Coletânea Digital Cinema e Memória
O Projeto Cineclube nas Escolas promoveu uma coletânea de textos de Profissionais da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro. A coletânea trazem memórias afetivas surgidas através de filmes e telas de cinema.
O Projeto Cineclube nas Escolas promoveu uma coletânea de textos de Profissionais da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro.
A coletânea trazem memórias afetivas surgidas através de filmes e telas de cinema.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
“Memória é algo curioso. Um aroma, um acorde, uma cor pode ter o poder mágico de nos
transportar a um mundo que, muitas vezes, flutua em meio às brumas do passado”. (Amanda Pereira)
“Filmes são, tecnicamente, o resultado do sequenciamento rápido de fotografias e a ilusão de
movimento. Eles são, simbolicamente, muito mais do que isso. Desde o primeiro momento que
conseguimos capturar e reproduzir eventos, utilizamos esta tecnologia para contar histórias... Somos
contadores de histórias por natureza. Bons filmes nos fazem rir, chorar e questionar, mas também nos
fazem conectar, dialogar e compartilhar a experiência com outro”. (Bruno Costa)
“Tinha eu duas horas e quarenta minutos, o tempo do épico, para conseguir um beijo e um
carinho no escurinho do cinema. Caprichei no visual, no perfume, comprei uns chocolates, separei
meus parcos tostões para pagar as entradas. No cinema, quando a luz apagou e as primeiras cenas
da guerreira de Domrémy surgiram na tela, iniciei minhas investidas”.
(Fábio de Jesus)
“Sou professora de língua portuguesa e assistir a um filme nacional, em que uma professora
aposentada escreve cartas para pessoas que não sabem ler nem escrever, desperta em mim fascínio e
angústia”. (Helena Correia)
“As músicas, então... Que sensações determinadas trilhas sonoras nos dão! Medo, alegria,
angústia, compaixão, êxtase... Acabamos criando uma tal relação imagética entre a trilha sonora e
determinadas cenas preferidas, que tornam-se indissociáveis. Basta o toque duma pequena cifra
melódica para a cena toda voltar à mente, e nos fazer rir, chorar, amar, vibrar novamente”... (Karine
Dull)
“...Manoela convenceu-me a comprar um peixinho para que ela cuidasse. Fomos a uma loja
especializada e levamos o nosso Nemo para casa. Era como se para ela, ali estivesse alguém como
ela, com suas particularidades e suas delícias também. Assim como o peixinho do filme, Manoela
sempre foi muito corajosa e forte, nunca se sentiu diferente, nem mesmo se lamentou...
impressionante como a ficção se aproximara tanto da nossa realidade”. (Mônica Alves)
“Encerro esse texto citando nosso ilustre brasileiro Ariano Suassuna: “Tenho duas armas para
lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que
enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.” (Paula Burkardt)
“Eu era muito pequena, não sei dizer ao certo quantos anos eu tinha, mas ainda me lembro de
ver cartazes espalhados pela cidade que anunciavam o filme E.T.: O Extraterrestre. Ir ao cinema
naquela época não era algo barato, mas uma tia, que tinha uma melhor condição financeira, decidiu