Coletânea Digital Cinema e Memória
O Projeto Cineclube nas Escolas promoveu uma coletânea de textos de Profissionais da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro. A coletânea trazem memórias afetivas surgidas através de filmes e telas de cinema.
O Projeto Cineclube nas Escolas promoveu uma coletânea de textos de Profissionais da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro.
A coletânea trazem memórias afetivas surgidas através de filmes e telas de cinema.
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Nome: Monique D’Oliveira Mendes de Queiroz.
Função: Professor de Educação Infantil
Unidade de Lotação: (01.02.502) CIEP Avenida dos Desfiles I
Título do Filme: Escritores da Liberdade
Indubitavelmente, filmes podem nos impactar de forma positiva ou negativa, além do mero
entretenimento, podem nos proporcionar novas reflexões e apresentar novos olhares sobre diferentes
perspectivas, algumas vezes conseguem nos melhorar enquanto seres humanos e profissionais, dentro
dessa ótica, trago o filme “Escritores da Liberdade”, que influenciou e influencia até hoje minha vida
pessoal e profissional.
“Escritores da Liberdade” lançado em 2007, teve como atriz principal Hilary Swank e foi
escrito e dirigido por Richard LaGravenese, que nos traz uma linda história baseada em fatos que
ocorreram sobre uma docente recém-formada (Erin), que possuía uma ideia de escola e alunos
totalmente diferente da que ela irá vivenciar em seu primeiro emprego como professora.
Erin recebe uma turma de alunos problemáticos, que vivia em constantes conflitos e não
acreditava em uma mudança de vida através da educação, visão essa que também é compartilhada
pelos outros educadores.
Inicialmente, Erin e a turma não possuíam uma boa relação, mas o empenho da professora vai
mudando aos poucos este cenário, pois ela acredita que pode fazer algo por eles e se empenha para
isso. A professora percebe que seus alunos não recebem os mesmos benefícios de recursos que os
outros educandos da escola e procura mudar isso junto aos seus superiores, inicialmente não consegue,
mas por acreditar neles e que esses, com os recursos iguais, seriam capazes de ampliar suas
experiências acadêmicas e desenvolver seu aprendizado, ela começa, com recursos próprios, a
promover o acesso a livros e passeios.
O sistema educacional praticamente já havia abandonado esses educandos, mas Erin não os
abandona e procura uma aproximação afetiva com eles por meio de diálogos e de conhecer suas vidas
em um projeto de leitura baseado no livro "O diário de Anne Frank". Ela estimula os alunos a escrita
sobre suas vidas ou o que quisessem e que poderiam ser compartilhados com ela, com isso, aos poucos,
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