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Alvesgaspar (CC3.0)<br />
<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> comenta...<br />
O ideal de<br />
Pedro K.<br />
Cavalaria,<br />
plenitude do espírito católico - II<br />
O que diferencia o cavaleiro das outras vocações existentes<br />
na Igreja? Missionários dos bons tempos se expunham<br />
à morte pelo contágio de doenças ou se arriscavam a<br />
serem comidos pelos selvagens. São pessoas admiráveis,<br />
dentre as quais muitas morreram mártires e foram<br />
canonizadas. Entretanto, o cavaleiro representa a Deus<br />
a um título especial ao lutar por Ele e pela Santa Igreja,<br />
caminhando com entusiasmo de encontro à morte.<br />
Há também outra beleza que<br />
devemos considerar: a da<br />
luta. Morrer é belo. Os mártires,<br />
as vítimas da Revolução Francesa<br />
morreram. Oferecer-se, portanto,<br />
como vítima é lindo! Um doente<br />
na cama pode oferecer-se; Santa Teresinha<br />
do Menino Jesus ofereceu-<br />
-se como vítima expiatória. Contudo,<br />
lutar tem uma beleza especial.<br />
Dois modos pelos quais<br />
Deus associa o homem<br />
à sua obra criadora<br />
Deus associa o homem à sua obra<br />
criadora de dois modos: um é pela<br />
paternidade espiritual ou física.<br />
O que é paternidade física todos sabem,<br />
não é necessário explicar. A pa-<br />
ternidade espiritual se dá quando se<br />
gera alguém para a vida eterna; uma<br />
pessoa traz outra pelo apostolado<br />
para ela pertencer a Nossa Senhora<br />
e assim preparar-se para o Céu.<br />
Há, entretanto, outro modo pelo<br />
qual Deus nos associa à sua obra<br />
criadora. Cabe a Deus tirar a vida de<br />
alguém. Porém, quem legitimamente<br />
mata outrem que, segundo o pla-<br />
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