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Autores: 1 Caroline Silva Abreu; 2 Nathália Silva Sanches;<br />
3<br />
Catherine Bueno Domingueti.<br />
ARTIGO CIENTÍFICO II<br />
excessiva ao sol é a principal causa do<br />
câncer de pele, mas não a única. Alguns<br />
casos da doença estão associados a<br />
de células escamosas ou espinocelular<br />
origina-se nas células do estrato<br />
espinhoso e aparece clinicamente como<br />
modular o sistema imunológico para<br />
sua própria vantagem. Talvez seja por<br />
isso que o paciente com melanoma<br />
feridas crônicas e cicatrizes na pele,<br />
uma placa escamosa hiperqueratótica,<br />
geralmente apresenta inúmeros<br />
uso de drogas, antirrejeição de órgãos<br />
com invasão profunda dos tecidos<br />
defeitos imunológicos celulares<br />
transplantados e exposição a certos<br />
subjacentes (GARTINER E HIATT, 2014).<br />
(OLIVEIRA FILHO et al, 2014). Dados<br />
agentes químicos ou à radiação em<br />
O melanoma, é uma neoplasia maligna<br />
sugerem que os níveis normais<br />
excesso. A radiação ultravioleta (UV)<br />
potencialmente agressiva caracterizada<br />
de vitamina D3, no momento do<br />
tem efeito cumulativo. Ela penetra<br />
pelo crescimento desordenado de<br />
diagnóstico, relacionam-se com melhor<br />
profundamente na pele, sendo capaz<br />
melanócitos presentes no interior<br />
prognóstico de pacientes portadores de<br />
de provocar diversas alterações sardas,<br />
da pele normal ou mucosa, os quais<br />
melanoma cutâneo (OLIVEIRA FILHO<br />
manchas, rugas e outros problemas,<br />
podem ainda penetrar nos sistemas<br />
et al, 2014). O sistema endócrino de<br />
em excesso também pode causar<br />
circulatórios e linfático dando origem<br />
vitamina D (VDES), exerce um papel<br />
tumores benignos (não cancerosos)<br />
a metástases em outros órgãos<br />
importante para a carcinogênese<br />
ou cancerosos, como o carcinoma<br />
(GARTINER E HIATT, 2014).<br />
cutânea, e o receptor de vitamina D<br />
basocelular, o carcinoma espinocelular<br />
(VDR), pode atuar como um tumor<br />
e o melanoma. (SBD -Sociedade<br />
A vitamina D, apresenta uma<br />
supressor na pele (PIOTROWSKA;<br />
Brasileira de Dermatologia, 2017).<br />
característica importante, atua<br />
WIERZBICKA; MIJEWSKI, 2016).<br />
no fortalecimento do sistema<br />
Através das expressões de componentes<br />
Os mais comuns são os carcinomas<br />
imunológico, esse efeito se traduz<br />
do VDES (VDR, CYP24A1, CYP27A1,<br />
basocelulares (BCCs) e os<br />
como um aumento da imunidade<br />
CYP27B1) foram apresentados na<br />
espinocelulares (SCCs). Mais raro e letal<br />
inata, associado a uma regulação<br />
maioria dos tipos de células presentes<br />
que os carcinomas, o melanoma é o tipo<br />
multifacetada da imunidade adquirida.<br />
na pele (queratinócitos, melanócitos e<br />
mais agressivo de câncer da pele (SBD<br />
Já se demonstrou associação entre<br />
células imunológicas), sendo assim as<br />
-Sociedade Brasileira de Dermatologia,<br />
os níveis deficientes de vitamina D3 e<br />
expressões servem de suporte para o<br />
2017). O carcinoma basocelular<br />
vários tipos de neoplasias malignas,<br />
conceito de que síntese e metabolismo<br />
consiste na mais comum neoplasia<br />
como câncer de cólon, de mama e<br />
de compostos de vitamina D e o<br />
maligna, ocorre em virtude da radiação<br />
de pele (OLIVEIRA FILHO et al, 2014).<br />
receptor de vitamina D mostram<br />
UV e se desenvolve no estrato basal<br />
O melanoma é altamente agressivo,<br />
que as expressões podem regular as<br />
(GARTINER E HIATT, 2014). O carcinoma<br />
imunogênico e tem habilidade de<br />
características de crescimento de BCCs<br />
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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021