FHOX 203 - Jan/Fev/Mar 2020
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impressos?’. Com isso, a Pixel viu a necessidade
de uma plataforma tecnológica que pudesse ser
explorada na hora da venda e foi isso que fizemos”,
explica.
Essa plataforma robusta oferece serviços específicos
para as empresas de formatura. “Queríamos
agregar valor dentro de uma plataforma de
venda e montagem do álbum. O formando tem
autonomia para diagramar seu álbum. Também
há modelo de split de pagamento. O sistema se
torna autoalimentado de uma forma transparente
para os dois lados. Nesse projeto nossa empresa
parceira não paga nada além do que a impressão
do álbum”, diz Kfuri.
Quando o assunto é o preço do álbum ou do serviço
de formatura, Olivatto da RR Álbuns conta
que hoje existem dois
modelos distintos para
precificar álbuns.
“No primeiro modelo,
muito usado pelas empresas
que fazem venda
de impacto (álbuns previamente
impressos), o
valor é determinado pelo
número de fotos já estipulado
em contrato. Esse
número de fotos é baseado
em uma porcentagem
de descarte no total de
imagens que o formando
possui. Geralmente as
empresas usam de 20 a
50% de descarte”, conta.
Já Kfuri destaca que o formato do vendedor
indo até o formando ainda vai continuar por um
tempo, pois os formatos não são excludentes.
No entanto, ele acredita em novas maneiras de
se trabalhar como, por exemplo, a venda antecipada,
que traz mais segurança para a empresa,
melhor administração dos custos dela e, consequentemente
um menor custo para o formando.
REINVENTAR-SE
Segundo Ronnie Olivatto é preciso vender a
experiência e não apenas o álbum
Atuando na prestação de serviços para empresas
de formatura há mais de nove anos, a Prolab Photo
Digital e Molduras está presente no processo
de produção desde o momento do clique até o
produto pronto. Rodrigo Torres, diretor da empresa,
afirma “que formatura é um evento cultural e,
mesmo que diminua em
razão da crise econômica,
nunca irá acabar”. Segundo
ele, quem passa anos
estudando deseja e merece
viver esse momento.
“Um dos grandes desafios
é se reinventar e agradar
a todos os públicos. Ano
passado, tivemos a ‘invasão’
do gráfico no mercado
e nós tivemos que
nos adequar para receber
essa novidade. Adequar
tamanhos dos álbuns e
estojos para este tipo de
impressão também foi
necessário”, conta.
Sobe o segundo modelo, o empresário explica
que é usado pelas empresas que vendem de forma
digital (levam as fotos em ipad ou tablet). “O
valor é determinado pelo modelo de álbum escolhido
pelo formando. Nesse formato é possível
oferecer modelos com melhor qualidade, agregando
grande valor e tecnologia, no qual o formando
pode fazer a diagramação (montagem
do seu álbum em um software), usar recursos de
realidade aumentada, além de poder incluir fotos
pessoais na galeria de imagens. Esse é o formato
que usamos hoje na RR Álbuns”, pontua.
Seja qual for o modelo adotado para a venda
de álbuns, os empresários do ramo são unânimes
em ressaltar que a tecnologia é fundamental
para o processo.
“Hoje estamos investindo em um sistema de
identificação exclusivo no qual conseguimos obter
o contato de todos os convidados que o formando
leva ao seu evento, o que possibilita que
essa venda possa ser trabalhada para membros
de sua família como avós, tios ou padrinhos”,
exemplifica Olivatto, da RR Álbuns.