FHOX 203 - Jan/Fev/Mar 2020
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JAN/FEV/MAR 2020 · | 19
FOTOGRAFIA
ESCOLAR: UM
MERCADO COM
50 MILHÕES DE
POSSIBILIDADES
O MODELO DE VENDA DE IMPACTO, QUE É TÃO COMUM PARA
FORMATURAS NO ENSINO SUPERIOR, TAMBÉM SE APLICA AO
MERCADO DE FOTO ESCOLAR
Texto: Jucelene Oliveira e Leo Saldanha | Fotos: Aline Mascarenhas e André Bittencourt
Os dados oficiais do IBGE apontam que o mercado
de fotografia escolar pode ser gigantesco,
considerando que escolas públicas e privadas do
País reúnem mais de 50 milhões de estudantes
no ensino fundamental e médio. Enquanto no
ensino superior foram contabilizados 8 milhões
de matrículas em 2019.
Grandes empresas já olharam para isso. Hoje dominam
o mercado na região sudeste e atuam, inclusive,
com força nacional. É o caso da School Picture.
Podemos dizer que ela é a gigante desse ramo.
Atuando em Americana, no interior de São Paulo,
atende algumas das maiores escolas do estado.
Vale ressaltar que o modelo de negócios dessas
operações é similar. Elas geralmente contam
com um time de fotógrafos profissionais que
são treinados e seguem o padrão e identidade
propostos por esse modelo. Mais do que isso, os
negócios de médio e grande porte contam com
serviços de impressão próprios. Justamente para
ter produtividade e custos menores.
A de venda de impacto, que é tão comum para
formaturas no ensino superior, também se aplica
ao mercado de foto escolar. A diferença é que
muitas vezes a tentativa é de reduzir o risco com
uma oferta um tanto diferente. Aqui cabe citar o
exemplo da empresa Argus, de São Paulo. A filha
de Leo Saldanha, editor da FHOX, passou pelo
“dia da foto” na escola particular onde estuda
com a cobertura da Argus.
O que a empresa fez foi levar um fotógrafo bem
treinado e (segundo a criança) divertido, que
conseguiu fazer um retrato da menina sorrindo.
A oferta de produtos veio na sequência com uma
folha impressa em papel comum (sulfite) colorida,
indicando os produtos que poderiam ser feitos.