Revista Coamo edição Maio de 2020
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MAIO/2020 ANO 46 EDIÇÃO 502
PLANO SAFRA COAMO
Planejamento
e evolução nas
produtividades
MERCADO
Comercialização de
soja surpreende
Indústria de Dourados (MS)
AGREGANDO VALOR
Com qualidade, tecnologia e inovação, as indústrias da Coamo transformam
matéria-prima em produção, geram empregos e progresso. Os resultados
estão presentes no dia a dia de milhares de consumidores, além de vários
países que consomem a produção que vem dos campos dos cooperados
EXPEDIENTE
Órgão de divulgação da Coamo
Ano 46 | Edição 502 | Maio de 2020
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e taxas gerados e recolhidos em 2019: R$ 382,32 milhões.
Maio/2020 REVISTA
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44
SUMÁRIO
A AGRICULTURA É ESSENCIAL
E NÃO PODE PARAR.
Os cooperados Coamo produzem
alimentos para o Brasil e o mundo.
Família Foshesato,
de Amambai (MS)
Coamo antecipa R$ /// em sobras
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4 REVISTA
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Maio/2020
SUMÁRIO
Entrevista
10
Nelson Paludo, cooperado e presidente do Sindicato Rural de Toledo, destaca a importância da
entidade e a contribuição da Coamo aos associados nos últimos 25 anos no Oeste do PR
Plano Verão Coamo
29
Com sucesso foi realizado o Plano Verão 2020/2021, garantindo aos cooperados as melhores
condições no fornecimento de insumos para a implantação e condução da próxima safra
34
Histórica comercialização
Comercializar a produção dos associados de forma eficiente e segura é um dos propósitos
da Coamo. Diferente dos anos anteriores, 80% da safra de verão colhida já foi fixada pelos
cooperados e cerca de 30% da próxima 2020/2021 também já foi comercializada
Credicoamo
40
Uso dos canais digitais pelos cooperados vem crescendo. Com isso, eles fazem suas transações
financeiras de maneira mais fácil, prática e segura, principalmente, em tempos de coronavírus
Saúde emocional
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Distanciamento social e manter a higienização são fundamentais para evitar o coronavírus. Mas,
também, é importante os cuidados com o bem estar psicológico por meio da saúde emocional
Alimentos Coamo
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Foram lançados recentemente quatro novos sabores de misturas para bolo da marca Coamo linha
fácil. Eles estão disponíveis nos pontos de venda, com novo layout para acompanhar a transformação
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5
Romildo Contelli
Brasil
“Estou muito confiante no futuro,
como produtor de amendoim e
também no seu processamento.
Estamos fazendo novos
investimentos para atender
melhor nosso maior patrimônio
- nossos clientes”.
#EuFaçoOFuturo
Jacto. Serving Romildo
who makes the future!
Jacto. ¡Sirviendo a Romildo,
quien hace el futuro!
Servir. Esse é o
nosso propósito.
Trabalhamos para que a agricultura
não pare de crescer e o agricultor
possa fazer o seu trabalho com
tranquilidade e eficiência.
Assim, cada um faz o seu melhor
e juntos vamos construir um
mundo melhor.
2dcb.com.br
jacto.com
EDITORIAL
Reinvindicações ao governo para o novo Plano Safra
Esperamos para breve,
o lançamento do Plano
Agrícola e Pecuário para
a safra 2020/201, pelo Governo
Federal. O objetivo de todo
novo Plano Safra deve ser o de
aumentar a produção com custos
compatíveis com as nossas
atividades, reconhecidamente
dependente do clima.
O cenário atual apresenta
alterações grandes na
questão do custo do juros. A
taxa Selic foi reduzida chegando
ao índice de 3% e o
governo assinala com a possibilidade
de 2%. O que queremos
são juros para a agricultura,
nesses patamares, pois
essas taxas para o setor não
são subsidiadas.
Por se tratar de uma
atividade de risco, a agricultura
deve ter juros baixos estabelecidos
pelo governo, mas com
essa redução da taxa Selic, talvez
não haja necessidade do
subsídio por parte do governo.
Defendemos sempre para a
agricultura juros mais baratos e
acessíveis aos produtores.
O setor cooperativista
por meio da Ocepar e da OCB
faz várias reivindicações ao
Governo para o próximo Plano
Safra visando a liberação de recursos
suficientes para atender
a demanda, em função de que
a maioria dos produtores financiam
o custeio das lavouras.
A atividade agrícola e
pecuária é fundamental para
o desenvolvimento do nosso
país, haja vista a necessidade
de se produzir alimentos para
os mercados interno e externo.
Os volumes das exportações
mostram a liderança brasileira
em nível mundial, com volumes
nunca vistos.
Fazemos parte de uma
atividade essencial que, mesmo
em tempos de Pandemia,
está dando certo e contribuindo
para o Brasil não parar e
sair desta grave crise. Em resposta,
a nossa expectativa é
que o governo reconheça este
trabalho realizado por milhões
de produtores em todos os
cantos do país.
Outra proposta defendida
pelo setor agrícola junto
ao governo é para o incremento
dos recursos por CPF,
que há muitos anos é de R$ 3
milhões. A solicitação é para
aumento dos valores entre R$
3,8 a R$ 4 milhões a partir do
novo Plano Safra.
Por sua vez, é necessário
aumentar o volume de
investimentos em armazenagem,
em máquinas e equipamentos
para a modernização
da agricultura brasileira.
Se atender aos pedidos
do setor agrícola, que é
um dos principais na alavanca
da economia, o governo dará
uma excelente contribuição
para que a agricultura brasileira
possa continuar produzindo
cada vez mais e melhor.
“A atividade agrícola
é fundamental para o
desenvolvimento do
nosso país, haja vista
a necessidade de se
produzir alimentos para
os mercados interno e
externo.”
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Presidente do Conselho de Administração Coamo e Credicoamo
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8 REVISTA
Maio/2020
GOVERNANÇA
Plano Safra com a melhor
condição da história
Anualmente dentro do planejamento estratégico
da cooperativa promovemos o Plano
Safra. É um importante benefício aos cooperados,
que contam com o suporte da Coamo para
que tenham a garantia e a segurança do abastecimento
dos seus insumos, e com antecedência, decidim
o que irão plantar na próxima safra de verão, tão
logo seja liberado o zoneamento agrícola.
Neste ano, convivemos com algumas situações
atípicas para realizar o Plano Safra, motivadas
pela situação do coronavírus e influência do mercado
externo. Mas, graças a Deus, conseguimos êxito na
atividade observando todos os protocolos necessários.
Tudo foi feito com planejamento, com a proteção
de cooperados e funcionários, mediante agendamento
dos contatos para definição do Plano Safra,
evitando assim aglomeração de pessoas e sempre
com a prática da higienização pessoal.
O resultado do Plano safra 2020/21 aos cooperados
foi muito positivo e registrou a melhor relação
de troca da história da Coamo. Assim os cooperados
terão na próxima safra de verão, insumos
adquiridos na Coamo com um custo de produção
de 58 sacas de soja, para implantar um alqueire. Número
abaixo do registrado no custo de produção da
safra 2019/20, que foi de 71 sacas de soja.
Tudo isso só é possível fornecer aos cooperados
em função de um trabalho bem estruturado e eficiente
pelas equipes de várias áreas da cooperativa, com o devido
planejamento e escolha do momento certo para o
lançamento deste benefício. Durante o período do plano
houve aumento expressivo do dólar, o que teria um
grande impacto no preço dos insumos, principalmente
dos fertilizantes. Porém, trabalhamos muito para que os
preços dos insumos contratados junto aos fornecedores
fossem mantidos, evitando reajustes.
Assim, a Coamo forneceu ao cooperado um
Plano Safra com a melhor condição na história da
cooperativa. Foi um excelente plano e conseguimos
"Quem ganhou participando do Plano
Safra, é quem valoriza o cooperativismo.
É o trabalho da sua cooperativa."
com segurança atender às necessidades dos nossos
produtores associados.
Quem ganhou participando do Plano Safra
é quem faz parte e valoriza o cooperativismo.
Com tranquilidade, o cooperado não precisou sair
de casa, sem necessidade, pois adquiriu, mediante
uma programação, tudo o que precisa para implantar
com tecnologias, a sua próxima lavoura de verão.
Tudo em casa, em um mesmo local. Ele pode contratar
o financiamento junto a Credicoamo para quitação
dos seus insumos com a garantia e segurança
da sua cooperativa de crédito.
Então, cada vez mais, em cada operação
com a Coamo e a Credicoamo, o cooperado tem
a certeza de contar com toda a estrutura das suas
cooperativas, em uma relação que vai muito além
do aspecto negocial, mas do relacionamento e da
confiança, com o suporte necessário no momento
certo, de cooperativas sólidas e fortes, voltadas para
o desenvolvimento dos seus associados.
AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
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ENTREVISTA: NELSON NATALINO PALUDO
“Credibilidade, segurança e confiança: benefícios
que temos com a Coamo nos últimos 25 anos."
O
Sindicato Rural de Toledo
começou como uma associação
rural e suas diretorias
não mediram esforços em
fazer algo pelos produtores e município.
A escola agrícola é um exemplo
dessa presença do Sindicato na
região. Foi a nossa entidade que
batalhou para que ela se tornasse
uma realidade. O Sindicato sempre
esteve envolvido em ações de definição
de estratégias para melhorar
a vida dos produtores rurais.” A afirmação
é do produtor e cooperado
da Coamo e Credicoamo, Nelson
Natalino Paludo, presidente da en-
“
Nelson Natalino Paludo,
presidente do Sindicato Rural de Toledo
tidade na região de Toledo desde
2000 e o convidado para a entrevista
na Revista Coamo.
Paludo lembra que o Sindicato
Rural em 60 anos de atividades
a serem completados este
ano, contribuiu e continua a contribuir
significativamente para Toledo.
“A chegada da Coamo há 25
anos em nossa região reconquistou
o cooperativismo. Sua filosofia
de trabalho ofereceu muita segurança
aos produtores, fazendo
com que eles voltassem ao sistema
cooperativo. Isso a Coamo fez
com muito profissionalismo.”
Revista Coamo: O Sindicato Rural
do Município de Toledo existe há
60 anos. Qual a sua missão e desafios
considerando um trabalho de
seis décadas?
Nelson Natalino Paludo: A história
do nosso Sindicato começou
em 1960, com a fundação da Associação
Rural de Toledo. No dia
23 de abril de 1966, em uma Assembleia
Geral, decidiu-se pela
criação oficial do Sindicato Rural
de Toledo. A missão da nossa entidade
é defender e reivindicar os
direitos e representar legalmente
a categoria econômica rural. Contamos
com cerca de 700 filiados.
Felizmente, a história registra uma
participação ativa do Sindicato
em diversos momentos significativos
para o agronegócio. Recordo
o trabalho intenso na época, para
que os agricultores tivessem o direito
de optar ou não pelo plantio
de transgênicos. Fizemos muitas
viagens para Brasília (DF), com presença
no Congresso Nacional, participação
nos debates e audiências
públicas. Além disso, o Sindicato
protagonizou um dos grandes momentos
ao mobilizar para que Toledo
viesse a sediar uma audiência
pública do novo Código Florestal
e, assim, conseguimos fazer constar
na legislação muito daquilo que
era o anseio dos produtores rurais
da nossa região.
RC: Como avalia a participação dos
associados?
10 REVISTA
Abril/2020
Paludo: Eles participam ativamente
dos cursos e encontros que
oferecemos em parceria com a Federação
da Agricultura do Estado
do Paraná (Faep), fazem uso dos
serviços que prestamos e interagem
muito. Diante das ações em
defesa da categoria, dão sua resposta
com a presença nos eventos
que realizamos, alguns deles em
parceria, como o Soja Brasil, entre
outros eventos de repercussão
nacional. No passado, o Grito do
Ipiranga, que foi um manifesto por
conta do endividamento rural, contou
com nosso apoio naquilo que
era necessário, e isso dá segurança
para o produtor que se sente representado.
Igualmente o público
feminino, junto com a federação da
agricultura, promovemos eventos
exclusivos para elas com participação
média de 1.800 mulheres. Isso
faz com que os produtores rurais –
homens e mulheres – enxerguem
o Sindicato atuando na defesa de
seus interesses e sintam-se representados.
RC: A região mudou com a presença
e atuação do Sindicato?
Paludo: O Sindicato começou
como uma associação rural e suas
diretorias não mediram esforços
em fazer algo pelos produtores e
pelo próprio município. A escola
agrícola é um exemplo dessa presença
do Sindicato na região. Foi a
nossa entidade que batalhou para
que ela se tornasse uma realidade.
O Sindicato sempre esteve envolvido
em ações de definição de estratégias
para melhorar a vida dos
produtores rurais. Isso é uma constante,
tanto que o mais recente investimento
que está em curso é a
construção da nova sede dentro de
um projeto maior que é o Centro
Agropecuário. Tudo isso faz parte
de uma ação estratégica que não
para e que incluiu a qualificação do
produtor rural e de sua família. Por
meio de cursos específicos, nossos
associados tiveram um salto no
conhecimento adquirido em administração,
gestão da propriedade e
empreendedorismo.
RC: O que o setor agrícola representa
para a região de Toledo?
Paludo: O setor agrícola de Toledo
tem uma representatividade muito
grande quando olhamos os números,
mas isso se deve ao perfil do
produtor rural. Por esse trabalho incansável,
somado às indústrias do
agronegócio e as empresas agropecuárias
instaladas no município
de Toledo, podemos dizer que o
Sindicato contribuiu e continua a
contribuir significativamente para
que o nosso município seja destaque
na produção agropecuária do
Estado do Paraná e do Brasil pelos
seguintes números: 1º lugar no PIB
agropecuário do Estado do Paraná
e da região Sul, e 11º lugar no
país; 1º lugar em VBP (valor bruto
da agropecuária) do Paraná - R$ 2,2
bilhões; 2° lugar na Piscicultura Comercial
do Paraná; 1º lugar em rebanho
suíno do Paraná; 1º lugar em
plantel de frango de corte do Paraná;
5º maior produtor de leite do
Paraná, produção de 83.011.000
milhões de litros/ano; 1º lugar em
tanques escavados para Piscicultura
Comercial do Paraná e 2° maior
produtor de peixes do Estado do
Paraná, segundo informações do
próprio Município de Toledo. Nossa
economia se movimenta a partir
deste elo que é o produtor rural.
RC: Na sua opinião, como está a
atividade agropecuária na região?
Paludo: Estamos em constante
evolução, com produtores que absorvem
muito bem as tecnologias
empregadas e, a partir delas, dão a
devida resposta para o desenvolvimento
econômico. O melhor disso
tudo é que contamos com gente
que continua motivada a seguir em
frente, sempre se atualizando e se
dedicando.
RC: O senhor imaginava que Toledo
teria uma agropecuária forte?
Paludo: Toledo sempre teve o perfil
de gente trabalhadora. Desde a
colonização, as empresas no segmento
do agronegócio encontraram
um ambiente favorável para
o aprimoramento das práticas da
agricultura e da pecuária. O comprometimento
dos produtores rurais
e sua busca incessante pelo
aprimoramento favoreceram a
instalação de agroindústrias e de
demais empresas ligadas ao agronegócio.
RC: O município se orgulha de ter
muitos quilômetros de estradas asfaltadas
no interior em benefício
dos produtores. Como vê esta particularidade?
Paludo: Nós temos mais de 350
quilômetros de asfalto rural, um
trabalho realizado há cerca de 20
anos em parceria com o poder público.
O agricultor Euclides Dresch,
líder da comunidade de São Luiz do
Oeste, nosso associado, lançou o
desafio e o prefeito da época aceitou.
Assim, para cada real arrecadado
entre os produtores, a prefeitura
Abril/2020 REVISTA 11
ENTREVISTA: NELSON NATALINO PALUDO
"A COAMO CHEGOU HÁ 25 ANOS NO OESTE DO PR E RECONQUISTOU A CREDIBILIDADE,
OFERECENDO AOS PRODUTORES SEGURANÇA E SOLIDEZ, COM PROFISSIONALISMO."
colocou mais dois. Os agricultores
começaram a arrecadar e isso foi
bom porque resolveu muitos problemas
de transporte da produção
na área rural. Temos consciência de
que o asfalto rural não é um luxo
para o produtor, mas uma necessidade.
Afinal, para sustentar o primeiro
no PIB agropecuário, Toledo
precisa ter condições de cumprir a
agenda que prevê dia e hora marcada
para levar os insumos e trazer
a produção. Por isso, o projeto seguiu
nas outras administrações e
todos os administradores trabalharam
pela continuidade. Vale lembrar
que muitos deles contaram
com recursos federais, por meio
de emendas parlamentares. Hoje
os distritos estão interligados pelo
asfalto e isso é uma estabilidade
para a nossa economia que favorece
a permanência do produtor na
área rural. Tanto que recentemente
saiu um levantamento de que 20%
de quem mora no campo em Toledo
já tem curso superior. Esse é
o resultado de quem saiu da propriedade,
fez o curso e volta para
trabalhar no campo.
RC: Em período do coronavírus o
setor produtivo tem mostrado a
sua importância como atividade
essencial para o país?
Paludo: Nesse período de isolamento
das pessoas muito se ouviu
dizer que era para comprar
o necessário, mas alguém tem
que produzir e isso vem do campo.
Mais uma vez a economia do
nosso Brasil vai ter um destaque
grande por conta do esforço dos
agricultores. Se não fosse isso, o
País estaria em maiores dificuldades.
Esse trabalho dos produtores
é o que está alimentando o Brasil
e muitos outros países.
RC: O senhor é produtor e cooperativista.
Como analisa o cooperativismo
praticado em Toledo?
Paludo: O cooperativismo de Toledo
começou bem e cresceu bastante.
Tanto que tínhamos uma das
principais cooperativas do Estado.
Houve problemas, sim, que levaram
à liquidação da cooperativa.
Mas a Coamo veio para cá e com
um grande problema a ser resolvido:
reconquistar credibilidade. Felizmente,
a sua proposta de trabalho
ofereceu muita segurança aos
produtores, fazendo com que eles
voltassem ao sistema cooperativo.
RC: Qual a importância do cooperativismo
na prática para o progresso
dos produtores rurais?
Paludo: Entendo que o mais importante
é a segurança que o
produtor tem na sua atividade. A
Coamo é uma parceira de primeira
hora para o produtor que não
precisa se preocupar com outras
coisas, pois a cooperativa já faz por
“O agronegócio é a
principal atividade do
país e está em nossas
mãos. Mais uma vez, a
economia do Brasil vai
ter destaque por conta
dos agricultores”
RC: Qual a imagem do agronegócio
atualmente?
Paludo: Na nossa região, vemos
uma valorização muito grande do
agronegócio, assim como no Paraná
em geral. No nosso Estado a
imagem do agricultor é muito bem
reconhecida pelas pessoas. No entanto,
em nível nacional, ainda temos
que melhorar essa imagem.
Nelson Natalino Paludo,
presidente do Sindicato Rural de Toledo
12 REVISTA
Abril/2020
ele. Cito a questão dos financiamentos
facilitados, a comercialização
ágil e a assistência de primeira.
Isso faz com que o produtor ganhe
tempo, podendo se dedicar ainda
mais às suas atividades, ou seja, naquilo
que sabe fazer.
RC: A Coamo está completando
2020 seus 25 anos na Região Oeste.
Como percebe a atuação da
cooperativa?
Paludo: São três palavras: credibilidade,
segurança e confiança. Esses
são os maiores benefícios que os
cooperados usufruem. Nesses 25
anos de presença no Oeste, sempre
tivemos a entrega de insumos
no prazo, a comercialização no
momento certo, entrepostos instalados
em pontos estratégicos para
atender o produtor rural. Isso ajuda
o volume de produção crescer
bastante e o que mais vale é o produtor
estar contente com o serviço
prestado pela cooperativa. Outro
destaque desse período é o seguro
rural diferenciado que beneficia
o cooperado, dando tranquilidade
conforme a sua produção. É um
caso a ser comemorado. Desde o
começo foi trabalhado muito por
essa modalidade de seguro específica
para cada produtor. É muito
difícil fazer, mas a Coamo consegue,
por ter seus sistemas confiáveis.
Obviamente que, com o fim
da cooperativa que antecedeu a
Coamo, os agricultores ficaram
com muito receio se continuariam
no sistema ou não. Mas com a chegada
da Coamo, seu nome forte e
procedimentos adotados para o
atendimento direto ao produtor,
houve um resgate da credibilidade
que estava abalada.
RC: O senhor conhece o Dr. Aroldo
desde aquela época quando os
produtores demonstraram interesse
pela chegada da Coamo. Como
avalia a administração da cooperativa?
Paludo: Temos que valorizar muito
a participação do presidente junto
com os associados e o doutor Aroldo
inspirou bastante as ações no
Sindicato Rural. Suas decisões são
rápidas porque são simples: tudo
o que for gerar benefícios para os
associados, deve ser feito. Caso
contrário, nem vai para frente. Isso
é foco. Ele tem muita credibilidade
no mundo. Lembro quando participei
de uma visita técnica na Bolsa
de Chicago (EUA), nos apresentaram
o “Garoto propaganda” da
produção de soja do Brasil para o
mundo com a imagem do doutor
Aroldo. Acredito que as empresas
ou cooperativas têm credibilidade
se o seu presidente também tiver.
Eu me espelho muito no seu trabalho,
na sua visão. Cada vez que nos
encontramos, sempre deixa um ensinamento.
RC: Como analisa o processo de
Governança Corporativa da Coamo
e Credicoamo, na preparação
para o futuro das cooperativas?
Paludo: Acredito que a decisão
desse novo modelo de governança
vem em boa hora porque o crescimento
gera necessidade ainda
maior de controle da situação.
Tanto na Coamo quanto na Credicoamo,
são pessoas que fizeram
carreira dentro das suas estruturas
cooperativas. São pessoas que conhecem
todo o modelo de cooperativismo
praticado pela Coamo e
Credicoamo. Esses executivos vão
“Estamos em constante
evolução, os produtores
absorvem muito
bem as tecnologias
empregadas e dão
a resposta para o
desenvolvimento
econômico.”
trazer mais dinamismo ao sistema
cooperativo para balizar todas as
decisões da diretoria. Acredito que
a Coamo vai continuar crescendo e
vai melhorar ainda mais.
RC: No sindicato como na cooperativa,
o senhor considera seriedade,
trabalho e confiança como valores
essenciais para o sucesso?
Paludo: Sem dúvida alguma. Não
vejo outra forma de promover e
estimular o desenvolvimento sem
que todas as ações e iniciativas
não sejam pautadas pela seriedade
e comprometimento. Isso é
essencial e os associados sabem
valorizar. Continuem acreditando
no agronegócio. É a principal atividade
do País e está em nossas
mãos. Confiem nas entidades representativas
da nossa agricultura
e pecuária. Nesses tempos, todos
somos desafiados a nos adaptar às
exigências das novas realidades.
Por isso, precisamos de bons parceiros,
como a Coamo, para avançarmos
ainda mais.
Abril/2020 REVISTA 13
INDUSTRIALIZAÇÃO
Indústria em Dourados (MS)
14 REVISTA Maio/2019 Maio/2020
Produção
industrializada
Indústrias da Coamo transformam matéria-prima dos cooperados em produção, geram
empregos e progresso. Resultados estão presentes no dia a dia de milhares de famílias
Maio/2020 Maio/2019 REVISTA
15
INDUSTRIALIZAÇÃO
Em cada embalagem de um produto, os consumidores têm a certeza da origem, sustentabilidade e qualidade
Na Coamo a transformação não para. Mudam
as colheitas, as estações, as pessoas, o mercado.
Tudo está o tempo todo se transformando.
Com as indústrias, novas tecnologias, métodos
inovadores e muito trabalho fazem parte da
busca constante da cooperativa, por oferecer produtos
cada dia melhores.
Fundada em 1970, a cooperativa completará
em novembro, 50 anos de existência e a agroindustrialização
sempre esteve presente. Passados
todos esses anos, novas indústrias surgiram outros
produtos foram industrializados, sempre buscando
a agregação de valor à produção dos cooperados.
O processo de industrialização na Coamo
começou em 1975 com a implantação do moinho
de trigo. Seis anos mais tarde, em 1981, entrou em
funcionamento a primeira indústria de processamento
de óleo de soja. Na sequência vieram em
1985, a fiação de algodão, 1990 a indústria de processamento
de soja e Terminal Portuário em Paranaguá,
1996 refinaria de óleo de soja, 1999 indústria
de hidrogenação, 2000 fábrica de margarina e gordura
vegetal, 2009 torrefação e moagem de café e
2015 novo moinho de trigo. Em novembro de 2019,
a cooperativa inaugurou em Dourados (MS), duas
novas indústrias para produção de processamento
de óleo de soja e refinaria de óleo de soja.
Todo processo industrial exige empenho e
dedicação. É uma engrenagem que depende de várias
peças para se manter funcionando e transformar
mais de 3,0 milhões de toneladas de produtos por
Industrialização na Coamo começou em 1975 com a implantação de um Moinho de Trigo
16 REVISTA
Maio/2020
Parque Industrial em Campo Mourão, com
destaque para o novo Moinho de Trigo
ano, agregando valor à produção dos cooperados
e gerando empregos e divisas nas regiões em que
atuam. É deste parque fabril com indústrias em Campo
Mourão e Paranaguá, no Paraná, e Dourados, no
Mato Grosso do Sul, saem os produtos Coamo que,
junto com as commodities agrícolas, são comercializados
nos mercados interno e externo.
O firme propósito de consolidar o compromisso
com a comunidade, interna ou externa, tem
levado a Coamo a um caminho, cada vez mais, sólido
de construir uma cooperativa ajustada e capaz
de enfrentar todos os desafios dos novos tempos.
Originados dos campos dos seus associados,
os grãos que chegam até as indústrias são processados
e ampliam a renda dos cooperados gerando
mais qualidade de vida no campo, além de
garantir divisas para o país.
Após o recebimento da safra dos cooperados,
fruto de todo o trabalho, a produção é
encaminhada às indústrias. Com papel relevante
no processo da cadeia produtiva, a Coamo transforma
matéria-prima em óleo de soja degomado,
farelo e em produtos acabados, como óleo, margarinas,
gorduras, farinha de trigo, café e fios de
algodão. Estes produtos saem do complexo industrial
da cooperativa para atender as demandas
do mercado consumidor, seja para as linhas humana,
animal e têxteis.
Em 1982, a indústria de
óleo já era uma realidade
em Campo Mourão
Maio/2020 REVISTA 17
INDUSTRIALIZAÇÃO
Linha do tempo
1975 1981
Moinho de Trigo
Campo Mourão
Indústria de
Processamento de Soja
Campo Mourão
1985 1990
Fiação de algodão
Campo Mourão
Indústria de
Processamento de Soja e
Terminal Portuário
Paranaguá
1996 1999
Refinaria de Óleo de Soja
Campo Mourão
Indústria de
Hidrogenação
Campo Mourão
2000 2009
Fábrica de Margarina e
Gordura Vegetal
Campo Mourão
Torrefação e Moagem
de Café
Campo Mourão
2015
Novo Moinho de Trigo
Campo Mourão
2019
Ind. de Processamento de
Soja e Refinaria de Óleo
de Soja
Dourados
18 REVISTA Maio/2020
Cooperativa de grãos
“Quem tem indústria
pode possibilitar uma margem
maior e até pagar mais com a
venda do produto industrializado”,
afirma o presidente do
Conselho de Administração da
Coamo, José Aroldo Gallassini.
Segundo ele, desde o início
da aprovação e funcionamento
das suas indústrias, a Coamo
sempre pensou em industrializar
os produtos in natura para
agregar mais valor à produção
dos seus cooperados com
a venda desses produtos no
mercado interno ou externo,
dependendo da demanda e
do mercado consumidor. “É
preciso que as indústrias sejam
viáveis e na maior do tempo é
isso que acontece. Temos uma
grande satisfação e orgulho
em ver os produtos acabados
José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo
com a marca da Coamo nos
mercados e estabelecimentos
de vários estados brasileiros, e
no caso da soja, em se falando
de grãos, óleo e farelo, ver os
nossos produtos que gozam de
excelente conceito pela qualidade
e confiabilidade nos processos,
sendo exportados para
várias partes do mundo”.
Industrialização
na essência
Divaldo Corrêa, diretor Industrial
da Coamo: "empresas do
agronegócio que possuem
indústrias, têm melhores
resultados"
A própria essência da Coamo motivou
a industrialização dos produtos. Segundo o diretor
Industrial da Coamo, Divaldo Corrêa, empresas
do agronegócio que possuem indústrias,
têm melhores resultados. “É importante
ter sempre duas pontas: uma com commodities,
produtos in natura, e a outra com produtos
industrializados. Isso porque, quando uma
não estiver passando por um bom momento,
a outra equilibra”, comenta. Ele lembra que o
único produto recebido nos armazéns da cooperativa
e que ainda não é industrializado é o
Maio/2020 REVISTA 19
INDUSTRIALIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAR A PRODUÇÃO PARA AGREGAR VALOR AO TRABALHO NO CAMPO
É UMA ESTRATÉGICA ADOTADA PELA COAMO DESDE A SUA FUNDAÇÃO
milho. Porém, já existe estudo de viabilidade para novos projetos.
Corrêa esclarece que o rigor com os processos é fundamental
nessa etapa. “O objetivo do cooperativismo é valorizar
a produção e incrementar a renda do homem do campo.
Então, na década de 1970, a Coamo percebeu que o caminho
era a industrialização.”
De acordo com ele, cerca de 25% do faturamento da
Coamo está na industrialização e isso é uma maneira de remunerar
mais o cooperado que recebe nas sobras os resultados
referentes ao produto entregue, seja soja, milho, trigo ou café.
O moinho de trigo foi a primeira indústria da Coamo e
surgiu em 1975 como oportunidade de oferecer um benefício
a mais aos agricultores. Conforme Corrêa, na época, os cooperados
entregavam trigo e retiravam a farinha, pronta para
o consumo. “Era uma demanda para a época, e essa parceria
era um algo a mais para os agricultores da região que tinham
a necessidade da farinha.”
Corrêa garante que as indústrias da cooperativa praticam
as boas práticas de fabricação para dar continuidade ao
processo de qualidade que começa no campo de milhares de
cooperados. “O grão entregue na cooperativa deve atender a
mesma padronização para exportação. Todos os produtos da
nossa linha alimentícia carregam os selos e certificações que
atestam essa qualidade. Tudo para agregar valor ao produto do
cooperado e atender um mercado exigente”, ressalta.
20 REVISTA
Maio/2020
Fiação de algodão em Campo Mourão começou em 1985
Produção com
garantia
Um moderno laboratório de análise executa
todo o controle do que é produzido nas Indústrias
da Coamo, garantindo a qualidade dos produtos. A
área de Pesquisa e Desenvolvimento, além de desenvolver
novos produtos, realiza todos os testes necessários
a fim de orientar os consumidores sobre a
melhor forma de utilização daquilo que é produzido.
O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento
da Coamo, Luis Alessandro Volpato Mereles, acrescenta
que o fato de a matéria-prima ter origem conhecida
e padronizada, é um diferencial. “Quando
vamos desenvolver um novo produto na cadeia do
trigo, por exemplo, seja uma farinha ou pré-mistura,
se temos a garantia de que esse cereal entra na cooperativa
com o mesmo nível de qualidade, temos
segurança no desenvolvimento, o que leva a um
Coamo sempre manteve a qualidade como objetivo principal na produção de Alimentos
produto final seguro.”
Mereles explica que essa padronização traz
tranquilidade ao consumidor. “Se tivéssemos matéria-
-prima de diversos locais, certamente viriam com diferentes
condições
e especificações,
trazendo incertezas
ao processo.
Portanto, a matéria-prima
que
vem dos campos
dos cooperados
da Coamo, traz a
segurança de um
planejamento
adequado, para
desenvolver o
produto final que
será levado até a
mesa do consumidor”,
garante.
Maio/2020 REVISTA 21
INDUSTRIALIZAÇÃO
Indústria 4.0
A busca constante pela transformação passa
também pela evolução e implantação de novas
tecnologias que possam aprimorar a produção em
toda a cadeia industrial. É a chamada indústria 4.0. A
Coamo caminha a passos largos com investimentos
e modernização de todos os parques industriais.
Na vanguarda no que tange à tecnologia
industrial, Divaldo Corrêa acrescenta que é preciso
manter-se constantemente atualizado. “Temos tecnologia
de ponta para que os produtos dos cooperados
sejam competitivos.”
Inaugurado em 2015, o novo moinho de trigo
em Campo Mourão é um dos mais modernos do
Brasil, com equipamento de última geração. O mesmo
ocorre com as indústrias em Dourados, que contam
com estrutura automatizada. “As plantas mais
antigas também passam por constantes melhorias,
sempre buscando modernizar e atualizar para que
possamos ter mais eficiência na produção.” Corrêa
destaca que novas tecnologias propiciam, também,
redução de custo no valor final do produto, como
por exemplo, com economia de energia elétrica.
“Isso representa mais rentabilidade para a cooperativa
e, consequentemente, para o cooperado”, frisa.
Segundo ele, a chamada indústria 4.0 é a
utilização de inteligência artificial para que durante a
industrialização garanta produtividade, redução de
custos, controle do processo produtivo, customização
da produção, para uma transformação profunda
das plantas fabris.
Equipamentos de última geração e estrutura automatizada nas indústrias Coamo
22 REVISTA
Maio/2020
EMPREGOS
Na sua área industrial,
a Coamo conta com o profissionalismo
direto de mais de
1.200 empregos diretos, que
representa 16% do total geral
de funcionários da cooperativa.
Juntos, eles recebem,
industrializam, transformam e
colocam a produção dos cooperados
e os produtos acabados
nas mesas de milhares de
brasileiros.
Indústria moderna em Dourados (MS)
Em um momento histórico
para a Coamo no Mato Grosso
do Sul, foi inaugurado no dia
25 de novembro de 2019 um
moderno complexo industrial
da cooperativa em Dourados
(Sudoeste do Estado). As novas
indústrias produzem farelo, óleo
bruto e óleo refinado de soja.
A obra foi aprovada em
Assembleia Geral Extraordinária,
realizada em Campo Mourão
(Centro-Oeste do Paraná),
em 23 de março de 2016, e em
06 dezembro do mesmo ano, foi
lançada a pedra fundamental.
As obras iniciaram em 2017, em
uma área construída de 92 mil
metros quadrados.
“Estas indústrias permitem
expandir a presença da
Coamo no mercado brasileiro
com óleo refinado, nos Estados
de Santa Catarina e Rio Grande
do Sul com farelo de soja e, também,
ampliar a nossa participação
no mercado europeu com fa-
Maio/2020 REVISTA 23
INDUSTRIALIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GARANTE A PRODUTIVIDADE, REDUÇÃO DE
CUSTOS E CONTROLE DO PROCESSO PRODUTIVO. RESULTADO DA INDÚSTRIA 4.0
relo de soja” afirma José Aroldo
Gallassini.
Gallassini destaca a necessidade
das novas indústrias
e a escolha da região de Dourados
para instalação. “O volume
de soja recebido pela Coamo
no Mato Grosso do Sul comporta
perfeitamente a instalação de
uma moderna indústria esmagadora
de soja e de uma refinaria
de óleo de soja, justificando plenamente
a redução de custo com
o transporte do produto já industrializado
ao invés de transportá-
-lo in natura para a industrialização
em Campo Mourão ou em
Paranaguá”, pondera.
As novas indústrias de
óleo e refinaria de óleo de soja
foram construídas à margem da
BR 163, entre Dourados e Caarapó,
com investimento superior
a R$ 780 milhões e capacidade
para processamento de 3.000
toneladas/dia de soja, produção
de farelo de soja e uma refinaria
para 720 toneladas/dia de óleo
de soja, equivalente a 15 milhões
de sacas. “Com as indústrias de
Dourados, somados aos outros
dois parques industriais, a Coamo
amplia a capacidade de processamento
de soja para 8.000
toneladas/dia e a de refino para
1.440 toneladas/dia de óleo de
soja refinado”, revela Divaldo
Correa, diretor Industrial da Coamo.
De acordo com ele, com
as novas indústrias, a Coamo
passou a esmagar 40 milhões
de sacas de soja por ano. “Isso
representa quase a metade da
soja recebida pela Coamo. Crescemos
também na produção de
alimentos abrindo mais mercado
no Mato Grosso do Sul e interior
de São Paulo deixando a Coamo
mais competitiva a atividade alimentícia.”
Momento histórico da inauguração das indústrias da Coamo em Dourados (MS), com participação da ministra da Agricultura Tereza Cristina, em novembro de 2019
24 REVISTA
Maio/2020
Indústria em
Paranaguá
Em Paranaguá (Leste do Paraná), a
Coamo mantém indústria de esmagamento
de soja e terminal portuário, adquiridos
em 1990. Investimento proporciona o escoamento
da produção para vários países.
Produção final
O trabalho dos cooperados no campo e a industrialização
consolidada pela cooperativa está impresso
na força da marca Coamo. É uma cadeia que
se inicia no campo, passa pelas indústrias e chega na
mesa de milhares de famílias. Esses valores são cultuados
desde a fundação da cooperativa e que estão
internalizados em cada uma das pessoas, ligadas direta
e indiretamente com os negócios da Coamo.
Do parque industrial saem os Alimentos
Coamo, por meio das marcas Coamo, Primê, Anniela
e Sollus. Com a aplicação dos critérios de sustentabilidade,
os Alimentos Coamo primam pela qualidade
e sabor, além de obedecerem a todas as boas
práticas de produção. Com a soma desses fatores se
destacam em vendas nas redes de atacados, supermercados
e mercearias do Paraná e dos principais
estados brasileiros.
Os Alimentos produzidos para o varejo são:
Margarinas Coamo Família, Coamo Extra Cremosa
e Coamo Light; Creme Vegetal Primê; Óleo de Soja
Coamo; Café Coamo torrado e moído, café Sollus
torrado e moído, ambos em embalagens almofada
e à vácuo; Café Coamo Premium apenas torrado e
torrado e moído à vácuo; Farinhas de Trigo Coamo
e Anniela; Gordura Vegetal Coamo e misturas para
bolos e pães. E para a linha industrial, gorduras, farinhas
e margarinas, além das commodities farelo e
óleo degomado de soja.
Os produtos Coamo são comercializados
nos mercados interno e externo, com qualidade
reconhecida, graças à observância de rigorosos padrões
de controle de produção, como os programas
ISO 9000, BPF/APPCC, sistemas certificados internacionalmente
para segurança alimentar.
Maio/2020 REVISTA 25
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26 REVISTA
Maio/2020
*MÉDIA DE INCREMENTO DE PRODUTIVIDADE NA CULTURA DA SOJA OBTIDA COM A UTILIZAÇÃO DO PRODUTO MICROESSENTIALS® NO BRASIL, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS (17/18/19).
Imagens da história das indústrias Coamo
INDUSTRIALIZAÇÃO
Ao lado, Gallassini e Fioravante João Ferri, maquete da indústria de óleo e, acima,
imagens dos primeiros anos do Parque Industrial, em Campo Mourão
Fiação de algodão foi novidade a partir de 1985
Evolução de envâse de óleo de lata para pet
Moinho de trigo foi a primeira indústria, em 1975
Imagem histórica do Parque Industrial em Campo Mourão e no detalhe a indústria de óleo em Paranaguá
Maio/2020 REVISTA 27
O EQUILÍBRIO
IDEAL PARA
SUA LAVOURA
28 REVISTA
Maio/2020
PLANO SAFRA COAMO
PLANEJAMENTO,
a chave da alta produção
Plano Safra 2020/2021 da Coamo é o primeiro passo para
iniciar a implantação da lavoura e buscar a evolução de produtividades
O
sucesso do cooperado
é o que move a Coamo.
Safra após safra, o desafio
é sempre renovado: garantir
as melhores condições para que
o produtor associado implante
a próxima safra com insumos de
qualidade e obtenha altas produtividades
e renda. Para isso,
existe um trabalho organizado e
constante para que todo o associado
possa plantar e colher com
a tranquilidade de que na próxima
safra o trabalho terá continuidade
com evolução.
Para planejar a próxima
safra de verão, a Coamo lançou
no dia 22 de abril, o Plano Safra
2020/2021. “Disponibilizamos
aos cooperados tudo o que ele
precisa para implantar a lavoura
no próximo verão. Ofertamos todos
os insumos para semear as
lavouras de soja e milho, com a
mais alta tecnologia. Trouxemos
boas condições de preços, pois
nossa antecipação de compra
de insumos foi anterior à alta do
dólar, não tendo quase nenhum
reajuste de preços em relação
ao ano passado. Somado a isso,
como os preços da soja e do milho
estão muito bons neste ano,
a relação de troca foi excelente”,
explica o diretor de Suprimentos
e Assistência Técnica da Coamo,
Aquiles Dias.
Com esse trabalho antecipado
da Coamo, a partir da
abertura do zoneamento agrícola,
os associados da Coamo no
Paraná, Santa Catarina e Mato
Grosso do Sul já poderão iniciar
mais uma safra promissora,
conforme ressaltou o gerente
de Compras de Bens de Fornecimento
da Coamo, Valdemiro
Nesi. “Temos uma grande responsabilidade
e trabalhamos
com total foco nesse aspecto,
para que o cooperado se sinta
sempre seguro ao aderir o Plano
Safra da Coamo, apesar da pandemia
que vivemos. A agricultura
não pode parar. Produzimos
alimentos e nesse ano, além de
oferecer a melhor condição comercial
e entrega do insumo no
momento certo, precisávamos
garantir a segurança da saúde de
todos.”
Estabilidade - Nesi enfatiza
que a Coamo supera crises
econômicas e políticas, inclusive
uma pandemia, devido a sua estabilidade
financeira, uma premissa
da diretoria desde a fundação da
cooperativa. “Temos fluxo de caixa
que permite à Coamo ir ao mercado
e comprar os insumos antecipadamente.
Mas isso não vem de
hoje, é um trabalho de anos. Se não
tivéssemos feito essa antecipação
poderíamos falar em um valor quase
30% superior ao que garantimos
Maio/2020 REVISTA 29
PLANO SAFRA COAMO
PARA PLANEJAR A PRÓXIMA SAFRA DE VERÃO, A COAMO REALIZOU O PLANO SAFRA 2020/2021,
DISPONIBILIZANDO AOS COOPERADOS TUDO O QUE ELE PRECISA PARA A ATIVIDADE
aos produtores no Plano Safra. Além disso, um grande
fornecedor mundial de matéria-prima para a produção
de defensivos é a China, onde as fábricas estão fechadas.
Isso vai impactar no fornecimento de defensivos
no mundo e o cooperado da Coamo não será afetado,
pois além de fazer um excelente negócio, ele também
garante o recebimento deste insumo no momento e local
certo. Sem dúvidas, foi a melhor condição ofertada
há anos”, enfatiza.
Melhor Relação de troca - O gerente de Insumos
Agrícolas da Coamo, Carlos Eduardo Borsari,
acrescenta que ano após ano o Plano Safra da Coamo
mostra a visão estratégica e o trabalho integrado
de todas as áreas da cooperativa até o insumo chegar
na propriedade rural. “Esse ano garantiu um cenário
muito positivo para a aquisição de insumos, proporcionando
a melhor relação de troca já existente. Para
que todo esse trabalho seja realizado, a Coamo conta
com 80 unidades. Nessa área de insumos, temos sinergia
com as áreas de Logística, Compras e Assistência
Gerentes da Coamo Roberto Destro (Sementes), Valdemiro Nesi (Compras de
Bens de Fornecimento), Marcelo Sumiya (Assistência Técnica) e Carlos Eduardo
Borsari (Insumos Agrícolas) com o diretor de Suprimentos e Assistência Técnica da
Coamo, Aquiles Dias
Técnica, para atender o cooperado com qualidade. A
estrutura garante a gestão e administração de tudo o
que entra e sai de insumos, para chegar ao associado
em tempo hábil e ele usar no momento certo. Fazemos
uma força tarefa para atender o cooperado com excelência.”
Suporte técnico
Conforme o gerente de Assistência Técnica
da Coamo, Marcelo Sumiya, o resultado da
safra passada, por exemplo, é reflexo de um bom
planejamento. “Quando pensamos em tecnologia,
podemos citar o cálcio, um macronutriente que o
cooperado está familiarizado no dia a dia, o qual a
principal fonte é o calcário. Ele tem muitas funções
fisiológicas na planta, atuando na estrutura, pois faz
parte da parede celular. Atua na germinação, no
grão de pólen e influencia diretamente na floração,
reduz a acidez do solo, dentre tantos outros benefícios.
Assim, a deficiência desse produto pode afetar
o crescimento de raiz.”
Dessa forma, Sumiya orienta que é preciso
ter um planejamento anual para que todo o
processo ocorra corretamente e garanta altas pro-
dutividades. “Precisamos ter o conceito de que a
planta deve estar preparada para as adversidades
climáticas. Por isso, o Plano Safra é fundamental,
ele garante ao cooperado uma rentabilidade,
comprovada em estudos, de fazer o menor custo
em sacas de soja. Então essa é a oportunidade
de usar as tecnologias e empregar as boas práticas.
Com o plano safra podemos definir uma tec-
Assistência técnica tem papel fundamental da condução da atividade agrícola
30 REVISTA
Maio/2020
nologia de adubação, um bom
complemento nutricional foliar,
tecnologias de inseticida, fungicida
e herbicida, para termos
a melhor rentabilidade. Temos
condições de preparar junto ao
departamento técnico, um custo
de produção, para sempre
buscar a melhor rentabilidade.”
Cooperação para fazer acontecer
Uma das vantagens de
uma cooperativa está no trabalho
de tornar o pequeno produtor rural
grande. A cooperação soma diversas
mãos puxando para o mesmo
lado. O resultado é o de uma grande
cooperativa, estruturada para
dar aos seus mais de 29 mil associados,
a tranquilidade necessária para
fazer o que ele ama: cultivar a terra.
O Presidente Executivo da
cooperativa, Airton Galinari, avalia
que o Plano Safra 2020/2021 foi
uma importante força tarefa realizada
para os cooperados. “Conseguimos
um plano muito bem estruturado, e
tivemos a felicidade de escolher o
momento certo para iniciar esse trabalho,
pois durante o período do plano
houve um aumento expressivo do
dólar que teria impactado muito no
preço dos insumos, principalmente
dos fertilizantes. Lutamos para que os
fornecedores segurassem os preços
das listas e não reajustassem. Além
de conseguirmos fazer tudo isso sem
expor nossos cooperados e funcionários
aos riscos do coronavírus, utilizando
as tecnologias e mídias disponíveis
a nosso favor.”
Galinari recorda também
que esse plano forneceu aos produtores
a melhor condição da história
da Coamo. “Fornecemos um
excelente plano e conseguimos
atingir nossas metas. Temos segurança
de que o momento foi posi-
tivo para quem faz parte do cooperativismo.
Sem precisar sair de
casa, somente quando foi de fato
necessário, o cooperado adquiriu
um plano que tem tudo o que ele
precisa para a sua lavoura de verão.
Ele pode usar toda a sua estrutura
da Coamo, é uma relação que vai
além do aspecto comercial, pois é
uma estrutura que só uma cooperativa
garante, pois ele é o dono.”
O presidente do Conselho
de Administração da Coamo, José
Aroldo Gallassini, também destaca
o sucesso do plano e argumenta
sobre a estratégia utilizada pela
cooperativa para atender a demanda
dos cooperados. “Tivemos um
grande plano, apesar de ser um
ano difícil devido a pandemia do
coronavírus que afetará muito a
economia do país. Por isso, reforçamos
que os cooperados aderissem,
pois não sabíamos o que poderia
acontecer na época. Tanto é que
logo depois, os preços subiram
expressivamente e quem garantiu
seus insumos no plano da Coamo,
sem dúvidas, saiu na frente.”
Gallassini ainda comparou
o custo de produção mais baixo em
relação ao plano realizado na safra
de verão passada. Segundo ele, em
2019, o produtor pagou 71 sacas
de soja para plantar um alqueire,
enquanto neste ano serão 58 sacas.
O idealizador da Coamo agradeceu
toda equipe de funcionários e os
cooperados no desenvolvimento do
Plano Safra. “Sempre frisamos a importância
de se planejar. Esse é o primeiro
passo para uma boa safra. Se
o clima também ajudar, certamente
teremos uma safra histórica. Nossa
atividade é de risco, mas o cooperativismo
garante que os produtores
rurais se mantenham com estabilidade
na atividade.”
Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo, e José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo
Maio/2020 REVISTA 31
32 REVISTA
Maio/2020
PLANO SAFRA COAMO
Cooperados aprovam
benefício do Plano
Safra da Coamo
Bruna Mantovani, de Peabiru, seguiu a orientação do departamento técnico
Com o Plano Safra de Verão 2020/2021
lançado, os cooperados não perderam
tempo. A orientação do departamento
técnico foi seguida e, agora,
os associados da Coamo terão muito mais
lucro no bolso. Bruna Mantovani, de Peabiru
(Centro-Oeste do Paraná), por exemplo,
quando soube dos preços que estavam sendo
comercializados os insumos pela cooperativa,
já fez o contrato. “Fiquei sabendo que
os preços iam aumentar se eu deixasse para
comprar mais para frente. Todo ano compro
um pouco na campanha e o restante no 'repique'.
Esse ano fiz diferente, comprei praticamente
tudo na campanha.”
Ela destaca que planejamento é
sinônimo de segurança. “Uma das coisas
mais importantes para o agricultor são os
custos. Nesse ano, a Coamo conseguiu uma
oportunidade muito boa para nós, passando
os insumos com um preço muito bom,
sem contar, o contrato que já tínhamos do
ano passado também muito bom, que nos
permitiu amarrar tudo isso de uma forma
muito positiva. Esse ano como os preços estão
bons, investi mais gastando o mesmo do
ano passado.”
Outro cooperado que está com a
safra de verão garantida é Claudionor Verga
Braga, também de Peabiru. “O planejamento
da safra é tão bem feito com o agrônomo
da Coamo que não deixo sobrar os produ-
tos adquiridos, e já vem sendo muito vantajoso
há anos. Nesse ano, será ainda melhor.
É preciso avaliar o estoque e comprar com
organização e nisso a Coamo nos apoia.
Sem contar, que terei um produto bom e
entregue na hora certa. Posso confiar na
Coamo. Sempre procuro investir mais, pois
como não tem área para aumentar, preciso
melhorar a produtividade.”
Na última safra, Braga lembra que
teve um lote surpreendente, que rendeu 190
sacas de média de soja. “É muito cara e arriscada
nossa atividade. Não dá para errar.
Tem que estar tudo certo. Por isso, comecei
a adotar a rotação de culturas. Somente o
consórcio do milho e soja estava limitando a
produção de alguns lotes. Desde que adotei
essa tecnologia, já vejo bons resultados.”
Claudionor Verga Braga, de Peabiru, também está com os insumos garantidos
Maio/2020 REVISTA 33
MERCADO
Comercialização histórica
O
campo vive um ótimo momento, motivado por uma combinação
de produtividade e preços elevados. Prova disso é
o alto volume de soja já comercializado. Um levantamento
da gerência Comercial de Produtos Agrícolas da cooperativa aponta
que 80% da soja colhida na safra 2019/2020, foi comercializada
até o mês de abril, bem como, 30% da safra 2020/2021, que vai ser
semeada a partir de setembro. “São números que surpreendem.
Historicamente, teríamos proporções bem abaixo”, observa o diretor
Comercial da Coamo, Rogério Trannin de Mello.
De acordo com ele, comercializar a produção dos associados
de forma eficiente e com segurança é um dos propósitos
da Coamo. Trannin destaca que a cooperativa construiu ao longo
dos anos uma grande estrutura de armazenagem, industrialização,
transporte e de capital de giro, que juntas permitem aos associados
explorar as melhores alternativas de comercialização tanto no mercado
interno como no externo, o que resulta em boa remuneração,
com segurança. “O cooperado confia à Coamo a comercialização,
mas fica com o poder de escolher o melhor momento para fixar
o preço, quando julga que os níveis estão atraentes, ou quando
simplesmente tem necessidade de dinheiro para honrar compromissos”,
frisa. Ele acrescenta que com a cooperativa, todos os cooperados
são iguais e a produção tem o mesmo valor, independentemente,
do tamanho da área e da produção.
Mello explica que a Coamo atingiu um porte que a coloca
entre as grandes no mercado internacional e o planejamento da
comercialização fica ainda mais importante. O primeiro passo é encontrar
clientes que possam absorver os produtos ao longo do ano,
mas sempre condicionado ao ritmo de precificação dos associados.
Há momentos em que o ritmo é muito forte, outros em que os
associados ficam em compasso de espera. A cooperativa faz essa
ligação do associado com o mercado consumidor, sem especular,
fazendo uso das ferramentas para proteção de preço e moeda, nas
bolsas e agentes financeiros. Nesse primeiro semestre, o mercado
chinês estava com 'apetite' para compras pois tinha demanda em
função da recomposição do plantel de suínos. “A China teve graves
problemas no passado devido a febre suína e muitos animais
foram sacrificados. Com o controle da doença, a produção voltou
a aumentar”, revela. Ele acrescenta que o atraso na colheita da soja
brasileira, inclusive, prejudicou o abastecimento das fábricas de rações
chinesas. “O mercado contava com essa soja. A China estava
disposta a comprar. Se fosse no ano anterior, teríamos mais dificul-
34 REVISTA
Maio/2020
José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração
da Coamo, com Rogério Trannin de Mello, diretor Comercial
dades para achar o comprador para todo o volume
que fora comercializado.”
Com o mercado aquecido, os cooperados
aceleraram a comercialização, pois os preços ficaram
mais atraentes. O maior valor da soja foi registrado
no dia 14/05/20, chegando a R$ 100,00. Os preços
só subiram, desde o início da comercialização, que
se deu a R$70,00 por ocasião da compra dos insumos.
“No passado, os agricultores aguardavam mais
para comercializar, esperavam o vencimento dos
compromissos, não queriam ficar com dinheiro no
banco, talvez pela memória do confisco ou da inflação,
e nem sempre aproveitavam as altas.”
Na opinião do diretor, as informações sobre
o mercado estão mais presentes na vida dos agricultores.
“Eles estão mais conectados”, frisa. Rogério
Mello observa que a cooperativa tem papel fundamental
na mudança desse comportamento. “O Dr.
Aroldo fala de comercialização em todas as reuniões
que têm com o quadro social e orienta para que façam
as vendas com base nos seus custos. Essa é
uma orientação que dá certo. O sucesso de uma atividade
está totalmente atrelado a comercialização.”
Com o mercado de soja aquecido os cooperados
aproveitaram para comercializar e em um
dia venderam mais de 200 mil toneladas. “Foi uma
situação inédita na história da Coamo, que pagou
naquele dia [06 de março] um total de R$ 320 milhões
aos associados.”
A soja é um produto de exportação e há
uma facilidade maior de mercado, principalmente,
porque a China absorve grandes volumes. “É uma
questão de estratégica da China absorver essas
ofertas e garantir o abastecimento futuro.” A China
é grande comprador de soja em grão, enquanto
a Europa tem a característica de adquirir farelo de
soja. Para o equilíbrio de mercado, 50% da soja é comercializada
em grãos e 50% em farelo. “Essa é uma
estratégia de mercado para que possamos analisar
o melhor momento para cada produto.”
Para que os produtos sejam comercializados
de forma segura e eficiente, há um grande trabalho
da cooperativa edificado a cada ano. São investimentos
em armazenagem, portos, transportes e,
bem-sucedidos graças a forte capitalização da cooperativa.
“Nossos clientes sabem da nossa responsabilidade,
sabem que iremos honrar com o contrato
e isso nos credencia a fazer negócios de grandes
volumes, já que cada navio de soja custa mais de
R$ 100 milhões. São valores altos. Só empresas com
credibilidade conseguem atuar nesse mercado.”
Para finalizar, o diretor Comercial orienta
para que os cooperados acompanhem as variações
nas bolsas e no câmbio. “A dica é: não observe apenas
a Bolsa de Chicago. Observe também o câmbio,
pois os dois são igualmente importantes.”
De forma histórica, 80% da safra
2019/2020 já foi comercializada e
cerca de 30% da próxima safra.
Parte da equipe de comercialização da Coamo
Maio/2020 REVISTA 35
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Siga as 36 recomendações REVISTA de controle e restrições Maio/2020
estaduais para os alvos descritos na bula de cada produto. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual.
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Uso exclusivamente agrícola. Copyright. Maio 2020 FMC. Todos os direitos reservados.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
De olho no caixa
Credibilidade, segurança e capacidade
de honrar os compromissos,
são princípios que fazem parte da
história da Coamo. Em um ano diferente
como está sendo 2020, muitas rotinas do
dia a dia precisaram ser revistas.
Contudo, o mercado de comodities
está se mantendo aquecido e a vem
sendo em grande número a comercialização
por parte dos cooperados. O agronegócio
não para e com isso, a Coamo
precisou se estruturar para efetuar o pagamento
no momento definido pelos associados.
“Nesse ano houve uma situação
diferente. A Coamo nunca tinha passado
por fixações tão concentradas somadas
ao volume expressivo de contratos em um
mesmo período, com um montante de R$
1,7 bilhões de contratos em um dia”, diz Joel
Makohin, gerente Financeiro da Coamo.
As vendas foram motivadas pela
alta no preço da soja, principalmente, devido
a valorização do dólar em meio a crise
provocada pela pandemia.“No começo
do ano ninguém pensava em um dólar
a R$ 5,50. A moeda americana puxou o
preço da soja fazendo com que os cooperados
fixassem de forma mais
rápida e em grande quantidade.”
Por trás de todo o trabalho
da Coamo, há uma estrutura
administrativa e financeira que
acompanha o caixa e o comportamento
do cooperado.
A cooperativa tem como
política o pagamento no ato
quando da fixação por parte
dos cooperados, porém, historicamente,
elas sempre foram
escalonadas. Mas nesta safra
2019/2020 houve recorde nos
volumes de comercialização e a
próxima safra (2020/2021) já apresenta
bom índice de venda antecipada.
De acordo com Makohin, no período
de pandemia, a principal recomendação
é preservar o caixa e ter liquidez. E
esse conceito levou muitas empresas no
final de março e início de abril irem aos
bancos em busca de recursos financeiros.
“Os bancos tiveram mais procura do que
oferta de dinheiro. Isso tornou a liquidez
apertada e é por esse motivo que algumas
empresas tiveram que alongar os
prazos de pagamento.”
Por sua vez, os bancos estão sendo
criteriosos para liberar recursos, pois é
grande o número de empresas solicitantes
e, com certeza, quem tem números excelentes
pode conseguir o pleito para atender
sua demanda.
Neste período de pandemia, graças
a sua alta liquidez e a forte política de
capitalização que vem sendo realizada
há várias décadas, a Coamo conseguiu
passar pelas dificuldades apresentadas
por se constituir em uma cooperativa
com solidez financeira e bem reconhecida
no mercado.
Estrutura Administrativa Financeira permite a Coamo honrar os compromissos com os cooperados
Maio/2020 REVISTA 37
ALÉM DA
PRODUTIVIDADE
203 ,0
197 ,0
sc/alq
sc/alq
PRODUTOR
Antonio da Silva
MUNICÍPIO
Roncador-PR
PRODUTOR
Maria Eliza Grzyb
MUNICÍPIO
Mangueirinha-PR
200 ,0
190 ,0
sc/alq
sc/alq
PRODUTOR
João Marconi
MUNICÍPIO
Barbosa Ferraz-PR
PRODUTOR
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200 ,0
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PRODUTOR
Francisco Loregian
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MUNICÍPIO
Coronel Vivida-PR
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38 REVISTA
Maio/2020
PECUÁRIA
Cooperado Iaroslau Huçalo,
de Cândido de Abreu
Planejamento necessário
Plano veterinário da Coamo traz
condições especiais para planejar o
manejo dos rebanhos no inverno
A
exploração da pecuária é uma atividade desenvolvida
em todas as regiões na área de
ação da Coamo. Muitas vezes, por meio da
integração com a agricultura, agrega ainda mais valor
à propriedade, conforme revela o cooperado Iaroslau
Huçalo, de Cândido de Abreu (Centro-Norte
do Paraná). Com a família envolvida no trabalho, é
realizado o ciclo completo da criação, cria, recria e
engorda, no sistema de semiconfinamento.
Com a chegada do inverno, seu Iaroslau
sabe que é preciso se planejar. O clima do período
exige mais cuidados com os animais. Por esta razão,
o associado aderiu ao Plano Veterinário da Coamo,
realizado anualmente. “O plano é ótimo, têm bons
preços e prazos que nos permitem trabalhar.”
“Semeamos a aveia e estamos com todos
os suplementos alimentares comprados, para os animais,
no plano veterinário, para prevenir o déficit nutricional
causado pelo inverno”, revela o cooperado.
Ele acrescenta que existe uma boa parceria com a
cooperativa. “Temos todo o suporte desde a assistência
técnica até a disponibilidade de implementos,
rações, vacinas, enfim tudo que é preciso para
os tratos dos animais.”
Leandro Franco de Camargo, médico veterinário
da Coamo, destaca que o plano é aguardado
com expectativa na região. “Os pecuaristas sempre
aderem ao Plano Veterinário da Coamo, fundamental
para conseguir aproveitar os preços e as condições
especiais.”
De acordo com Vinicius Dziubate de Andrade,
chefe do departamento de Fornecimento de
Insumos Veterinários da Coamo, a pecuária, assim
como a agricultura, requer planejamento. “Nosso
plano é tradicional, antecedendo ao inverno para
que o cooperado conduza a atividade da melhor
forma e com rentabilidade. Agora é a hora de realizar
o manejo sanitário do rebanho.”
Andrade lembra que a Coamo conta com mais
de 70 lojas veterinárias no Paraná, Santa Catarina e Mato
Grosso do Sul e um amplo portifólio de produtos.
Iaroslau Huçalo com o veterinário Leandro Franco de Camargo
Maio/2020 REVISTA 39
CREDICOAMO
CANAIS DIGITAIS DA CREDICOAMO:
mais fácil, prático e seguro
Cooperado Roberto Lotário
Scholz, de Toledo:
"todas as transações na
palma da mãos."
A
pandemia do coronavírus está provocando
mudança de hábitos por parte das pessoas
no mundo todo e na atividade agrícola não
é diferente. Os cooperados atenderam as orientações
da Coamo e da Credicoamo e estão evitando
deslocamentos desnecessários e a aglomeração de
pessoas em um mesmo ambiente.
Para facilitar o acesso das suas operações no
dia a dia com a Credicoamo, os cooperados estão
utilizando com mais intensidade os canais digitais,
com o uso do Internet Banking/Mobile. A aceitação
desde o lançamento em julho de 2018 é positiva
para os produtores associados. “Há dois anos, a entrada
em operação do Internet Banking/Mobile foi
um marco na história da cooperativa de crédito
dos cooperados da Coamo, que por meio do
aplicativo baixado no celular ou no site da Credicoamo,
passaram a realizar transações financeiras
de uma maneira mais simples, segura e
prática”, comenta Alcir José Goldoni, presidente
Executivo da Credicoamo.
O cooperado Roberto Lotário Scholz, de
Toledo, no Oeste do Paraná, é um usuário efetivo
e satisfeito com o uso da plataforma. Ele aponta
as vantagens, principalmente, em tempo de
coronavírus. “É muito bom este serviço, neste
momento precisamos ter cuidado, seguir as recomendações
e sair de casa somente se precisar.
Assim, o aplicativo entra em cena e a gente
pode fazer as coisas diretas pela internet, celular
ou computador. Tenho usado bastante esta ferramenta
que nos ajuda muito. Faço todas as transações
na palma da mão com total segurança e
estou contente com a qualidade e os resultados”
comemora Scholz.
A economia no tempo para otimizar as
atividades é um aspecto destacado pelo cooperado
Fabiano Silveira Marcondes, da Credicoamo
em Manoel Ribas, no Centro do Paraná.
“Desde que surgiu não perdi tempo, passei a
usar e só tenho elogios. A gente aprende a usar
e depois não para mais, porque é muito fácil e de
uma forma simples, sem complicação."
No caso de Marcondes, o tempo é dinheiro,
já que sua propriedade está distante
cerca de 40 minutos da cidade. “É bem prático e
tranquilo usar o aplicativo, a gente ganha tempo
para fazer outras coisas, sem contar os riscos que
corríamos com a estrada. Agora faço direto no
celular com muita agilidade e segurança.”
O gerente da agência da Credicoamo em
Toledo, Sergio Batasim, diz que está aumentando
40 REVISTA
Maio/2020
Fabiano e esposa Jaiane, em
Manoel Ribas: "Com uso do
aplicativo economizamos tempo
e dinheiro."
o número de cooperados usuários
do Internet Banking. “Orientamos
aqueles que ainda não têm
o aplicativo para que procurem
sua agência da Credicoamo para
fazer o cadastro e começar a usar
pelo celular ou computador. É um
benefício que o cooperado valoriza
muito, pois com um clique
ele pode acompanhar sua movimentação
financeira com total
segurança e praticidade, além de
fazer aplicações, resgate, transferências,
pagamento de boletos e
convênios, entre outros serviços.”
No caixa eletrônico da
Credicoamo foi desenvolvido
o cadastro biométrico dos
cooperados para autenticação
das suas movimentações,
substituindo o uso de senhas.
Os cooperados podem fazer
no aplicativo da Credicoamo,
consultas de sobras, de seguros
vigentes e saldos de empréstimos
e financiamentos.
“Na consulta de seguros, por
exemplo, ao clicar sobre o item
seguros, aparece o telefone da
seguradora, facilitando o acionamento
em caso de sinistro”,
informa o diretor de Controladoria,
José Luiz Conrado.
Novo horário para
pagamentos
A Credicoamo informa
aos cooperados que foi ampliado
o horário para pagamento de
boletos bancários e convênios
das 17 para às 20 horas. O agendamento
dos pagamentos pode
ser feito em qualquer horário
pelo internet banking ou celular.
Abril/2020 REVISTA 41
Maio/2020 REVISTA 41
42 REVISTA
Maio/2020
SEMENTES
Principal matéria-prima
Dedicação dos Papini, de Abelardo Luz (SC) em produzir sementes de qualidade
Cooperado Adilto Papini Junior e o engenheiro agrônomo Jonathan Pavanello, da Coamo em Abelardo Luz, analisam o aspecto do campo de sementes
Multiplicar safras é mais
que uma missão para
os cooperantes da
Coamo (cooperados que produzem
sementes), é um desafio que
exige investimento, atenção aos
detalhes, responsabilidade e, sobretudo,
paixão pela atividade.
A arte de produzir sementes
garante as safras futuras.
Afinal de contas, a semente é a
principal matéria-prima da lavoura
e, por isso, precisa de assessoria
técnica permanente, orientação
e vistorias frequentes, para
assegurar o enquadramento dos
campos de multiplicação aos padrões
exigidos. É assim, e cercado
de outros diversos cuidados,
que a Coamo garante ao quadro
social o fornecimento de sementes
de qualidade
O cooperante Adilto Luiz
Papini Junior, conhece bem essa
responsabilidade. Multiplicador
em Abelardo Luz, (Oeste de Santa
Catarina), considerada a Capital
Brasileira da Semente de Soja,
ele explica que para realização
do trabalho é necessário dedicação.
“É trabalhoso e necessita de
muito cuidado, pois são muitas
variáveis que podem prejudicar
a qualidade do produto”, alerta o
produtor, que desenvolve o trabalho
há cerca de dez anos em
parceria com a cooperativa.
Conhecedor de todo
processo, ele elenca fatores importantes
que devem ser observados
ao entrar no ramo de
multiplicação. “É necessário ter
cautela em muitos pontos. Desde
o plantio é preciso limpar os
implementos para evitar mistura
de variedades, bem como, o
manejo da incidência de pragas,
especialmente o percevejo que
Maio/2020 REVISTA 43
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produtividade
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44 REVISTA
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SEMENTES
ARTE DE PRODUZIR SEMENTES GARANTE AS SAFRAS FUTURAS. AFINAL DE
CONTAS, A SEMENTE É A PRINCIPAL MATÉRIA-PRIMA DA LAVOURA
causa danos à semente. Outro
processo que deve ser cuidadoso
é a colheita, onde a semente
precisa ser colhida com umidade
correta para diminuir o risco de
dano, sem prejudicar a germinação
e vigor”, esclarece Adilto
Junior, reforçando a importância
da parceria com a cooperativa.
“Temos segurança para produzir
sementes de qualidade com
a assistência técnica da Coamo.
Juntos conseguimos desenvolver
um bom trabalho e garantir a
multiplicação”, afirma.
PROCESSO CRITERIOSO
Desde que passou a
produzir sementes, na década
de 1970, a Coamo desenvolve o
trabalho com as mais modernas
técnicas. A cooperativa conhece
melhor do que ninguém o clima
e os solos das regiões onde
atua, além de dispor de um quadro
técnico especializado e produtores
treinados para produzir
com qualidade. Em Abelardo
Luz, este trabalho é facilitado
pelas condições da região. “Temos
mais facilidade de produzir
sementes devido o clima e altitude
favoráveis. Para isso é preciso
ter profissionalismo, o que
não falta na propriedade dos
Papini”, reforça o engenheiro
agrônomo Jonathan Pavanello,
da Coamo em Abelardo Luz. Ele
explica que a assistência técnica
começa com a escolha das áreas
aptas para produção de sementes,
onde são observados critérios
como estrutura do produtor,
clima, altitude e outros.
CERTIFICAÇÃO
DE QUALIDADE
A Coamo mantém 11 Unidades
de Beneficiamento
de Sementes (UBS) distribuídas
nos Estados do Paraná
e Santa Catarina, sendo
credenciadas junto ao
Ministério da Agricultura e
Abastecimento (Mapa).
A cooperativa possui também
credenciamento como
produtora e certificadora
da própria produção, onde
cada UBS possui um rigoroso
sistema de gestão de
qualidade, permitindo assim
a rastreabilidade das sementes
desde a implantação dos
campos de multiplicação até
a comercialização.
Campo de sementes da família Papini, em Abelardo Luz-SC
Maio/2020 REVISTA 45
SUCESSÃO NO CAMPO
De mãos em mãos
De geração em geração
produção de grãos e
pecuária é mantida na
fazenda Santo Antonio,
em Honório Serpa
(Sudoeste do Paraná)
Os exemplos cultivados
em família e a rotina de
atividades da propriedade
quase sempre são decisivos
na formação da carreira, além
de ajudar a construir a personalidade
dos sucessores do campo,
que desde muito cedo, colocam
a mão na massa e contribuem diretamente
para desenvolvimento
da atividade.
É o que acontece na Fazenda
Santo Antônio, de propriedade
da família Iaguszeski, na
pequena Honório Serpa, no Sudoeste
do Paraná. O cooperado
Marcos Vinicius, seguiu os passos
do pai, seu Alcir, e do seu avô (in-
-memoriam). Hoje, a terceira geração
dos Iaguszeski começa a
tomar conta dos negócios, para
orgulho dos patriarcas. Assim,
de mãos em mãos, cada geração
faz sua parte, e mantém viva
a profissão que amam, de produzir
alimentos no meio rural. “É
muita satisfação porque estamos
trabalhando com lavoura e pecuária
mais fortemente, mas antes
tivemos outras atividades. Agora
Marcos Vinicius e o pai, Alcir Iaguszeski. Condução da propriedade garantida por mais uma geração.
o Marcos está assumindo o que
construímos ao longo da vida”,
comenta seu Alcir, que no passado
trabalhou com serraria, e está
orgulhoso em ter o filho seguindo
seus passos. “São atividades
que começaram com meus pais e
avós, e o Marcos dará sequência”,
comemora o cooperado, que tem
outros dois filhos atuantes em
áreas não ligadas ao campo.
É cada vez maior o número
de jovens que assumem
o comando dos negócios da família
nas propriedades rurais. A
maioria mantém uma tradição
que tem sido passada por gerações.
No caso de Marcos Vinicius,
que é formado em engenharia
agronômica, logo que saiu da
universidade optou por ganhar
experiência e por alguns anos
46 REVISTA
Maio/2020
trabalhou numa multinacional
no Estado do Mato Grosso. Mas,
a vontade de voltar para casa e
a saudade da família falou mais
alto. “É muito bom voltar e contribuir
com meu pai, dando sequência
no seu legado. Quando
recebi o convite há cerca de quatro
anos para voltar para casa e
ajudar na propriedade não pensei
duas vezes. No começo foi
um pouco mais difícil, mas hoje
estamos acertando tudo e no caminho
certo”, afirma o cooperado,
lembrando que antes a propriedade
era mais diversificada
e teve mudanças de atividades
por conta do mercado. “Hoje os
negócios caminham melhor. Tínhamos
antes pecuária de leite
e corte, e agora estamos investindo
mais em grãos, o que traz
mais lucratividade”, revela o jovem
cooperado. Ele participou
do Curso de Formação de Jovens
Líderes Cooperativistas da
Coamo, responsável pela formação
de mais de mil cooperados
em toda área de ação da Coamo.
O produtor valoriza o
apoio da cooperativa, que faz
parte da história da família. “Meu
pai sempre foi associado e eu,
também, há cerca de dez anos.
É importante ter uma cooperativa
séria e idônea como a Coamo
por perto, onde podemos
comprar os produtos e depositar
nossa produção, o nosso dinheiro,
porque sabemos que quando
precisar ela estará pronta para
nos atender”, agradece.
Acompanhando de perto
o trabalho dos Iaguszeski, o
engenheiro agrônomo Cleiton
de Souza Bukoski, da Coamo em
Honório Serpa, elogia o caminho
traçado e escolhido por eles. “É
um processo importante, porque
em algumas propriedades falta
essa sucessão. Tem de haver esse
acompanhamento e o interesse
do sucessor em trilhar o caminho
mais correto possível”, comenta.
Independentemente dos
caminhos que a vida levar durante
a transição entre a fase de adolescência
e adulta, passando dos
bancos da faculdade para a vida
profissional, o importante é não
se distanciar e manter contato
com o trabalho no campo. Neste
último, construir uma carreira
dentro dos negócios da família
pode significar, sim, uma garantia
de sucesso profissional.
Pai e filho com o agrônomo Cleiton Bukoski, da
assistência técnica da Coamo em Honório Serpa
Maio/2020 REVISTA 47
48 REVISTA
Maio/2020
PECUÁRIA
Manejo de pastagem
Os bons resultados na pecuária, seja de corte
ou leite, dependem da disponibilidade de
alimento. E quando o assunto é pastagem,
principal alimento dos rebanhos, as plantas daninhas
são as principais concorrentes da produtividade das
forrageiras, competindo diretamente por água, luz,
nutrientes e espaço. As invasoras conseguem germinar
mesmo em condições desfavoráveis e possuem
um crescimento vegetativo agressivo, além de produzir
sementes em grande quantidade.
Atualmente uma das alternativas de combate
é o manejo com herbicidas seletivos, capazes
de dar uma excelente resposta no controle de plantas
daninhas. Pensando em melhorar esse manejo,
o entreposto da Coamo em Luiziana (Centro-Oeste
do Paraná) realizou recentemente um dia de campo,
onde demonstrou a eficiência destes produtos no
combate às invasoras.
Para o cooperado Antonio Gancedo, o tema
escolhido vem ao encontro das necessidades
dos pecuaristas. “É uma ótima alternativa para
manter a área limpa. Hoje não temos mão de
obra disponível, e com essa tecnologia, conseguimos
fazer o manejo rápido e com eficiência”,
argumenta.
Conforme o médico veterinário da Coamo
em Luiziana, Fabiano Camargo, a aplicação
química é uma boa alternativa por possuir alta
eficácia no controle de ervas daninhas, pois causa
a parada total de crescimento vegetativo da
planta invasora, favorecendo o desenvolvimento
vegetativo da pastagem. Um controle, segundo
ele, com alto rendimento operacional e menor
uso de mão de obra. “O custo benefício é altamente
favorável, pois é feito apenas uma vez”,
declara o veterinário, uma vez que o maior impacto
para o produtor, decorre da falta de mão
de obra. “Com essa tecnologia você evita uma
rebrota acelerada, pois quando se roça nascem
mais dois ou três brotos naquele corte”, orienta.
Camargo acrescenta que o período recomendado
para utilização dos herbicidas em
pastagens é na implantação ou reforma do pasto.
“Normalmente, o banco de sementes das
plantas invasoras no solo é grande e ocorrerá a
germinação desta sementeira ou o rebrote das
plantas junto ao novo pasto.” Ele ainda acrescenta
que a Coamo disponibiliza os herbicidas
específicos para o controle das diversas variedades
de plantas invasoras. “Antes de iniciar o controle
é recomendável que o cooperado consulte
o técnico da cooperativa.”
Maio/2020 REVISTA 49
SAÚDE
Coamo orienta na prevenção ao coronavírus
Manter a higienização e o distanciamento social são fundamentais contra a doença
Para acessar o vídeo produzido pela Coamo,
aproxime o celular com leitor de QR Code na imagem.
Diversas medidas estão sendo
adotadas pela Coamo
para seguir as recomendações
das autoridades diante da
pandemia do Covid-19. Há mais
de 60 dias, a cooperativa adequou
as rotinas de atendimento para a
segurança de cooperados, funcionários,
clientes e fornecedores. O
médico do Trabalho da Coamo,
Carlos Eduardo Mildemberger,
ressalta que nesse período o comprometimento
de toda a família
Coamo tem sido fundamental.
“Todos têm respeitado as orientações
e medidas de segurança.”
Em um novo momento,
onde o comércio de diversos municípios
da área de ação da Coamo
começou a abrir, Mildemberger
reforça que o distanciamento
social e a higienização passam a
ser ainda mais importantes. “As
gotículas que saem da nossa boca
enquanto conversamos têm uma
progressão de pouco mais de um
metro, por isso, se eu estiver contaminado
irei contaminar as pessoas
que estiverem próximas. Pedimos,
Como manter a saúde emocional
em tempos de pandemia?
A pandemia do novo
coronavírus (Covid-19) pegou o
mundo de surpresa. Em pouco
portanto, o distanciamento social
(ideal de dois metros) somado ao
uso de máscaras, pois são medidas
que se completam.”
Evitar aglomerações é
outra medida recomendada.
“Evite filas que tenham muita
gente, festas e cultos. Qualquer
situação que tenha aglomeração
de pessoas precisa ser evitada
neste momento e nos próximos
meses. Essa é uma das armas
que temos contra o coronavírus.”
O médico do Trabalho
da Coamo ainda elenca a necessidade
da higienização das mãos
e ambiente. “Ao levar as mãos aos
olhos, boca e nariz, posso transmitir
ou pegar a doença. É aconselhável
lavar as mãos com sabão à cada
hora, pelo menos, e nos intervalos
dessas horas, use o álcool em gel.
Além disso, use álcool 70% para
higienizar o ambiente e, também,
evitar a transmissão. Limpe a mesa
de trabalho e, em casa, todo o material
trazido do supermercado, por
exemplo, passe álcool para esterilizar,
principalmente frutas em que
comemos com a casca.”
tempo, um vírus invisível foi capaz
de mudar a rotina e o comportamento
da raça humana. No
50 REVISTA
Maio/2020
Para acessar o vídeo produzido pela Coamo,
aproxime o celular com leitor de QR Code na imagem.
Brasil, onde a população é de
costume acolhedor, as mudanças
não têm sido fáceis de se lidar,
afinal de contas, em um mês estavam
todos reunidos festejando o
carnaval e, no outro, isolados em
casas e apartamentos sem poder
dar aquele abraço em um amigo
ou familiar. Diante de uma situação
como essa, como manter a
saúde emocional e espiritual? O
gerente de Recursos Humanos
da Coamo, Antonio César Marini,
respondeu essa pergunta em
um vídeo divulgado nas redes
sociais da Coamo no YouTube,
Instagram, Facebook e Linkedin.
Marini explica que a saúde
emocional é o bem estar psicológico.
“É o estar bem consigo
mesmo, com as pessoas que convivem
conosco, com a família, colegas
de trabalho e vizinhos. Mas,
principalmente, é a capacidade
de controlar nossos sentimentos
e enfrentar as dificuldades. Considerando
o momento que estamos
vivendo, saúde emocional é
controlar o medo e a ansiedade.”
SENTIMENTOS - Segundo
Marini, o medo e a ansiedade
são os principais sentimentos
que estamos vivendo. “Temos
medo de contrair o vírus, medo
de que alguém que amamos e
queremos bem, pegue o vírus.
Quanto a ansiedade é o desejo
que temos de que tudo passe o
mais rápido possível. A ciência
nos mostra que o estresse e o
medo acentuado abaixam a nossa
imunidade, e imunidade baixa
é tudo o que o coronavírus quer.”
CALMA - Muito do que
está acontecendo, conforme o
psicólogo, é novo e desafiador
para todos. “Temos que aprender
a lidar com isso com calma
e serenidade. O que mais nos
incomoda é o distanciamento
social. É um desafio, mas é necessário.
É difícil, pois gostamos
de estar com as outras pessoas. É
momento de adquirir novos hábitos”,
explica.
FATORES - Para ter saúde
emocional, Antonio Cesar Marini
enfatiza que é preciso disciplina,
calma e dedicação. “Reduza o
contato com notícias excessivas
sobre o coronavírus. Muitas notícias
que circulam nem sempre
são verdadeiras e nos mostram
apenas o lado negativo. Busque
informações confiáveis, pois nem
sempre quem nos envia as notícias
procura saber se o que está
enviado é verdadeiro. Com informações
verdadeiras temos mais
controle e esse controle é que
nos traz segurança e confiança.”
Outra dica de Marini é que
se busque o autoconhecimento.
“Quando chegar em casa brinque
com seus filhos, leia algum livro,
assista um filme, aproveite para
fazer algum reparo na sua casa,
converse mais com seu cônjuge
e filhos, aproveite para conhecer
mais sobre eles e melhorar o relacionamento
familiar.”
Maio/2020 REVISTA 51
52 REVISTA
Maio/2020
ALIMENTOS
Misturas para bolos com novo visual
Foram lançados recentemente, quatro novos sabores
de misturas para bolos da marca Coamo
Linha Fácil: fubá, neutro, cenoura e milho cremoso.
Os novos produtos chegaram aos pontos de
vendas com novo layout, e para acompanhar a transformação,
os demais bolos da linha – chocolate, pão
de ló, baunilha, laranja, aipim e coco – também foram
renovados e estão com o visual já consagrado e com
mais destaque nas gôndolas dos supermercados.
As misturas de bolos da marca Coamo Linha
Fácil trazem o verdadeiro sabor do bolo caseiro, com o
conceito simples e prático que já conquistou milhares
de clientes e consumidores. Para preparar um bolo delicioso
é preciso adicionar apenas ovos e leite às pré-
-misturas da Coamo. “Nossos clientes e consumidores
aprovam e elogiam nossas Misturas de Bolos, tanto
que recentemente lançamos mais sabores, totalizando
um portfólio com 10 sabores. Estamos sempre atentos
às tendências de mercado e, por isso, investimos em
pesquisas e desenvolvimento para atender as necessidades
do nosso consumidor”, afirma o gerente Comercial
dos Alimentos Coamo, Wagner Schneider.
As misturas de bolos da Coamo Linha Fácil
são produzidas no Moinho de Trigo da cooperativa,
com alta tecnologia e controle de qualidade. “Com
base em sua visão e valores, a Coamo desenvolve vários
processos operacionais e industriais que resultam
em certificações, que atestam que os alimentos foram
produzidos dentro dos requisitos exigidos de qualidade,
tais como a implementação da FSSC 22000
(Food Safety System Certification)”, afirma o gerente
do Moinho de Trigo da Coamo, Romão Ferreira Neto.
Os Alimentos Coamo são fruto do trabalho
que começa nos campos dos mais de 29 mil associados
da Coamo e, por esta razão, o diretor Industrial da
Coamo, Divaldo Corrêa, acrescenta que a origem é
outro diferencial de toda a linha de alimentos da cooperativa.
“No campo começa a cadeia produtiva dos
alimentos, com segurança e dentro dos parâmetros
de qualidade exigidos pelas certificações, por isso, os
Alimentos Coamo têm origem, já que a matéria-prima
é produzida pelos donos da Coamo. É um trabalho
focado na produção da matéria-prima, no processo
industrial, no cliente e no consumidor, para entregar
um produto diferenciado com qualidade e sabor, que
diariamente surpreende os consumidores.”
Embalagens serão trocadas, gradualmente, conforme os estoques forem renovados
Maio/2020 REVISTA 53
RECEITA
Rosca doce
caseira
de coco
INGREDIENTES
3 roscas
Massa
1 envelope de fermento seco
1 e ½ xícara (chá) de água
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de MARGARINA COAMO
CREMOSA
3 ovos
1 kg de FARINHA DE TRIGO COAMO
TRADICIONAL
Cobertura
1 vidro de leite de coco
2 colheres (sopa) de açúcar refinado
50 g de coco ralado
MODO DE PREPARO
Misture todos os ingredientes até desgrudar das
mãos e faça bolas. Unte uma forma redonda com
furo e coloque as bolinhas. Deixe crescer até dobrar
de tamanho. Asse até dourar. Misture o leite de coco
com o açúcar e despeje sobre a rosca ainda quente.
Salpique com o coco ralado.
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AF01 COI001120H An Receitas Rosca Doce de Coco 175x225 cm.indd 1 20/03/20 09:14
54 REVISTA
Maio/2020
Há 5 décadas,
plantamos
uma ideia.
Hoje, colhemos
transformação.
Desde o início, a transformação faz parte da história da Coamo.
79 pioneiros se transformaram em milhares. Dedicação
e inovação em produtos de alta qualidade. E foi assim, mudando
a vida de nossos cooperados e clientes, que nos transformamos
na maior cooperativa da América Latina.
A vida é a gente que transforma.
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