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FINANÇAS
Estratégias para reduzir encargos
financeiros das famílias:
crédito consolidado ou moratória
ODoutor Finanças, empresa especializada
em finanças pessoais e
familiares, compara algumas das
medidas excecionais de apoio às
famílias e empresas aprovadas pelo governo
e instituições financeiras, com o objetivo
de identificar o seu impacto na gestão das finanças
pessoais dos portugueses. Começar
por “saber quantos créditos temos em mãos
é essencial”, diz Rui Bairrada, CEO do Doutor
Finanças. Para além do empréstimo da casa,
muitas famílias acumulam o crédito automóvel
e, por vezes, ainda algum financiamento
adicional recorrendo ao uso dos cartões de
crédito. A soma de todas estas prestações ao
final do mês pode ser muito elevada. Nesta
fase extraordinária de pandemia, governo e
instituições financeiras disponibilizaram soluções
financeiras excecionais para ajudar a
aliviar os encargos dos portugueses com os
seus créditos. Uma família que tenha vários
empréstimos em mãos pode optar por duas
soluções para reduzir encargos: recorrer
a uma moratória de crédito ou recorrer ao
crédito consolidado. No caso da moratória
de crédito, os clientes sentem um grande
alívio imediato no rendimento disponível.
Posteriormente ao período de carência os
encargos com os créditos aumentam, pois
os juros não pagos serão acumulados no capital
em dívida. Já no caso da consolidação
de créditos o alívio imediato não é tão elevado,
mas a redução de custos será mantida
até ao final do contrato reduzindo o valor total
pago com aqueles empréstimos. Além da
moratória no crédito habitação, as famílias
que estejam a ser afetadas financeiramente
pela pandemia podem pedir um adiamento
do pagamento de outros créditos. Ao recorrer
a estas moratórias, as condições base do
financiamento não mudam, ou seja, as taxas
de juro associadas mantêm-se, mas o montante
do crédito vai sofrer alterações, uma
vez que os juros que deviam ter sido pagos
neste período passarão a contar como capital
em dívida. Por outro lado, a consolidação
de créditos é uma solução financeira que
permite juntar vários créditos num só, com
melhores condições e uma única prestação
mensal mais baixa por redução da taxa de
juro. Colocando lado a lado a moratória e o
crédito consolidado, podemos verificar que
a primeira representa um alívio imediato no
orçamento das famílias. Contudo, terminado
o período da moratória, terá de pagar
a prestação, que deverá ser mais elevada.
Com o crédito consolidado, não terá o alívio
imediato de ficar alguns meses sem pagar,
mas vai conseguir reduzir o valor total das
suas dívidas, enquanto diminui no imediato
o valor da prestação. O Doutor Finanças recomenda
o aconselhamento junto de especialistas
financeiros. s
Susana freitas
Senior Communication Consultant YoungNetwork Group
Doutor Finanças
Internet
saber agosto 2020
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