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Revista Dr Plinio 260

Novembro de 2019

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e sugando o mel não pode deixar de sorrir. Mas se ele<br />

pensa que está quite com Deus a propósito do beija-flor<br />

porque sorriu enternecido, não compreendeu. O sorriso<br />

é uma das fases do pensamento humano, mas de fato este<br />

voa mais alto, é mais sério, mais profundo. O sorriso é<br />

um dos aspectos panorâmicos do nosso itinerário para o<br />

Absoluto, mas não é a razão do nosso olhar para a coisa.<br />

Por esse motivo, a própria Sainte-Chapelle tem uma<br />

unção régia, uma gravidade divina, uma seriedade majestosa<br />

e composta, dentro da qual o sorriso é um aspecto.<br />

Por mais que se glorifique esse aspecto, ele não deixa<br />

de ser colateral que não pode ser transformado no principal.<br />

Pelo contrário, é uma espécie de momento em que<br />

Deus faz o homem descansar um pouco. Não é descansar<br />

d’Ele, mas é mostrar n’Ele e nas suas criaturas aspectos<br />

feitos para aliviar o homem neste vale de lágrimas.<br />

Por exemplo, os esquilos. A conduta deles, como parecem<br />

compreender as brincadeiras que fazemos e quase<br />

brincar conosco! Vê-se que esse animalzinho foi feito<br />

por Deus para que uma alma se deleitasse, sorrisse,<br />

mas depois subisse ainda mais alto e pensasse: “Como<br />

Deus é grande. Entretanto, na grandeza d’Ele cabe tanta<br />

bondade que, ao dar aos homens todas essas magnificências,<br />

ainda deixou uma ‘caixa de bombons’ para os<br />

homens se deliciarem. Essa ‘caixa de bombons’ é o con-<br />

Leandro W. Daniel A.<br />

Gabriel K.<br />

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