<br />

Tome medidas em relação ao ruido<br />

RF (Radio Frequência).<br />

Substitua a carta EL<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 24


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Nível de tensão elétrica muito alta nos contatos de<br />

potência.<br />

Capítulo II<br />

Reduza o nível de Tensão elétrica<br />

para os valores corretos e faça o<br />

Reset do erro (“PowerOn Reset”).<br />

O LED “Diag 2”<br />

pisca 6 impulsos<br />

flash<br />

O LED “Diag 2”<br />

pisca 7 impulsos<br />

flash<br />

O LED “Diag 2”<br />

pisca 8 impulsos<br />

flash<br />

O LED “Diag 2”<br />

pisca 9 impulsos<br />

flash<br />

Existência de picos de tensão elétrica nos contatos de<br />

potência, provocados pelo acionamento de cargas<br />

indutivas ( contatores de potência).<br />

Falha EMC (compatibilidade eletromagnética)<br />

Erro interno na carta EL<br />

Temperatura no terminal muito baixa<br />

Falha EMC (compatibilidade eletromagnética)<br />

Defeito interno na carta EL<br />

Temperatura no terminal muito alta<br />

Falha EMC (compatibilidade eletromagnética)<br />

Defeito interno na carta EL<br />

Os diferenciais de temperatura muito altos entre os<br />

3 pontos de medição internos.<br />

Falha EMC (compatibilidade eletromagnética)<br />

Defeito interno na carta EL<br />

Elimine ou reduza esses picos de<br />

tensão colocando um filtro RC ou<br />

um díodo de “roda livre” em<br />

paralelo com a bobine do contator.<br />

Tome medidas em relação ao ruido<br />

RF (Radio Frequência).<br />

Substitua a carta EL<br />

Cumpra as gamas de temperatura<br />

especificadas na documentação.<br />

Tome medidas em relação ao ruido<br />

RF (Radio Frequência).<br />

Substitua a carta EL<br />

Cumpra as gamas de temperatura<br />

especificadas na documentação.<br />

Tome medidas em relação ao ruido<br />

RF (Radio Frequência).<br />

Substitua a carta EL<br />

Um dos pontos de medição deve<br />

estar em falha. Substitua o terminal.<br />

Um ponto de medição interno<br />

mostra uma leitura elevada.<br />

Aumente a refrigeração do quadro<br />

de comando e/ou verifique a<br />

colocação do terminal cumprindo<br />

as regras de boas praticas de<br />

instalação mecânica, evitando a sua<br />

instalação junto a fontes de calor.<br />

Tome medidas em relação ao ruido<br />

RF (Radio Frequência).<br />

Substitua a carta EL<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 25


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-1.3 – Especificações dos terminais com controlador lógico <strong>TwinSAFE</strong> (KL/EL/EJ 69xx)<br />

Os terminais, que correm o programa lógico de<br />

segurança <strong>TwinSAFE</strong>, disponível são os seguintes:<br />

Barramento KL (K bus)<br />

- KL6904<br />

Barramento EL (EtherCAT)<br />

- EL6900<br />

- EL6910 (ainda não disponível)<br />

- EL6910 (<strong>TwinSAFE</strong> e PROFIsafe)<br />

Barramento EJ (EtherCAT)<br />

Nota: Ainda não disponíveis no mercado<br />

- EJ6910<br />

PLC de Segurança EK (EtherCAT)<br />

Nota: Ainda não disponíveis no mercado<br />

- EK1960<br />

Este terminal EL6900 permite interligar as entradas EL19xx com as saídas EL29xx seguras seguindo a lógica de<br />

segurança residente no controlador da carta EL6900. Esta carta cumpre as normas IEC 61508:2010 SIL 3, DIN EN ISO<br />

13849-1:2006 (Cat4, PLe), NRTL, UL508, UL1998 e UL991.<br />

Este controlador lógico de segurança, tal como os terminais de entrada e saídas seguras EL, deverão estar<br />

incorporadas em rede EtherCAT com módulos de cabeceira (Bus Couplers) EKxxxx ou PC embebidos CXxxxx.<br />

II-1.<strong>3.1</strong> – Programação do código lógico de segurança<br />

O programa lógico de segurança irá estar residente no controlador EL6900, EL6910 ou EL6930. O programa de<br />

segurança Homem-Máquina não poderá estar residente em um PLC convencional, como o softPLC TwinCAT. Os<br />

procedimentos necessários para construir um programa de segurança <strong>TwinSAFE</strong> serão explicados detalhadamente<br />

no Capitulo III, deste manual.<br />

II-1.3.2 – Diagnóstico de estado e erros<br />

O terminal lógico de segurança EL6900 possui no seu frontal um conjunto de 8 LED´s de cor verde ou vermelha. Estes<br />

LED´s transmitem aos operadores de manutenção ou de projeto o estado ou erros de funcionamento da carta.<br />

Os LED´s Diag 1, 2, 3, e 4 servem para diagnosticar erros funcionais da carta EL6900. Os LED´s State 1, 2, 3 e 4 indicam<br />

o estado em que se encontra o terminal EL6900.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 26


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

- LED´s de INDICAÇÃO DE ERRO<br />

Através dos LED´s “Diag 1”, “Diag 2”, “Diag 3” e “Diag 4” conseguimos saber se existe um erro no controlador lógico<br />

<strong>TwinSAFE</strong> EL6900 e qual a sua causa.<br />

1º LED: “Diag 1” (cor verde) - Indica o estado da interface do <strong>TwinSAFE</strong><br />

Codificação do erro (piscar do 1º LED)<br />

LED aceso continuamente (ON)<br />

Significado<br />

Programa de segurança guardado no controlador.<br />

2º LED: “Diag 2” (cor vermelha) - Indica o estado interno do controlador de segurança EL6900 (em preparação).<br />

3º e 4º LED: “Diag 3” e “Diag 4” (cor vermelha) – Se o 3º LED (“Diag 3”) se encontra aceso (ON) indica um erro<br />

interno. Este erro força o desligar deste terminal. O tipo de erro deve ser encontrado através do pulsar do LED “Diag<br />

4” ou se estiver desligado (OFF). Ver a tabela seguinte:<br />

4º LED-Codificação erro (com 3º LED=ON) Significado<br />

A piscar Erro no µC1<br />

Desligado (OFF) Erro no µC2<br />

3º e 4º LED: “Diag 3” e “Diag 4” (cor vermelha) – Se o 3º LED (“Diag 3”) se encontra desligado (OFF) indica o estado<br />

do terminal. Ver a tabela seguinte:<br />

4º LED-Codificação estado (com 3º LED=OFF) Significado<br />

Piscar 1 flash (piscar uniforme)<br />

Erro da Função Bloco de grupo do <strong>TwinSAFE</strong><br />

Piscar 2 flash (pausa longa entre Impulsos flash) Erro de comunicação de grupo do <strong>TwinSAFE</strong><br />

Piscar 3 flash (pausa longa entre impulsos flash) Erro de Função Bloco e comunicação de grupo <strong>TwinSAFE</strong><br />

Níveis de tensão de alimentação ou temperatura interna<br />

Aceso<br />

do terminal fora da gama permitida. O diagnóstico<br />

detalhado pode ser visto no objeto FA00hex.<br />

- LED´s de INDICAÇÃO DE ESTADO<br />

Através dos LED´s “State 1”, “State 2”, “State 3” e “State 4” conseguimos saber o estado funcional do controlador<br />

lógico <strong>TwinSAFE</strong>, terminal EL6900.<br />

“State 1” “State 2” “State 3” “State 4” Significado<br />

OFF OFF OFF ON Não existe projeto (programa) de segurança <strong>TwinSAFE</strong><br />

residente na sua memoria.<br />

OFF OFF ON ON Projeto presente na memoria do terminal<br />

Status da rede EtherCAT em Pre-OP (Pre-Operational)<br />

ON ON ON ON Projeto presente na memoria do terminal<br />

Status da rede EtherCAT em OP (Operational)<br />

II-1.3.3 – Objetos de diagnóstico (CoE objects)<br />

Os objetos de diagnóstico servem para internamente verificarmos as possíveis causas de maus funcionamentos da<br />

carta de segurança.<br />

Nunca deveremos alterar esses objetos CoE no editor TwinCAT. Qualquer alteração desses objetos leva<br />

definitivamente a carta de segurança para modo falha (Fail-Stop state).<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 27


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Índice FA80hex: Valores internos de temperatura<br />

O objeto CoE FA80hex indica o valor de temperatura interna atualmente na carta EL6900.<br />

Índice Nome Significado Flags Default<br />

FA80:01 “Temperature Primary MC” Medição da temperatura 1 RO 0<br />

FA80:02 “Temperature Secondary MC” Medição da temperatura 2 RO 0<br />

Default = Valores vindos de fábrica<br />

Índice FA00hex: Informação de diagnóstico<br />

O objeto CoE FA00hex mostra mais informação de diagnóstico da carta EL6900.<br />

Índice Nome Significado Flags Default<br />

FA00:0 Diagnóstico Os subindices contem o diagnóstico detalhado RO<br />

Word Erros<br />

Erro de temperatura<br />

0005hex Temperatura máxima excedida<br />

0006hex Temperatura abaixo do limite mínimo<br />

FA00:03<br />

0007hex Diferencial de temperatura excedida<br />

0101hex Tensão máxima no µC 1 excedida<br />

RO 0000hex<br />

Erro na alimentação<br />

0102hex Tensão máxima no µC 2 excedida<br />

0103hex Tensão mínima no µC 1 abaixo do limite<br />

0104hex Tensão mínima no µC 2 abaixo do limite<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 28


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-2 – Dispositivos de segurança<br />

Existem no mercado uma vasta gama de dispositivos de comando de segurança máquina. Estes dispositivos são<br />

fornecidos por diversas marcas (Siemens, Schmersal, Banner, Sick, Schneider, etc). A BECKHOFF no seu portfolio de<br />

produtos não possui dispositivos de segurança para venda, somente terminais e PLC´s de segurança.<br />

Da gama variada de dispositivos de segurança destacamos os seguintes:<br />

Comandos de paragem de emergência (“ESTOP – Emergency Stop”)<br />

Comandos de bimanual ( “Two-hand control”)<br />

Barreiras óticas de segurança (“Safety ligth curtain”)<br />

Scanners laser de segurança (“Safety laser scanner”)<br />

Tapetes e batentes de segurança máquina (“Safety switch mat / Safety bumper”)<br />

Trincos de porta segurança (“Guard locking switching / tumbler”)<br />

Portas de proteção de máquinas (“Protective door machine”)<br />

Cada um destes dispositivos de segurança tem funcionalidades especificas no cumprimento das normas de<br />

segurança-máquina. De seguida iremos abordar, de uma maneira ligeira, as características técnicas de cada um<br />

destes dispositivos.<br />

II-2.1 – Comandos de paragem de emergência (“STOP – Emergency Stop”)<br />

Toda a máquina industrial deverá ter um dispositivo de paragem de emergência (ESTOP). São dispositivos com<br />

acionadores, geralmente na forma de botões tipo cogumelo de cor vermelha, colocados em local visível na máquina<br />

ou próximo dela e sempre ao alcance do operador. Quando acionados, tem a finalidade de parar todo e qualquer<br />

movimento perigoso de órgãos pertencente à máquina.<br />

Devem ser monitorizados por um relé ou PLC de segurança. No caso de utilizarmos controladores de segurança<br />

BECKHOFF, os seus contatos elétricos deverão estar ligados eletricamente a entradas seguras (ex. terminal EL1904)<br />

e vigiados através do programa de segurança <strong>TwinSAFE</strong> residente em um controlador de segurança (ex. EL6900) ou<br />

PLC de segurança (ex. EK 1960).<br />

Quando são utilizados comandos de bimanual, ligados por fichas rápidas (removíveis), que contenham um botão de<br />

paragem de emergência este não pode ser único. Deve haver um outro dispositivo de paragem de emergência, no painel<br />

de controlo ou no corpo da máquina. É necessário ainda a adoção de medidas para evitar confusão entre os controlos<br />

ativos e inativos.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 29


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

Esquema elétrico do Comando de paragem de emergência de segurança<br />

Nestes dispositivos de segurança de emergência (ESTOP) podemos ter duas configurações elétricas. Uma com 2 contatos<br />

Normalmente Fechados (NF) ou um contato NF e outro Normalmente Aberto (NA). Em ambos os casos os contactos são<br />

guiados mecanicamente. Nas ligações aos terminais da BECKHOFF usam-se os dois contatos NF. Com o comando de<br />

paragem de emergência ligado eletricamente a entradas seguras dos terminais de segurança EL1904 e controlado<br />

por um controlador lógico <strong>TwinSAFE</strong> conseguimos obter a categoria CAT 4/PL=e.<br />

II-2.2 – Comandos de bimanual (“STOP – Two-hand control”)<br />

Os comandos de bimanual são constituídos por 2 botões de pressão que pertencem ao mesmo dispositivo de<br />

proteção. Estes 2 botões não podem estar separados e tem de pertencer a mesma caixa de comando. Em geral,<br />

serve para assegurar a “ocupação” de ambas as mãos em simultâneo do operador da máquina. Assim, ambas as<br />

mãos ficam fora da área perigosa. Este operador é o responsável de dar inicio aos movimentos, dos órgãos da<br />

máquina, considerados perigosos. Deverá manter o comando bimanual ativo durante o tempo que o perigo esteja<br />

presente na máquina.<br />

Os comandos de bimanual são montados, na forma standard, com um comando de paragem de emergência (de<br />

acordo com a norma EN ISSO 13850) e dois botões de pressão. Alem disso existem coberturas de proteção mecânica,<br />

sobre os botões de pressão, as quais protegem contra a manipulação incorreta do bimanual com outras partes do<br />

corpo humano, tais como cotovelos, barriga, ancas, coxas, joelhos, etc.<br />

Esquema elétrico de Comando bimanual de segurança<br />

Nestes dispositivos de segurança de bimanual temos 2 contatos. 1 contato é Normalmente Fechado (NF) e o outro um<br />

contato Normalmente Aberto (NA). Ambos os contactos são guiados mecanicamente. Nas ligações aos terminais da<br />

BECKHOFF usam-se os contatos NF e NA. Com o comando bimanual instalado com os terminais de segurança EL1904<br />

e os controladores lógicos <strong>TwinSAFE</strong> conseguimos obter a categoria CAT 4/PL=e.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 30


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-2.3 – Barreiras óticas de segurança (“Safety ligth curtain”)<br />

Quase todas a máquinas industriais possuem órgãos com movimentos ou outro tipo de energia que poderá causar<br />

dados ao operador. Para restringir o acesso a essas zonas, cujos órgãos estão em funcionamento, com energia<br />

cinética, potencial, elétrica ou térmica são usadas barreiras luminosas ou cortinas óticas de segurança. Estas<br />

barreiras tem a função de cortar ou desligar essa energia (cinética, potencia, elétrica ou térmica) dos órgãos<br />

funcionais perigosos, quando violamos a zona perigosa.<br />

Estas barreiras óticas de segurança permitem serem integradas, dentro do conceito de segurança máquina, em<br />

espaços reduzidos. A sua grande aplicação é a proteção a pessoas, mãos ou mesmo dedos em máquinas industriais<br />

como prensas eletromecânicas, hidráulicas, pneumáticas, entre outras aplicações industriais.<br />

Esquema elétrico ou eletrónico das Barreiras óticas de segurança<br />

A parte eletrónica das barreiras luminosas já possui uma categoria de segurança de nível mais alto. Isto obriga que<br />

os sinais elétricos (com informação de segurança) que são transmitidos, ao terminador da BECKHOFF, sejam testados<br />

no controlo eletrónico da barreira luminosa. Este auto-teste (teste de impulsos) das saídas seguras da barreira é<br />

designado por OSSD (“Output Signal Switching Device”) . Com as barreiras óticas de segurança, ligadas eletricamente<br />

aos terminais de segurança EL1904 e controladores lógicos <strong>TwinSAFE</strong>, conseguimos obter a categoria CAT 4/PL=e.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 31


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-2.4 – Scanners laser de segurança (“Safety laser scanner”)<br />

Um scanner laser permite que configuremos zonas ou áreas que pretendemos proteger contra a intrusão de pessoas.<br />

A grande vantagem é poder facilmente e por software desenhar essas áreas mesmo tendo formatos complexos.<br />

Efetivamente protegem operadores de máquina bem como sistemas moveis, para uma determinada área.<br />

Os scanners laser de segurança são uma solução para proteção de obstáculos em veículos autónomos (AGV´s –<br />

“Automated Guided Vechiles” ) como para zonas de trabalho de células robotizadas, entre outras aplicações.<br />

Através do software podemos programar diversos campos com funções de segurança diferentes. Podemos ter uma<br />

área considerada perigosa e logo teremos de a proteger contra a intrusão de pessoas provocando assim a paragem<br />

do movimento perigoso da máquina. Também podemos ter outras zonas de trabalho que serão de aviso e que não<br />

provocam, quando são violadas, a pagarem da mesma máquina.<br />

Esquema elétrico ou eletrónico do Scanner laser de segurança<br />

Com os scanners laser de segurança instalados com os terminais de segurança EL1904 e controladores lógicos<br />

<strong>TwinSAFE</strong> conseguimos obter, no máximo, a categoria CAT 3/PL=e. Todavia, tal como as barreiras luminosas de<br />

segurança, os sinais elétricos (com informação de segurança) que são transmitidos ao terminador da BECKHOFF são<br />

testados. Este auto-teste (teste de impulsos) das suas saídas é designado, tal como nas barreiras luminosas, por<br />

OSSD (“Output Signal Switching Device”) .<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 32


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-2.5 – Tapetes e batentes de segurança (“Safety mat and bumper”)<br />

Os tapetes e batentes de segurança são sensíveis à pressão. São revestidos por um invólucro selado em um isolante<br />

de alta resistência (IP67) para uso em ambientes industriais agressivos. A superfície do topo pode ser escolhida em<br />

alumínio ou PVC o que permite a sua utilização em ambientes adversos tanto mecanicamente, térmico ou químico.<br />

Existe uma norma própria para os tapetes de segurança que é a norma EN1760-1. Com uma correta instalação<br />

elétrica usando os terminais da BECKHOFF EL1904 e controladores lógicos <strong>TwinSAFE</strong> podemos obter a categoria de<br />

segurança CAT 4/PL=e.<br />

Esquema elétrico ou eletrónico dos Tapetes ou batentes de segurança<br />

O circuito elétrico dos tapetes ou dos batentes de segurança é constituído por 4 fios elétricos (dois circuitos<br />

redundantes independentes).<br />

A figura em baixo mostra o esquema elétrico de principio dos tapetes ou batentes de segurança (sensor). O tapete<br />

de segurança esta representado por um contato Normalmente Aberto (NA) em paralelo com a bobine do rele K1<br />

(corresponde a uma entrada segura do terminal EL1904).<br />

Quando o tapete de segurança está em funcionamento, sem presença de pessoas a pressiona-lo, é enviado uma<br />

pequena corrente para o sensor (ex. através da entrada Input 1+ da EL1904) que provoca o acionamento do relé K1<br />

(ex. não há retorno dessa corrente na entrada Input1– da EL1904). Neste caso, sem presença de pessoas em cima<br />

do tapete o contato do sensor está em circuito aberto.<br />

Em caso de alguém pisar o tapete o sensor fecha o contato, o que provoca um curto-circuito, deixando assim de<br />

excitar o relé K1 (ex. há retorno de corrente na entrada Input- da EL1904). Neste caso entramos em modo de falha.<br />

Uma resistência balastro (R), que se encontra em serie no circuito, limita a corrente máxima de curto-circuito.<br />

Com os tapetes de segurança instalados com os terminais de segurança EL1904 e controladores lógicos <strong>TwinSAFE</strong><br />

conseguimos obtemos a categoria CAT 4/PL=e.<br />

Resumo : Em posição de “proteção” o sensor / tapete está a ser “pisado” (pressionado) o que provoca ter o contato<br />

elétrico fechado. Em estado normal (não “pisado”) o contato elétrico está aberto.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 33


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo II<br />

II-2.6 – Portas e trincos de segurança (“Protective door machine and tumbler”)<br />

A alternativa às barreiras óticas de segurança é a utilização de proteções físicas que limitem o acesso às zonas<br />

perigosas da máquina. No caso de o operador de máquina necessitar de aceder a essas zonas, frequentemente,<br />

temos de colocar essas proteções físicas com movimento de abertura e fecho.<br />

Essas proteções físicas moveis designadas de portas de segurança máquina terão de ser monitorizadas, pelo<br />

controlador lógico de segurança <strong>TwinSAFE</strong>, através da colocação de fins de curso de segurança. Em algumas<br />

situações de máquinas com energia cinética ou potencial, perigosa para o operador, a porta de segurança só se deve<br />

abrir quando essa energia desaparecer. Nestas situações são colocados trincos eletromecânicos de segurança que<br />

inibem e encravam a abertura da porta, pelo operador, enquanto permanecer o perigo.<br />

Com uma correta instalação elétrica usando os terminais da BECKHOFF EL1904 e controladores lógicos <strong>TwinSAFE</strong><br />

podemos obter a categoria de segurança CAT 4/PL=e.<br />

Esquema elétrico funcional de Porta de segurança máquina<br />

Nas figuras seguintes mostramos dois esquemas de principio funcional de uma porta deslizante de acesso a zona<br />

perigosa. Na 1º figura só com dois fins de curso e na 2ª figura com trinco de encravamento de abertura de porta.<br />

Os dois fins de curso irão ser monitorizados por um terminal EL1904 através da ligação de 2 entradas seguras. O<br />

trinco eletromagnético será comandado pela lógica de segurança, residente no controlador lógico <strong>TwinSAFE</strong>, através<br />

de 1 saída segura da carta EL2904.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 34


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

III – TwinCAT <strong>3.1</strong> – Programação do modulo SAFETY<br />

Visão geral da aplicação TwinCAT <strong>3.1</strong> - SAFETY<br />

A versão 3 do TwinCAT tem incorporado um editor de programa para dispositivos de segurança homem-máquina,<br />

designada por SAFETY.<br />

A introdução do TwinCAT 3 no mercado da automação como uma ferramenta de desenvolvimento universal, na área<br />

dos automatismos industriais, criou novas possibilidades para as aplicações na área da segurança homem-máquina.<br />

Assim sendo, um PC Industrial (IPC) padrão pode ser utilizado como um controlador de segurança máquina, pela<br />

primeira vez. Isto é devido há existência de um Safety Runtime integrado.<br />

O editor de segurança SAFETY integrado no TwinCAT 3 permite a criação de uma aplicação (programa) de segurança<br />

num ambiente gráfico e independente do hardware a utilizar. O programa lógico de segurança é configurado com<br />

ajuda de blocos funcionais de segurança. Esses blocos funcionais são para correr nos terminais lógicos KL6904, EL6900,<br />

EL6910 e EL6930 ou no controlador lógico EK1960.<br />

III-1 – Programação do TwinCAT <strong>3.1</strong> SAFETY (Segurança Homem-Máquina)<br />

III-1.1 – Arquitetura base do hardware do kit de formação<br />

Nos capítulos seguintes iremos explicar os passos necessários para programar um sistema de segurança homemmáquina<br />

baseada em hardware BECKHOFF.<br />

O kit de formação, usado para a execução deste manual, é constituído pelo seguinte hardware :<br />

Modelo do PLC Sistema Operativo Versão do TwinCAT<br />

CX 5130 Windows Embedded Standard 7 (32bit) TC<strong>3.1</strong>.4020.0<br />

Tipo de modulo Modelo Endereço FSoE (DIP switch)<br />

Modulo lógico de segurança EL6900 1<br />

Modulo de entradas seguras (4 canais) EL1904 2<br />

Modulo de saídas seguras (4 canais) EL2904 3<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

III-1.2 – Criar projeto de segurança no TwinCAT SAFETY<br />

A versão do TwinCAT em que executamos, neste capitulo, o programa<br />

de segurança homem-máquina foi a <strong>3.1</strong>.4020.0.<br />

Para criar um projeto de segurança homem-máquina terá de abrir, em<br />

primeiro lugar, o editor de programa TwinCAT <strong>3.1</strong> e criar um novo<br />

projeto.<br />

Uma vez criado esse novo projeto poderá verificar que existe uma<br />

pasta designada por SAFETY, na arvore do seu projeto (coluna do lado<br />

esquerdo do editor).<br />

Ligue o seu PC (onde se encontra instalado o editor TwinCAT <strong>3.1</strong>),<br />

através de um cabo Ethernet/RJ45, ao CX5130 e coloque o endereço<br />

IP dentro da mesma gama do CX. De seguida, poderá fazer um<br />

varrimento ao hardware existente no seu equipamento de controlo. O controlador CX5130 deverá estar,<br />

obrigatoriamente, no estado de CONFIG MODE (icon do TwinCAT com cor azul) para conseguirmos efetuar esse<br />

varrimento ao hardware.<br />

Para iniciar o varrimento clique, com a tecla direita do rato, na subpasta “Devices” da pasta I/O no comando “Scan”.<br />

O comando de scan irá detetar todo o hardware existente no seu equipamento (ex. kit de formação), tanto cartas<br />

EL/KL de segurança como cartas EL/KL standard.<br />

De seguida clique, com a tecla direita do rato, na pasta SAFETY. Iremos adicionar um projeto de segurança homemmáquina<br />

clicando no comando “Add New Item…”.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

De seguida selecione o template “TwinCAT Default Safety Project”.<br />

Na janela pop-up de dialogo escreva o nome do programador (“Author”) e o nome do projeto (“Internal Project<br />

Name”).<br />

Após concluído o passo anterior clique no botão de comando ”OK”. De seguida poderá verificar, expandindo a pasta<br />

SAFETY, a estrutura de objetos criados para o projeto de segurança “SPLC”.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Clique duas vezes seguidas em “Target System”. Na janela de configuração do controlador de segurança “Target<br />

System” escolha o “EL6900”. De seguida deverá manualmente adicionar o hardware (“Devices”) existente no kit de<br />

formação. Para isso clique no icon esquerdo do “Physical Device:”, como mostra a figura seguinte.<br />

Adicionado o controlador EL6900 deverá confirmar o seu nº de serie e o endereço dado do DIP-switch (colocado no<br />

lado esquerdo da carta). O endereço de segurança FSoE “Safe Address” do software deverá estar sincronizado com<br />

o endereço do hardware (carta EL6900).<br />

Para executar a sincronização entre o endereço FSoE do hardware e o do escrito no software clique no icon, indicado<br />

por uma seta verde virada para cima, junto à janela do “Hardware Address:”. No kit de formação tem o valor de 1.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 38


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Todas as cartas de segurança possuem na sua parte lateral esquerda um DIP-switch. Esse DIP-switch atribui ao<br />

equipamento um endereço (por hardware) para a rede de segurança FSoE. Esse endereço (indicado em binário no<br />

DIP-switch) poderá ser de 1 a 65535. O endereço é único, dentro da mesma rede.<br />

De seguida deverá guardar a configuração. Poderá reparar que o nome da pasta TAB da configuração do Target<br />

System (ex. SPLC*) apresenta um asterisco (*) no final. Isso indica que os dados da configuração ainda não se<br />

encontram guardados. Clique, com a tecla direita do rato, em cima do nome da pasta TAB (ex. SPLC*) e escolha o<br />

comando “Save Selected Items”. Deverá reparar que após esta operação o asterisco (*) desaparece do nome do<br />

projeto de segurança (ex. SPLC).<br />

Clique, com a tecla direita do rato, em “Alias Devices” e de seguida escolha o comando “Import Alias-Device(s)”.<br />

Com esta operação iremos colocar manualmente os alias (objetos) referentes às cartas EL de entradas e saídas de<br />

segurança. O objeto “ErrorAcknowledgementr.sds” que se encontra por baixo da pasta “Alias Devices” foi colocado<br />

automaticamente pelo software.<br />

Na janela pop-up que surgir clique no comando “Select All..” e de seguida clique em “OK”.<br />

Quando o sistema importar as configurações das cartas de segurança irá tentar ler os endereços dos DIP-switch<br />

(FSoE) de cada carta. Se anteriormente não sincronizou e salvou a configuração dos endereços FSoE de cada carta<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 39


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

deverá receber mensagens de erro informando que terá de atualizar manualmente esses endereços FSoE, para cada<br />

alias existente.<br />

Após a importação sem falhas poderá visualizar, na pasta “Alias Devices”, os respetivos alias dos módulos de<br />

segurança. Existe um alias referente à carta de entradas seguras EL1904 e outro alias referente à carta de saídas<br />

seguras EL2904.<br />

Clique duas vezes seguidas no alias da carta EL1904 “Term3 (EL1904) – Module 1 (FSOES).sds” e na subpasta TAB<br />

“Linking”. Confirme a consistência entre o código de segurança do hardware com o do software.<br />

Os parâmetros de configuração, da carta de segurança de entradas EL1904, poderão ser visualizados e<br />

parametrizados na subpasta TAB “Safety Parameters”.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Após a configuração e parametrização da carta EL1904 clique, duas vezes seguidas, no alias da carta EL2904 “Term4<br />

(EL2904) – Module 1 (FSOES).sds” e na subpasta TAB “Linking”. Confirme a consistência entre código de segurança<br />

do hardware com o do software. Os parâmetros de configuração, da carta de segurança de saídas EL2904, poderão<br />

ser visualizados e parametrizados na subpasta TAB “Safety Parameters”.<br />

Após a configuração anterior clique com a tecla direita em cima de da pasta “Alias Device” e selecione o comando<br />

“Add multiple standard variables” para criar variáveis para as entradas e saídas standard (não seguras).<br />

Quando surgir a janela pop-up escolha o nº de entradas e saídas standard que pretende usar. No nosso exemplo<br />

colocámos 2 entradas standard (“Standard In Var”) e 2 saídas standard (“Standard Out Var”).<br />

Clique com a tecla direita em cima no nome das variáveis de entrada ou saídas standard, criadas anteriormente.<br />

Escolha o comando “Rename”. Assim poderá renomear as designações atribuídas automaticamente pelo editor de<br />

programa, se assim o desejar.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

No nosso caso renomeamos as entradas e saídas standard com os nomes “RunStop.sds”, “EstopRestart.sds” e<br />

“CommErr.sds” como mostra a figura seguinte.<br />

III-1.3 – Criar programa de automatismo no TwinCAT PLC<br />

Após a configuração dos Alias, no editor de programa TwinCAT SAFETY, iremos criar um projeto de automação para<br />

o softPLC TwinCAT <strong>3.1</strong>. No mesmo editor de programa teremos de saltar para a pasta PLC.<br />

Clique, com a tecla direita, em cima da pasta com o nome PLC e escolha o comando “Add New Item…”. Escolha o<br />

template “Standard PLC Project” e atribuía um nome a esse projeto (ex. DemoFor<strong>TwinSAFE</strong>).<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Concretizado o passo anterior, comece a declarar no POU “Main” as seguintes variáveis locais (VAR).<br />

De seguida compile o programa.<br />

Após a compilação, sem erros, podemos verificar na subpasta “xxxxxxxxx Instance” (ex. DemoFor<strong>TwinSAFE</strong><br />

Instance”) as instancias criadas para as entradas e saídas standard.<br />

III-1.4 – Linkagem dos alias do projeto do SAFETY com o programa PLC<br />

Uma vez criadas as variáveis de entrada e saída standard que irão interagir com o modulo lógico de segurança<br />

teremos de seguida linkar essas variáveis, na pasta SAFETY do TwinCAT <strong>3.1</strong>. Clique, duas vezes seguidas, no<br />

projeto SAFETY (Ex. SPLC Project”) e salte para a subpasta “Alias Devices” onde estão colocadas os alias das<br />

variáveis das entradas e saídas standard e de segurança.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Clique, duas vezes seguidas, no primeiro alias “ErrorAcknowledgement.sds”. Na subpasta TAB “Linking” clique<br />

no botão de comando que se encontra no lado direita da janela “FullName”. Deverá surgir uma janela pop-up<br />

com as variáveis declaradas no programa do PLC.<br />

Deverá efetuar o mesmo procedimento para as linkagens dos restantes alias.<br />

III-1.5 – Criar programa de segurança do TwinCAT SAFETY<br />

Após as linkagens efetuadas daremos inicio à programação dos blocos funcionais de segurança. Para efetuarmos<br />

este passo teremos de clicar, duas vezes seguidas, no alias “<strong>TwinSAFE</strong>Group1.sal” que corresponde ao<br />

controlador lógico de segurança. É neste grupo do controlador que iremos colocar as funções bloco do programa<br />

de segurança.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Após clicar duas vezes seguidas em “<strong>TwinSAFE</strong>Group1.sal” deverá surgir, numa janela com um fundo branco, a<br />

indicação “Network1”. É para esta janela que iremos arrastar as Funções Bloco de segurança que se encontram<br />

disponíveis na coluna do lado direito “Toolbox”.<br />

No exemplo deste manual iremos programar um modulo de segurança de um “Botão de Paragem de<br />

Emergência”. Este dispositivo de segurança irá provocar a paragem imediata de todos os órgãos elétricos,<br />

pneumáticos ou hidráulicos perigosos.<br />

Iremos arrastar da coluna das ferramentas “Toolbox”, que se encontra no lado direito do editor, a função bloco<br />

de segurança “safeEstop” para janela branca “Network1”.<br />

Clique em cima de uma entrada segura “EStopIn1”, da função bloco de segurança “safeEstop”, com a tecla direita.<br />

Selecione o comando “Properties”.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Após essa operação surgirá, na coluna do lado direito do editor, as respetivas propriedades dessa entrada segura.<br />

Poderá escolher o tipo de contacto elétrico a usar nessa entrada segura (“Normalmente Fechada” NC ou<br />

“Normalmente Aberto” NO) e nomear essa entrada segura em “Assigned Variable Name”.<br />

Efetue o mesmo procedimento para a segunda entrada segura clicando, com a tecla direita, em “EStopIn2”<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Volte as propriedades da 1ª entrada de segurança “EStopIn1” e coloque o contato normalmente aberto (NO) na<br />

propriedade “Single-Channel 2”, como mostra a figura seguinte.<br />

Após esta configuração surgirá um símbolo de negação (círculo) no desenho interior da função bloco de<br />

segurança , como pode reparar na figura seguinte.<br />

Deverá também nomear as entradas “Resart” (“EstopResart”) e “EStopOut”(“EstopOut”).<br />

Após a parametrizações das entradas e saídas da função bloco de segurança safeEstop deverá, na janela<br />

“Variable Mapping” (janela colocada na parte inferior), selecionar as portas para cada alias (“Alias Port”).<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Deverá estar na subpasta TAB “Variables”. Clique no comando existente na coluna “Alias Port” de cada linha e<br />

escolha a respetiva variável das entradas e saídas do hardware de segurança (EL1904 ou EL2904) ou hardware<br />

do PLC (não seguro).<br />

No Canal 1 da função bloco de segurança Estop (Botão de Paragem de Emergência) coloque a 1ª entrada (Canal<br />

1) da carta de segurança EL1904. De seguida fala “OK”.<br />

Deverá repetir este processo para as restantes linhas correspondentes às entradas e saídas seguras da função<br />

bloco de segurança. O botão de “Restart” é ligado a uma entrada não segura, no PLC.<br />

Após concluída a definições das entradas e saídas em cada alias do bloco de segurança daremos inicio ao<br />

agrupamento das entradas e saídas das variáveis informativas de erros e de estado da função de segurança. Salte<br />

para a subpasta TAB “Group Ports”.<br />

Coloque, se assim o desejar (não é obrigatório), as variáveis atribuídas para esse efeito no programa do PLC. Na<br />

figura seguinte vemos essas variáveis atribuídas na subpasta TAB “Group Ports”.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

III-1.6 – Verificação do programa de segurança do TwinCAT SAFETY<br />

Após concretizado os passos do capitulo anterior finalizamos as parametrizações da função bloco de segurança<br />

e o seu programa. De seguida terá se ser feita a verificação do projeto completo de segurança a ser descarregado<br />

para o controlador lógico EL6900.<br />

Clique, duas vezes seguida, na pasta do alias do controlador lógico de segurança EL6900 designado por “Target<br />

System” e anote o seu nº de serie (ex. 756889). Este nº só é encontrado após o scan do hardware.<br />

De seguida, na barra superior de comandos do editor, escolha o grupo “<strong>TwinSAFE</strong>”. Selecione o comando “Verify<br />

Safety Project” para verificar se o programa de segurança está correto nas suas interligações. O comando “Verify<br />

Complete Safety Project” permite testar e verificar o projeto completo de segurança (software e hardware).<br />

Se o procedimento anterior de verificação foi executado com sucesso e sem erros deverá aparecer uma indicação<br />

de “Verification Process succeedded” no canto esquerdo inferior do editor de programa.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

De seguida daremos inicio ao download do programa de segurança para o controlador EL6900. Clique no<br />

comando “Download Safety Project”.<br />

Na janela pop-up que surgir introduza o nº de serie do controlador lógico EL6900 (ex.756889), o username e a<br />

password. Deverá ter em atenção que existe diferença entre letras maiúsculas e minúsculas (case-sensitive). Os<br />

valores de fabrica são para o Username Administrator e a Password <strong>TwinSAFE</strong><br />

Confirme se todas as partes do projeto de segurança foram descarregados para o controlador EL6900. Deverá<br />

aparecer uma janela com a essa indicação como mostra a figura seguinte.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Verifique, em “Final Verification”, se o código de controlo de erro CRC tem consistência entre o calculado e o<br />

que se encontra no controlador. Se sim, clique em “Next”.<br />

Reintroduza a password e clique em “Finish”.<br />

Após o download bem-sucedido do programa de segurança <strong>TwinSAFE</strong> será indicado, no canto inferior do editor<br />

de programa TwinCAT <strong>3.1</strong>, a frase “Download Process succeeded”.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

III-2 – Teste e monitorização do projeto completo<br />

Nos passos anteriores explicámos os procedimentos necessários para interligar o programa do automatismo<br />

clássico, residente na CPU do softPLC TwinCAT, aos alias do programa de segurança residente no controlador lógico<br />

de segurança <strong>TwinSAFE</strong> (no nosso exemplo o EL6900).<br />

Uma vez efetuado o projeto completo temos de o testar no “chão de fabrica” e verificar se existem bugs nos<br />

algoritmos existentes. Esse passo designamos de debugging do software de automação e de segurança.<br />

III-2.1 – Debugging do programa de segurança<br />

Após o download do programa de segurança <strong>TwinSAFE</strong> e do programa do automatismo do softPLC TwinCAT deverá<br />

ativar a sua configuração e coloca-lo em RUN. Na barra de comandos escolha o grupo PLC e faça Login.<br />

Após a ordem de Login visualizará no programa MAIN (em modo Monitorização MAIN[Online] ) todas as variáveis<br />

locais , como mostra a figura seguinte.<br />

Poderá reparar que a variável “bComErr” está a TRUE indicando que houve uma falha na comunicação. Todas as<br />

vezes que iniciamos o processo de download do projeto esta flag fica em estado TRUE. Teremos de seguida fazer o<br />

RESET desta flag para dar inicio ao automatismo. Para efetuarmos o RESET deste erro teremos de colocar a TRUE a<br />

flag “bErrAck” que corresponde ao “reconhecimento do erro”. O erro das comunicações “bComErr” deverá<br />

desaparecer.<br />

Apos o RESET do erro através da flag “bErrAck” a flag de indicação de estado “bRunStop” passará para TRUE e o<br />

programa de segurança começa a correr.<br />

Se colocarmos a TRUE a flag “bEstopRestart” fazemos o RESTART da função bloco de segurança Estop, após ter<br />

havido uma ordem de paragem de emergência.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

III-2.2 – Monitorização do programa de segurança<br />

Na grupo <strong>TwinSAFE</strong>, da barra de comandos do editor de programa, selecione o comando “Show online date” para<br />

monitorizarmos em online o programa de segurança residente no controlador lógico de segurança.<br />

Podemos visualizar, na função bloco de segurança safeEstop, o estado lógico de cada uma das entradas e saídas do<br />

bloco. O estado de monitorização é indicado por traços a cor verde.<br />

Também podemos recorrer, para ver o estado das entradas e saídas do bloco de segurança, à janela “Variable<br />

Mapping” na subpasta TAB “Variables”.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 53


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo III<br />

Caso seja pressionado o botão de paragem de emergência poderá verificar que o bloco de segurança safeEstop entra<br />

em modo de segurança e a saída “EStopOut” é desligada (passa ao estado FALSE). Caso esta saída acionasse<br />

contatores ou relés de acionamento de motores elétricos , desligavam o seu funcionamento.<br />

Para reiniciar o funcionamento da máquina teremos de seguida se fazer o RESTART do modulo de segurança<br />

carregando no botão respetivo (ex. EstopRestart).<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV – Esquemas de segurança com <strong>TwinSAFE</strong><br />

Visão geral das configurações dos parâmetros das cartas de entrada e saída de segurança<br />

Quando executamos um projeto de segurança no<br />

TwinCAT 3 SAFETY existe uma parte que são<br />

configurações de parâmetros, com o tipo de sinais<br />

elétricos que iremos usar nas cartas de entradas e<br />

saídas de segurança. Estes parâmetros referem-se<br />

por exemplo às cartas EL1904 (de entradas) e<br />

EL2904 (de saída).<br />

A outra parte, também muito importante, é o<br />

desenvolvimento do programa de segurança<br />

usando as funções bloco de segurança que o<br />

TwinCAT SAFETY disponibiliza para os diversos<br />

dispositivos de segurança, disponíveis no mercado.<br />

Neste capítulo iremos mostrar alguns exemplos de configuração dos parâmetros da carta EL1904 (com 4 entradas<br />

seguras) e EL2904 (com 4 saídas seguras). Estas configurações são apresentadas, nos capítulos seguintes com<br />

exemplos, na tabela com o titulo “PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS”<br />

Configuração exemplo da carta com entradas digitais seguras EL1904 :<br />

Ao clicar duas vezes na pasta <strong>TwinSAFE</strong> no alias do EL1904 (ex. Safety In 1) deverá aparecer na janela central do seu<br />

editor as propriedades desta carta, como mostra a figura seguinte:<br />

O endereço FSoE da carta de entradas de segurança encontra-se na parte superior. Este endereço deve corresponder<br />

ao endereço do DIP-switch que se encontra na carta. Se o DIP-switch tivesse o endereço 2 teríamos de colocar 2 nessa<br />

janela.<br />

Verifiquemos as propriedades 8001 (FS Sensor Test) e 8002 (Logic o f Input Pairs):<br />

Geralmente as entradas são ligadas a diversos equipamentos de segurança que trabalham sempre em pares. Estes<br />

canais terão de providenciar proteção contra curto-circuitos forçados nas entradas e ligações cruzadas vindas de<br />

outras ligações exteriores ou de outros canais. O teste aos curto-circuitos e ligações cruzadas é feita através de geração<br />

de impulsos em cada canal. A carta EL1904 pode gerar os seus próprios impulsos de teste como pode receber impulsos<br />

externos de teste (OSSD) tal como os gerados pelas barreiras luminosas de segurança ou scanners de segurança. As<br />

propriedades 8001 e 8002 permitem selecionar as propriedades para cada tipo de equipamento de segurança.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 55


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

Existem diversas configurações:<br />

1ª - A primeira é a configuração standard e de defeito como mostra a figura anterior.<br />

A propriedade 8001:01 e 8001:02 está a TRUE. Isto significa que é feito o teste de curto-circuito e de ligações<br />

cruzadas através da geração de impulsos em cada canal.<br />

A propriedade 8002:01 está com “single logic channel ½”. Isto significa que estes dois canais trabalham em conjunto<br />

e em combinação lógica. Irá ser feito o teste para detetar a existência de discrepância temporal entre eles.<br />

Esta configuração é a apropriada para todos os equipamentos de segurança com contatos secos tais como botões<br />

de paragem de emergência, portas de segurança e contactos NF de retorno do relé ou contator de segurança. A<br />

carta para cada contacto seco fornece 24Vdc no polo + e gera um trem de impulsos que espera receber no polo<br />

contrario - do canal. Para haver diferenciação entre cada canal da carta cada um deles gera impulsos desfasados<br />

temporalmente. Isto permite detetar se há troca de cabos entre os canais e se existe curto-circuito dos 24V ou 0V<br />

vindo de outro canal.<br />

2ª – A segunda configuração é quando temos equipamentos de segurança que emitem impulsos de teste externos<br />

OSSD nas suas saídas.<br />

Neste caso o teste de impulsos é feito pelo equipamento de segurança externo, logo a carta EL1904 não precisa<br />

deste teste ativo. Neste caso temos de desligar o teste de impulsos dos canais usados e temos de configurar com a<br />

propriedade de aceitar impulsos externos OSSD. No exemplo da figura anterior temos o canal 1 e 2 com a<br />

propriedade “asynchronous analysis OSSD, sensor test deactivated”. A indicação de sinais assíncronos indica que<br />

esses equipamentos de segurança externa emitem sinais desfasados temporalmente que nunca se sobrepõem. Se<br />

o fizerem é considerado uma falha.<br />

3ª – A terceira configuração serve para alguns dispositivos de segurança que não tem impulsos assíncronos. Neste<br />

caso devem evitar usar estes dispositivos de segurança. Todavia se quiserem, mesmo assim, utiliza-los com a carta<br />

EL deverão configurar a propriedade 8002 do canal ½ ou ¾ como “any pulse repetition OSSD, sensor test<br />

deactivated”. Neste caso permite trabalhar com a carta EL dispositivo de segurança externo com sinais OSSD<br />

simultâneos, não dando assim erro.<br />

4ª – A quarta configuração é chamada de “short cut channel ½ no module fault”. Esta configuração é adequada a<br />

dispositivos de segurança externos como os tapetes de segurança (“safety mats”).<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

Configuração exemplo da carta com saídas digitais seguras EL2904 :<br />

Ao clicar duas vezes na pasta <strong>TwinSAFE</strong> no alias do EL2904 (ex. Safety Out 1) deverá aparecer na janela central do<br />

seu editor as propriedades desta carta, como mostra a figura seguinte:<br />

O endereço FSoE da carta de saídas de segurança encontra-se na parte superior. Este endereço deve corresponder<br />

ao endereço do DIP-switch que se encontra na carta. Se o DIP-switch tivesse o endereço 3 teríamos de colocar 3<br />

nessa janela.<br />

Esta carta de 4 saídas seguras tem 4 parâmetros de configuração e que são os seguintes :<br />

8000: 01 – “Standard outputs active” permite que liguemos uma saída do PLC a uma saída segura e a carta<br />

automaticamente faz um “AND” do valor logico da saída do PLC com o valor de saída segura. Isso permite que o PLC<br />

anule uma saída, desligando-a. Neste caso a lógica de segurança é responsável pela permissão de ligar a saída, mas<br />

o PLC controla a altura do seu acionamento.<br />

Este funcionamento tem vantagens e desvantagens devido aos seguintes pontos:<br />

Em 1º lugar - Esta parametrização torna mais confusa a lógica do seu funcionamento. Podemos obter o mesmo<br />

funcionamento e o mesmo efeito com um bloco “AND” dentro da Função Bloco de segurança.<br />

Em 2º lugar – Se quisermos monitorizar a saída, na lógica de segurança, para nos certificarmos de que liga e desliga<br />

quando o forçamos (através de um circuito de feedback) não conseguimos faze-lo se a lógica de segurança não tem<br />

acesso ao sinal do PLC.<br />

Na minha opinião deve deixar este conjunto em FALSE e não usar este recurso. Fazermos a lógica “AND” toda dentro<br />

da Função Bloco de segurança e não usamos “saídas standard”.<br />

8000: 02 – “Current measurement active” permite detetar falha no circuito de ligação ao relé ou contator de<br />

segurança. Com este recurso ativo quando a saída está ligada a carta espera receber uma corrente de retorno entre<br />

20mA a 500mA. Caso não receba esta corrente a carta EL entra em falha. Obviamente se o dispositivo que está a<br />

ligar (rele de segurança) não tem esse “consumo” de corrente terá de se desativar esta funcionalidade. Na minha<br />

experiencia este recurso é sujeito a algumas falhas e pode dar falsos alarmes. Isto deve-se ao consumo próximo dos<br />

limites e que devido aos picos de consumo leva a ultrapassá-los.<br />

8000: 03 – “Testing of outputs active” permite detetar circuitos cruzados e trocados por canal (saída). O teste é feito<br />

através de um trem de impulsos gerado em cada canal de saída de uma maneira assíncrona. Ao ser assíncrono<br />

garante que os impulsos não se sobrepõem. Os impulsos são todos de comprimentos diferentes variando de 300 a<br />

800 µs. Estes impulsos são suficientemente curtos para não interferirem no funcionamento do relé eletromecânico.<br />

No geral esta propriedade deve estar ativa exceto nos casos de utilizarmos dispositivos de corte eletrónicos que não<br />

toleram estes impulsos de teste.<br />

8000: 04 – “Error acknowledge active” controla como a carta recupera de um erro detetado na saída. Por defeito<br />

temos de desligar a alimentação à carta e reiniciar o sistema, para recuperar. Se pusermos esta propriedade em<br />

TRUE podemos fazer o RESET, ao erro, através do reconhecimento desse erro no grupo logico <strong>TwinSAFE</strong>.<br />

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<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-1 – Circuito com comando a duas mãos com <strong>TwinSAFE</strong><br />

IV-1.1 – BIMANUAL [Function Block TWOHAND] - Categoria 4 e PL=e<br />

O comando a duas mãos consiste numa combinação de contactos<br />

normalmente fechados (NF) e normalmente abertos (NA) ligadas a<br />

entradas seguras na carta EL1904. A propriedade de “teste de entradas”<br />

está ativa e os sinais são controlados para uma discrepância máxima de<br />

200ms. Alem disso o acionamento síncrono dos dois botões é ativado com<br />

um tempo de 500ms.<br />

O loop de realimentação do estado dos contatores é feita através de uma<br />

entrada segura em um 2º EL1904. Os contatores K1 e K2 estão ligados<br />

eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A medição<br />

de corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1º e 2º)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim (1ª EL1904) ; não usado (2ª EL1904)<br />

Sim (1ª EL1904) ; não usado (2ª EL1904)<br />

Sim (1ª EL1904) ; não usado (2ª EL1904)<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim no 1º canal<br />

Sim no 1º canal<br />

BLOCO FUNCIONAL DOS MODULOS DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 58


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV.2 – Circuito com tapetes de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> (Safety mat and bumper)<br />

IV-2.1 – TAPETE DE SEGURANÇA [Function Block MON] - Categoria 4 e PL=e<br />

Os tapetes (mat) ou os pára-choques (bumper) de segurança funcionam de acordo<br />

com o principio do circuito cruzado. Os contatos de superfície dos tapetes ou parachoques<br />

são ligados às entradas seguras do EL1904.A propriedade de “teste de<br />

entradas” está ativa e os sinais são controlados para uma discrepância máxima de<br />

200ms. Sempre que é detetado um cruzamento entre sinais (o tapete de segurança é<br />

pisado) um sinal logico “0” é sinalizado na entrada do EL1904. Se o cruzamento<br />

entre sinais não é detetado o sinal logico “1” é sinalizado na entrada.<br />

O loop de realimentação do estado dos contatores é feita através de uma entrada<br />

segura e o teste de entrada está ativo nesta entrada. Os contatores K1 e K2 estão<br />

ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A medição de<br />

corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

Sim<br />

Não usado<br />

Short cut is no module fault<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DOS MODULOS DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 59


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV.3 – Circuito de scanners laser de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> (Laser scanner)<br />

IV-<strong>3.1</strong> – SCANNER LASER [Function Block MON] - Categoria 3 e PL=e<br />

Os scanners laser usados na segurança máquina possuem dois sinais de controlo<br />

designados por OSSD (Output Signal Switching Device). Estes dois sinais especiais<br />

comutados, por motivo de segurança, estão ligados a duas entradas do EL1904. Nesta<br />

carta não podemos ativar o teste das entradas pois as saídas OSSD realizam os seus<br />

próprios testes através da comutação do sinal. Todavia estes sinais são testados, na<br />

carta EL1904, se existe uma discrepância superior a 200ms (indicação de falha).<br />

O loop de realimentação do estado dos contatores é feita através de uma entrada segura<br />

e o teste de entrada está ativo nesta entrada. Os contatores K1 e K2 estão ligados<br />

eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A medição de corrente<br />

e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Não ativar<br />

Não ativar<br />

Sim<br />

Não usado<br />

OSSD arbitrary types of pulse<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim no 1º canal<br />

Sim no 1º canal<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 60


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV.4 – Circuito de barreiras luminosas de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> (Ligth curtain)<br />

IV-4.1 – BARREIRA LUMINOSA [Function Block MON] - Categoria 4 e PL=e<br />

As barreiras luminosas usadas na segurança máquina possuem dois sinais de<br />

controlo designados por OSSD (Output Signal Switching Device). Estes dois<br />

sinais especiais comutados, por motivo de segurança, estão ligados a duas<br />

entradas do EL1904. Nesta carta não podemos ativar o teste das entradas pois<br />

as saídas OSSD realizam os seus próprios testes através da comutação do sinal.<br />

Todavia estes sinais são testados, na carta EL1904, se existe uma discrepância<br />

superior a 200ms (indicação de falha).<br />

O loop de realimentação do estado dos contatores é feita através de uma entrada<br />

segura e o teste de entrada está ativa nesta entrada. Os contatores K1 e K2 estão<br />

ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A<br />

medição de corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Não ativar<br />

Não ativar<br />

Sim<br />

Não usado<br />

Asynchronous evaluation OSSD<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 61


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-4.2 – BARREIRA LUMINOSA (Muting) [Function Block MUTING] - Categoria 4 e PL=e<br />

As barreiras luminosas possuem dois sinais de controlo, designados por OSSD, que estão ligados a duas entradas do<br />

EL1904. Nesta carta não podemos ativar o teste das entradas pois as saídas OSSD realizam os seus próprios testes.<br />

Todavia estes sinais são testados, na carta EL1904, se existe uma discrepância superior a 200ms (indicação de falha).<br />

Os sinais do muting e de enable estão também ligados a entradas seguras numa segunda carta EL 1904.O loop de<br />

realimentação do estado dos contatores é feita através de uma entrada segura e o teste de entrada está ativo, nesta<br />

entrada.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. O sinalizador<br />

luminoso de muting também está ligado a uma saída segura. A medição de corrente e o teste da saída por impulso<br />

estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª)<br />

Canal 1 e 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 e 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Entradas EL1904 (2ª)<br />

Canal 1 e 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 e 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2 / 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Não ativar<br />

Sim (3º canal) ; Sim (4º canal)<br />

Asynchronous evaluation OSSD<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 62


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV.5 – Circuito de portas de segurança com <strong>TwinSAFE</strong> (Ligth curtain)<br />

IV-5.1 – PORTA DE SEGURANÇA (1ª) [Function Block MON] - Categoria 3 e PL=d<br />

As portas de segurança das máquinas usam uma combinação de<br />

contactos normalmente fechados (NF) e normalmente abertos (NA)<br />

ligadas a entradas seguras na carta EL1904. A propriedade de “teste de<br />

entradas” está ativa e os sinais são controlados para uma discrepância<br />

máxima de 200ms. O loop de realimentação do estado dos contatores é<br />

feita através de uma entrada não segura em uma 2º EL1xxx e transferida<br />

para o <strong>TwinSAFE</strong> via programa no PLC.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados em paralelo através de uma única<br />

saída segura. A medição de corrente e o teste da saída por impulso estão<br />

ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Não usado<br />

Sim<br />

Não usado<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 63


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-5.2 – PORTA DE SEGURANÇA (2ª) [Function Block MON] - Categoria 4 e PL=e<br />

As portas de segurança das máquinas usam uma combinação de contactos normalmente fechados (NF) e normalmente<br />

abertos (NA) ligadas a entradas seguras na carta EL1904. A propriedade de “teste de entradas” está ativa e os sinais<br />

são controlados para uma discrepância máxima de 200ms. O loop de realimentação do estado dos contatores é feita<br />

através de uma entrada segura em uma 2º EL1904.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados em paralelo através de uma única saída segura. A medição de corrente e o teste<br />

da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1º e 2º)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim ; Não usado (2º EL1904)<br />

Não usado (1º e 2º EL1904)<br />

Sim<br />

Não usado (1º e 2º EL1904)<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 64


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-5.3 – PORTA DE SEGURANÇA (com monitorização) - Categoria 4 e PL=e<br />

As portas de segurança das máquinas usam uma combinação de contactos<br />

normalmente fechados (NF) e abertos (NA) ligadas a entradas seguras. A<br />

propriedade de “teste de entradas” está ativa e os sinais são controlados para uma<br />

discrepância máxima de 200ms. Os fins de curso de indicação de zona S3 e S4<br />

estão ligados a entradas seguras. Estes dois fins de curso indicam quando uma<br />

parte perigosa, de uma máquina, está em uma posição segura e assim poderá ser<br />

aberta a porta de segurança mesmo com a máquina em funcionamento. A<br />

propriedade de “teste de entradas” nestas entradas está desativada devido aos<br />

sensores S3 e S4 serem alimentados a 24Vdc externo.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados em paralelo através de uma única saída<br />

segura. A medição de corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste<br />

circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª)<br />

Canal 1, 2, 3, 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1, 2, 3 e 4<br />

Carta de Entradas EL1904 (2ª)<br />

Canal 1 e 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 e 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1, 2, 3, e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim (1º e 3º canal) ; não usado (2º e 4ª canal)<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Não ativar<br />

Sim (3º canal) ; não usado (4º canal)<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 65


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

IV-5.4 – PORTA DE SEGURANÇA (com encravamento) - Categoria 4 e PL=e<br />

A porta de segurança com encravamento eletromagnético tem dois sensores,<br />

S1 de “porta fechada” e S2 “porta fechada e encravada”, ligadOs a entradas<br />

seguras na carta EL1904. O teste de discrepância não pode estar ativo porque<br />

não há uma relação funcional dos sensores S1 e S2. O sinal de restart está<br />

ligado a uma entrada segura do 1º EL1904. O loop de realimentação do estado<br />

dos contatores é feito através de uma entrada segura em uma 2º EL1904. As<br />

propriedades de “teste de entradas” de todas as entradas seguras estão ativas.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados em paralelo através de uma única saída<br />

segura. A medição de corrente e o teste da saída por impulso estão ativos<br />

neste circuito. O trinco do sistema de encravamento é comutado, via duas<br />

entradas seguras, enquanto o teste está ativo. A medição de corrente e o teste<br />

da saída por impulso estão ativos neste circuito do 2º EL2904.<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 66


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Entradas EL1904 (2ª)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904 (1ª) – para K1 e K2<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Carta de Saídas EL2904 (2ª) – Trinco<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Não usado<br />

Sim<br />

Sim<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

Não usado<br />

Sim<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 67


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV.6 – Circuito de paragem de emergência com <strong>TwinSAFE</strong> (ESTOP)<br />

IV-6.1 – BOTÃO DE EMERGENCIA (1ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 3 e PL=d<br />

Os botões de emergência são ligados, via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas<br />

entradas seguras na EL1904. A discrepância superior a 200ms, destes dois sinais NF na<br />

EL1904, é monitorizada no seu funcionamento. O loop de realimentação do estado dos<br />

contatores e o botão de restart é feito através de 2 entradas standard não seguras.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída<br />

segura. A medição de corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Não usado<br />

Não usado<br />

Sim<br />

Sim<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 68


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-6.2 – BOTÃO DE EMERGENCIA (2ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 3 e PL=d<br />

Os botões de emergência são ligados, via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas entradas seguras do<br />

EL1904. A discrepância superior a 200ms, destes dois sinais NF na EL1904, não é monitorizada. O loop de<br />

realimentação do estado dos contatores e o botão de restart é feito através de 2 entradas standard não seguras.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A medição de<br />

corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Não usado<br />

Não usado<br />

Sim<br />

Sim<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 69


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-6.3 – BOTÃO DE EMERGENCIA (3ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 4 e PL=e<br />

Os botões de emergência são ligados, via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas entradas seguras do<br />

EL1904. A discrepância superior a 200ms, destes dois sinais NF na EL1904, é monitorizada tal como o teste às<br />

ligações às entradas. O loop de realimentação do estado dos contatores e o botão de restart é feito através de 2 entradas<br />

standard, não seguras, do PLC. Existe um bloco EDM que verifica se o sinal de realimentação assume o estado oposto,<br />

da saída do bloco ESTOP, dentro de um tempo ajustado.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A medição de<br />

corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Não usado<br />

Não usado<br />

Sim<br />

Sim<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 70


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-6.4 – BOTÃO DE EMERGENCIA (4ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 4 e PL=e<br />

Os botões de emergência são ligados, via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas entradas seguras do<br />

EL1904. A discrepância superior a 200ms, destes dois sinais NF na EL1904, é monitorizada tal como o teste às<br />

ligações às entradas. O loop de realimentação do estado dos contatores e o botão de restart é feito através de 2 entradas<br />

seguras ligadas a uma 2ª carta EL1904.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em paralelo através de uma única saída segura. A medição de<br />

corrente e o teste da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª e 2ª)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Não usado (1º e 2º EL1904)<br />

Sim<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 71


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-6.5 – BOTÃO DE EMERGENCIA (5ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 4 e PL=e<br />

Os botões de emergência, são ligados via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas entradas seguras do<br />

EL1904. A discrepância superior a 200ms, destes dois sinais NF na EL1904, é monitorizada tal como o teste às<br />

ligações às entradas. O loop de realimentação do estado dos contatores e o botão de restart é feita através de 2 entradas<br />

seguras ligadas a uma 2ª carta EL1904.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em duas saídas seguras. Ambos estão ligados ao ground. A medição<br />

de corrente esta desativada. Os testes da saída por impulso estão ativos neste circuito.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª e 2ª)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Não usado (1º e 2º EL1904)<br />

Sim<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Não<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 72


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-6.6 – BOTÃO DE EMERGENCIA (6ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 3 e PL=d<br />

Os botões de emergência são ligados, via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas entradas seguras do<br />

EL1904. A discrepância superior a 200ms, destes dois sinais NF na EL1904, é monitorizada tal como o teste às<br />

ligações às entradas. O loop de realimentação do estado dos contatores e o botão de restart é feito através de 2 entradas<br />

seguras ligadas a uma 2ª carta EL1904.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em duas saídas seguras. Ambos estão ligados ao ground. A medição<br />

de corrente e o teste da saída por impulso estão desativados.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª e 2ª)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Não usado (1º e 2º EL1904)<br />

Sim<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Não<br />

Não<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 73


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

IV-6.7 – BOTÃO DE EMERGENCIA (7ª) [Function Block ESTOP] - Categoria 4 e PL=e<br />

Os botões de emergência são ligados, via dois contactos normalmente fechados (NF), a duas entradas seguras da 1ª<br />

carta EL1904. O loop de realimentação e o botão de restart estão ligados na 2ª carta EL1904. A discrepância superior<br />

a 200ms, dos sinais NF do botão de emergência, é monitorizada e o teste às ligações é desativado em ambos canais.<br />

Os contatores K1 e K2 estão ligados eletricamente em paralelo em uma saída segura. A medição de corrente e o teste<br />

da saída por impulso estão ativados.<br />

PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS SEGURAS<br />

Carta de Entradas EL1904 (1ª e 2ª)<br />

Canal 1 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 2 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 3 – Ativar teste do sensor<br />

Canal 4 – Ativar teste do sensor<br />

Controlo logico do canal 1 e 2<br />

Controlo logico do canal 3 e 4<br />

Carta de Saídas EL2904<br />

Ativar medição de corrente nas saídas<br />

Ativar teste de impulsos nas saídas<br />

Configuração<br />

Sim (1º EL1904) ; não usado (2º EL1904)<br />

Não usado (1º e 2º EL1904)<br />

Não ativar<br />

Não ativar (1º EL1904) ; não usado (2º EL)<br />

Lógica simples<br />

Lógica simples<br />

Configuração<br />

Sim<br />

Sim<br />

BLOCO FUNCIONAL DE SEGURANÇA<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 74


<strong>BRESIMAR</strong> AUTOMAÇÃO<br />

Capítulo IV<br />

[<strong>asaTek</strong> / J.Andril] 75

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