Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. A obra foi lançada em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. A obra foi lançada em 2007.
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construção, abrir uma estrada de mais de 15 quilômetros de extensão por três metros
de largura no meio da floresta. Produzia uma média de 200 KW de energia,
juntamente com alguns motores à diesel para a galeria técnica, capazes de atender
uma população de apenas 6 a 7 mil habitantes, cerca de 5 quarteirões médios
residenciais na época. Nascia, então, a Empresa Elétrica de Londrina S.A. (Eelsa).
Em 1943, o município ganharia sua segunda usina, denominada Três Bocas,
situada no Ribeirão do mesmo nome. Essa unidade, com potência de 0,6 MW,
contribuiria para atender a forte demanda local.
No ano seguinte, a Paraná Plantation se desfez da Companhia de Terras Norte do
Paraná, vendendo as ações dessa empresa para um grupo formado pelo Banco
Mercantil de São Paulo, o qual assumiu o empreendimento no mês de março.
Historiadores apontam duas razões para a saída dos ingleses do negócio. De um
lado, a necessidade de repatriar o capital inglês, pois a Segunda Guerra Mundial,
com a decisiva participação da Grã-Bretanha, ainda estava em pleno andamento. De
outro, uma certa hostilidade e perseguição com que o governo de Getúlio Vargas
tratava empreendimentos estrangeiros no País.
A Companhia, portanto, passaria às mãos brasileiras, o mesmo acontecendo com
as suas subsidiárias, estradas de ferro - incorporadas à malha federal - e a Empresa
Elétrica de Londrina S.A., cuja concessão foi entregue ao engenheiro Gastão de
Mesquita Filho, recomendado ao presidente da Companhia de Terras Norte do
Em 1943, Londrina
ganharia sua segunda
usina, denominada
Três Bocas, no
Ribeirão do mesmo
nome. Essa unidade,
com potência de
0,6 MW,
funcionaria por
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