Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. A obra foi lançada em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. A obra foi lançada em 2007.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Introdução
Fantásticas
mudanças
Aeletricidade faz parte da natureza e
se manifesta de diferentes maneiras. Entre as mais
visíveis, as descargas elétricas que faíscam os
céus quando de tempestades. Pois foi somente no
século XIX que a civilização humana conseguiu
colocá-la a seu serviço.
As aplicações de energia elétrica vinham sendo desenvolvidas na Europa desde a
Revolução Industrial. Na segunda metade dos anos de 1850, após séculos de uso da
lenha, das velas de cera, das lamparinas que queimavam óleo de baleia e da
iluminação a gás inaugurada pelo Barão de Mauá, essa evolução chegava ao
Brasil.
De acordo com Lourenço Lustosa Froes da Silva, em seu “Iluminação
pública no Brasil, aspectos energéticos e institucionais”, Dom Pedro II havia
visitado a Exposição de Filadélfia em 1876 e voltara encantado com a energia
elétrica. Autorizou então que Thomas Edison introduzisse suas invenções no
País e, em 1879, era inaugurada a iluminação elétrica da estação central da
Estrada de Ferro D. Pedro II (depois Central do Brasil), no Rio de Janeiro,
constituída por apenas 6 lâmpadas “Jablockhov” acionadas a partir da energia
elétrica gerada por dois dínamos.
Em 1887, Porto Alegre inaugurava um serviço municipal de iluminação pública -
o primeiro do País - aproveitando a energia gerada em uma usina da Companhia Fiat
14